Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Vários tópicos abertos referindo-se a Jesus me aguçam a curiosidade em saber a opinião principalmente dos ateus fortes/fracos/tímidos e céticos desta tão singular personalidade da história humana.
" ...I'm running to stand still... "
Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Respondendo o título do tópico:
Um jogador de baseball de origem porto-riquenha inscrito na National Semi-Pro Baseball Association.
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Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Falando sério: um judeu dissidente do judaísmo praticado em sua época pela seita dominante e que sofreu perseguição por parte dos clérigos até ser morto com a anuência romana.
A fontes históricas do Jesus-Homem, além de serem poucas e não contemporâneas, são parciais e eivadas de religiosidade. Embora se possa traçar um perfil ideal diferenciando Jesus Histórico de Jesus Divino, ainda assim o Jesus Histórico é produto de muita especulação.
A fontes históricas do Jesus-Homem, além de serem poucas e não contemporâneas, são parciais e eivadas de religiosidade. Embora se possa traçar um perfil ideal diferenciando Jesus Histórico de Jesus Divino, ainda assim o Jesus Histórico é produto de muita especulação.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Concordo com o que o Tranca postou mas a mim ele não existiu...
- O ENCOSTO
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Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Jesus foi um aloprado como é o Inri Cristo.
Derma trela pro cara e o resultado está ai: Nossa civilização.
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O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Se ele existiu, ele foi alguém semelhante ao Inri Cristo brasileiro.Ele era filho de pai e mãe humanos e quase todos os judeus riam dele por se considerar o "filho de Deus".
O Inri Cristo do Oriente Médio também era uma farsa, assim como o Inri Cristo brasileiro também é.
O Inri Cristo do Oriente Médio também era uma farsa, assim como o Inri Cristo brasileiro também é.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
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- Fernando Silva
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Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Como se lê nos Atos dos Apóstolos, houve vários candidatos a messias, com seus respectivos seguidores, e todos acabaram executados. O Jesus histórico foi apenas mais um. Se foi mesmo crucificado (o que não sabemos), terá sido apenas mais um entre milhares naquela época.
Depois de sua morte, que, assim como sua vida, não chamou a atenção de nenhum historiador, seus seguidores devem ter começado a criar em torno dele toda uma mitologia. Uns 14 anos depois, um sujeito teve uma insolação a caminho de Damasco, caiu do cavalo, alucinou e resolveu criar uma seita própria, que deveríamos chamar de paulinismo, mas que acabou virando cristianismo.
Décadas depois, já devidamente "incrementada" com detalhes retirados das mitologias existentes na época, a nova seita (na verdade, uma aglomeração delas) começou a escrever seus livros "santos". Ao longo do século II, a figura de Jesus deu origem a um festival de seitas conflitantes e a centenas ou milhares de evangelhos, epístolas e outras porcarias, nenhuma delas com base em fatos.
Aquilo que seria o verdadeiro cristianismo acabou desaparecendo, perseguido como heresia, quando uma das seitas do novo deus ganhou a proteção do império romano e procedeu imediatamente à eliminação das rivais.
Depois de sua morte, que, assim como sua vida, não chamou a atenção de nenhum historiador, seus seguidores devem ter começado a criar em torno dele toda uma mitologia. Uns 14 anos depois, um sujeito teve uma insolação a caminho de Damasco, caiu do cavalo, alucinou e resolveu criar uma seita própria, que deveríamos chamar de paulinismo, mas que acabou virando cristianismo.
Décadas depois, já devidamente "incrementada" com detalhes retirados das mitologias existentes na época, a nova seita (na verdade, uma aglomeração delas) começou a escrever seus livros "santos". Ao longo do século II, a figura de Jesus deu origem a um festival de seitas conflitantes e a centenas ou milhares de evangelhos, epístolas e outras porcarias, nenhuma delas com base em fatos.
Aquilo que seria o verdadeiro cristianismo acabou desaparecendo, perseguido como heresia, quando uma das seitas do novo deus ganhou a proteção do império romano e procedeu imediatamente à eliminação das rivais.
Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Notícia extra-quente que tem a ver com o assunto corrente no tópico:
15/02/2007 - 10h40
Bento 16 defende Evangelho como fonte confiável em 1º livro
ASSIMINA VLAHOU, da BBC Brasil, em Roma
O papa Bento 16 quer entrar no centro das discussões sobre a ciência e a fé e reafirmar a confiabilidade do Evangelho, como indicam os primeiros trechos do livro que o pontífice lançará em abril sobre a vida de Jesus Cristo.
