Experimentos curiosos

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Res Cogitans
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Experimentos curiosos

Mensagem por Res Cogitans »

Em minhas incessantes leituras me deparo com várias coisas curiosas sobre a mente humana, vou usar este tópico para divulgar eventuais experimentos que eu considere interessantes sobre mente, cérebro e comportamento.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Res Cogitans
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Mensagem por Res Cogitans »

(...)adultos podem ser persuadidos a confabular, como mostraram Timothy Wilson e Richard Nisbett, da Universidade da Virgínia. Eles prepararam uma vitrine com quatro peças de roupa idênticas e pediram aos participantes do estudo que escolhessem qual delas era de melhor qualidade. Sabe-se que, dada uma seqüência de objetos, as pessoas tendem a preferir, de forma inconsciente, o que está mais à direita, se não houver nenhum outro critério de seleção. De fato, quatro em cada cinco pessoas preferiram a peça da direita. Quando se perguntou a razão da escolha, as alegações incluíram a delicadeza da textura, a cor mais rica, entre outras.
Isso sugere que, embora tomemos decisões inconscientes, nós as racionalizamos conscientemente, e a forma como o fazemos pode ser pura ficção ou confabulação.

Experimentos feitos pelo filósofo Lars Hall, da Universidade de Lund, Suécia, desenvolveram ainda mais essa idéia. Foram mostrados aos voluntários pares de cartas com retratos. Em seguida perguntou-se qual deles era o mais atraente. Detalhe importante: o sujeito que apresentava o experimento era um mágico profissional e trocava a carta escolhida pela rejeitada, sem que o participante percebesse, claro. Depois o voluntário deveria responder por que escolhera cada retrato. As pessoas usaram argumentos elaborados sobre cor do cabelo, olhar ou personalidade presumida com base no rosto substituído. Ficou claro que todos confabulam sempre que não sabem por que fizeram uma opção em particular. A confabulação poderia ser uma rotina para justificar as escolhas cotidianas? Quem sabe.
(...)
A psicóloga Maria Zaragoza, da Universidade Estadual Kent, em Ohio, mostrou um vídeo a um grupo e depois fez perguntas individuais com a resposta sutilmente sugerida na própria pergunta. Quando os indivíduos não conseguiam responder - porque a informação simplesmente não estava na fita -, a pesquisadora os encorajava a inventá-la. As pessoas ficavam constrangidas, diziam que não sabiam e estavam apenas inventando uma resposta. Uma semana depois, porém, mais da metade confirmou suas declarações falsas como se fossem verdadeiras.

In Viver Mente e Cerebro Edição Nº 169 - fevereiro de 2007
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

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Res Cogitans
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Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Res Cogitans »

Esse daqui é um clássico:

Nos anos 60 o psicólogo americano Stanley Milgram se perguntou se cidadãos comuns, instigados por alguma forma de autoridade teriam a capacidade de infligir dor e sofrimento a pessoas que nunca lhes fizeram mal. Esse experimento estudou o conflito entre a obediência à autoridade e a responsabilidade individual.

No experimento básico, os objetos de estudo eram indivíduos designados "professores" que eram instruídos a administrar choques elétricos de intensidade crescente (de 15 a 450 volts – choque leve a choque capaz de matar) num outro indivíduo, designado "estudante", que era amarrado a uma cadeira com eletrodos numa sala adjacente, cada vez que o mesmo errava uma resposta. Milgram havia explicado aos "professores" recrutados que estudava os efeitos da punição na memória e aprendizado. O "professor" não sabia que o "estudante" da pesquisa era de fato um ator que convincentemente interpretava desconforto e dor a cada aumento da potência dos choques elétricos administrados.

Milgram pediu a 40 colegas psiquiatras que estimassem o percentual de indivíduos que chegaria a aplicar choques potencialmente fatais. Os psiquiatras apostaram que menos de 1% seria capaz de agir de forma tão sádica!

O resultado mostrou que 65% das pessoas envolvidas (“professores") chegaram a administrar, sob ordens do cientista (a autoridade nesse caso) os choques mais potentes, dolorosos e claramente identificados como perigosos (450 volts) ao "estudante".

Todos os “professores” chegaram a administrar pelo menos 300 volts!
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Res Cogitans
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Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Res Cogitans »

Latané e Darley descobriram que o número de testemunhas de uma emergência pode afetar a disposição de alguém a ajudar.

O participante do experimento era colocado numa cabine individual.
Ele era levado a acreditar que haviam mais pessoas em cabines individuais como a dele.
Por um sistema de audio ele "ouvia os outros participantes" (não fica claro se é uma gravação) que estavam nas outras cabines.
Numa das cabines uma pessoa simulava um ataque e pedia ajuda pelo audio.

Quando o participante achava que só tinha ele e a vítima, o percentual de ajuda foi de 85%.
Quando o participante achava que tinha ele a vítima e mais dois participantes, o percentual de ajuda foi de 62%.
Quando o participante achava que tinha ele a vítima e mais quatro participantes, o percentual de ajuda foi de 31%.

