Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Será que agora os maníacos da teoria da conspiração vão se conformar com a verdade? Ou precisamos de mais detalhes das atrocidades?
Editado pela última vez por Apocaliptica em 15 Fev 2007, 21:22, em um total de 1 vez.
- Ateu Tímido
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Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Ainda vai ter gente dizendo que não houve o holocausto...
Até "nazistinhas de orkut" dizem isso.
Até "nazistinhas de orkut" dizem isso.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Ateu Tímido escreveu:Ainda vai ter gente dizendo que não houve o holocausto...
Até "nazistinhas de orkut" dizem isso.
É o orkut tá cheio disso. Filhotinhos de Mengele.
- francioalmeida
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Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Existe tantos relatos, documentos históricos e evidências de vítimas do holocausto que, sinceramente, não sei como pessoas conseguem negar isso.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
francioalmeida escreveu:Existe tantos relatos, documentos históricos e evidências de vítimas do holocausto que, sinceramente, não sei como pessoas conseguem negar isso.
Tem gente que minimiza citando um número de mortos menor...

Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Vou postar num "fulcro" de nazistóides... Adorei o artigo, Night!! Valeu trazê-lo aqui!
Beijos
Beijos
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Ateu Tímido escreveu:Ainda vai ter gente dizendo que não houve o holocausto...
Até "nazistinhas de orkut" dizem isso.
[nazistinha de orkut ou simpatizante]
Bem, a questão não é tanto se houve ou não holocausto, mas se os números são mesmo tão grandes quanto alegam, e se Hitler sabia....
[/nazistinha de orkut ou simpatizante]
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
No Brasil temos centenas de mini holocaustos todos os dias e ninguém dá a mínima...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Johnny escreveu:No Brasil temos centenas de mini holocaustos todos os dias e ninguém dá a mínima...
Dá sim. Mas nada podemos fazer. São vários Hitlers. Mas o que uma coisa tema ver com a outra? Há varios holocaustos acontecendo ao mesmo tempo em vários lugares do mundo.
A questão foi a eugenia e os métodos, até então nunca usados logisticamente daquela forma.
- Ateu Tímido
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Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Johnny escreveu:No Brasil temos centenas de mini holocaustos todos os dias e ninguém dá a mínima...
É completamente diferente.
Gente morrendo por miséria sempre aconteceu e acontece em várias partes do mundo. No Brasil até vem diminuindo. Tanto que o presidente não gostou de um relatório do IBGE que apontou que o Brasil caminha no rumo de que a obesidade seja um problema maior que a fome.
O que aconteceu na Alemanha foi a tentativa de extermínio deliberado de toda uma população, por motivos raciais e econômicos. Isso era inédito. A única coisa próxima, ainda que mais tosca, foram os deslocamentos forçados dos índios das planícies dos Estados Unidos no fim do século 19.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado escreveu:Ateu Tímido escreveu:Johnny escreveu:No Brasil temos centenas de mini holocaustos todos os dias e ninguém dá a mínima...
É completamente diferente.
Gente morrendo por miséria sempre aconteceu e acontece em várias partes do mundo. No Brasil até vem diminuindo. Tanto que o presidente não gostou de um relatório do IBGE que apontou que o Brasil caminha no rumo de que a obesidade seja um problema maior que a fome.
Já percebeu que pobre é geralmente gordinho? As mulheres (quase todas) e muitos homens são obesos?

O que aconteceu na Alemanha foi a tentativa de extermínio deliberado de toda uma população, por motivos raciais e econômicos. Isso era inédito. A única coisa próxima, ainda que mais tosca, foram os deslocamentos forçados dos índios das planícies dos Estados Unidos no fim do século 19.
Os nazistas matavam homossexuais, judeus, testemunhas de jeová, ciganos, social democratas, comunistas.... eram monstros.
Eu acho graça é quando ouço algum neo-nazista dizendo que os nazistas tinham alguma honra, não tinham honra nenhuma. Quando a derrocada do 3° Reich se tornou iminente os ditos "fiéis" à Hitler fugiram como gazelas. Heinrich Himmler, Hermann Goering, Martin Borman, Albert Speer (até mesmo ele) sumiram do mapa. Somente o Goebbels se manteve fiel ao fuehrer até o final. (se é que isso vale alguma coisa).
Acham que tinham honra porque a honra para os valores deles é justamente essa. Mas quando estão em grupo. Sozinhos são covardes mesmo.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
[center]Auschwitz
Os Fatos e a Lenda[/center]
Robert Faurisson*
No início de 1940 Auschwitz era apenas uma pequena cidade de 13.000 habitantes na Alta Silésia alemã. Porém, no mês de maio desse mesmo ano começou-se a edificar, nas suas cercanias, um "campo de trânsito" para 10.000 prisioneiros poloneses.
Nos anos seguintes, com o agravamento da guerra, Auschwitz se converteu no centro de um conjunto de quase quarenta campos e sub campos e a capital de um extenso complexo agrícola e industrial (minas, petroquímica, fábricas de armas,...) onde trabalhavam inúmeros detidos — principalmente poloneses e judeus — ao lado de trabalhadores civis.