"Com o progresso da pesquisa histórica, a figura de Jesus, sobre a qual se baseia a fé, foi se tornando cada vez mais incerta, se distanciando de nós. Tudo isso deixou a impressão que sabemos pouco de certo sobre Jesus", escreve Bento 16 em seu prefácio de "Jesus de Nazaré, do batismo no Jordão à Transfiguração", divulgado pelo Vaticano.
"Isto é dramático para a fé, porque torna incerto seu autêntico ponto de referência."
"Eu acredito que justamente este Jesus, aquele do Evangelho, seja uma figura historicamente sensata e convincente", diz o prefácio.
"Cristo da fé" e "Cristo da história"
O livro, segundo analistas, deve abrir uma nova frente de debates envolvendo história, religião e fé em torno da figura de Jesus.
"O livro do papa quer demonstrar que Jesus histórico não está em contraposição ao Jesus da fé", disse em entrevista à BBC Brasil o professor de história do cristianismo da Universidade de Roma Gian Maria Vian.
Ele diz que pesquisas de nomes respeitados como o teólogo Rudolf Bultmann, um dos mais influentes do século 20, ajudaram a aumentar a distância que separa o "Cristo da fé" do "Jesus da história".
Essa distância tem sido tema de várias polêmicas no mundo cristão e na mídia graças principalmente ao sucesso de publicações recentes como os livros "Código da Vinci" e "Inquérito sobre Jesus", que questionaram ou reinterpretaram vários aspectos da vida de Cristo --pelo menos a vida como tem sido apresentada pela igreja.
Segundo o vaticanista Sandro Magister, esses livros destacam ora o aspecto judeu de Jesus, ora o lado político, e até o seu perfil de mago e milagreiro.
Magister diz que eles retratam Jesus Cristo "reduzido a simples homem do seu tempo, contradizendo a verdade central do cristianismo".
Para Magister, os dois livros são os mais representativos de um "ataque ao Jesus da fé", que estaria em curso.
Revisão do revisionismo
"Jesus de Nazaré, do batismo no Jordão à Transfiguração", que chega às livrarias em abril, é o primeiro livro de Joseph Ratzinger depois que foi eleito papa.
Nele, segundo Magister, o papa deve destacar que "as pesquisas enriqueceram o conhecimento de Cristo. Graças a estes estudos a tese de Bultman deve ser revista, porque a distância entre o Cristo da religião e o da história não é tão grande".
Segundo o professor Gian Maria Vian, Bento 16 reforçará, no livro, que os Evangelhos são, além de fonte de fé, fonte confiável de pesquisa histórica.
"A igreja teme que a fé em Cristo seja considerada desligada da história e da razão, uma preocupação típica de Bento 16, que deseja afirmar mais uma vez que razão e fé devem caminhar juntas", diz ele.
No prefácio, Joseph Ratzinger diz que ao escrever o livro não renunciou à seriedade histórica, mas aplicou "critérios metodológicos que requerem a fé".
Para Sandro Magister, não há contradição nesta afirmativa, "porque uma razão que se fecha em si mesma e não se abre à transcendência, se autolimita".
Na opinião do vaticanista, o grande sucesso de livros que apresentam aspectos pouco conhecidos da vida de Jesus demonstra que existe grande interesse em torno da figura do messias.
"O livro do papa é uma resposta a este interesse, e um desafio à razão, porque ele quer demonstrar que o Cristo dos evangelhos tem credibilidade histórica", diz o especialista.
Fonte: Folha On-Line
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Shanaista escreveu:Concordo com o que o Tranca postou mas a mim ele não existiu...
Para concordar com o Tranca, vc precisa acreditar que Jesus existiu!!!

Editado pela última vez por Will em 15 Fev 2007, 13:56, em um total de 1 vez.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
No prefácio, Joseph Ratzinger diz que ao escrever o livro não renunciou à seriedade histórica, mas aplicou "critérios metodológicos que requerem a fé".
Para Sandro Magister, não há contradição nesta afirmativa, "porque uma razão que se fecha em si mesma e não se abre à transcendência, se autolimita".
Em outras palavras, para quem tem fé, tudo é possível, tudo fica demonstrado.
Basta ter "transcendência" e não se preocupar demais com detalhes tais como falta absoluta de evidências.