In Psicologia Social (Aronson, Wilson, Aker)
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Led Zeppelin
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Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Led Zeppelin »

Acho interessante como as pessoas conseguem entortar colheres com a mente.














Brincadeira. :emoticon16:
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"

Apocaliptica

Re: Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Apocaliptica »

Res Cogitans escreveu:Esse daqui é um clássico:

Nos anos 60 o psicólogo americano Stanley Milgram se perguntou se cidadãos comuns, instigados por alguma forma de autoridade teriam a capacidade de infligir dor e sofrimento a pessoas que nunca lhes fizeram mal. Esse experimento estudou o conflito entre a obediência à autoridade e a responsabilidade individual.

No experimento básico, os objetos de estudo eram indivíduos designados "professores" que eram instruídos a administrar choques elétricos de intensidade crescente (de 15 a 450 volts – choque leve a choque capaz de matar) num outro indivíduo, designado "estudante", que era amarrado a uma cadeira com eletrodos numa sala adjacente, cada vez que o mesmo errava uma resposta. Milgram havia explicado aos "professores" recrutados que estudava os efeitos da punição na memória e aprendizado. O "professor" não sabia que o "estudante" da pesquisa era de fato um ator que convincentemente interpretava desconforto e dor a cada aumento da potência dos choques elétricos administrados.

Milgram pediu a 40 colegas psiquiatras que estimassem o percentual de indivíduos que chegaria a aplicar choques potencialmente fatais. Os psiquiatras apostaram que menos de 1% seria capaz de agir de forma tão sádica!

O resultado mostrou que 65% das pessoas envolvidas (“professores") chegaram a administrar, sob ordens do cientista (a autoridade nesse caso) os choques mais potentes, dolorosos e claramente identificados como perigosos (450 volts) ao "estudante".

Todos os “professores” chegaram a administrar pelo menos 300 volts!


Este experimento eu já assisti num documentário.
A medida em que a intensidade dos choques aumentava, alguns iam ficando em dúvida se queriam prosseguir. Mas quase ninguém se negou a aplicar choques mais fortes.

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Tem um outro teste muito interessante... infelizmente não achei na net para mostrar aqui.

Sei que funciona da seguinte forma:
Alguns atores são contratados para dar respostas erradas a uma série de perguntas. A cobaia não sabe de nada e, pensa que o teste é sobre outra coisa qualquer.
São apresentadas varias coisas, como um conjunto de desenhos com linhas retas na cor preta de diversos tamanhos, é também mostrado um outro desenho que é exatamente igual a uma dessas linhas.

A ultima pessoa a responder é a cobaia e, todos os outros respondem que a igual é uma linha claramente diferente, mas todos dizem que é aquela.
A pessoa cobaia muitas vezes se mostra desconcertada, pois percebe que claramente aquela resposta está errada, mas quando perguntada, acaba dando a mesma resposta dos outros.
Em alguns dos casos, a cobaia inicia o teste dando a resposta certa, mas com muito desconforto e, intrigado pelo comportamento dos outro... (será que não estão vendo?)
Mas no fim, a grande maioria acaba avançando no teste e passa a dar as mesmas respostas do grupo.

Bom, é interessante a acho que deu pra passar a idéia... :emoticon16:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Apocaliptica

Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Apocaliptica »

Os canais científicos da NET estão cheios de experimentos.

Um dos que eu mais gosto é o "Caçadores de Mitos".

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Acho que todos esses exemplos, demonstram muito bem o comportamento humano típico.
É uma tremenda falta de consciência e de controle.
Já vi esse comportamento de grupo que contraria a razão, reproduzir em pequena escala o que se passa em fenômenos como o nazismo, por exemplo.
O mais estranho é que após contrariar a razão e agir com o grupo, as pessoas tendem a iludir a si mesmas, com um comportamento semelhante ao do relatado no primeiro post, racionalizando um comportamento que contraria a razão e criando justificativas furadas.
Falta total de conhecimento e controle de si mesmos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por NadaSei »

Apocaliptica escreveu:Um dos que eu mais gosto é o "Caçadores de Mitos".

Também gosto deles... apesar de que o discovery já foi bem melhor... o nivel caiu pra caramba.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Mensagem por Res Cogitans »

NadaSei escreveu:Tem um outro teste muito interessante... infelizmente não achei na net para mostrar aqui.

Sei que funciona da seguinte forma:
Alguns atores são contratados para dar respostas erradas a uma série de perguntas. A cobaia não sabe de nada e, pensa que o teste é sobre outra coisa qualquer.
São apresentadas varias coisas, como um conjunto de desenhos com linhas retas na cor preta de diversos tamanhos, é também mostrado um outro desenho que é exatamente igual a uma dessas linhas.