Auschwitz foi, ao mesmo tempo e sucessivamente, um campo de prisioneiros de guerra, um vasto campo de trânsito, um campo-hospital, um campo de concentração e um campo de trabalhos forçados e de trabalho livre. Não foi jamais um campo de extermínio (expressão inventada pelos Aliados). Apesar das drásticas medidas de higiene, da abundância de edifícios e barracões hospitalares, dotados muitas vezes dos últimos avanços da ciência médica alemã, o tifo — uma enfermidade endêmica entre a população judia polonesa e entre os prisioneiros de guerra russos — ocasionou, juntamente com as febres tifóides e outras epidemias, autênticas devastações nos campos e na cidade de Auschwitz, assim como entre os próprios médicos alemães e a população civil. Donde que, durante toda a existência do campo, estas epidemias, aliadas, segundo alguns, às terríveis condições de trabalho naquelas zonas pantanosas, à fome, ao calor e ao frio, causaram a morte de provavelmente 150 mil detidos, desde 20 de maio de 1940 até 18 de janeiro de 1945.
[center]Os rumores sobre Auschwitz[/center]
Como tem sido normal em tempos de guerra e de propaganda bélica, a partir destes dramáticos fatos se engendraram múltiplos rumores. Até o final da guerra e sobretudo nos meios judaicos fora da Polônia, propagou-se que os alemães praticavam o assassinato sistemático de detidos em Auschwitz, seguindo ordens de Berlim. Segundo estes rumores, os nazistas haviam instalado "fábricas da morte", especificamente para eliminar os judeus; dissecavam vivos os detentos (vivissecção); queimavam-nos vivos (em fossas, ou nos altos fornos, ou nos crematórios); ou ainda, antes de os queimarem, gaseavam os judeus em matadouros químicos chamados de "câmaras de gás". Em todos estes rumores descobrem-se determinados mitos da Primeira Guerra Mundial.
[center]O embaraço dos libertadores soviéticos[/center]
Os soviéticos ocuparam Auschwitz em 27 de janeiro de 1945. O que encontraram era tão contrário ao difundido pela propaganda, que se pode afirmar que ficaram boquiabertos. Por sua organização e por suas instalações sanitárias — tremendamente modernas aos olhos dos soviéticos — aquele campo era exatamente o contrário de um "campo de extermínio". Por isso, durante vários dias o jornal oficial comunista soviético, Pravda, guardou silêncio sobre o assunto e por algum tempo os russos não convidaram nenhuma comissão Aliada para constatar, in loco, a verdadeira situação em Auschwitz. Finalmente, em 1º de fevereiro, o Pravda rompeu seu silêncio. Porém unicamente para apresentar, através da boca de um prisioneiro — e somente um — as seguintes palavras:
"Os hitleristas assassinavam por meio de gás as crianças, os doentes e os homens e mulheres inaptos para o trabalho; incineravam os cadáveres em fornos especiais. No campo havia doze destes fornos."
O Pravda ainda acrescentava que o número de mortos se contava "aos milhares" e não aos milhões. No dia seguinte, o principal repórter oficial do jornal, o judeu Boris Palevoï, assegurava que a principal forma utilizada pelos alemães para exterminar suas vítimas era... a eletricidade.
"(Utilizavam) corrente elétrica onde centenas de pessoas eram mortas simultaneamente por uma descarga; os cadáveres caíam sobre uma correia transportadora, movida por uma polia, e avançavam assim para um alto-forno".
A propaganda soviética estava desconcertada e em seus filmes somente se permitiam mostrar pessoas mortas e moribundas que os alemães, na retirada, haviam deixado no local. Mas haviam deixado também, como o demonstram os noticiosos da época, numerosas crianças vivas, assim como adultos que gozavam de plena saúde. Porém, em seguida, a propaganda judaica veio em socorro dos soviéticos.
[center]A propaganda judaica em fins de 1945[/center]
Durante o verão de 1944, dois judeus evadidos de Auschwitz no mês de abril, se refugiaram na Eslováquia. Ali, com a ajuda de seus correligionários, começaram a preparar uma história sobre os campos de Auschwitz, Birkenau (campo anexo a Auschwitz) e Majdanek, na qual descreviam aqueles campos como "campos de extermínio". O mais famoso destes judeus era Walter Rosenberg, mais conhecido pelo nome de Rudolf Vrba, que ainda vive no Canadá. Seu relato, altamente fantasioso, foi divulgado pelos meios judaicos da Hungria, Suíça e, finalmente, chegou aos Estados Unidos, onde tomou a forma de um relato datilografado publicado pelo War Refugee Board em novembro de 1944, com o selo da Presidência dos Estados Unidos. O War Refugee Board era um organismo criado por Henry Morgenthau Jr. (1891 - 1967), Secretário do Tesouro Americano, que se tornara célebre pelo "Plano Morgenthau", o qual, se houvesse sido aplicado por Roosevelt e Truman, teria culminado com o aniquilamento físico de mihões de alemães depois da guerra.