- Ateu Tímido
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O Rat Singer está querendo voltar ao tempo em que o papa era uma figura presente nos debates políticos e culturais na Itália, tentando usar sua "otoridade" para conduzir o rebanho.
Esse livro é uma resposta a outro, escrito por um historiador e um jornalista, mostrando as incongruências do Gizuis bíblico. Vejam:
Ressurreição de Cristo pode ter sido alucinação, diz best-seller na Itália
Publicada em 08/02/2007 às 10h43m
Assimina Vlahou
ROMA - Um best-seller que coloca em dúvida vários episódios da vida de Jesus está causando grande polêmica na Itália, às vésperas da publicação do primeiro livro do Papa Bento XVI sobre Cristo.
Os autores de Inquérito sobre Jesus, que está há várias semanas na lista dos livros mais vendidos do país, dizem, entre outras coisas, que a ressurreição de Jesus pode ter sido fruto de alucinação de seu seus discípulos.
O livro traz uma entrevista com o professor de História especializado em cristianismo Mauro Pesce, da Universidade de Bolonha, conduzida pelo jornalista Corrado Augias.
Nele, Augias e Pesce questionam, além da ressurreição, data e local do nascimento de Cristo, que Maria tenha dado à luz permanecendo virgem, e que Cristo tivesse intenção de fundar uma nova religião.
Desde que foi lançada, no fim do ano passado, a obra já vendeu 450 mil cópias na Itália. Deve ser ainda publicada no Brasil.
Releitura
No capítulo dedicado à ressurreição de Jesus, definido por eles como o mais delicado, Augias e Pesce especulam que o episódio – um dos fundamentos da fé cristã – pode ter sido apenas fruto de alucinação dos discípulos.
“Muitas visões, inclusive as mais recentes, como as de Fátima, indicam que o visionário acabou vendo realmente o que desejava ver”, diz o texto.
O livro aponta imprecisões nos cálculos que determinaram a data de nascimento de Jesus.
“Não sabemos até que ponto podemos confiar em Luca (um dos evangelistas), que escreveu 50 anos depois da morte de Cristo, com base em informações de terceiros”, escrevem os autores.
Outra tese do livro, uma das que mais provocaram reações negativas nos ambientes católicos, sustenta que Jesus não tinha intenção de fundar uma nova religião, e se limitava a pregar aos judeus mantendo-se fiel tradição da religião hebraica.
“Ele nunca tentou converter os não-judeus. Isto seria feito depois de sua morte, por alguns seguidores e pelas igrejas cristãs, mudando bastante o que Jesus pregava e praticava.”
‘Ataque’
O jesuíta Giuseppe De Rosa, da influente revista semanal Civiltà Cattolica – cujo conteúdo passa sempre pelo aval da secretaria de Estado do Vaticano – disse que o livro é um “ataque frontal à fé cristã”.
Em artigo na revista, De Rosa afirma que a pesquisa “nega o cristianismo em sua totalidade e as verdades cristãs essenciais", e que ela define os
evangelhos canônicos como "lacunosos e manipulados".
Em um longo artigo publicado no jornal Avvenire, da conferência episcopal italiana, o padre Raniero Cantalamessa, predicador da casa pontifícia, criticou o livro por defender a tese de que "o Jesus autêntico não é o da igreja".
Padre Cantalamessa colocou em dúvida as fontes usadas pelos autores, como os evangelhos considerados não oficiais pela igreja católica.
Defesa
Para os autores do livro, ambos conhecidos e respeitados na Itália, não há nada na pesquisa que possa ofender a fé cristã.
"Não é a oposição entre o que Jesus foi e o que a igreja pensa ter sido, mas entre o que as pessoas sabem e o que as pessoas não sabem”, declarou Pesce em entrevista à BBC Brasil.
Ele disse que o livro se baseia quase totalmente nos quatro evangelhos canônicos (oficiais), embora também tenha usado outras fontes.
"Os estudos dos últimos 30 anos revolucionaram as teorias tradicionais. Agora, avalia-se a relação entre os vários textos. Em alguns casos os evangelhos apócrifos (não reconhecidos pela igreja) dão informações muito importantes”, afirmou.
O livro aumentou ainda mais as discussões sobre o passado e a vida de Jesus Cristo, assunto amplamente comentado no mundo católico com as teses levantadas por bestsellers como O Código Da Vinci - que dizia, entre outras coisas, que Jesus e Maria Madalena viveram juntos e procriaram.
