Homens e a traição
Re.: Homens e a traição
Amor é a amor!
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Quando se convive com uma pessoa por um bom tempo e os laços afetivos ficam cada vez mais fortes, é natural que o impulso sexual por quem se ama diminui. O tesão não será mais o mesmo. Podem inventar mil e uma formas de transas diferentes que não tem jeito. Nada será tão intenso e explosivo como anteriormente.
Conforme a afeição e amizade aumenta, o tesão diminui...diminui....e para onde vai o tesão? Acaba?
Claro que não! Ele se direciona para outras pessoas diferentes. É natural do ser humano buscar novidades e novas conquistas. Essa história de que devemos conquistar a mesma pessoa todos os dias é besteira. O tesão acaba mesmo!
Agora, depois disso, surge um dilema. Devemos manter uma relação de amor sem tanto tesão ou arriscaremos investir numa relação com tesão sem muito amor?
Tanto o homem, quanto a mulher, depois de passada a fase de paixão, em circunstâncias favoráveis, traem. Se esse contexto favorável não aparecer na vida real, aparece sob a forma da imaginação, pensamento e masturbação.
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Quando se convive com uma pessoa por um bom tempo e os laços afetivos ficam cada vez mais fortes, é natural que o impulso sexual por quem se ama diminui. O tesão não será mais o mesmo. Podem inventar mil e uma formas de transas diferentes que não tem jeito. Nada será tão intenso e explosivo como anteriormente.
Conforme a afeição e amizade aumenta, o tesão diminui...diminui....e para onde vai o tesão? Acaba?
Claro que não! Ele se direciona para outras pessoas diferentes. É natural do ser humano buscar novidades e novas conquistas. Essa história de que devemos conquistar a mesma pessoa todos os dias é besteira. O tesão acaba mesmo!
Agora, depois disso, surge um dilema. Devemos manter uma relação de amor sem tanto tesão ou arriscaremos investir numa relação com tesão sem muito amor?
Tanto o homem, quanto a mulher, depois de passada a fase de paixão, em circunstâncias favoráveis, traem. Se esse contexto favorável não aparecer na vida real, aparece sob a forma da imaginação, pensamento e masturbação.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re.: Homens e a traição
Se bem que, afinal das contas, o que é traição? O que é fidelidade?
É um conceito um tanto relativo...
É um conceito um tanto relativo...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re: Re.: Homens e a traição
King In Crimson escreveu:
Esse bicho é assustador ao vivo. Nos dois sentidos.

Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Amor é a amor!
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Quando se convive com uma pessoa por um bom tempo e os laços afetivos ficam cada vez mais fortes, é natural que o impulso sexual por quem se ama diminui. O tesão não será mais o mesmo. Podem inventar mil e uma formas de transas diferentes que não tem jeito. Nada será tão intenso e explosivo como anteriormente.
Conforme a afeição e amizade aumenta, o tesão diminui...diminui....e para onde vai o tesão? Acaba?
Claro que não! Ele se direciona para outras pessoas diferentes. É natural do ser humano buscar novidades e novas conquistas. Essa história de que devemos conquistar a mesma pessoa todos os dias é besteira. O tesão acaba mesmo!
Agora, depois disso, surge um dilema. Devemos manter uma relação de amor sem tanto tesão ou arriscaremos investir numa relação com tesão sem muito amor?
Tanto o homem, quanto a mulher, depois de passada a fase de paixão, em circunstâncias favoráveis, traem. Se esse contexto favorável não aparecer na vida real, aparece sob a forma da imaginação, pensamento e masturbação.
E Viva a Capacidade de Clareza!!! É isso mesmo. Pior que dói, porque o vínculo de afeto está criado e inclui muitos fatores, como projetos de vida conjuntos que não envolvem o sexo.
Bom, além de ser direcionado para a imaginação, o pensamento e masturbação ( fantasias em geral ), ainda gera um conflito sexual, consciente ou subconsciente poderoso, que aparece nas demais atividades e comportamentos do dia-a-dia. E acaba minando o indivíduo como um todo. Pode levar à fugas e a depressão.
Haja terapia!
Re: Re.: Homens e a traição
Apocaliptica escreveu:E Viva a Capacidade de Clareza!!! É isso mesmo. Pior que dói, porque o vínculo de afeto está criado e inclui muitos fatores, como projetos de vida conjuntos que não envolvem o sexo.
É justamente neste ponto que existem problemas. Aparentemente é a fidelidade sexual que move os projetos de vida do casal. Se não houver essa certeza, nada anda.
Isso não tem nada a ver com o amor, pois se assim fosse, o casal levaria seus projetos harmoniosamente sem essa demasiada preocupação se o parceiro ou parceira estão com outro na cama.
Toda tentativa no sentido de querer controlar as atitudes dos parceiros sufocam o amor que, ao meu ver, só existe quando se há liberdade.
Apocaliptica escreveu:Bom, além de ser direcionado para a imaginação, o pensamento e masturbação ( fantasias em geral ), ainda gera um conflito sexual, consciente ou subconsciente poderoso, que aparece nas demais atividades e comportamentos do dia-a-dia. E acaba minando o indivíduo como um todo. Pode levar à fugas e a depressão.
Haja terapia!
Exatamente. O mecanismo psicológico que se destaca, neste caso, é o mecanismo da repressão. Contemos nossos impulsos e eles insistem em povoar nossa mente e ficam cada vez mais intensos à medida que continuamos a reprimi-los.
Essa constante repressão, que nada mais é do que não permitir a manifestação de um determinado impulso, nos leva, inevitavelmente, a neurose e ansiedade.
Se o sexo fosse encado como realmente é, sexo, não acompanhado por pensamentos narcisistas de que "sou tão especial que você só pode fazer sexo comigo", o verdadeiro amor fluiria com maior facilidade.
A repressão, a princípio, é consciente, mas depois, com a insistência da repressão, se torna inconsciente. O interessante é que, na fase inconsciente é que surgem os preconceitos. Ou seja, aquele que se reprime, começa a condenar pessoas que possuem um comportamento sexual mais espontâneo, porque tal postura traz a tona uma gama de sentimentos desagradáveis que o ego se esforça em mantê-los adormecidos.
A pessoa, no dia-a-dia, acaba por manifestar um estado de neurose interessante, vivendo, inconscientemente, numa espécie de fuga e condenação de qualquer coisa que o faça lembrar do material reprimido.
Não tem aquela mulher crente que têm medo de se aproximar muito de um homem? Então, é uma neurose decorrente de um medo de que se manifeste um desejo reprimido que ela possui e que sua consciência a condena, e não necessariamente a ameaça de um homem.
E por aí vai....são inúmeros exemplos....
Re: Re.: Homens e a traição
Huxley escreveu:Apocaliptica escreveu:Homem quando traído ou deixado ou rejeitado, soooooofre, choooooora e beeeeeeeeeebe. Essa é a minha experiência. Mas se auto-engana, encontrando um motivo para a rejeição. Ou sai pegando tudo que encontra pelo caminho , para abafar a dor e provar a si mesmo e aos amigos que ainda pode agradar outra mulher e até se vinga enganando a próxima vítima. Normal.
Um relacionamento racional e estável é aquele em que a pessoa quer está ao lado da outra devido a compaixão que sente por ela e não devido ao sentimento "Ame-me, pelo amor de Deus".Se uma pessoa gosta de verdade de outra, ela aceitaria até perdê-la se tivesse certeza que isso seria melhor para ela.Eu penso que passar a vida com relacionamentos baseados no "Ame-me, pelo amor de Deus" só traz desgaste e sofrimento.
Huxley falar é muito fácil , muito mesmo.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.

VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
- betossantana
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Re: Re.: Homens e a traição
King In Crimson escreveu:Lembrei de uma curiosidades: "Arigato" vem de "obrigado", assim como o hábito de falar "né" dos orientais vem de um antigo vício de linguagem português.