Este informe serviu de matriz para a "verdade" oficial a respeito de Auschwitz. Nele os soviéticos se inspiraram para redigir o documento URSS-008 de 6 de maio de 1945. Tanto este como o outro informe russo sobre o massacre de Katyn foram considerados documentos "de valor autêntico" e, portanto, indiscutíveis no Processo de Nuremberg. Segundo o citado informe russo, os alemães haviam assassinado em Auschwitz mais de 4.000.000 de pessoas, a maioria das quais teriam sido gaseada com um inseticida chamado Zyklon-B. Esta "verdade" oficial caiu por terra em 1990, com a retirada das placas do monumento em Auschwitz que ostentavam aquele número de "gaseados".
[center]A confissão de Rudolf Höss[/center]
Em 15 de abril de 1945, um dos três comandantes que dirigiam Auschwitz, Rudolf Höss (não confundir com Rudolf Hess), "confessou" sob juramento ante seus juízes e ante jornalistas de todo o mundo, que à época em que dirigia o campo, ou seja, de 20 de maio de 1940 a 1º de dezembro de 1943, no mínimo 2.500.000 detidos em Auschwitz haviam sido executados com gás e que, pelo menos, outros 500.000 teriam sucumbido por fome e enfermidades, o que elevava a cifra para 3.000.000 de mortos somente neste período. Em nenhum momento Höss foi interrogado pela acusação, ou pela defesa, quanto á "materialidade" dos fatos extraordinários que revelava. Posteriormente foi entregue aos poloneses. Sob a vigilância de seus carcereiros comunistas, redigiu, a lápis, uma confissão final. Feito isso, foi enforcado em Auschwitz em 16 de abril de 1947. Curiosamente, tivemos que esperar até 1958 para ter acesso — parcial — a essa confissão conhecida pelo grande público com o título de Commandant a Auschwitz.
[center]Impossibilidades físico-químicas[/center]
A descrição, extremamente vaga e rápida da operação de gaseamento dos detentos, tal como relata Höss em sua confissão escrita, era materialmente impossível de realizar por razões físicas e químicas: não se pode confundir um processo de gaseamento, com o objetivo de matar, com um gaseamento suicida ou acidental. O objetivo de uma execução por gaseamento (como existe até hoje — e unicamente — nos Estados Unidos) é matar sem ser morto!
O Zyklon-B é um inseticida à base de ácido cianídrico, utilizado desde 1922 até aos dias atuais. É um gás altamente perigoso. Ele tem por característica aderir às superfícies. É muito difícil de eliminar dos ambientes e é explosivo. Os americanos usam o gás cianídrico para execuções em, certos estados, para seus condenados à morte. Uma câmara de gás para execuções é uma obra necessariamente muito sofisticada e o procedimento é demorado e perigoso. Pois bem, em sua confissão, Höss afirmava que a equipe encarregada da retirada dos 2.000 corpos de gaseados das câmaras de gás entravam nas mesmas a partir do momento em que era posto em funcionamento um ventilador, iniciando esta hercúlea tarefa ao mesmo tempo em que comiam e fumavam, ou seja, sem máscaras contra gases. Impossível. Ninguém poderia ter entrado assim, num oceano de gás cianídrico para manipular milhares de cadáveres cheios de cianureto, os quais não poderiam ser tocados pois estariam impregnados de violento veneno que mata por contato. Inclusive com máscaras de gás, dotadas de filtros especiais para o gás cianídrico, a tarefa seria impossível, pois este tipo de filtro não resiste a uma respiração acelerada devida a um esforço físico, mesmo de baixa intensidade.
[center]A resposta de trinta e quatro historiadores[/center]
No jornal Le Monde de 29 de dezembro de 1978 e de 16 de janeiro de 1979, expus brevemente as razões porque, conhecendo os lugares e o pretenso procedimento seguido, estimava que os gaseamentos de Auschwitz eram tecnicamente impossíveis. Em 21 de fevereiro de 1979, sempre no Le Monde, apareceu uma declaração de trinta e quatro (34) historiadores, que concluía assim: "Não temos que perguntar como foi tecnicamente possível a matança em massa. Foi tecnicamente possível porque foi levada a cabo". A meu juízo, os exterminacionistas, como eu os chamo, assinaram sua capitulação final. Pela perspectiva científica e histórica, o mito das câmaras de gás nazistas acabava de receber um golpe mortal. A partir desta data, nenhuma obra exterminacionista acrescentou outras luzes sobre este ponto e, ainda menos, a obra de Jean Claude Pressac, fraudulentamente intitulada "Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers" (Auschwitz: Técnica e Operação das Câmaras de Gás). Logo, acabou o tempo em que os historiadores se atreviam a nos dizer que eram autênticas as câmaras de gás apresentadas aos turistas como "em estado original", e "em estado de reconstrução" ou "em ruínas" (as ruínas também podem falar). As pretensas câmaras de gás de Auschwitz não eram mais do que câmaras frias para a conservação dos cadáveres que esperavam a cremação, tal como o provam os planos que descobri em 1976.
[center]Mostrem-me ou desenhem...[/center]
Em março de 1992 lancei em Estocolmo um desafio internacional: "mostrem-me, ou desenhem-me uma câmara de gás nazista!" Informei que não me interessava nem um edifício onde supostamente teria existido uma câmara de gás, nem um pedaço de muro, nem uma porta, nem cabelos, nem sapatos. O que pedia era uma representação completa da arma do crime, de sua técnica e de seu funcionamento. Completei que se a essa altura se pretendia dizer que os alemães haviam destruído esta arma, ao menos que a desenhassem para mim. Ou seja, me negava a acreditar numa "realidade material" desprovida de representação material.
