Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
- RicardoVitor
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Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
por João Luiz Mauad em 08 de fevereiro de 2007
Resumo: Quando o assunto é “aquecimento global” praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação.
Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Infelizmente, quando o assunto é “aquecimento global”, o que estamos assistindo é a uma campanha sem precedentes, onde praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação, chegando, muitas vezes, a ser comparada aos “negadores do holocausto”.
Por isso, resolvi divulgar um extrato de algumas opiniões que divergem daquelas recentemente divulgadas pela ONU ou pelo Sr. Al Gore, as quais certamente jamais serão publicadas na grande mídia brasileira. Por razões óbvias, evitei transcrever muitos dados ou conclusões técnicas, atendo-me ao aspecto político em geral. Todos os documentos e opiniões aqui mencionados estão devidamente acompanhados dos respectivos links, onde poderão ser consultados. Ao visitar as páginas indicadas, os eventuais interessados poderão encontrar outros links e iniciar suas próprias pesquisas a respeito, inclusive de caráter técnico mais profundo.
***
1. The Leipzig Declaration on Global Climate Change - Declaração assinada por cerca de 80 cientistas de várias nacionalidades.
(http://www.sepp.org/policy%20declaratio ... vised.html)
“Combustíveis fósseis são hoje a principal fonte de energia e ela é essencial para o crescimento econômico. Estabilizar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono irá requerer que o uso de combustíveis seja cortado em até 60 a 80% em todo o planeta.
Num mundo onde a pobreza é o maior poluente social, qualquer restrição ao uso de energia ... deve ser vista com cautela.
Baseados nas evidências disponíveis, nós não podemos endossar a visão, politicamente inspirada, que imagina catástrofes climáticas e sugere ações precipitadas. Por esta razão, nós consideramos que as políticas de controle drástico das emissões, como as previstas na conferência de Kioto, carecem de suporte científico crível e são prematuras.”
2. The Oregon Petition Project - Petição assinada por cerca de 17.000 cientistas (http://www.oism.org/oism/s32p31.htm)
“A hipótese do aquecimento global tem falhado em cada experimento teste relevante. Ela sobrevive somente nos sonhos dos anti-tecnologistas ... Os Estados Unidos estão muito perto de adotar um acordo internacional que propõe o rateio do uso de energia e tecnologias que dependem do carvão, do óleo, do gás natural e alguns outros componentes orgânicos.
Esta ameaça é , em nossa opinião, baseada em idéias defeituosas. Pesquisas sobre as alterações climáticas não mostram que o uso humano de hidrocarnonetos é nocivo. Ao contrário, há boas evidências de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera seria ambientalmente útil.”
3. Carta aberta ao Primeiro Ministro Canadense - subscrita por 60 cientistas do país em abril de 2006.
(http://www.canada.com/components/print. ... b87559d605)
“Evidências ... não sustentam os atuais modelos climáticos gerados em computador e, portanto, há pouca razão para confiar nos prognósticos deles derivados. Entretanto, isto foi precisamente o que as Nações Unidas fizeram ao criar e promover o Protocolo de Kioto, e ainda fazem com as previsões alarmistas, nas quais as políticas climáticas do Canadá estão baseadas...
Os estudos das mudanças climáticas a nível global são, como o senhor mesmo disse, uma “ciência emergente”, talvez a mais complexa já atacada. Muitos anos ainda serão necessários antes que nós possamos entender adequadamente o sistema climático da terra. Entretanto, avanços significativos foram feitos desde que o protocolo foi criado, muitos dos quais estão nos levando para longe da certeza sobre o aumento dos gases estufa.
“A mudança do clima é real” é a frase sem significado usada repetidamente pelos ativistas para convencer o público de que uma catástrofe climática está prestes a ocorrer e que a humanidade é a causa. Tais preocupações não se justificam. O clima do planeta muda a toda hora devido a causas naturais e o impacto [da atividade do ser] humano permanece impossível de se distinguir.”
4. Conferência do Dr. Michael Crichton, em Washington D.C, jan/2005. (http://www.crichton-official.com/speeches/index.html)
“Como vocês já devem ter escutado muitas vezes, “há consenso entre os climatologistas sobre a crença no aquecimento global”. Historicamente, aludir ao consenso tem sido o primeiro refúgio dos canalhas: é uma forma de evitar o debate, afirmando que o assunto já está resolvido.
Sejamos claros: o trabalho científico não tem nada a ver com consensos. O consenso é algo próprio da política. A ciência, pelo contrário, requer que um só investigador tenha razão, o que significa que obtenha resultados que sejam verificáveis em relação ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.”
5. Artigo do Prof. Richard Lindzen no Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/extra/?id=110008220)
“Afirmações cientificamente ambíguas sobre o clima são injetadas diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o suporte político dos “policy makers”, que, como num moto-perpétuo, irão suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará dinheiro em ciência – não importa se para a AIDS, o espaço ou o clima – onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares pré-1990 para US$ 1.7 bilhão hoje. Isto pode ser visto também nos altos investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como energia solar, eólica, hidrogênio, etanol, etc...