O quê???? Como é isso???? Como a língua portuguesa influenciou a língua do Japão e as línguas do "oriente" em geral??? Portugal teve algum laço forte com o Japão e com o "oriente" a esse ponto? Tirando aquela Macau, etc?
Editado pela última vez por betossantana em 08 Fev 2007, 00:26, em um total de 1 vez.
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Apocaliptica escreveu:E Viva a Capacidade de Clareza!!! É isso mesmo. Pior que dói, porque o vínculo de afeto está criado e inclui muitos fatores, como projetos de vida conjuntos que não envolvem o sexo.
É justamente neste ponto que existem problemas. Aparentemente é a fidelidade sexual que move os projetos de vida do casal. Se não houver essa certeza, nada anda.
Isso não tem nada a ver com o amor, pois se assim fosse, o casal levaria seus projetos harmoniosamente sem essa demasiada preocupação se o parceiro ou parceira estão com outro na cama.
Toda tentativa no sentido de querer controlar as atitudes dos parceiros sufocam o amor que, ao meu ver, só existe quando se há liberdade.Apocaliptica escreveu:Bom, além de ser direcionado para a imaginação, o pensamento e masturbação ( fantasias em geral ), ainda gera um conflito sexual, consciente ou subconsciente poderoso, que aparece nas demais atividades e comportamentos do dia-a-dia. E acaba minando o indivíduo como um todo. Pode levar à fugas e a depressão.
Haja terapia!
Exatamente. O mecanismo psicológico que se destaca, neste caso, é o mecanismo da repressão. Contemos nossos impulsos e eles insistem em povoar nossa mente e ficam cada vez mais intensos à medida que continuamos a reprimi-los.
Essa constante repressão, que nada mais é do que não permitir a manifestação de um determinado impulso, nos leva, inevitavelmente, a neurose e ansiedade.
Se o sexo fosse encado como realmente é, sexo, não acompanhado por pensamentos narcisistas de que "sou tão especial que você só pode fazer sexo comigo", o verdadeiro amor fluiria com maior facilidade.
A repressão, a princípio, é consciente, mas depois, com a insistência da repressão, se torna inconsciente. O interessante é que, na fase inconsciente é que surgem os preconceitos. Ou seja, aquele que se reprime, começa a condenar pessoas que possuem um comportamento sexual mais espontâneo, porque tal postura traz a tona uma gama de sentimentos desagradáveis que o ego se esforça em mantê-los adormecidos.
A pessoa, no dia-a-dia, acaba por manifestar um estado de neurose interessante, vivendo, inconscientemente, numa espécie de fuga e condenação de qualquer coisa que o faça lembrar do material reprimido.
Não tem aquela mulher crente que têm medo de se aproximar muito de um homem? Então, é uma neurose decorrente de um medo de que se manifeste um desejo reprimido que ela possui e que sua consciência a condena, e não necessariamente a ameaça de um homem.
E por aí vai....são inúmeros exemplos....
Puxa vida, puxa vida...

NOTA: Editei porque por um lapso momentâneo acreditei que se tratava de postagem do emmmcri-cri!!

Não ele nunca falaria tão bem assim... meudeus. Edson, é você mesmo!!

Editado pela última vez por Najma em 08 Fev 2007, 00:43, em um total de 2 vezes.
- betossantana
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Re: Re.: Homens e a traição
betossantana escreveu:O quê???? Como é isso???? Como a língua portuguesa influenciou a língua do Japão e as línguas do "oriente" em geral??? Portugal teve algum laço forte com o Japão e com o "oriente" a esse ponto? Tirando aquela Macau, etc?
De um amigo meu no MSN:
"porque no século XVI os navegantes tugas chegaram à ilha q é o Japão, e foram bem recebidos pelas autoridades e viveram décadas e décadas com eles, e chegou a ser muito in a corte do imperador adoptar costumes e era erudito falar a língua dos tugas, a quem chamavam os homens do nariz grande"
Nooooooooossa, morria e ñ sabia!!! Ele disse que "domo arigato" é realmente corruptela de "muito obrigado". Ele é angolano.