Mas o Vaticano está reagindo. Em abril será lançado o aguardado livro do papa Bento 16 sobre a vida de Cristo, Jesus de Nazaré, do batismo no Jordão à Transfiguração.
Fonte: O Globo
Esse livro é uma resposta a outro, escrito por um historiador e um jornalista, mostrando as incongruências do Gizuis bíblico. Vejam:
Ressurreição de Cristo pode ter sido alucinação, diz best-seller na Itália
Publicada em 08/02/2007 às 10h43m
Assimina Vlahou
ROMA - Um best-seller que coloca em dúvida vários episódios da vida de Jesus está causando grande polêmica na Itália, às vésperas da publicação do primeiro livro do Papa Bento XVI sobre Cristo.
Os autores de Inquérito sobre Jesus, que está há várias semanas na lista dos livros mais vendidos do país, dizem, entre outras coisas, que a ressurreição de Jesus pode ter sido fruto de alucinação de seu seus discípulos.
O livro traz uma entrevista com o professor de História especializado em cristianismo Mauro Pesce, da Universidade de Bolonha, conduzida pelo jornalista Corrado Augias.
Nele, Augias e Pesce questionam, além da ressurreição, data e local do nascimento de Cristo, que Maria tenha dado à luz permanecendo virgem, e que Cristo tivesse intenção de fundar uma nova religião.
Desde que foi lançada, no fim do ano passado, a obra já vendeu 450 mil cópias na Itália. Deve ser ainda publicada no Brasil.
Releitura
No capítulo dedicado à ressurreição de Jesus, definido por eles como o mais delicado, Augias e Pesce especulam que o episódio – um dos fundamentos da fé cristã – pode ter sido apenas fruto de alucinação dos discípulos.
“Muitas visões, inclusive as mais recentes, como as de Fátima, indicam que o visionário acabou vendo realmente o que desejava ver”, diz o texto.
O livro aponta imprecisões nos cálculos que determinaram a data de nascimento de Jesus.
“Não sabemos até que ponto podemos confiar em Luca (um dos evangelistas), que escreveu 50 anos depois da morte de Cristo, com base em informações de terceiros”, escrevem os autores.
Outra tese do livro, uma das que mais provocaram reações negativas nos ambientes católicos, sustenta que Jesus não tinha intenção de fundar uma nova religião, e se limitava a pregar aos judeus mantendo-se fiel tradição da religião hebraica.
“Ele nunca tentou converter os não-judeus. Isto seria feito depois de sua morte, por alguns seguidores e pelas igrejas cristãs, mudando bastante o que Jesus pregava e praticava.”
‘Ataque’
O jesuíta Giuseppe De Rosa, da influente revista semanal Civiltà Cattolica – cujo conteúdo passa sempre pelo aval da secretaria de Estado do Vaticano – disse que o livro é um “ataque frontal à fé cristã”.
Em artigo na revista, De Rosa afirma que a pesquisa “nega o cristianismo em sua totalidade e as verdades cristãs essenciais", e que ela define os
evangelhos canônicos como "lacunosos e manipulados".
Em um longo artigo publicado no jornal Avvenire, da conferência episcopal italiana, o padre Raniero Cantalamessa, predicador da casa pontifícia, criticou o livro por defender a tese de que "o Jesus autêntico não é o da igreja".
Padre Cantalamessa colocou em dúvida as fontes usadas pelos autores, como os evangelhos considerados não oficiais pela igreja católica.
Defesa
Para os autores do livro, ambos conhecidos e respeitados na Itália, não há nada na pesquisa que possa ofender a fé cristã.
"Não é a oposição entre o que Jesus foi e o que a igreja pensa ter sido, mas entre o que as pessoas sabem e o que as pessoas não sabem”, declarou Pesce em entrevista à BBC Brasil.
Ele disse que o livro se baseia quase totalmente nos quatro evangelhos canônicos (oficiais), embora também tenha usado outras fontes.
"Os estudos dos últimos 30 anos revolucionaram as teorias tradicionais. Agora, avalia-se a relação entre os vários textos. Em alguns casos os evangelhos apócrifos (não reconhecidos pela igreja) dão informações muito importantes”, afirmou.
O livro aumentou ainda mais as discussões sobre o passado e a vida de Jesus Cristo, assunto amplamente comentado no mundo católico com as teses levantadas por bestsellers como O Código Da Vinci - que dizia, entre outras coisas, que Jesus e Maria Madalena viveram juntos e procriaram.
