Laboratórios apresentam nova geração de drogas anti-Aids
Por Deena Beasley e Ransdell Pierson
LOS ANGELES/NOVA YORK (Reuters) - Mais de 25 anos depois do início da epidemia de Aids, existem várias drogas para tratar a infecção pelo HIV, mas um número alarmante de pacientes estão ficando resistentes à terapia, e os laboratórios buscam novas formas de combater o vírus.
Na semana que vem, uma conferência de cientistas ligados ao assunto em Los Angeles vai revelar novos e promissores produtos. "Há uma confluência de novas drogas para sair e as pessoas estão muito entusiasmadas", disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional para Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
Entre elas estão versões mais aperfeiçoadas de drogas que tradicionalmente combatem o HIV, além de medicamentos que atacam o vírus por mecanismos inovadores, inclusive bloqueando sua entrada nas células do sistema imunológico.
O vírus da imunodeficiência humana que causa a Aids infecta quase 40 milhões de pessoas no mundo todo. Cerca de 40 mil norte-americanos são infectados por ano.
Cerca de metade dos pacientes tratados param de responder a pelo menos uma droga, disse John Mellors, chefe de infectologia da Universidade de Pittsburgh.
A resistência está se tornando um problema porque o vírus sofre mutação, especialmente se os pacientes deixam de seguir com rigor os complicados regimes de medicação.
Na terça-feira, a Merck & Co. vai divulgar os resultados do ensaio com o MK-0518, de uma nova classe de drogas, os inibidores de integrase, que bloqueiam a informação genética de que o HIV precisa para se reproduzir. Na quarta, a Gilead Sciences Inc. vai apresentar dados sobre os ensaios com seu inibidor de integrase experimental, o GS-9137.
Uma outra classe nova e promissora de medicamentos age bloqueando a entrada do HIV nas células T, um tipo de linfócito essencial para o sistema imunológico. Elas atingem os receptores, chamados CCR5, que ficam na superfície das células T, e que servem de porta de entrada para o vírus da Aids. Por isso, esses remédios são chamados de inibidores de CCR5.
A Pfizer apresenta também na semana que vem dados sobre um ensaio com seu inibidor de CCR5, o maraviroc, que aguarda aprovação para uso nos Estados Unidos e na Europa.
Fonte: msn reuters
Laboratórios apresentam nova geração de drogas anti-Aids
Re.: Laboratórios apresentam nova geração de drogas anti-Aid
Algumas novidades começaram a parar pelo caminho!
Teste de gel anti-HIV é suspenso por risco
Medicamento aplicado na vagina aumentava chance de pegar Aids em vez de diminui-la.
Ensaio clínico supervisionado pela OMS acontecia em países africanos e na Índia.
Pesquisadores suspenderam estudos realizados na África e na Índia com um gel vaginal para evitar a infecção com o HIV, pois verificaram que o produto aumentava (em vez de diminuir) o risco de contágio com o vírus da Aids, informou hoje em Genebra a Organização Mundial da Saúde (OMS).
"É um retrocesso decepcionante e inesperado na tentativa de encontrar um método simples e eficaz contra as infecções com o HIV", disse um porta-voz da OMS, que considerava o gel uma grande oportunidade para combater a pandemia por meio da prevenção por parte das mulheres.
Mais da metade dos novos contágios do HIV na África tem como vítimas mulheres e meninas.
O gel seria um método eficaz para conter a propagação do vírus da Aids, pois sua aplicação seria simples e inclusive tornaria desnecessário que membros das famílias em sociedades conservadoras soubessem de seu uso. Um problema grave nessas sociedades é que muitas vezes os homens se negam a utilizar o preservativo.
Uma das pesquisas, que já estava em sua fase final e que tinha a participação de 1.500 mulheres de África do Sul, Benin, Uganda e Índia, era feita com a aplicação do Ushercell, um gel com sulfato de celulose desenvolvido pelos laboratórios farmacêuticos Polydex, com sede em Toronto (Canadá).
A suspensão da aplicação do gel foi decidida depois de um conselho independente de segurança descobrir mais infecções com o HIV entre as mulheres que usavam o gel do que entre outras, que receberam um placebo.
O trabalho era financiado pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos e pela Fundação Bill e Melinda Gates.
O outro estudo com o Ushercell era realizado com 1.700 mulheres na Nigéria, mas foi suspenso por precaução apesar de, nesse caso, não terem sido observados maiores riscos de infecção entre as participantes.
De acordo com a OMS, há outros estudos que também estão em fases muito avançadas sobre mais três componentes antivírus. Espera-se que esses testes tenham resultados conclusivos ainda neste ano.
"Os dados desses testes clínicos são indispensáveis para os pesquisadores e promotores do uso de novos microbicidas, que agora terão que descobrir por que o sulfato de celulose está associado a um maior risco de contágio do que um placebo, pois por enquanto não há uma explicação conhecida", diz a OMS.
Da EFE
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Re.: Laboratórios apresentam nova geração de drogas anti-Aid
Na semana que vem, uma conferência de cientistas ligados ao assunto em Los Angeles vai revelar novos e promissores produtos. "Há uma confluência de novas drogas para sair e as pessoas estão muito entusiasmadas", disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional para Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA.
Viva os Estados Unidos da América!!!!
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
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O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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