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Apocaliptica escreveu:E Viva a Capacidade de Clareza!!! É isso mesmo. Pior que dói, porque o vínculo de afeto está criado e inclui muitos fatores, como projetos de vida conjuntos que não envolvem o sexo.
É justamente neste ponto que existem problemas. Aparentemente é a fidelidade sexual que move os projetos de vida do casal. Se não houver essa certeza, nada anda.
Isso não tem nada a ver com o amor, pois se assim fosse, o casal levaria seus projetos harmoniosamente sem essa demasiada preocupação se o parceiro ou parceira estão com outro na cama.
Toda tentativa no sentido de querer controlar as atitudes dos parceiros sufocam o amor que, ao meu ver, só existe quando se há liberdade.Apocaliptica escreveu:Bom, além de ser direcionado para a imaginação, o pensamento e masturbação ( fantasias em geral ), ainda gera um conflito sexual, consciente ou subconsciente poderoso, que aparece nas demais atividades e comportamentos do dia-a-dia. E acaba minando o indivíduo como um todo. Pode levar à fugas e a depressão.
Haja terapia!
Exatamente. O mecanismo psicológico que se destaca, neste caso, é o mecanismo da repressão. Contemos nossos impulsos e eles insistem em povoar nossa mente e ficam cada vez mais intensos à medida que continuamos a reprimi-los.
Essa constante repressão, que nada mais é do que não permitir a manifestação de um determinado impulso, nos leva, inevitavelmente, a neurose e ansiedade.
Se o sexo fosse encado como realmente é, sexo, não acompanhado por pensamentos narcisistas de que "sou tão especial que você só pode fazer sexo comigo", o verdadeiro amor fluiria com maior facilidade.
A repressão, a princípio, é consciente, mas depois, com a insistência da repressão, se torna inconsciente. O interessante é que, na fase inconsciente é que surgem os preconceitos. Ou seja, aquele que se reprime, começa a condenar pessoas que possuem um comportamento sexual mais espontâneo, porque tal postura traz a tona uma gama de sentimentos desagradáveis que o ego se esforça em mantê-los adormecidos.
A pessoa, no dia-a-dia, acaba por manifestar um estado de neurose interessante, vivendo, inconscientemente, numa espécie de fuga e condenação de qualquer coisa que o faça lembrar do material reprimido.
Não tem aquela mulher crente que têm medo de se aproximar muito de um homem? Então, é uma neurose decorrente de um medo de que se manifeste um desejo reprimido que ela possui e que sua consciência a condena, e não necessariamente a ameaça de um homem.
E por aí vai....são inúmeros exemplos....
O mais interessante é o rompimento dessa repressão e a exposição dessa "dor". Poucas pessoas conseguem fazer esse movimento. Mas é um alívio, embora traga um tempo médio de confusão absoluta. É como um limbo, uma ponte onde não se enxerga muito bem o próximo passo, mas que também não tem volta.
Aliás, faz parte desse processo dar-se conta de que a sensação de ciúmes descontrolada ( sentimos que é perturbadora demais, e não numa dose noromal ) é justamente nosso desejo de trair reprimido.
- betossantana
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Re.: Homens e a traição
Edson Jr., e aqueles casais que transam a três, incluindo novos parceiros em seu ajuste? E os casais que curtem suíngues e trocas? Será que a relação se torna mais sólida porque o tesão é constantemente renovado pelo rodízio de parceiros, ao mesmo tempo em que se mantém o parceiro amado na hora do sexo?
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Re.: Homens e a traição
Apocaliptica escreveu:
O mais interessante é o rompimento dessa repressão e a exposição dessa "dor". Poucas pessoas conseguem fazer esse movimento. Mas é um alívio, embora traga um tempo médio de confusão absoluta. É como um limbo, uma ponte onde não se enxerga muito bem o próximo passo, mas que também não tem volta.
Aliás, faz parte desse processo dar-se conta de que a sensação de ciúmes descontrolada ( sentimos que é perturbadora demais, e não numa dose noromal ) é justamente nosso desejo de trair reprimido.