Mas há um lado mais sinistro ainda em todo esse frenesi. Cientistas que não concordam com o clima de alarmismo têm visto seus fundos de pesquisa desaparecer, seu trabalho ser escarnecido, além de serem acusados de serviçais da indústria petrolífera, “hackers” da ciência ou coisa pior...”
6. Artigo do Professor Claude Allegre no L’Express, 21/09/06. Allegre é um dos mais condecorados geofísicos franceses e membro das Academias americana e francesa de ciências. É também autor de mais de 100 artigos científicos e 11 livros, tendo recebido inúmeros prêmios científicos. (http://www.epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264835)
por João Luiz Mauad em 08 de fevereiro de 2007
Resumo: Quando o assunto é “aquecimento global” praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação.
Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Infelizmente, quando o assunto é “aquecimento global”, o que estamos assistindo é a uma campanha sem precedentes, onde praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação, chegando, muitas vezes, a ser comparada aos “negadores do holocausto”.
Por isso, resolvi divulgar um extrato de algumas opiniões que divergem daquelas recentemente divulgadas pela ONU ou pelo Sr. Al Gore, as quais certamente jamais serão publicadas na grande mídia brasileira. Por razões óbvias, evitei transcrever muitos dados ou conclusões técnicas, atendo-me ao aspecto político em geral. Todos os documentos e opiniões aqui mencionados estão devidamente acompanhados dos respectivos links, onde poderão ser consultados. Ao visitar as páginas indicadas, os eventuais interessados poderão encontrar outros links e iniciar suas próprias pesquisas a respeito, inclusive de caráter técnico mais profundo.
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1. The Leipzig Declaration on Global Climate Change - Declaração assinada por cerca de 80 cientistas de várias nacionalidades.
(http://www.sepp.org/policy%20declaratio ... vised.html)
“Combustíveis fósseis são hoje a principal fonte de energia e ela é essencial para o crescimento econômico. Estabilizar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono irá requerer que o uso de combustíveis seja cortado em até 60 a 80% em todo o planeta.
Num mundo onde a pobreza é o maior poluente social, qualquer restrição ao uso de energia ... deve ser vista com cautela.
Baseados nas evidências disponíveis, nós não podemos endossar a visão, politicamente inspirada, que imagina catástrofes climáticas e sugere ações precipitadas. Por esta razão, nós consideramos que as políticas de controle drástico das emissões, como as previstas na conferência de Kioto, carecem de suporte científico crível e são prematuras.”
2. The Oregon Petition Project - Petição assinada por cerca de 17.000 cientistas (http://www.oism.org/oism/s32p31.htm)
“A hipótese do aquecimento global tem falhado em cada experimento teste relevante. Ela sobrevive somente nos sonhos dos anti-tecnologistas ... Os Estados Unidos estão muito perto de adotar um acordo internacional que propõe o rateio do uso de energia e tecnologias que dependem do carvão, do óleo, do gás natural e alguns outros componentes orgânicos.
Esta ameaça é , em nossa opinião, baseada em idéias defeituosas. Pesquisas sobre as alterações climáticas não mostram que o uso humano de hidrocarnonetos é nocivo. Ao contrário, há boas evidências de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera seria ambientalmente útil.”
3. Carta aberta ao Primeiro Ministro Canadense - subscrita por 60 cientistas do país em abril de 2006.
(http://www.canada.com/components/print. ... b87559d605)
“Evidências ... não sustentam os atuais modelos climáticos gerados em computador e, portanto, há pouca razão para confiar nos prognósticos deles derivados. Entretanto, isto foi precisamente o que as Nações Unidas fizeram ao criar e promover o Protocolo de Kioto, e ainda fazem com as previsões alarmistas, nas quais as políticas climáticas do Canadá estão baseadas...
Os estudos das mudanças climáticas a nível global são, como o senhor mesmo disse, uma “ciência emergente”, talvez a mais complexa já atacada. Muitos anos ainda serão necessários antes que nós possamos entender adequadamente o sistema climático da terra. Entretanto, avanços significativos foram feitos desde que o protocolo foi criado, muitos dos quais estão nos levando para longe da certeza sobre o aumento dos gases estufa.
“A mudança do clima é real” é a frase sem significado usada repetidamente pelos ativistas para convencer o público de que uma catástrofe climática está prestes a ocorrer e que a humanidade é a causa. Tais preocupações não se justificam. O clima do planeta muda a toda hora devido a causas naturais e o impacto [da atividade do ser] humano permanece impossível de se distinguir.”
4. Conferência do Dr. Michael Crichton, em Washington D.C, jan/2005. (http://www.crichton-official.com/speeches/index.html)
“Como vocês já devem ter escutado muitas vezes, “há consenso entre os climatologistas sobre a crença no aquecimento global”. Historicamente, aludir ao consenso tem sido o primeiro refúgio dos canalhas: é uma forma de evitar o debate, afirmando que o assunto já está resolvido.
Sejamos claros: o trabalho científico não tem nada a ver com consensos. O consenso é algo próprio da política. A ciência, pelo contrário, requer que um só investigador tenha razão, o que significa que obtenha resultados que sejam verificáveis em relação ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.”
5. Artigo do Prof. Richard Lindzen no Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/extra/?id=110008220)
“Afirmações cientificamente ambíguas sobre o clima são injetadas diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o suporte político dos “policy makers”, que, como num moto-perpétuo, irão suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará dinheiro em ciência – não importa se para a AIDS, o espaço ou o clima – onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares pré-1990 para US$ 1.7 bilhão hoje. Isto pode ser visto também nos altos investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como energia solar, eólica, hidrogênio, etanol, etc...
Mas há um lado mais sinistro ainda em todo esse frenesi. Cientistas que não concordam com o clima de alarmismo têm visto seus fundos de pesquisa desaparecer, seu trabalho ser escarnecido, além de serem acusados de serviçais da indústria petrolífera, “hackers” da ciência ou coisa pior...”
6. Artigo do Professor Claude Allegre no L’Express, 21/09/06. Allegre é um dos mais condecorados geofísicos franceses e membro das Academias americana e francesa de ciências. É também autor de mais de 100 artigos científicos e 11 livros, tendo recebido inúmeros prêmios científicos. (http://www.epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264835)
Editado pela última vez por RicardoVitor em 18 Fev 2007, 15:45, em um total de 1 vez.
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Um pouco do que dizem os “céticos” - Final
por João Luiz Mauad em 16 de fevereiro de 2007
Resumo: Mais alguns exemplo sobre como o tão falado "consenso" apocalíptico sobre os fatos envolvidos no aquecimento global não existe.
7. Artigo de Eugênio Hackbart, da METSUL Meteorologia.
(http://www.metsul.com/blog/?cod_blog=1)
“Catástrofe de proporções bíblicas, do ponto de vista de uma cobertura equilibrada que se espera da imprensa, é sonegar do público todo o debate científico contrário à idéia apocalíptica que está se tornando senso comum. Nomes de peso da comunidade de meteorologistas e climatologistas, incluindo os maiores especialistas mundiais em algumas áreas da Meteorologia, têm suas opiniões escondidas do público. Caso do Dr. William Gray, o maior expert de furacões na face deste planeta, para quem o desastre proclamado é "bullshit". Nesta semana este blog vai desmascarar parte deste catrastofismo e apresentar dados, divulgados pelas próprias instituições que anunciam este cenário apocalíptico, que ao mesmo tempo são contraditórios e desmentem as informações que são levadas ao grande público. Algum cavaleiro do apocalipse terá ouvidos para algumas verdades inconvenientes ou já estarão preparando a abertura de mais um selo de forma a comocionar a opinião pública?”
8. Artigo de Bjorn Lomborg no The Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/editorial ... =110009552).
“Ele [Al Gore] apresenta fotos retratando os 2% da Antártica que estão dramaticamente esquentando, mas ignora os restantes 98% que têm ficado largamente mais frios nos últimos 35 anos. O próprio painel das Nações Unidas estima que a capa branca da Antártica irá, na verdade, aumentar neste século. Da mesma forma, Mr. Gore fala do encolhimento do gelo oceânico do hemisfério norte, mas não menciona que, no Hemisfério Sul, acontece exatamente o inverso. Nós não deveríamos saber desses fatos?”
9. Para cientista russo, sol é a causa do aquecimento global.
(http://noticias.terra.com.br/ciencia/in ... 99,00.html).
"O aquecimento global é resultado da elevada e prolongada atividade solar que aconteceu na maior parte do século passado, e não se deve ao efeito estufa", disse o cientista à agência russa Novosti. Contrariando a opinião da maioria das organizações de defesa do meio-ambiente, o cientista russo afirmou que a atividade industrial não influencia de forma determinante no clima do planeta, que ao longo dos séculos passou por períodos de aquecimento e esfriamento.
“A população não está em condições de influenciar no aquecimento global da Terra, que, após um período de aquecimento, sempre experimenta outro de esfriamento", disse Abdusamatov. Segundo o cientista, o alto nível de energia solar que chegou à Terra durante o século passado começou a cair nos anos 90 e, em conseqüência, o gradual aquecimento das águas dos oceanos foi detido.
"Entre os anos 2012 e 2015, a temperatura global da Terra começará uma lenta redução, que alcançará os níveis mínimos entre 2055 e 2060", previu. Esse esfriamento será semelhante ao observado entre 1645 e 1715 e que afetou Europa, América do Norte e Groenlândia, e que coincidiu com uma diminuição da atividade solar, período no qual rios europeus como o Tâmisa e o Sena congelaram, afirma o cientista”.
10. Entrevista do Dr. William Gray, meteorologista, maior autoridade norte americana em furacões.
(http://www.discover.com/issues/sep-05/d ... -dialogue/).
“Eu não questiono que esteja havendo um aquecimento global. Houve muito aquecimento também nos anos 1930 e 40. Então, houve um leve esfriamento, de meados dos anos 40 até os anos 70, quando o aquecimento retornou, especialmente nos últimos 10 anos. Esses, porém, são fenômenos naturais, devidos a alterações na circulação dos oceanos e outros fatores. Não são induzidos pela atividade humana.
Quase todos os meus colegas, com 40, 50 anos de atividade na área, são céticos quanto ao poder destrutivo desse aquecimento. Mas ninguém nos pergunta nada. Se você não sabe nada sobre o funcionamento da atmosfera, você irá, é claro, dizer: “veja, os gases estufa estão aumentando e a terra está ficando mais quente, esses dois fatos têm que estar relacionados”. Ocorre que, o fato de haver uma associação entre dois eventos... não implica, necessariamente, que um seja a causa do outro.
Muita gente tem interesse nessa coisa de aquecimento global – todos esses grandes laboratórios, e pesquisas. A idéia é assustar o público e, assim, conseguir dinheiro para as suas pesquisas. Agora que a guerra fria acabou, nós temos que gerar outros inimigos comuns para sustentar a ciência. Que outro inimigo seria melhor que o aquecimento global?
Eu tive financiamentos da NOAA (National Oceanic & Atmosferic Administration) por aproximadamente 30 anos. Então, quando entrou a Administração Clinton e Al Gore começou a conduzir a política ambiental, eu fui cortado. Não obtive mais um centavo da NOAA. Eles recusaram 13 propostas minhas, seguidamente”.
11. Artigo de James Woudhuysen e Joe Kaplinsky para o site Spiked
(http://www.spiked-online.com/index.php? ... icle/2819/).
“E sobre o gelo e o mar? Gore adverte que, se o gelo da Groelândia ou da Antártica derreter, o nível dos oceanos subiria até seis metros. Seus mapas mostram a inundação da Flórida, São Francisco, Beijing, Calcutá e Países Baixos. A primeira página do jornal britânico The Independent vai além. Invocando o sumário da ONU como “a advertência final”, o ambientalista Mark Linas diz que, com a temperatura média subindo 5.4º, “o planeta inteiro ficará sem gelo (ice-free), e o nível do mar subirá 70 metros acima do atual”. Como os seis metros de Gore e os 70 do Independent se comparam com o sumário do IPCC? Este considera uma variedade de cenários, nos quais nenhuma política especial seja implementada para reduzir as emissões de gases estufa. Sua conclusão: Até 2100, o nível dos oceanos poderia subir entre 18 e 59 centímetros”.
“Em ciência climática nós precisamos mais conhecimento e menos reações impulsivas. Precisamos também manter a ciência aberta ao debate e não colocá-la no alto de um pedestal. Acima de tudo, nós precisamos conservar a fé na ação humana”.
por João Luiz Mauad em 16 de fevereiro de 2007
Resumo: Mais alguns exemplo sobre como o tão falado "consenso" apocalíptico sobre os fatos envolvidos no aquecimento global não existe.
7. Artigo de Eugênio Hackbart, da METSUL Meteorologia.
(http://www.metsul.com/blog/?cod_blog=1)
“Catástrofe de proporções bíblicas, do ponto de vista de uma cobertura equilibrada que se espera da imprensa, é sonegar do público todo o debate científico contrário à idéia apocalíptica que está se tornando senso comum. Nomes de peso da comunidade de meteorologistas e climatologistas, incluindo os maiores especialistas mundiais em algumas áreas da Meteorologia, têm suas opiniões escondidas do público. Caso do Dr. William Gray, o maior expert de furacões na face deste planeta, para quem o desastre proclamado é "bullshit". Nesta semana este blog vai desmascarar parte deste catrastofismo e apresentar dados, divulgados pelas próprias instituições que anunciam este cenário apocalíptico, que ao mesmo tempo são contraditórios e desmentem as informações que são levadas ao grande público. Algum cavaleiro do apocalipse terá ouvidos para algumas verdades inconvenientes ou já estarão preparando a abertura de mais um selo de forma a comocionar a opinião pública?”
8. Artigo de Bjorn Lomborg no The Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/editorial ... =110009552).
“Ele [Al Gore] apresenta fotos retratando os 2% da Antártica que estão dramaticamente esquentando, mas ignora os restantes 98% que têm ficado largamente mais frios nos últimos 35 anos. O próprio painel das Nações Unidas estima que a capa branca da Antártica irá, na verdade, aumentar neste século. Da mesma forma, Mr. Gore fala do encolhimento do gelo oceânico do hemisfério norte, mas não menciona que, no Hemisfério Sul, acontece exatamente o inverso. Nós não deveríamos saber desses fatos?”
9. Para cientista russo, sol é a causa do aquecimento global.
(http://noticias.terra.com.br/ciencia/in ... 99,00.html).
"O aquecimento global é resultado da elevada e prolongada atividade solar que aconteceu na maior parte do século passado, e não se deve ao efeito estufa", disse o cientista à agência russa Novosti. Contrariando a opinião da maioria das organizações de defesa do meio-ambiente, o cientista russo afirmou que a atividade industrial não influencia de forma determinante no clima do planeta, que ao longo dos séculos passou por períodos de aquecimento e esfriamento.
“A população não está em condições de influenciar no aquecimento global da Terra, que, após um período de aquecimento, sempre experimenta outro de esfriamento", disse Abdusamatov. Segundo o cientista, o alto nível de energia solar que chegou à Terra durante o século passado começou a cair nos anos 90 e, em conseqüência, o gradual aquecimento das águas dos oceanos foi detido.
"Entre os anos 2012 e 2015, a temperatura global da Terra começará uma lenta redução, que alcançará os níveis mínimos entre 2055 e 2060", previu. Esse esfriamento será semelhante ao observado entre 1645 e 1715 e que afetou Europa, América do Norte e Groenlândia, e que coincidiu com uma diminuição da atividade solar, período no qual rios europeus como o Tâmisa e o Sena congelaram, afirma o cientista”.
10. Entrevista do Dr. William Gray, meteorologista, maior autoridade norte americana em furacões.
(http://www.discover.com/issues/sep-05/d ... -dialogue/).
“Eu não questiono que esteja havendo um aquecimento global. Houve muito aquecimento também nos anos 1930 e 40. Então, houve um leve esfriamento, de meados dos anos 40 até os anos 70, quando o aquecimento retornou, especialmente nos últimos 10 anos. Esses, porém, são fenômenos naturais, devidos a alterações na circulação dos oceanos e outros fatores. Não são induzidos pela atividade humana.
Quase todos os meus colegas, com 40, 50 anos de atividade na área, são céticos quanto ao poder destrutivo desse aquecimento. Mas ninguém nos pergunta nada. Se você não sabe nada sobre o funcionamento da atmosfera, você irá, é claro, dizer: “veja, os gases estufa estão aumentando e a terra está ficando mais quente, esses dois fatos têm que estar relacionados”. Ocorre que, o fato de haver uma associação entre dois eventos... não implica, necessariamente, que um seja a causa do outro.
Muita gente tem interesse nessa coisa de aquecimento global – todos esses grandes laboratórios, e pesquisas. A idéia é assustar o público e, assim, conseguir dinheiro para as suas pesquisas. Agora que a guerra fria acabou, nós temos que gerar outros inimigos comuns para sustentar a ciência. Que outro inimigo seria melhor que o aquecimento global?
Eu tive financiamentos da NOAA (National Oceanic & Atmosferic Administration) por aproximadamente 30 anos. Então, quando entrou a Administração Clinton e Al Gore começou a conduzir a política ambiental, eu fui cortado. Não obtive mais um centavo da NOAA. Eles recusaram 13 propostas minhas, seguidamente”.
11. Artigo de James Woudhuysen e Joe Kaplinsky para o site Spiked
(http://www.spiked-online.com/index.php? ... icle/2819/).
“E sobre o gelo e o mar? Gore adverte que, se o gelo da Groelândia ou da Antártica derreter, o nível dos oceanos subiria até seis metros. Seus mapas mostram a inundação da Flórida, São Francisco, Beijing, Calcutá e Países Baixos. A primeira página do jornal britânico The Independent vai além. Invocando o sumário da ONU como “a advertência final”, o ambientalista Mark Linas diz que, com a temperatura média subindo 5.4º, “o planeta inteiro ficará sem gelo (ice-free), e o nível do mar subirá 70 metros acima do atual”. Como os seis metros de Gore e os 70 do Independent se comparam com o sumário do IPCC? Este considera uma variedade de cenários, nos quais nenhuma política especial seja implementada para reduzir as emissões de gases estufa. Sua conclusão: Até 2100, o nível dos oceanos poderia subir entre 18 e 59 centímetros”.
“Em ciência climática nós precisamos mais conhecimento e menos reações impulsivas. Precisamos também manter a ciência aberta ao debate e não colocá-la no alto de um pedestal. Acima de tudo, nós precisamos conservar a fé na ação humana”.
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Os tais "negadores" se baseiam em que?
Somente usam argumentos políticos?
Somente usam argumentos políticos?
- RicardoVitor
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Dessa vez os conservadores ficam do lado da ciência 

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Re: Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
francioalmeida escreveu:Os tais "negadores" se baseiam em que?
Somente usam argumentos políticos?
Ciência. Solicitamos provas àqueles que pregam o apocalipse ambiental.
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- Fernando Silva
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Re: Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
RicardoVitor escreveu:“Em ciência climática nós precisamos mais conhecimento e menos reações impulsivas. Precisamos também manter a ciência aberta ao debate e não colocá-la no alto de um pedestal. Acima de tudo, nós precisamos conservar a fé na ação humana”.
1. O problema é real é já está acontecendo. Ilhas já estão debaixo d'água e seus habitantes tiveram que se mudar.
2. Geleiras derreteram. Muitos países, como o Tibete e a Bolívia, terão problemas com a falta d'água, já que usam os rios que correm do alto das montanhas cobertas de gelo, tanto para beber quanto para gerar energia. No momento, só quem ficou prejudicado foram os esquiadores, mas logo teremos problemas sérios.
3. Qualquer um que viva numa cidade grande já deve ter visto uma camada amarronzada de poluição pairando sobre ela. Isto é saudável?
4. Há furacões na Europa, onde são raríssimos, flores crescendo no meio do inverno, em vez de neve (que lindo!), o verão no Rio nunca foi tão ameno (que bom!), caiu neve no meio do verão da Austrália, o gelo dos polos está se derretendo visivelmente.
5. Será que liberar na atmosfera, ao longo de um único século, todo o carbono que foi retirado dela ao longo de muitos milhões de anos não causaria nenhum efeito?
Suponho, sim, que haja uma guerra entre os dois lados, e até com golpes baixos, mas ... quem foi que disse algo do tipo "Dane-se o planeta. Não vamos prejudicar as indústrias americanas" ?
Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Quem se importa com isso? Se eu tenho uma empresa, eu quero ter lucros. Se o mundo criar uma lei mundial que me obrigue a mudar, daí farei por obrigação. Fora isso, tenho de lucrar agora pois a concorrência é grande. Aliás, dizem que o palmito está em extinção. Daí proibem a extração do palmito. PAra que? Acabou, acabou oras! Se vão preservar, o vão com que propósito que não o de comer? Provavelmente para os que tem grana poder comprar com o é com as trufas, certo?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- francioalmeida
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Re: Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
RicardoVitor escreveu:francioalmeida escreveu:Os tais "negadores" se baseiam em que?
Somente usam argumentos políticos?
Ciência. Solicitamos provas àqueles que pregam o apocalipse ambiental.
As pertubações climáticas então são normais???
Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Prefiro a tese da maioria dos investigadores. Parece-me mais credivel...
Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Se são normais? Bem, Pinatubo, Etna...
Com exemplo o CFC: cerca de 600 milhões de toneladas são liberadas pelos oceanos e outros 36 milhões de toneladas injetadas (na forma de HCl) apenas por vulcões difusivos. Um pinatubo liberou só numa erupção 250 milhões de toneladas de cloro e fluor. Fora a quantidade de gás carbônico, monóxido de carbono e enxofre. Isso equivale a menos de 5 % do que produzimos em uma ano. O mundo está passando por transformações, queiramos ou não. Não existiam industrias a milhares de anos atrás e o planeta passou e continua passando por transformações. Lentamente o eixo da terra se desloca, entre outras causas naturais. A quantidade de dejetos que mandamos para o oceano é muito maior do que a poluição atmosférica e no entanto o oceano ainda dá sinal de saúde...
Com exemplo o CFC: cerca de 600 milhões de toneladas são liberadas pelos oceanos e outros 36 milhões de toneladas injetadas (na forma de HCl) apenas por vulcões difusivos. Um pinatubo liberou só numa erupção 250 milhões de toneladas de cloro e fluor. Fora a quantidade de gás carbônico, monóxido de carbono e enxofre. Isso equivale a menos de 5 % do que produzimos em uma ano. O mundo está passando por transformações, queiramos ou não. Não existiam industrias a milhares de anos atrás e o planeta passou e continua passando por transformações. Lentamente o eixo da terra se desloca, entre outras causas naturais. A quantidade de dejetos que mandamos para o oceano é muito maior do que a poluição atmosférica e no entanto o oceano ainda dá sinal de saúde...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
alguns são tão anti green peace (também não gosyo deles) que nem podem ouvir falar em aquecimento global...
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Re: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
RicardoVitor escreveu:
Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Sim, não vamos jogar pelo seguro.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Vamos ser esquerdinhas radicais como o ricardo. 

no entanto o oceano ainda dá sinal de saúde...
Exato, Oceanos mais ácidos devido ao gás carbônico lá depositado são um excelente sinal de saúde oceânica.

Não existiam industrias a milhares de anos
Não, mas já queimávamos florestas e campos para a criação de animais ou para o cultivo de cereais. Vide: http://stephenschneider.stanford.edu/Pu ... an2003.pdf . Se não me engano, tem uma versão menor dela em um Scientific American edição especial.
Editado pela última vez por Karsus em 19 Fev 2007, 03:03, em um total de 1 vez.
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no entanto o oceano ainda dá sinal de saúde...
A vida no planeta não vai acabar devido à poluição e ao aquecimento global. Isto tudo já aconteceu muitas vezes antes, ao longo dos bilhões de anos, por causas naturais.
O problema é outro: depois de cada uma dessas alterações do meio ambiente, espécies não adaptadas desaparecem e outras surgem.
Será que a raça humana ainda estará por aqui no novo planeta que está surgindo? Será que vamos sobreviver como espécie mas nossa civilização vai ser destruída?
- Fernando Silva
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Re: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
clara campos escreveu:RicardoVitor escreveu:
Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Sim, não vamos jogar pelo seguro.
Ou seja: não vamos fazer nada e deixar como está para ver como é que fica. É esta a proposta? Pagar para ver? Será que podemos correr este risco?
Além do mais, será que as coisas estão tão boas assim? Poluição generalizada, espécies animais desaparecendo (inclusive devido à pesca excessiva), desertos aumentando devido ao desmatamento, rios secando. Isto é bom? Será que já não é o bastante para que se tome alguma providência?
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Re: Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Fernando Silva escreveu:RicardoVitor escreveu:“Em ciência climática nós precisamos mais conhecimento e menos reações impulsivas. Precisamos também manter a ciência aberta ao debate e não colocá-la no alto de um pedestal. Acima de tudo, nós precisamos conservar a fé na ação humana”.
1. O problema é real é já está acontecendo. Ilhas já estão debaixo d'água e seus habitantes tiveram que se mudar.
Poderia citar os nomes das ilhas e a quantidade de habitantes que tiveram que mudar?
Fernando Silva escreveu:2. Geleiras derreteram. Muitos países, como o Tibete e a Bolívia, terão problemas com a falta d'água, já que usam os rios que correm do alto das montanhas cobertas de gelo, tanto para beber quanto para gerar energia. No momento, só quem ficou prejudicado foram os esquiadores, mas logo teremos problemas sérios.