A ultima pessoa a responder é a cobaia e, todos os outros respondem que a igual é uma linha claramente diferente, mas todos dizem que é aquela.
A pessoa cobaia muitas vezes se mostra desconcertada, pois percebe que claramente aquela resposta está errada, mas quando perguntada, acaba dando a mesma resposta dos outros.
Em alguns dos casos, a cobaia inicia o teste dando a resposta certa, mas com muito desconforto e, intrigado pelo comportamento dos outro... (será que não estão vendo?)
Mas no fim, a grande maioria acaba avançando no teste e passa a dar as mesmas respostas do grupo.

Bom, é interessante a acho que deu pra passar a idéia... :emoticon16:


Tem na net sim:

No experimento de Asch, um grupo de oito indivíduos foi convidado a comparar uma linha padrão (S) com outras três linhas desiguais (A, B e C), sendo que apenas uma destas linhas era igual à linha padrão (ver figura abaixo).
A questão é que neste grupo existem sete comparsas, ou seja, apenas um dos sujeitos é o verdadeiro sujeito experimental. Cada um dos sujeitos falava a sua avaliação em voz alta. Assim, o sujeito ingênuo encontrava-se numa posição minoritária e, apesar de não existir qualquer tipo de pressão explícita por parte do grupo, o sujeito experimental chegava a cometer erros que atingiam os 5 cm. Asch observou que apenas 30% (um terço) dos sujeitos experimentais não se conformaram à pressão implícita pelo grupo.
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Najma
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Mensagem por Najma »

NadaSei escreveu:Acho que todos esses exemplos, demonstram muito bem o comportamento humano típico.
É uma tremenda falta de consciência e de controle.
Já vi esse comportamento de grupo que contraria a razão, reproduzir em pequena escala o que se passa em fenômenos como o nazismo, por exemplo.
O mais estranho é que após contrariar a razão e agir com o grupo, as pessoas tendem a iludir a si mesmas, com um comportamento semelhante ao do relatado no primeiro post, racionalizando um comportamento que contraria a razão e criando justificativas furadas.
Falta total de conhecimento e controle de si mesmos.


Ao que parece, isso tem a ver com o condicionamento de vida em grupo. Nadar contra a correnteza é para poucos...
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Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Res Cogitans »

Najma escreveu:Nadar contra a correnteza é para poucos...


E muitos que nadam a favor da correnteza acreditam que fazem parte do grupo dos poucos que nadam contra. Tem também os que eventualmente nadam contra e acreditam que sempre o fazem.

E não...isso não é nenhuma indireta, é apenas uma constatação assim como (não tenho o número agora) mas tipo 80% das pessoas acreditam que sejam mais inteligentes que a média, a capacidade de auto-engano humana é muito grande.
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Najma
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Re: Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Najma »

Res Cogitans escreveu:
Najma escreveu:Nadar contra a correnteza é para poucos...


E muitos que nadam a favor da correnteza acreditam que fazem parte do grupo dos poucos que nadam contra. Tem também os que eventualmente nadam contra e acreditam que sempre o fazem.

E não...isso não é nenhuma indireta, é apenas uma constatação assim como (não tenho o número agora) mas tipo 80% das pessoas acreditam que sejam mais inteligentes que a média, a capacidade de auto-engano humana é muito grande.


É verdade. Inteligência depende de vários fatores. Dizer que alguém que tira notas altas durante todo período escolar é inteligente, não é toda verdade. Inteligência é saber fazer uso dos potenciais. E tem a questão da inteligência nas relações inter-pessoais. Alguém que é um gênio mas não dá mostras disso em nada, não serve pra muita coisa.

Estar na contra-mão dos valores socialmente aceitos pode ser um indício de rebeldia, principalmente se tais valores provarem-se favoráveis à manutenção do grupo. Mas em casos de experimentos como esse que comentei, pessoas deixam-se levar pelo grupo por medo de estar errado. E as perguntas são: - Se vários que estão comigo enxergam de um jeito, por que eu enxergo diferente? E se eles estiverem certos e eu errado?
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Re.: Experimentos curiosos

Mensagem por Najma »

Res, tem algum livro, paper, resenha que aponte os motivos de alguém desejar ser socialmente aceito, inserível em um grupo ao qual não pertença, mesmo às custas de mentiras? Você vive brigando com o pensêitor mas ele é um exemplo disso e era um excelente referencial. :emoticon1: Esse tipo de comportamento é muito curioso porque a pessoa dá mostras de perda de referencial pessoal mas, no caso, está projetando tal referencial no grupo ao qual deseja pertencer, criando um "eu" ajustável a ele.

No caso de relações inter-pessoais e em um grau não patológico, essa maleabilidade pode ser favorável, sim concordo, mas em casos onde há dependência da criação de mais mentiras para sustentarem as anteriores e outras mais para darem suporte ao futuro das inter-relações, onde o sujeito vai parar? Queria alguma referência a isso. Andei pesquisando e não encontrei nada a contento.
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Mensagem por Res Cogitans »

Najma, o seu questionamento é um tanto específico. Vou ver se tem alguma coisa relacionada no meu livro de Psicologia Social ( http://www.livrariacultura.com.br/scrip ... AB691&uid= )

Mas só devo responder no final de semana.
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Trancado