Eu penso que no caso de ciúmes, é mais projeção do desejo de trair reprimido. A pessoa projeta a sensação de estar constantemente em tentação e trata de reprimi-lo no outro, a qualquer custo. Esse tipo de transferência é muito comum sim.
Re: Re.: Homens e a traição
Apocaliptica escreveu:Edson Jr escreveu:Amor é a amor!
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Quando se convive com uma pessoa por um bom tempo e os laços afetivos ficam cada vez mais fortes, é natural que o impulso sexual por quem se ama diminui. O tesão não será mais o mesmo. Podem inventar mil e uma formas de transas diferentes que não tem jeito. Nada será tão intenso e explosivo como anteriormente.
Conforme a afeição e amizade aumenta, o tesão diminui...diminui....e para onde vai o tesão? Acaba?
Claro que não! Ele se direciona para outras pessoas diferentes. É natural do ser humano buscar novidades e novas conquistas. Essa história de que devemos conquistar a mesma pessoa todos os dias é besteira. O tesão acaba mesmo!
Agora, depois disso, surge um dilema. Devemos manter uma relação de amor sem tanto tesão ou arriscaremos investir numa relação com tesão sem muito amor?
Tanto o homem, quanto a mulher, depois de passada a fase de paixão, em circunstâncias favoráveis, traem. Se esse contexto favorável não aparecer na vida real, aparece sob a forma da imaginação, pensamento e masturbação.
E Viva a Capacidade de Clareza!!! É isso mesmo. Pior que dói, porque o vínculo de afeto está criado e inclui muitos fatores, como projetos de vida conjuntos que não envolvem o sexo.
Bom, além de ser direcionado para a imaginação, o pensamento e masturbação ( fantasias em geral ), ainda gera um conflito sexual, consciente ou subconsciente poderoso, que aparece nas demais atividades e comportamentos do dia-a-dia. E acaba minando o indivíduo como um todo. Pode levar à fugas e a depressão.
Haja terapia!
Aqui também, perfeitos!

- betossantana
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Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Se bem que, afinal das contas, o que é traição? O que é fidelidade?
É um conceito um tanto relativo...
Sabe o que eu acho, assim, na minha CONCEPÇÃO DE MUNDO, uma relação plenamente satisfatória é aquela da qual ambos os envolvidos esperam a mesma coisa. Ou seja, quando as duas pessoas não exigem fidelidade recíproca e estão SATISFEITAS com isso, ou quando as duas exigem fidelidade recíproca e estão SATISFEITAS com isso, e por aí vai, uma coisa simétrica. Se uma pessoa espera uma coisa da relação e do parceiro, e a outra espera outra coisa, dá merda. Mesmo que a insatisfação se acumule com os anos, alguma merda dá, nem que seja simplesmente a infelicidade.
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Re.: Homens e a traição
Najma escreveu:Apocaliptica escreveu:
O mais interessante é o rompimento dessa repressão e a exposição dessa "dor". Poucas pessoas conseguem fazer esse movimento. Mas é um alívio, embora traga um tempo médio de confusão absoluta. É como um limbo, uma ponte onde não se enxerga muito bem o próximo passo, mas que também não tem volta.
Aliás, faz parte desse processo dar-se conta de que a sensação de ciúmes descontrolada ( sentimos que é perturbadora demais, e não numa dose noromal ) é justamente nosso desejo de trair reprimido.
Eu penso que no caso de ciúmes, é mais projeção do desejo de trair reprimido. A pessoa projeta a sensação de estar constantemente em tentação e trata de reprimi-lo no outro, a qualquer custo. Esse tipo de transferência é muito comum sim.
Foi isso que eu quis dizer. É uma libertação de qualquer forma.

Re: Re.: Homens e a traição
betossantana escreveu:Edson Jr., e aqueles casais que transam a três, incluindo novos parceiros em seu ajuste? E os casais que curtem suíngues e trocas? Será que a relação se torna mais sólida porque o tesão é constantemente renovado pelo rodízio de parceiros, ao mesmo tempo em que se mantém o parceiro amado na hora do sexo?