[center]O Holocaust Memorial Museum[/center]
Em 30 de agosto de 1994 visitei o Holocaust Memorial Museum de Washington. Não encontrei ali representação física alguma da mágica câmara de gás. Então, perante quatro testemunhas, pedi em seu escritório que o Reserch Director do museu, Michael Berenbaum, me explicasse aquela anomalia. Após violenta explosão de ira, terminou por me responder que "se havia tomado a decisão de não proporcionar nenhuma representação física das câmaras de gás nazistas"! Nem sequer tentou procurar invocar a existência em seu museu de uma maquete artística do crematório II de Birkenau. Sabia que esta maquete, que de fato se reproduzia em seu livro-guia do museu, não era mais do que uma mera criação artística sem nenhuma relação com a realidade.
[center]O desmoronamento exterminacionista[/center]
Tive a oportunidade de recordar a M. Berenbaum alguns acontecimentos desastrosos para a causa exterminacionista.
Em 1968, em sua tese de doutorado, a historiadora judia Olga Wormser-Migot reconheceu que havia um "problema com as câmaras de gás", afirmando que em Auschwitz I "não havia Câmara de gás" (Essa "câmara de gás" visitada por milhões de turistas!)
Em 1983, um britânico — ainda que defensor da lenda exterminacionista — revelou como Rudolf Höss, antes de testemunhar ante o Tribunal de Nuremberg, havia sido torturado por membros judeus da segurança militar britânica, terminando por confessar sua culpa após receber pontapés, bofetadas, chicotadas, exposição ao frio e privação do sono.
Em 1985, durante o primeiro processo contra Ernest Zündel no Canadá, a testemunha número um, Rudolf Vrba, e o historiador número um da tese exterminacionista, Raoul Hilberg, encontraram-se sob o contra-interrogatório conduzido pelo advogado Douglas Christie, a quem eu assessorava.
Em 1988, o historiador judeu-americano Arno Mayer, que assegurava acreditar no genocídio e nas câmaras, escrevia: "As fontes para o estudo das câmaras de gás, às vezes são escassas e pouco confiáveis... Além do que, desde 1942, em Auschwitz seguramente morreram mais judeus do que provavelmente em qualquer outra parte pelas chamadas 'causas naturais' do que pelas 'não naturais'."
Em 1992, o professor Yehuda Bauer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, qualificava de "silly" (estúpida) a tese segundo a qual a decisão de exterminar os judeus havia sido tomada em 30 de janeiro de 1942 em Berlim - Wannsee.
Em 1993, Jean Claude Pressac, que em 1989 havia calculado o número dos mortos em Auschwitz entre 1.500.000 e 2.000.000, rebaixou o mesmo para 775.000 e, em 1994, chegou à cifra de 630.000 a 710.000.
Neste mesmo ano, o professor Cristopher Browing, colaborador da Encyclopaedia of the Holocaust, declarava: "Höss foi sempre uma testemunha muito fraca e confusa" e teve a correção de acrescentar: "por essa razão os revisionistas sempre o citam, no sentido de desacreditar a memória de Auschwitz, como um todo".
Até inícios de 1990, qualquer pessoa podia constatar em Auschwitz que, nas 19 placas de metal do monumento de Birkenau, estava escrito, em 19 línguas diferentes, que 4.000.000 de pessoas haviam sido mortas naquele campo: pois bem, aquelas placas foram retiradas em abril de 1990 pelas autoridades do museu de Auschwitz, as quais, até hoje, continuam a não saber quais as novas cifras que serão colocadas no lugar das anteriores, perante as quais se inclinaram todos os poderosos deste mundo, incluindo o Papa João Paulo II.
Em apoio às suas teses, os revisionistas dispõem de três peritagens diferentes (Fred Leuchter, G. Rudolf, W. Lüftl) e mais o início de uma perícia polonesa, enquanto os exterminacionistas não se atrevem a iniciar a perícia da arma do crime.
Todos os sobreviventes judeus de Auschwitz e — especialmente — as "crianças de Auschwitz", ou seja, os que nasceram no campo, ou passaram lá parte de sua infância, são provas vivas de que Auschwitz nunca foi um campo de extermínio.
Não só não existiu nenhuma ordem, nem um plano, nem traços de instruções ou orçamento para esta vasta operação de extermínio sistemático dos judeus; não só não existe nenhum informe de autópsia que estabeleça a morte de algum detento por gás venenoso, nem uma perícia da tal arma do crime, assim como, também não existe uma só "testemunha" das câmaras de gás", apesar do esforço dos autores de best-sellers que trabalham para que acreditemos nisso. Na obra "La Nuit" (A Noite), testemunho autobiográfico publicado em 1958, Elie Wiesel não menciona uma única vez as câmaras de gás de Auschwitz; afirma que os judeus eram exterminados em grandes fornos! Em janeiro de 1945 os alemães deram — a ele e a seu pai — a escolha entre ficar e acolher os soviéticos no campo, ou escapar em direção à Alemanha. Após profunda reflexão, pai e filho decidiram fugir com seus "exterminadores" alemães, ao invés de esperarem seus libertadores soviéticos. Isto se encontra, com todas as letras, em La Nuit, basta ler esta obra com atenção.