Mas o Vaticano está reagindo. Em abril será lançado o aguardado livro do papa Bento 16 sobre a vida de Cristo, Jesus de Nazaré, do batismo no Jordão à Transfiguração.
Fonte: O Globo
Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Will escreveu:Shanaista escreveu:Concordo com o que o Tranca postou mas a mim ele não existiu...
Para concorda com o Tranca, vc precisa acreditar que Jesus existiu!!!
Como já disseram, alguém tem que ter começado com essa coisa toda.
E é de se esperar que tenha havido um personagem histórico o qual foi revestido da aura divina para compor, enfim, o personagem mítico de Jesus de Nazaré.
Palavras de um visionário:
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Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Tranca escreveu:Will escreveu:Shanaista escreveu:Concordo com o que o Tranca postou mas a mim ele não existiu...
Para concorda com o Tranca, vc precisa acreditar que Jesus existiu!!!
Como já disseram, alguém tem que ter começado com essa coisa toda.
E é de se esperar que tenha havido um personagem histórico o qual foi revestido da aura divina para compor, enfim, o personagem mítico de Jesus de Nazaré.
Também acho!!!
Não sou ateu, mas como sou cético, vou responder mesmo assim.
Acho que o mais provável é, que Cristo nunca tenha existido em nenhuma forma.
Cristo é apenas uma personagem de uma estória, que procura transmitir uma mensagem. O importante é a mensagem, não a personagem.
Acreditar que Cristo existiu, é como acreditar que o Winston de 1984 tenha existido. Winston não ter existido, em nada diminui o mérito de 1984, nem a ficção do livro, diminui as verdades que ele aponta e os questionamentos que nos proporciona.
Acho que o mais provável é, que Cristo nunca tenha existido em nenhuma forma.
Cristo é apenas uma personagem de uma estória, que procura transmitir uma mensagem. O importante é a mensagem, não a personagem.
Acreditar que Cristo existiu, é como acreditar que o Winston de 1984 tenha existido. Winston não ter existido, em nada diminui o mérito de 1984, nem a ficção do livro, diminui as verdades que ele aponta e os questionamentos que nos proporciona.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
NadaSei escreveu:Não sou ateu, mas como sou cético, vou responder mesmo assim.
Acho que o mais provável é, que Cristo nunca tenha existido em nenhuma forma.
Cristo é apenas uma personagem de uma estória, que procura transmitir uma mensagem. O importante é a mensagem, não a personagem.
Acreditar que Cristo existiu, é como acreditar que o Winston de 1984 tenha existido. Winston não ter existido, em nada diminui o mérito de 1984, nem a ficção do livro, diminui as verdades que ele aponta e os questionamentos que nos proporciona.
Mensagens para se manipular a população eu não acho muito importante.
“...consideremos quão ingênuo é dizer: ‘o homem deveria ser de tal ou de tal modo!’ A realidade nos mostra uma encantadora riqueza de tipos, uma abundante profusão de jogos e mudanças de forma – e um miserável serviçal de um moralista comenta: ‘Não! O homem deveria ser diferente.’ Esse beato pedante até sabe como o homem deveria ser: ele pinta seu retrato na parede e diz: ‘ecce homo!’ [eis o homem]".
(Nietzsche)
Homenagem aos moralistas do fórum.
(Nietzsche)
Homenagem aos moralistas do fórum.
Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Concordo com o Tranca também, embora ache que Jesus ( na forma que o pintam) jamais existiu. O que pode ter existido foi um algum movimento político que foi revestido de religiosidade,onde um grupo (talvez os apóstolos) iniciou um processo revolucionário. Alguém liderou o movimento e pode até ido parar na cruz. E depois foi endeusado e usado pela Igreja como vemos nos moldes atuais.
v3n0w escreveu:NadaSei escreveu:Não sou ateu, mas como sou cético, vou responder mesmo assim.
Acho que o mais provável é, que Cristo nunca tenha existido em nenhuma forma.
Cristo é apenas uma personagem de uma estória, que procura transmitir uma mensagem. O importante é a mensagem, não a personagem.
Acreditar que Cristo existiu, é como acreditar que o Winston de 1984 tenha existido. Winston não ter existido, em nada diminui o mérito de 1984, nem a ficção do livro, diminui as verdades que ele aponta e os questionamentos que nos proporciona.
Mensagens para se manipular a população eu não acho muito importante.
Concordo contigo... que bom que a mensagem do Cristianismo não tem esse objetivo.