Olá betossantana!
Tudo isso dependerá do nível de maturidade do casal. Não adianta ter uma relação aberta se, no fundo, o pensamento do casal é tradicional. E é justamente por isso que a maioria dos casais que adotam tal estilo de vida terminam o relacionamento já no primeiro ano.
É necessário, antes de tal empreitada, mudar a maneira como se encara o parceiro ou parceira. É necessário que se veja a pessoa amada como um ser único e independente de nós, com desejos e aspirações muitas das vezes diferentes. É fundamental ser, acima de tudo, um grande amigo. E amigo é aquele que entende e compreende independente das atitudes. Se você oferece um tipo de amizade e amor desse nível para a pessoa amada, esteja seguro que a terá para sempre. Independente dela trepar com outro ou não. Afinal de contas, nós entregamos nosso coração somente àqueles que nos entendem e compreendem. E o sexo não tem nada a ver com amor. É possível fazer sexo com amor, mas certamente será mais brando e menos explosivo.
Agora, o mais difícil é que tudo isso precisa ser recíproco. Não adianta nada agirmos dessa forma com a pessoa amada se ela não tiver o mesmo tipo de atitude. Ou, ao menos uma postura similar. Se não houver reciprocidade nesse sentido, qualquer investida nessa direção tende ao fracasso.
Re: Re.: Homens e a traição
Apocaliptica escreveu:O mais interessante é o rompimento dessa repressão e a exposição dessa "dor". Poucas pessoas conseguem fazer esse movimento. Mas é um alívio, embora traga um tempo médio de confusão absoluta. É como um limbo, uma ponte onde não se enxerga muito bem o próximo passo, mas que também não tem volta.
E é justamente nesse estágio, onde o material reprimido começa a emergir, que muitas pessoas abandonam a terapia.
É compreensível, devido ao medo de adotarem uma postura no mais extremo carpe diem. Sem hipocrisias, vamos falar claramente: Toda mulher muito reprimida sexualmente tem medo de entrar em contato com sua dor e expô-la por receio de virar uma galinha! E isso não tem nada a ver!
Galinha é a mulher que trepa com geral por não se valorizar, por carência afetiva. O que é diferente da mulher que trepa bastante porque se valoriza a ponto de curtir os prazeres da vida.
Apocaliptica escreveu:Aliás, faz parte desse processo dar-se conta de que a sensação de ciúmes descontrolada ( sentimos que é perturbadora demais, e não numa dose noromal ) é justamente nosso desejo de trair reprimido.
Perfeito;
A pessoa muito ciumenta sempre é uma traidora em potencial.
Outra coisa também interessante é que a dor que sentimos quando nos traem é, em grande parte, decorrente da raiva que sentimos por nós mesmos.
Tipo assim: Fiquei um tempão me remoendo e me reprimindo para não trair você e você me trai? Daí surge um remorso de que se deveria ter traido antes de ser traido.
Se a pessoa não se reprime sexualmente, ela nem esquenta para o que o outro está fazendo em matéria de cama.
Re: Re.: Homens e a traição
Najma escreveu:Eu penso que no caso de ciúmes, é mais projeção do desejo de trair reprimido. A pessoa projeta a sensação de estar constantemente em tentação e trata de reprimi-lo no outro, a qualquer custo. Esse tipo de transferência é muito comum sim.
Ligia;
Objetiva e precisa, como sempre!
Perfeito!
Re: Re.: Homens e a traição
betossantana escreveu:Edson Jr escreveu:Se bem que, afinal das contas, o que é traição? O que é fidelidade?
É um conceito um tanto relativo...
Sabe o que eu acho, assim, na minha CONCEPÇÃO DE MUNDO, uma relação plenamente satisfatória é aquela da qual ambos os envolvidos esperam a mesma coisa. Ou seja, quando as duas pessoas não exigem fidelidade recíproca e estão SATISFEITAS com isso, ou quando as duas exigem fidelidade recíproca e estão SATISFEITAS com isso, e por aí vai, uma coisa simétrica. Se uma pessoa espera uma coisa da relação e do parceiro, e a outra espera outra coisa, dá merda. Mesmo que a insatisfação se acumule com os anos, alguma merda dá, nem que seja simplesmente a infelicidade.
Exatamente!
Concordo com você!
Embora considere difícil manter a espontaneidade dentro de uma relação baseada em dosagens de exigências. Principalmente de exigências de caráter sexual. Pois com exigências desse tipo, inevitavelmente haverá muitas omissões. Ou seja, desejos sexuais que emergem na mente do casal, mas que fingem que não possuem. É como um tabu!
Mas, em tese, sua colocação é, ao meu ver, inquestionável!
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Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Se o sexo fosse encado como realmente é, sexo, não acompanhado por pensamentos narcisistas de que "sou tão especial que você só pode fazer sexo comigo", o verdadeiro amor fluiria com maior facilidade.
Os bonobos que sabem gozar a vida...

*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:Amor é a amor!
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Antagônicas???
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Re.: Homens e a traição
Anna escreveu:Edson Jr escreveu:Amor é a amor!
Sexo é sexo!
São coisas bem diferentes. Quase antagônicas!
Antagônicas???
Não disse "antagônicas" e, sim, "quase antagônicas".
Na verdade, o amor, nada mais é que um desejo sexual sublimado, ou seja, um impulso sexual inibido em seu objetivo.
Quando existe profunda afeição, respeito, carinho e gentileza numa relação, a ponto nos provocar uma sensação de aconchego, é porque estamos amando. A sensação de estar amando é agradável, doce e serena.
O sexo é mais tensão, adrenalina e de certa forma, agressivo. No corpo, a manifestação é do tremor nas pernas, palpitar do coração e desejo de se acoplar ao outro em busca do próprio prazer.
E isso não tem nada a ver com o amor.
Não é á toa que muitos casais que se amam atiçam a fogueira, buscam conflitos, justamente para sair do estado de brandura do amor, para gerar tensão suficiente para o ato sexual. É mais ou menos assim que o desejo sexual é reacendido quando uma relação cai na rotina.
É baseado nisso que digo que o amor e o sexo são quase antagônicos, pois o que motiva o sexo, diferente do que nossa cultura nos ensina, não é o amor.
É o tesão, tensão e adrenalina.
É claro que é possível fazer sexo com quem se ama, mas dificilmente será uma transa muito caliente.
- betossantana
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Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:E o sexo não tem nada a ver com amor. É possível fazer sexo com amor, mas certamente será mais brando e menos explosivo.
Não concordo com isso, eu sempre fudi bem selvagemente quando estava apaixonado.
É um problema espiritual, chupe pau!
- betossantana
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Re: Re.: Homens e a traição
Edson Jr escreveu:É claro que é possível fazer sexo com quem se ama, mas dificilmente será uma transa muito caliente.
Ai, peraí, aí também não!!!!!!!! Eu simplesmente não acredito que Madonna e Sean Penn fudessem "brandamente" e "docemente", muito menos Kurt Cobain e Courtney Love! Kurt disse ao vivo na TV que a Courtney era "a melhor foda do mundo".
Pra mim essas visões são muito subjetivas, se a sua forma de encarar lhe satisfaz, bom pra você, mas eu discordo totalmente. O bom de fuder com quem se ama é a intimidade com o corpo do outro, que torna mais fácil se liberar totalmente. Bem, pelo menos é assim que acontece comigo. Quando me sinto apaixonado, quero fuder sempre. E não acredito que exista relação duradoura e satisfatória com fodas brandas e insossas, no meu modo de ver o amor é proporcional ao tesão e a vontade de fuder com a pessoa amada. Se isso diminui, diminui o amor também, pelo menos o MEU amor. Vira amizade, carinho, afeto fraterno, mas daí já deixou de ser namoro, rompe-se a relação romântica e mantém-se o carinho mútuo. Vai-se procurar outra pessoa pra namorar e amar e com quem fuder direito, ora.
É um problema espiritual, chupe pau!