Você tem alguma fonte que documente um anormal derretimento das montanhas de gelo do Tibete e da Bolívia (que não seja o degelo natural que ocorre eventualmente)?
Fernando Silva escreveu:3. Qualquer um que viva numa cidade grande já deve ter visto uma camada amarronzada de poluição pairando sobre ela. Isto é saudável?
Bem, ninguém é forçado a viver em cidades grandes. Quem vive aceita os riscos à saúde e também contribui para aumentar a poluição. É uma questão de escolha, assim como se alimentar de alimentos gordurosos. Devemos proibir os alimentos gordurosos que fazem mal à saúde?
Se cidades como São Paulo ainda existem é porque há milhões de pessoas dispostas a correr esses riscos.
Fernando Silva escreveu:4. Há furacões na Europa, onde são raríssimos, flores crescendo no meio do inverno, em vez de neve (que lindo!), o verão no Rio nunca foi tão ameno (que bom!), caiu neve no meio do verão da Austrália, o gelo dos polos está se derretendo visivelmente.
Que bom, sinal que a Natureza não é perfeita como pregam as religiões, tudo muda constantemente. Eu estaria surpreso se fosse ao contrário.
Fernando Silva escreveu:5. Será que liberar na atmosfera, ao longo de um único século, todo o carbono que foi retirado dela ao longo de muitos milhões de anos não causaria nenhum efeito?
Você possui algum estudo que demonstre tal causalidade?
Fernando Silva escreveu:Suponho, sim, que haja uma guerra entre os dois lados, e até com golpes baixos, mas ... quem foi que disse algo do tipo "Dane-se o planeta. Não vamos prejudicar as indústrias americanas" ?
Eu também discordo desse argumento, mas considero o "vamos inventar uma mentirinha para tentar derrubar o imperialismo estadunidense" muito pior. Por que a China também não é obrigada a assinar o protocolo de Kyoto, sendo a segunda (em breve primeira) maior nação emissora de poluentes do mundo?
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Re: Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Usuário deletado escreveu:francioalmeida escreveu:RicardoVitor escreveu:francioalmeida escreveu:Os tais "negadores" se baseiam em que?
Somente usam argumentos políticos?
Ciência. Solicitamos provas àqueles que pregam o apocalipse ambiental.
As pertubações climáticas então são normais???
O clima terrestre sempre sofreu mudanças ao longo do tempo.
Sim.
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
http://www.csmonitor.com/2005/0512/p13s02-sten.html
http://www.news.harvard.edu/gazette/199 ... gSuni.html
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Re: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Fernando Silva escreveu:Ou seja: não vamos fazer nada e deixar como está para ver como é que fica. É esta a proposta? Pagar para ver? Será que podemos correr este risco?
Além do mais, será que as coisas estão tão boas assim? Poluição generalizada, espécies animais desaparecendo (inclusive devido à pesca excessiva), desertos aumentando devido ao desmatamento, rios secando. Isto é bom? Será que já não é o bastante para que se tome alguma providência?
Fernand, eu estava a ser irónica...
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
RicardoVitor
Pelos vistos tu consideras que o grosso da comunidade científica está conivente com uma mega operação mentirosa, destinada a enganar todo o mundo sobre os possíveis danos da crescente poluição e desgaste dos recursos naturais.
Clamas por fontes e documentos e renegas artigos de imprensa, embora tu próprio não te abstenhas de divulgar alguns.
Eu não compreendo metade dos processos cancerígenos, tão pouco compreendo os princípios de muitos tratamentos, mas de bom grado seria tratada por um especialista na matéria em caso de necessidade, mesmo não compreendendo integralmente as suas acções.
São muitos os documentos, relatórios, pareceres e estudos que indiciam haver motivos para preocupações. Se pretendes aprofundar este assunto, certamente no Brasil existiram bons cursos de enginharia ambiental, e certamente as faculdades que ministram esses cursos te podem pelo menos fornecer boas bibliografias.
A historinha de "a natureza está sempre a mudar" não pega. Essa é uma evidência anedótica que visa apenas lançar uma peneira sobre o sol.
Será também certo que o homem não será o único responsável por todas as alterações que se têm vindo a registar, mas dá uma olhadela nas listas de espécies extintas e verificarás facilmente que uma enorme percentagem delas foi extinta devido à acção humana. E note-se que não existe registo de qualquer outro ser (execpto as bactérias autotróficas primordiais) que tenham de forma tão ostensiva alterado o nosso planeta.
Quanto à barbárie que escreveste em relação a "vive nas cidades quem quer", não punha ois olhos num absurdo tão grande à algum tempo.
Existe extensa bibliografia que indica que, infelizmente, os países poluidores não são sempre necessariamente os mais poluídos, já que, como deves saber (ou tb queres documentos que o comprovem?) a atmosfera não é estática, e as cidades não são protegidas por redomas que impedem a poluição de as abandonar.
O fenómeno dsa chuvas ácidas, por exemplo, foi mais expressivo em países não poluentes, mas que se enontrvam em pontos para ontes os ventos atmosféricos confluiam.