Que pena que tenha sido usada para isso, por muitas pessoas. Infelizmente isso ocorre com qualquer coisa... como a ideologia socialista, por exemplo, ou como a informação divulgada pela televisão, que cria a ilusão de um mundo tecnológico distante da realidade descrita na religião e, que cria uma caricatura dessa. Ou que distorce a realidade sobre coisas como as drogas. (pra não falar em religião).
Paciência... somos apenas humanos iludidos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
v3n0w escreveu:NadaSei escreveu:Não sou ateu, mas como sou cético, vou responder mesmo assim.
Acho que o mais provável é, que Cristo nunca tenha existido em nenhuma forma.
Cristo é apenas uma personagem de uma estória, que procura transmitir uma mensagem. O importante é a mensagem, não a personagem.
Acreditar que Cristo existiu, é como acreditar que o Winston de 1984 tenha existido. Winston não ter existido, em nada diminui o mérito de 1984, nem a ficção do livro, diminui as verdades que ele aponta e os questionamentos que nos proporciona.
Mensagens para se manipular a população eu não acho muito importante.
Também não acho. Por isso desprezo todas elas. Uma pena que mexam tanto com a cabeça de civilizações inteiras.
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o pensador escreveu:A teoria mais estapafúrdia e absurda depois da teoria abiogênica da Sopa Primordial é a teoria histórica acerca da inexistência de Jesus.Nâo sei qual é mais irracional e anticientífica..
Eu sei.
A teoria mais estapafúrdia, irracional e anticientífica é uma tal teoria de um tal Atrator Universal de um tal pensador.
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Tranca escreveu:o pensador escreveu:A teoria mais estapafúrdia e absurda depois da teoria abiogênica da Sopa Primordial é a teoria histórica acerca da inexistência de Jesus.Nâo sei qual é mais irracional e anticientífica..
Eu sei.
A teoria mais estapafúrdia, irracional e anticientífica é uma tal teoria de um tal Atrator Universal de um tal pensador.
Há controvérsias

Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Claro que deve haver.
Se tem tanta gente esperando o arrebatamento, porquê não poderia alguém crer na teoria do Supremo Atrator Universal, Multiconsciente e Poliestratificado, Ultradimensional e Superpotente, Megatemporal e Powerinteligente?
Se tem tanta gente esperando o arrebatamento, porquê não poderia alguém crer na teoria do Supremo Atrator Universal, Multiconsciente e Poliestratificado, Ultradimensional e Superpotente, Megatemporal e Powerinteligente?
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Tranca escreveu:o pensador escreveu:A teoria mais estapafúrdia e absurda depois da teoria abiogênica da Sopa Primordial é a teoria histórica acerca da inexistência de Jesus.Nâo sei qual é mais irracional e anticientífica..
Eu sei.
A teoria mais estapafúrdia, irracional e anticientífica é uma tal teoria de um tal Atrator Universal de um tal pensador.
A Sopa Primordial é tão escatológica que deve ter tido algum espírita envolvido na teoria. Assim como a teoria do Atrator Universal. Jesus pertence a outra classe de estapafurdisse, a das figuras mitológicas.
Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Tranca escreveu:Claro que deve haver.
Se tem tanta gente esperando o arrebatamento, porquê não poderia alguém crer na teoria do Supremo Atrator Universal, Multiconsciente e Poliestratificado, Ultradimensional e Superpotente, Megatemporal e Powerinteligente?
Um amigo meu psiquiatra freudiano defende a tese de que o arrebatamento é um grande fetiche insconsciente coletivo acerca de uma mega suruba universal, que livraria todos nós da culpa de uma vez por todas, porque assim todos nós seríamos cúmplices da genuína sacanagem humana.

Re: Re.: Para os Ateus, quem foi Jesus Cristo?
Apocaliptica escreveu:Tranca escreveu:Claro que deve haver.
Se tem tanta gente esperando o arrebatamento, porquê não poderia alguém crer na teoria do Supremo Atrator Universal, Multiconsciente e Poliestratificado, Ultradimensional e Superpotente, Megatemporal e Powerinteligente?
Um amigo meu psiquiatra freudiano defende a tese de que o arrebatamento é um grande fetiche insconsciente coletivo acerca de uma mega suruba universal, que livraria todos nós da culpa de uma vez por todas, porque assim todos nós seríamos cúmplices da genuína sacanagem humana.
O lôco!

Palavras de um visionário:
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