[center]A mentira de Auschwitz[/center]
Em 1980 eu declarei: "Atenção! Nenhuma das 60 palavras da frase que vou pronunciar me foi ditada por uma opinião política. O pretenso genocídio dos judeus e as pretensas câmaras de gás hitlerianas formam uma única e mesma mentira histórica, que tem permitido uma gigantesca chantagem político-financeira, cujos principais beneficiários são o Estado de Israel e o sionismo, e cujas principais vítimas são o povo alemão — mas não seus dirigentes — e a totalidade do povo palestino".
Hoje, não vejo uma única palavra que deva retirar daquela declaração, apesar das agressões físicas, apesar dos processos, apesar das multas que tenho sofrido desde 1978 e apesar das prisões, do exílio ou das perseguições de tantos revisionistas. O Revisionismo histórico é a grande aventura intelectual deste final de século. Só sinto uma coisa: não ter o espaço suficiente — dado às limitações deste artigo — para render homenagem à centena de autores revisionistas que, a partir do francês Paul Rassinier, passando pelo americano Arthur Butz, o alemão Wilhelm Stäglich, o italiano Carlo Mattogno e o espanhol Enrique Aynat, acumularam tantas investigações extraordinariamente meritórias a respeito da realidade histórica da Segunda Guerra Mundial.
Uma última palavra: os revisionistas não são negacionistas, nem estão animados por sombrias intenções. Procuram dizer o que se passou, e não, o que não se passou. São positivos. O que anunciam é uma boa nova. Continuam propondo um debate público, à luz do dia, com taquígrafos, ainda que até agora, se lhes têm respondido com o insulto, com a violência, a força injusta da lei ou, também, com vagas considerações políticas, morais ou filosóficas. A lenda de Auschwitz deve dar lugar, entre os historiadores, à verdade dos fatos.
*Robert Faurisson é o revisionista europeu do holocausto mais conhecido. Ensinou literatura francesa na Universidade de Lyon de 1974 até 1990. É especialista na análise de textos e documentos históricos. Os seus escritos sobre a questão do holocausto apareceram em vários livros e em numerosos estudos e trabalhos acadêmicos.
http://www.alfredo-braga.pro.br/discuss ... hwitz.html
Então... em quem e no que acreditar???
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Usuário deletado escreveu:Ateu Tímido escreveu:Johnny escreveu:No Brasil temos centenas de mini holocaustos todos os dias e ninguém dá a mínima...
É completamente diferente.
Gente morrendo por miséria sempre aconteceu e acontece em várias partes do mundo. No Brasil até vem diminuindo. Tanto que o presidente não gostou de um relatório do IBGE que apontou que o Brasil caminha no rumo de que a obesidade seja um problema maior que a fome.
Já percebeu que pobre é geralmente gordinho? As mulheres (quase todas) e muitos homens são obesos?
O que aconteceu na Alemanha foi a tentativa de extermínio deliberado de toda uma população, por motivos raciais e econômicos. Isso era inédito. A única coisa próxima, ainda que mais tosca, foram os deslocamentos forçados dos índios das planícies dos Estados Unidos no fim do século 19.
Os nazistas matavam homossexuais, judeus, testemunhas de jeová, ciganos, social democratas, comunistas.... eram monstros.
Eu acho graça é quando ouço algum neo-nazista dizendo que os nazistas tinham alguma honra, não tinham honra nenhuma. Quando a derrocada do 3° Reich se tornou iminente os ditos "fiéis" à Hitler fugiram como gazelas. Heinrich Himmler, Hermann Goering, Martin Borman, Albert Speer (até mesmo ele) sumiram do mapa. Somente o Goebbels se manteve fiel ao fuehrer até o final. (se é que isso vale alguma coisa).
Acham que tinham honra porque a honra para os valores deles é justamente essa. Mas quando estão em grupo. Sozinhos são covardes mesmo.
Aqui em Belo Horizonte tem muitos skin heads e neo-nazistas. Esses caras ficam na academia a semana inteira, nos fins de semanas vão à festas para caçar brigas, são muito otários.
Que eu saiba...nunca vi esse tipo de organização aqui. E ainda acusam gaúcho de nazista.
Absurdo. Tenho desprezo por quem insiste em divulgar isso, sem saber como é a realidade, e muito ao menos sem nunca ter vindo ao sul.
Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Shanaista,
Revisionistas são criminosos no meu entender. E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
Revisionistas são criminosos no meu entender. E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado,
Não é verdade. Uma banda desconhecida de fundo de garagem. Nunca se soube de briga de skin head aqui, nem em praça, nem em academia ( e eu já frequentei várias, faço musculação ).
O que mais tem aqui é EMO. Esses sim enchem o saco.
Aí no Rio Grande Do Sul tem uma banda de R.A.C (Rock Against Communism) chamada Zurzir, a cena skin head aí é meio forte, mas a maior é a de São Paulo.
Não é verdade. Uma banda desconhecida de fundo de garagem. Nunca se soube de briga de skin head aqui, nem em praça, nem em academia ( e eu já frequentei várias, faço musculação ).
O que mais tem aqui é EMO. Esses sim enchem o saco.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Shanaista escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Nunca saberemos ao certo os números ou as condições ou o gás usado, enfim. A história é contada pelos vários sobreviventes e relatos de testemunhas. E negada por quem tem interesse.
Mas o número e a logística mais ou menos cruéis não nega todo
o fato vergonhoso que realmente ocorreu. Não pode ser que todos os sobreviventes e fotos e documentos tenham sido forjados para aumentar tanto assim a história.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Nunca saberemos ao certo os números ou as condições ou o gás usado, enfim. A história é contada pelos vários sobreviventes e relatos de testemunhas. E negada por quem tem interesse.
Mas o número e a logística mais ou menos cruéis não nega todo
o fato vergonhoso que realmente ocorreu. Não pode ser que todos os sobreviventes e fotos e documentos tenham sido forjados para aumentar tanto assim a história.
Usaram o Zyklon-B apenas em Majdanek e em Auschwitz. Nos outros campos os nazistas utilizaram monóxido de carbono.
Eu sei e nem perco mais meu tempo com isso. Cresci ouvindo as histórias e relatos assustadores em detalhes de parentes e amigos de sobreviventes. Minha família tem antepassados lá. Minha avó falava nisso direto. Esse assunto chega a me cansar.
Negar isso tudo que aconteceu numa história tão recente é absurdo.
Eu acredito que a coisa foi horrenda. E isso me basta.
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Usuário deletado,Aí no Rio Grande Do Sul tem uma banda de R.A.C (Rock Against Communism) chamada Zurzir, a cena skin head aí é meio forte, mas a maior é a de São Paulo.
Não é verdade. Uma banda desconhecida de fundo de garagem. Nunca se soube de briga de skin head aqui, nem em praça, nem em academia ( e eu já frequentei várias, faço musculação ).
O que mais tem aqui é EMO. Esses sim enchem o saco.
Pelo que sei esses caras se escondem ao máximo, poucos sabem da existência dessa cena.
Se se escondem e são um banda imbecil, não incomodam niguém. Não provocam briga nem nada. Deixa eles coma maluquice deles. São caso isolado.
Aqui não tem um movimento skin head que mereça atenção. Nem tem espaço culturalmente para isso. Desculpa, mas o sudeste gosta muito de fantasiar coisas baseadas no que acontece aí. Vejo isso o tempo todo. Ou outros mitos...como imaginam que aqui todo mundo anda de gaúcho na rua e que todo mundo toma chimarrão. Absurdo. Eu morei e vivi em SP duas vezes, posso falar.
Mas como eu disse, os Emos incomodam.

- Fernando Silva
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Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Arthur Dapieve - "O Globo" - 16-02/07
A linha S1
Oranienburg-Wannsee, com escala no Muro
Você sabia? O sistema de transportes de Berlim é integrado, de verdade, por metrô (cujos números das linhas são antecedidos pelo U de U-Bahn), trem urbano
(antecedidos pelo S de S-Bahn), bondes e ônibus (pelo M de MetroTram e de MetroBus).
Um mesmo bilhete vale para todo tipo de viagem durante certo tempo. Tendo em vista a pesada História da cidade, um mesmo bilhete também pode dar de brinde uma viagem no tempo.
A viagem da linha S1 é uma das mais longas e sombrias. Vai da vizinha cidade de Oranienburg, ao norte, ao distrito de Wannsee, no extremo sudoeste de Berlim.
Os nomes das estações finais são familiares a quem quer que se interesse pela Segunda Guerra Mundial: Oranienburg abrigou um dos primeiros campos de concentração nazistas e Wannsee hospedou a conferência que definiu o extermínio dos judeus em escala industrial.
O trajeto que hoje dura cerca de setenta minutos nos confortáveis trens urbanos de Berlim durou seis anos nos vagões de gado da História, de 1936 a 1942.
As conseqüências do caminho ali tomado, porém, avançaram de tal forma sobre o futuro da Humanidade que ainda vivemos no seu day after. O que explica uma escala que faremos adiante no nosso trajeto, fora da ordem cronológica, na estação Nordbahnhof da linha S1.
Enquanto Hitler promovia as Olimpíadas de Berlim, em 1936, a famigerada SS construía o campo de concentração de Sachsenhausen em Oranienburg. Não era o primeiro lugar deste tipo na cidade: entre 1933 e 1935, uma organização nazista rival, a SA, improvisara uma velha cervejaria abandonada para confinar indivíduos indesejáveis ao Terceiro Reich.
O projetado Sachsenhausen, no entanto, deveria ser um “campo-modelo”.
Entre a inauguração e a evacuação apressada, em 1945, diante da aproximação do Exército Vermelho, 200 mil pessoas estiveram presas em Sachsenhausen. Milhares ficaram para sempre por lá: comunistas, judeus, homossexuais, ciganos, jesuítas, liberais. Há canteiros com as cinzas de vítimas dos fornos crematórios nazistas. Dez mil prisioneiros de guerra soviéticos foram fuzilados no local.
Visitá-lo numa manhã de inverno em 2007, o vento nas árvores a ressaltar o silêncio, ainda é uma experiência indizível.
As árvores, por sinal, parecem fazer parte do jogo de faz-de-conta estabelecido entre a SS e a população local: vocês fingem que o arvoredo oculta o campo de concentração e nós fingimos que só estamos aqui para nossa bandinha de música animar os seus bailes, certo?
Sachsenhausen fica a vinte minutos de caminhada da estação de Oranienburg, no meio do casario da cidade. Hoje, o caminho para lá está muito bem sinalizado.
Sachsenhausen é particularmente trágico mesmo entre os campos de concentração porque não foi fechado com a chegada dos soviéticos: só trocou o tirano de plantão.
Entre 1945 e 1950, a SS de Stalin, chamada NKVD, usou as suas instalações para confinar tanto prisioneiros de guerra quanto meros dissidentes do regime comunista que estava a ser implantado na Alemanha Oriental. Quando esta caiu, em 1990, descobriu-se nas proximidades do campo uma cova coletiva com os restos de cerca de dez mil pessoas.
A Guerra Fria que as matou explica a escala em Nordbahnhof. Uma das saídas da estação fica na Bernauer Strasse, rua que abriga o Museu do Muro. Nada a ver com a “guerra fria para turista” do Checkpoint Charlie, central e popular, na antiga divisa entre os setores americano e soviético da Berlim dividida pelas potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial.
O sóbrio Museu do Muro aproxima-se, creio, da real thing.
Não se pode nem dizer que o muro erguido pelos comunistas “seguia”, pretérito imperfeito, o traçado da Bernauer Strasse.
Um trecho se mantém de pé, ao longo da calçada sul. Da torre de observação do museu, aliás, constatase que o muro são dois, separados pela terrade-ninguém onde a areia aplainada denunciava pegadas.
Contribui para a desolação o fato de que, logo além, ficam dois cemitérios paroquiais. Entre 1961 e 1989, mais de 200 pessoas morreram tentando fugir do Oriente para o Ocidente.
De volta à linha S1, em mais meia hora de viagem, chega-se a Wannsee. No verão, é a praia dos berlinenses. Do outro lado do lago, acessível pelo ônibus 114 a partir da estação, ficam belas mansões. Numa delas, na chamada Conferência de Wannsee, a 20 de janeiro de 1942, 15 autoridades da SS e de repartições civis aprovaram a proposta de Reinhard Heydrich, diretor da agência central de segurança do Reich: o assassinato em massa, na Polônia, dos judeus sob o jugo nazista. A experiência do relativamente pequeno “campo-modelo” de Sachsenhausen seria útil ao complexo de Auschwitz.
Se em Sachsenhausen e na Bernauer Strasse a evocação do mal é física, em Wannsee ela é intelectual, mas não menos aterrorizante.
Os participantes da conferência trataram do assunto como executivos tratam metas de produção. O encontro era para ter permanecido secreto. Alguém, todavia, deixou de queimar a sua cópia da ata. Por isso, tomar um trem que anuncia o destino Wannsee ainda rende ao menos uma crônica triste.
dapieve@oglobo.com.br
A linha S1
Oranienburg-Wannsee, com escala no Muro
Você sabia? O sistema de transportes de Berlim é integrado, de verdade, por metrô (cujos números das linhas são antecedidos pelo U de U-Bahn), trem urbano
(antecedidos pelo S de S-Bahn), bondes e ônibus (pelo M de MetroTram e de MetroBus).
Um mesmo bilhete vale para todo tipo de viagem durante certo tempo. Tendo em vista a pesada História da cidade, um mesmo bilhete também pode dar de brinde uma viagem no tempo.
A viagem da linha S1 é uma das mais longas e sombrias. Vai da vizinha cidade de Oranienburg, ao norte, ao distrito de Wannsee, no extremo sudoeste de Berlim.
Os nomes das estações finais são familiares a quem quer que se interesse pela Segunda Guerra Mundial: Oranienburg abrigou um dos primeiros campos de concentração nazistas e Wannsee hospedou a conferência que definiu o extermínio dos judeus em escala industrial.
O trajeto que hoje dura cerca de setenta minutos nos confortáveis trens urbanos de Berlim durou seis anos nos vagões de gado da História, de 1936 a 1942.
As conseqüências do caminho ali tomado, porém, avançaram de tal forma sobre o futuro da Humanidade que ainda vivemos no seu day after. O que explica uma escala que faremos adiante no nosso trajeto, fora da ordem cronológica, na estação Nordbahnhof da linha S1.
Enquanto Hitler promovia as Olimpíadas de Berlim, em 1936, a famigerada SS construía o campo de concentração de Sachsenhausen em Oranienburg. Não era o primeiro lugar deste tipo na cidade: entre 1933 e 1935, uma organização nazista rival, a SA, improvisara uma velha cervejaria abandonada para confinar indivíduos indesejáveis ao Terceiro Reich.
O projetado Sachsenhausen, no entanto, deveria ser um “campo-modelo”.
Entre a inauguração e a evacuação apressada, em 1945, diante da aproximação do Exército Vermelho, 200 mil pessoas estiveram presas em Sachsenhausen. Milhares ficaram para sempre por lá: comunistas, judeus, homossexuais, ciganos, jesuítas, liberais. Há canteiros com as cinzas de vítimas dos fornos crematórios nazistas. Dez mil prisioneiros de guerra soviéticos foram fuzilados no local.
Visitá-lo numa manhã de inverno em 2007, o vento nas árvores a ressaltar o silêncio, ainda é uma experiência indizível.
As árvores, por sinal, parecem fazer parte do jogo de faz-de-conta estabelecido entre a SS e a população local: vocês fingem que o arvoredo oculta o campo de concentração e nós fingimos que só estamos aqui para nossa bandinha de música animar os seus bailes, certo?
Sachsenhausen fica a vinte minutos de caminhada da estação de Oranienburg, no meio do casario da cidade. Hoje, o caminho para lá está muito bem sinalizado.
Sachsenhausen é particularmente trágico mesmo entre os campos de concentração porque não foi fechado com a chegada dos soviéticos: só trocou o tirano de plantão.
Entre 1945 e 1950, a SS de Stalin, chamada NKVD, usou as suas instalações para confinar tanto prisioneiros de guerra quanto meros dissidentes do regime comunista que estava a ser implantado na Alemanha Oriental. Quando esta caiu, em 1990, descobriu-se nas proximidades do campo uma cova coletiva com os restos de cerca de dez mil pessoas.
A Guerra Fria que as matou explica a escala em Nordbahnhof. Uma das saídas da estação fica na Bernauer Strasse, rua que abriga o Museu do Muro. Nada a ver com a “guerra fria para turista” do Checkpoint Charlie, central e popular, na antiga divisa entre os setores americano e soviético da Berlim dividida pelas potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial.
O sóbrio Museu do Muro aproxima-se, creio, da real thing.
Não se pode nem dizer que o muro erguido pelos comunistas “seguia”, pretérito imperfeito, o traçado da Bernauer Strasse.
Um trecho se mantém de pé, ao longo da calçada sul. Da torre de observação do museu, aliás, constatase que o muro são dois, separados pela terrade-ninguém onde a areia aplainada denunciava pegadas.
Contribui para a desolação o fato de que, logo além, ficam dois cemitérios paroquiais. Entre 1961 e 1989, mais de 200 pessoas morreram tentando fugir do Oriente para o Ocidente.
De volta à linha S1, em mais meia hora de viagem, chega-se a Wannsee. No verão, é a praia dos berlinenses. Do outro lado do lago, acessível pelo ônibus 114 a partir da estação, ficam belas mansões. Numa delas, na chamada Conferência de Wannsee, a 20 de janeiro de 1942, 15 autoridades da SS e de repartições civis aprovaram a proposta de Reinhard Heydrich, diretor da agência central de segurança do Reich: o assassinato em massa, na Polônia, dos judeus sob o jugo nazista. A experiência do relativamente pequeno “campo-modelo” de Sachsenhausen seria útil ao complexo de Auschwitz.
Se em Sachsenhausen e na Bernauer Strasse a evocação do mal é física, em Wannsee ela é intelectual, mas não menos aterrorizante.
Os participantes da conferência trataram do assunto como executivos tratam metas de produção. O encontro era para ter permanecido secreto. Alguém, todavia, deixou de queimar a sua cópia da ata. Por isso, tomar um trem que anuncia o destino Wannsee ainda rende ao menos uma crônica triste.
dapieve@oglobo.com.br
- Ateu Tímido
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Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Shanaista escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Sempre acaba se revelando, hein, Wolney!!!
Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Ateu Tímido escreveu:Shanaista escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Sempre acaba se revelando, hein, Wolney!!!
Ôh Wanderley...
Num implica com a lindinha, não hein?

- Ateu Tímido
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Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Will escreveu:Ateu Tímido escreveu:Shanaista escreveu:Apocaliptica escreveu:Shanaista,
E na Alemanha são condenados, como aconteceu essa semana.
É disso que o texto relata... condenações em geral e métodos de extermínios em Auschwitz... porém o que chegou até nós foram fatos ou mitos???
Sempre acaba se revelando, hein, Wolney!!!
Ôh Wanderley...
Num implica com a lindinha, não hein?
Chegou a outra face:
O bogus "bucha de canhão" que faz a "escolta".

Re: Re.: Arquivo recém-aberto detalha holocausto
Usuário deletado escreveu:Shanaísta escreveu:http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/auschwitz.html
Então... em quem e no que acreditar???
Os negacionistas são desonestos, inventam conspirações para tentarem negar esse fato inegável que é o holocausto.
Por que então eles nunca tentaram refutar o Jäger Report (relatório do extermínio de todos os judeus da Lituânia efetuado pelo Einsatzgruppen C, unidade móvel de extermínio)?
Por que também nunca tentaram refutar o depoimento que Adolf Eichmann prestou em Israel em 1961?
Transcrição do julgamento
Por que os revisionistas só falam de Auschwitz? Por que não mencionam os outros 5 campos de extermínio: Majdanek, Jasenovac, Sobibor, Belzec, Chelmno e Treblinka?
Por que nunca falam do extermínio do gueto de Varsóvia?
Onde estão os judeus europeus que sumiram durante o regime nazista? Todos morreram de Tifo? Esses negacionistas de tão desonestos chegam a ser caricatos.
Negar o holocausto é desrespeitar a dor de todo um povo
