docdeoz escreveu:NÚMERO 1-A desintegração atômica constante é um AXIOMA! Se não for constante, morre um dos mais preciosos dogmas evolucionistas!
Se tivesse procurado no site que te indiquei, saberia que:
- Não foram observadas alterações nas taxas de decaimento. Mesmo tentando forçar uma alteração isso não foi conseguido. Pressão extrema pode causar com que as taxas de decaimento aumentem sutilmente (menos de 0,2%), mas essa mudança é pequena demais para que tenha efeito detectável nas datas.
- Sabe-se que supernovas produzem uma grande quantidade de isótopos radiativos. Esses isótopos produzem raios gama com freqüências e taxas de queda que são previsíveis de acordo com as taxas de decaimento atuais. Essas previsões se mantém para a supernovas SN1987A, que está a 169.000 anos-luz de distância. Dessa forma, as taxas de decaimento radiativo não eram significativamente diferentes há 169.000 anos atrás. Taxas de decaimento atuais são da mesma forma consistentes com as observações de raios gama e taxas de declínio das supernova SN1991T, que está a 60 milhões de anos-luz, e com observações de taxa de declínio de supernovas que estão a bilhões de anos-luz.
Mais em:
http://www.talkorigins.org/indexcc/CF/CF210.htmlNÚMERO 2-Se você sabe como as mutações transmitem caracteres fenotípicos que melhoram a espécie, demonstre o mecanismo-pois não tem explicação!!!
Claro que tem, não é porque você ignora completamente e fica falando do que não sabe, que algo não tem explicação.
A coisa é basicamente assim: os genes "normais" não são coisas essencialmente diferentes das mutações.
São só diferentes seqüências de nucleotídeos. Assim, uma raça de cachorro pode ter um gene qualquer, e outra pode ter esse mesmo gene, mas numa outra versão, mutante, que produz uma versão diferente da característica determinada por esse gene. Para isso basta que ocorram mutações e existam separações de linhagens (se não houvesse, na verdade ainda haveria o gene, mas não estariam separados por linhagens)
É a mesma coisa com espécies diferentes e grupos mais distantemente aparentados, são linhagens bem distantes, acumulando mais e mais diferenças.
Só você acredita que a girafa teve o seu pescoço aumentado porque o alimento estava mais alto nas árvores:BESTEIRA!!! Não é só emcompridar o pescoço, mas modificar o SNC, o aparelho cardiovascular, os corpos vertebrais e os vasa vasorum, vasa nervorum etc... Tudo concomitantemente-pois sem vaso sangüíneo, o tecido necrosa... Mais um dogma cai!!!
Eu sou

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(Na verdade hoje o que se pensa é que as girafas tem pescoços grandes por seleção sexual, mais do que natural.)
Os genes que regulam o desenvolvimento tem mesmo esse efeito concomitante, de forma praticamente automática.
As pessoas, pro exemplo, tem diversas alturas e tamanhos, não tem? E no entanto, as pessoas de 1,90m não tem veias e órgãos no lugar de onde estariam as mesmas coisas nas pessoas de 1,60m, com vértebras pequenas demais, todas frouxas, sobrando em músculo no qual faltam vasos sangüíneos.
Anões, pigmeus, cães do tipo "salsicha" e galgos são situações em que provavelmente há esse tipo de alteração genética em questão: um ou poucos genes alteram o tamanho, e o tamanho de tudo mais no corpo ou na região do corpo modificada, muda em conjunto.
Assim, por exemplo, os bassets só precisam de uma mutação para terem as pernas pequenas assim como são, não precisam de uma para cada um dos ossos pequenos, outras para cada um dos músculos envolvidos ficarem correspondentemetne pequenos e não "sobrarem", nascendo onde não há ossos e ligações; outras ainda para o ajuste do sistema circulatório, outra ainda para a pele ser proporcionalmente pequena e não ficar uma perninha num "saco" de pele sobrando; e outra ainda para a pelagem ser apenas do tamanho da perna pequena.
Um gene regula todas essas coisas de forma mais ou menos automática.
A mudança da girafa é de fato mais drástica, mas ao mesmo tempo não foi tão súbita, mas bastam algumas mutações desse tipo, umas permitindo avanços posteriores. É claro que se surgisse uma girafa mutante cujo coração não bastasse para bombear sangue até o cérebro, ela morreria. A lógica então diz que as coisas foram ocorrendo em passos menores, o pescoço aumentando menos inicalmente, talvez criando um "déficit" menor no sistema circulatório, mas compensado pela seleção sexual, que depois então poderia ser suprido por outras mutações, que por sua vez permitiriam um novo aumento no pescoço.
Assim fica sendo que a girafa não é um bizarro ser que surgiu do nada, sem explicação, coincidentemente morfológica e molecularmente similar ao okapi e a outros seres em menor grau, mas é de fato um parente modificado desse, tal como o poodle é do são bernardo.