Em relação à não obrigação da China em respeitar Quito (sem tomar qualquer tipo de partido), basta dar uma olhada no referido protocolo e verificar que os países pressionados a respeitá-lo eram todos países ditos desenvolvidos, de 1º mundo se preferires. Considerou-se que obrigar países ainda não plenamente desenvolvidos a acatar o protocolo poderia comprometer o seu desenvolvimento.
De qualquer forma a China, apesar de tudo, tem feito alguns esforços interessantes no sentido de respeitar algumas das directivas de Quioto.
Também ninguém é ingénuo ao ponto de pensar que as alterações verificadas são exclusivamente fruto da acção humana (também existem diversos relatórios a propósito), e contudo, até uma criança entende que, se vivemos num planeta finito, com recursos limitados, e frágeis equilíbrios ecológicos, climáticos e atmosféricos, geri-los de forma sustentada é o mais inteligente que podemos fazer.
Pelos vistos tu consideras que o grosso da comunidade científica está conivente com uma mega operação mentirosa, destinada a enganar todo o mundo sobre os possíveis danos da crescente poluição e desgaste dos recursos naturais.
Clamas por fontes e documentos e renegas artigos de imprensa, embora tu próprio não te abstenhas de divulgar alguns.
Eu não compreendo metade dos processos cancerígenos, tão pouco compreendo os princípios de muitos tratamentos, mas de bom grado seria tratada por um especialista na matéria em caso de necessidade, mesmo não compreendendo integralmente as suas acções.
São muitos os documentos, relatórios, pareceres e estudos que indiciam haver motivos para preocupações. Se pretendes aprofundar este assunto, certamente no Brasil existiram bons cursos de enginharia ambiental, e certamente as faculdades que ministram esses cursos te podem pelo menos fornecer boas bibliografias.
A historinha de "a natureza está sempre a mudar" não pega. Essa é uma evidência anedótica que visa apenas lançar uma peneira sobre o sol.
Será também certo que o homem não será o único responsável por todas as alterações que se têm vindo a registar, mas dá uma olhadela nas listas de espécies extintas e verificarás facilmente que uma enorme percentagem delas foi extinta devido à acção humana. E note-se que não existe registo de qualquer outro ser (execpto as bactérias autotróficas primordiais) que tenham de forma tão ostensiva alterado o nosso planeta.
Quanto à barbárie que escreveste em relação a "vive nas cidades quem quer", não punha ois olhos num absurdo tão grande à algum tempo.
Existe extensa bibliografia que indica que, infelizmente, os países poluidores não são sempre necessariamente os mais poluídos, já que, como deves saber (ou tb queres documentos que o comprovem?) a atmosfera não é estática, e as cidades não são protegidas por redomas que impedem a poluição de as abandonar.
O fenómeno dsa chuvas ácidas, por exemplo, foi mais expressivo em países não poluentes, mas que se enontrvam em pontos para ontes os ventos atmosféricos confluiam.
Em relação à não obrigação da China em respeitar Quito (sem tomar qualquer tipo de partido), basta dar uma olhada no referido protocolo e verificar que os países pressionados a respeitá-lo eram todos países ditos desenvolvidos, de 1º mundo se preferires. Considerou-se que obrigar países ainda não plenamente desenvolvidos a acatar o protocolo poderia comprometer o seu desenvolvimento.
De qualquer forma a China, apesar de tudo, tem feito alguns esforços interessantes no sentido de respeitar algumas das directivas de Quioto.
Também ninguém é ingénuo ao ponto de pensar que as alterações verificadas são exclusivamente fruto da acção humana (também existem diversos relatórios a propósito), e contudo, até uma criança entende que, se vivemos num planeta finito, com recursos limitados, e frágeis equilíbrios ecológicos, climáticos e atmosféricos, geri-los de forma sustentada é o mais inteligente que podemos fazer.
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
Não sou cética a respeito também. O tamanho do problema e suas conseqüências não sabemos, porque a natureza se comporta de forma imprevisível às vezes. No entanto, a comunidade científica mundial vem acompanhando esses fenômenos não é de hoje.
Impossível não dar crédito a isto.
Mesmo que a malfadada e desacreditada mídia se aproveite de algumas coisas para fazer terror e sensacionalismo, ainda prefiro me preocupar do que fazer de conta que nada está a acontecer de fato.
Impossível não dar crédito a isto.
Mesmo que a malfadada e desacreditada mídia se aproveite de algumas coisas para fazer terror e sensacionalismo, ainda prefiro me preocupar do que fazer de conta que nada está a acontecer de fato.
- Fernando Silva
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Re: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
clara campos escreveu:Fernando Silva escreveu:Ou seja: não vamos fazer nada e deixar como está para ver como é que fica. É esta a proposta? Pagar para ver? Será que podemos correr este risco?
Além do mais, será que as coisas estão tão boas assim? Poluição generalizada, espécies animais desaparecendo (inclusive devido à pesca excessiva), desertos aumentando devido ao desmatamento, rios secando. Isto é bom? Será que já não é o bastante para que se tome alguma providência?
Fernand, eu estava a ser irónica...
Sim, eu entendi sua ironia. Acho que eu não fui explícito.
- clara campos
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Re.: Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I
estava a estranhar, afinal eu é k n entendi a tua 

Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)