Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
RIO DE JANEIRO - A cidade do Rio tem novo vereador, o incansável octogenário Wilson Leite Passos. O suplente assume o oitavo mandato, na vaga de um colega eleito para a Assembléia. Dos poucos políticos da ativa com atuação inaugurada na ditadura do Estado Novo (1937-45), da qual foi opositor, ajudou a fundar a UDN. Acompanhá-lo no presente é como viajar no túnel do tempo. No ano passado, na campanha malsucedida à Câmara Federal, o ex-udenista manteve pelo PFL o slogan, inescrutável para o eleitorado, "o candidato do brigadeiro"". Ao contrário do que poderia pensar um vestibulando cujas respostas errantes viram piada na internet, não alardeava o apoio ao comércio de doces. Era isso mesmo: se ufanava de ser o favorito do falecido brigadeiro Eduardo Gomes, herói do levante tenentista de 1922 e o derrotado mais notável das disputas presidenciais de 45 e 50. Ainda hoje Passos prega a eugenia, a idéia de purificação racial que conheceu certa influência no Brasil na década de 1930 e tem evidente parentesco com o nazismo. De volta à cena, promete combater a "degradação moral". Foi o que fez à sua maneira, já vereador, há meio século. Ao fim de "Perdoa-me por me Traíres", no Teatro Municipal, sacou a pistola Walther 7.65. O motivo era defender a honra das "famílias ofendidas" pela peça de Nelson Rodrigues. Diz que não chegou a atirar. Há controvérsia. Alguns anos atrás, segredou que guardava a arma em casa, bem azeitada. Orgulhou-se: "Como pertenceu a um oficial alemão da Segunda Guerra, deve ter matado muito russo, muito comunista". Parlamentar conservador e de rara aplicação, não há de ter desleixado -aposto que a Walther continua em forma para novas e peculiares batalhas.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
RIO DE JANEIRO - A cidade do Rio tem novo vereador, o incansável octogenário Wilson Leite Passos. O suplente assume o oitavo mandato, na vaga de um colega eleito para a Assembléia. Dos poucos políticos da ativa com atuação inaugurada na ditadura do Estado Novo (1937-45), da qual foi opositor, ajudou a fundar a UDN. Acompanhá-lo no presente é como viajar no túnel do tempo. No ano passado, na campanha malsucedida à Câmara Federal, o ex-udenista manteve pelo PFL o slogan, inescrutável para o eleitorado, "o candidato do brigadeiro"". Ao contrário do que poderia pensar um vestibulando cujas respostas errantes viram piada na internet, não alardeava o apoio ao comércio de doces. Era isso mesmo: se ufanava de ser o favorito do falecido brigadeiro Eduardo Gomes, herói do levante tenentista de 1922 e o derrotado mais notável das disputas presidenciais de 45 e 50. Ainda hoje Passos prega a eugenia, a idéia de purificação racial que conheceu certa influência no Brasil na década de 1930 e tem evidente parentesco com o nazismo. De volta à cena, promete combater a "degradação moral". Foi o que fez à sua maneira, já vereador, há meio século. Ao fim de "Perdoa-me por me Traíres", no Teatro Municipal, sacou a pistola Walther 7.65. O motivo era defender a honra das "famílias ofendidas" pela peça de Nelson Rodrigues. Diz que não chegou a atirar. Há controvérsia. Alguns anos atrás, segredou que guardava a arma em casa, bem azeitada. Orgulhou-se: "Como pertenceu a um oficial alemão da Segunda Guerra, deve ter matado muito russo, muito comunista". Parlamentar conservador e de rara aplicação, não há de ter desleixado -aposto que a Walther continua em forma para novas e peculiares batalhas.
Carlos!
Você agora me fez voltar à minha juventude.
Pra não dizer que ele era meu amigo, wilson Leite Passos era irmão de um grande amigo e irmão, dos tempos (+/-1960), em que eu ainda vivia no Rio: Welington Leite Passos.
O que me admira é ele ainda estar vivo e vivendo da política, uma vêz que, já naquele tempo, ele não passava de um baixinho careca e solitário, semi-psicótico, que não saia da cinelandia, onde tinha um escritório.
Ninguem o levava a sério e fique certo, sobrevivia graças ao seu pão durismo e mesquinhês.
Esse Eduardismo dele, talvêz tenha sido a estratégia que o conservava próximo a alguns "amigos" políticos importantes, responsáveis pela manutenção dessa mala política.
Não fosse isso, já estaria morto por inanição, pois desconheço que ele tivesse capacidade de obter algum trocado em alguma atividade que não fosse a de ser a imagem de uma múmia política.
Mas tirando isso, sinceramente, não acho que ele tivesse capacidade de disparar um tiro de pistola ou de qualquer ação, que fosse além de um gesto teatral.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo; O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica: