A pobreza no mundo

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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Usuário deletado escreveu:Quando estudei sobre esta guerra minha professora disse que Duque de Caxias incendiou uma floresta que estava lotada de refugiados (em sua maioria mulheres e crianças).


O mais revoltante em como os professores de História aceitaram sem resistência as versões revisionistas da Guerra do Paraguai é o estranho deleite que demonstravam ao repetir calúnias contra grandes homens de nossa História.

Embora fossem ignorantes completos no assunto, que apenas repetiam o canto de um galo que ouviram não sabiam onde, estes professores se orgulhavam de "desmistificar" um Duque de Caxias, como se isto fosse sinal de que uma inteligência e cultura superior como a deles não se deixava enganar, como o populacho, pelas lendas construídas pela propaganda oficial.
Na verdade os beócios botavam fé incondicional em uma mentira muito mais descarada e sem pé nem cabeça.

O perfil que atribuem a Caxias é o de um nazista avant la lettre, só que nenhum dos repetidores destas acusações mostram onde na biografia do Duque pode se encontrar a mais mínima mácula que sugerisse ser ele tal tipo de homem, incluído aí uma explicação de o porque o líder militar que sufocou a Revolução Farroupilha conquistou, junto com a pacificação do Rio Grande do Sul, a admiração, respeito e obediência das mesmas valorosas tropas gaúchas que vencera, fazendo delas a força principal da Guerra contra Lopez. Não me parece a reação esperada dos gaúchos diante de um tirano que queimava vivos as mulheres e crianças dos vencidos.

Estas tolices revisionistas, que ninguém sabe e ninguém viu onde estão os documentos históricos que as registram, eram repetidas a torto e a direito, enquanto nunca vi nenhum daqueles professores sequer citar o discurso documentado do general Osório às suas tropas recém chegadas ao território paraguaio, quando declarou que a guerra do império era contra Solano e sua ditadura, não contra o povo e nação paraguaia, que deveriam ser respeitados.

Excessos houve, claro, como em toda guerra, mas isto foi dos dois lados, ou alguém acha que a indiada do lado de lá era muito boazinha?
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Acauan
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Acauan »

Apocaliptica escreveu:Eu fui vítima. E os livros do MEC ainda mostram coisas assim.


Queria que um destes livros de História do MEC explicasse porque o genocida Império do Brasil devolveu ao povo do Paraguai a soberania plena sobre a totalidade de seu território de antes da guerra, quando não havia nada que impedisse D. Pedro II de anexar todo aquele país se assim o quisesse, quando muito o retalhando com os aliados argentinos.

Só para comparar, quando os Estados Unidos derrotaram os mexicanos anexaram quase metade do território dos vencidos, inclusive a Califórnia, hoje a região mais rica do planeta.

Nós ainda demos metade de Itaipú para eles...
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Samael
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Samael »

O ENCOSTO escreveu:
Samael escreveu:
Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu tenho muita pena de alguns professores de História e suas gerações de alunos... :emoticon8:


Um exemplo:

A maioria dos professores de História das décadas de 1970 em diante ensinava a Guerra do Paraguai pela ótica das bobagens que o Chiavenatto publicou em "Genocídio Americano".

Impressionante como quase ninguém em duas gerações de professores de História parou para se perguntar quais eram as credenciais de historiador do Chiavenatto (nenhuma) e qual a consistência de suas fontes primárias (nenhuma).

Mas o horror mesmo era constatar que a maioria dos professores não tinha lido sequer aquele livrinho fuleiro, apenas repetiam o que ouviam de segunda ou terceira mão do que era a versão ideologicamente correta da Guerra, com ênfase nos mitos mais espalhafatosos (como a JAMAIS provada acusação de que o Duque de Caxias contaminava os rios paraguaios com cadáveres mortos com cólera).


Na Universidade isso se torna piada de "mentirada de segundo grau".



Então onde estão formando os professores de História?


Nas Universidades, onde mais?

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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Samael »

André escreveu:
Samael escreveu:Sei do Orwell sim, hehe.

Terra e Liberdade é um filmaço. Aborda todo aquele conflito entre fascistas, anarquistas e comunistas e o controverso "apoio" de Stálin à Franco dentro de um drama totalmente humano e bem construído. O personagem principal tem bastantes ligações com Hobsbawn e Thompson, ambos membros proeminentes do PCI (Partido Comunista Inglês). E é um filme de Ken Loach. Comunista ou não, o considero um puta diretor.

Abraço.


Valeu pela dica vou procurar.Qual a versão? Achei duas na IMDB no link que postei.

Sobre orientação política de artistas a muito desencanei disso, o Clint Eastwood, por exemplo, é conservador (não radical), mas gosto de vários dos filmes que ele dirigiu.Enfim acho que devemos tentar, simultaneamente conhecer o autor, e julgar a obra.Para não atrelar o julgamento da obra a concordância ou discordância da visão política de seu criador.


95, cara.

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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Samael »

Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu fui vítima. E os livros do MEC ainda mostram coisas assim.


Queria que um destes livros de História do MEC explicasse porque o genocida Império do Brasil devolveu ao povo do Paraguai a soberania plena sobre a totalidade de seu território de antes da guerra, quando não havia nada que impedisse D. Pedro II de anexar todo aquele país se assim o quisesse, quando muito o retalhando com os aliados argentinos.

Só para comparar, quando os Estados Unidos derrotaram os mexicanos anexaram quase metade do território dos vencidos, inclusive a Califórnia, hoje a região mais rica do planeta.

Nós ainda demos metade de Itaipú para eles...


Perfeito. Mas vale lembrar que as circunstâncias dos dois casos são diferentes também.

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Mensagem por Samael »

O ENCOSTO escreveu:
Samael escreveu:Um do ponto é colocar em xeque até onde esses produtos podem ser considerados "melhores", visto que a nova noção de qualidade preza a tecnologia e não a durabilidade (até porque, produtos que duram infinitamente não são interessantes aos capitalistas).


Conceito de qualidade:

Qualidade é "A TOTALIDADE DE CARACTERÍSTICAS DE UM PRODUTO QUE CONFERE SUA HABILIDADE EM SATISFAZER AS NECESSIDADES IMPLÍCITAS OU EXPLÍCITAS."

Não achei nada contra DURABILIDADE. Pelo contrário.


Quanta preocupação com descrições de dicionários...

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Acauan escreveu:
Usuário deletado escreveu:Quando estudei sobre esta guerra minha professora disse que Duque de Caxias incendiou uma floresta que estava lotada de refugiados (em sua maioria mulheres e crianças).


O mais revoltante em como os professores de História aceitaram sem resistência as versões revisionistas da Guerra do Paraguai é o estranho deleite que demonstravam ao repetir calúnias contra grandes homens de nossa História.

Embora fossem ignorantes completos no assunto, que apenas repetiam o canto de um galo que ouviram não sabiam onde, estes professores se orgulhavam de "desmistificar" um Duque de Caxias, como se isto fosse sinal de que uma inteligência e cultura superior como a deles não se deixava enganar, como o populacho, pelas lendas construídas pela propaganda oficial.
Na verdade os beócios botavam fé incondicional em uma mentira muito mais descarada e sem pé nem cabeça.

O perfil que atribuem a Caxias é o de um nazista avant la lettre, só que nenhum dos repetidores destas acusações mostram onde na biografia do Duque pode se encontrar a mais mínima mácula que sugerisse ser ele tal tipo de homem, incluído aí uma explicação de o porque o líder militar que sufocou a Revolução Farroupilha conquistou, junto com a pacificação do Rio Grande do Sul, a admiração, respeito e obediência das mesmas valorosas tropas gaúchas que vencera, fazendo delas a força principal da Guerra contra Lopez. Não me parece a reação esperada dos gaúchos diante de um tirano que queimava vivos as mulheres e crianças dos vencidos.

Estas tolices revisionistas, que ninguém sabe e ninguém viu onde estão os documentos históricos que as registram, eram repetidas a torto e a direito, enquanto nunca vi nenhum daqueles professores sequer citar o discurso documentado do general Osório às suas tropas recém chegadas ao território paraguaio, quando declarou que a guerra do império era contra Solano e sua ditadura, não contra o povo e nação paraguaia, que deveriam ser respeitados.

Excessos houve, claro, como em toda guerra, mas isto foi dos dois lados, ou alguém acha que a indiada do lado de lá era muito boazinha?


Acauan, existe um abismo enorme entre a formação e a cultura de um professor de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, Graduação e Pós.

O interesse, o envolvimento, os cursos de reciclagem, cursos de especialização. Parece não haver nem ligação entre alguns conteúdos.

Acho que é em parte devido à algo inerente á formação e à carreira profissional: professores de séries iniciais apenas despejam conteúdo, ficando desta forma desinteressados de buscar um modelo crítico, revisitado, pesquisa e debate ideológico. Eles ficam meio embotados mesmo. No segundo grau, há professores mais especializados, que lêem mais, porque a adolescência demanda questionamentos diferentes. Alguns alunos se diferenciam e assumem seu papel como centro do processo. O professor passa a ser apenas um facilitador.

Mesmo assim, confesso que a maioria dos professores de história seguem um marco referencial imposto pela escola ( nas suas limitações, e alguns professores se queixam de falta de liberdade para expandir discussões), e outros extrapolam a mediocridade.

Ao cabo disto, muito conteúdo fica sem ser visto, alguns sem ter o peso necessário e o professor do ano seguinte lava as mãos.
Quando chegamos na Universidade, os que seguem cursos de humanas, e tem disciplina de História, podem conseguir se situar melhor. Os demais, vão continuar com o que aprenderam na escola e aquilo que absorveram do amadurecimento político por conta própria. Mesmo que de forma equivocada , às vezes.

Também, é difícil que todos analisem a história com a mesma isenção, a mesma visão e muito menos tirem conclusões, porque isto é praticamente impossível. Nem tudo chega ao mesmo tempo, da forma e com o mesmo enfoque para todos.

A História é um pedaço da História (não lembro quem disse isto).

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Samael
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Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Acauan escreveu:
Usuário deletado escreveu:Quando estudei sobre esta guerra minha professora disse que Duque de Caxias incendiou uma floresta que estava lotada de refugiados (em sua maioria mulheres e crianças).


O mais revoltante em como os professores de História aceitaram sem resistência as versões revisionistas da Guerra do Paraguai é o estranho deleite que demonstravam ao repetir calúnias contra grandes homens de nossa História.

Embora fossem ignorantes completos no assunto, que apenas repetiam o canto de um galo que ouviram não sabiam onde, estes professores se orgulhavam de "desmistificar" um Duque de Caxias, como se isto fosse sinal de que uma inteligência e cultura superior como a deles não se deixava enganar, como o populacho, pelas lendas construídas pela propaganda oficial.
Na verdade os beócios botavam fé incondicional em uma mentira muito mais descarada e sem pé nem cabeça.

O perfil que atribuem a Caxias é o de um nazista avant la lettre, só que nenhum dos repetidores destas acusações mostram onde na biografia do Duque pode se encontrar a mais mínima mácula que sugerisse ser ele tal tipo de homem, incluído aí uma explicação de o porque o líder militar que sufocou a Revolução Farroupilha conquistou, junto com a pacificação do Rio Grande do Sul, a admiração, respeito e obediência das mesmas valorosas tropas gaúchas que vencera, fazendo delas a força principal da Guerra contra Lopez. Não me parece a reação esperada dos gaúchos diante de um tirano que queimava vivos as mulheres e crianças dos vencidos.

Estas tolices revisionistas, que ninguém sabe e ninguém viu onde estão os documentos históricos que as registram, eram repetidas a torto e a direito, enquanto nunca vi nenhum daqueles professores sequer citar o discurso documentado do general Osório às suas tropas recém chegadas ao território paraguaio, quando declarou que a guerra do império era contra Solano e sua ditadura, não contra o povo e nação paraguaia, que deveriam ser respeitados.

Excessos houve, claro, como em toda guerra, mas isto foi dos dois lados, ou alguém acha que a indiada do lado de lá era muito boazinha?


Acauan, existe um abismo enorme entre a formação e a cultura de um professor de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, Graduação e Pós.

O interesse, o envolvimento, os cursos de reciclagem, cursos de especialização. Parece não haver nem ligação entre alguns conteúdos.

Acho que é em parte devido à algo inerente á formação e à carreira profissional: professores de séries iniciais apenas despejam conteúdo, ficando desta forma desinteressados de buscar um modelo crítico, revisitado, pesquisa e debate ideológico. Eles ficam meio embotados mesmo. No segundo grau, há professores mais especializados, que lêem mais, porque a adolescência demanda questionamentos diferentes. Alguns alunos se diferenciam e assumem seu papel como centro do processo. O professor passa a ser apenas um facilitador.

Mesmo assim, confesso que a maioria dos professores de história seguem um marco referencial imposto pela escola ( nas suas limitações, e alguns professores se queixam de falta de liberdade para expandir discussões), e outros extrapolam a mediocridade.

Ao cabo disto, muito conteúdo fica sem ser visto, alguns sem ter o peso necessário e o professor do ano seguinte lava as mãos.
Quando chegamos na Universidade, os que seguem cursos de humanas, e tem disciplina de História, podem conseguir se situar melhor. Os demais, vão continuar com o que aprenderam na escola e aquilo que absorveram do amadurecimento político por conta própria. Mesmo que de forma equivocada , às vezes.

Também, é difícil que todos analisem a história com a mesma isenção, a mesma visão e muito menos tirem conclusões, porque isto é praticamente impossível. Nem tudo chega ao mesmo tempo, da forma e com o mesmo enfoque para todos.

A História é um pedaço da História (não lembro quem disse isto).


Endosso. Grande Post.

Apocaliptica

Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Apocaliptica »

Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu fui vítima. E os livros do MEC ainda mostram coisas assim.


Queria que um destes livros de História do MEC explicasse porque o genocida Império do Brasil devolveu ao povo do Paraguai a soberania plena sobre a totalidade de seu território de antes da guerra, quando não havia nada que impedisse D. Pedro II de anexar todo aquele país se assim o quisesse, quando muito o retalhando com os aliados argentinos.

Só para comparar, quando os Estados Unidos derrotaram os mexicanos anexaram quase metade do território dos vencidos, inclusive a Califórnia, hoje a região mais rica do planeta.

Nós ainda demos metade de Itaipú para eles...


Porque aqui ficamos com remorso. Americano não sente remorso.

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Acauan
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Acauan »

Samael escreveu:Perfeito. Mas vale lembrar que as circunstâncias dos dois casos são diferentes também.


Do ponto de vista militar e político o Império do Brasil tinha condições muito mais favoráveis para anexar o Paraguai do que os Estados Unidos tinham para tomar territórios mexicanos.

O México fora derrotado militarmente, mas nem de longe haviam sido submetidos de modo sequer parecido com o que houve com o Paraguai, impossibilitado de esboçar a mínima resistência que fosse a qualquer decreto imperial neste sentido.

No mais, o poder regional mais próximo do Império era a Argentina, que não dispunha de força naval suficiente para confrontar o Império no Prata e quem dominasse o Prata dominava o Paraguai.

O fato é que tanto o presidente argentino Mitre quanto o imperador do Brasil não quiseram suprimir da existência o Estado e nação paraguaia, simplesmente porque acharam que não era justo, mesmo tendo a agressão partido do governo guarani.

E depois eles, Mitre e D. Pedro, é que são apresentados como vilões da História.
Editado pela última vez por Acauan em 06 Mar 2007, 19:15, em um total de 1 vez.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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Apocaliptica

Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Apocaliptica »

Samael,

Obrigada! :emoticon1:

Apocaliptica

Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Apocaliptica »

Acauan escreveu:
Samael escreveu:Perfeito. Mas vale lembrar que as circunstâncias dos dois casos são diferentes também.


Do ponto de vista militar e político o Império do Brasil tinha condições muito mais favoráveis para anexar o Paraguai do que os Estados Unidos tinham para tomar territórios mexicanos.

O México fora derrotado militarmente, mas nem de longe haviam sido submetidos de modo sequer parecido com o que houve com o Paraguai, impossibilitado de esboçar a mínima resistência que fosse a qualquer decreto imperial neste sentido.

No mais, o poder regional mais próximo do Império era a Argentina, que não dispunha de poder naval suficiente para confrontar o Império no Prata e quem dominasse o Prata dominava o Paraguai.

O fato é que tanto o presidente argentino Mitre quanto o imperador do Brasil não quiseram suprimir da existência o Estado e nação paraguaia, simplesmente porque acharam que não era justo, mesmo tendo a agressão partido do governo guarani.

E depois eles, Mitre e D. Pedro, é que são apresentados como vilões da História.


Das duas uma: Ou não somos bárbaros o suficiente, ou somos trouxas.

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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por betossantana »

Apocaliptica escreveu:
Acauan escreveu:A maioria dos professores de História das décadas de 1970 em diante ensinava a Guerra do Paraguai pela ótica das bobagens que o Chiavenatto publicou em "Genocídio Americano".

Eu fui vítima. E os livros do MEC ainda mostram coisas assim.


Eu também! A história que meu prôfi do 3º Ano contava era de FAZER CHORAR. POBRE PARAGUAI. :emoticon11:

Bjs.
Editado pela última vez por betossantana em 06 Mar 2007, 22:27, em um total de 1 vez.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Mensagem por betossantana »

O ENCOSTO escreveu:Conceito de qualidade:
Qualidade é "A TOTALIDADE DE CARACTERÍSTICAS DE UM PRODUTO QUE CONFERE SUA HABILIDADE EM SATISFAZER AS NECESSIDADES IMPLÍCITAS OU EXPLÍCITAS."
Não achei nada contra DURABILIDADE. Pelo contrário.


Aí não diz o TEMPO em que a qualidade deve se MANTER.

Bjs.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Acauan »

Apocaliptica escreveu:Das duas uma: Ou não somos bárbaros o suficiente, ou somos trouxas.


Falando por mim, sou bárbaro o suficiente desde criancinha.
Nós, Índios.

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Mensagem por Acauan »

Apocaliptica escreveu:Acauan, existe um abismo enorme entre a formação e a cultura de um professor de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, Graduação e Pós.

O interesse, o envolvimento, os cursos de reciclagem, cursos de especialização. Parece não haver nem ligação entre alguns conteúdos.

Acho que é em parte devido à algo inerente á formação e à carreira profissional: professores de séries iniciais apenas despejam conteúdo, ficando desta forma desinteressados de buscar um modelo crítico, revisitado, pesquisa e debate ideológico. Eles ficam meio embotados mesmo. No segundo grau, há professores mais especializados, que lêem mais, porque a adolescência demanda questionamentos diferentes. Alguns alunos se diferenciam e assumem seu papel como centro do processo. O professor passa a ser apenas um facilitador.

Mesmo assim, confesso que a maioria dos professores de história seguem um marco referencial imposto pela escola ( nas suas limitações, e alguns professores se queixam de falta de liberdade para expandir discussões), e outros extrapolam a mediocridade.

Ao cabo disto, muito conteúdo fica sem ser visto, alguns sem ter o peso necessário e o professor do ano seguinte lava as mãos.
Quando chegamos na Universidade, os que seguem cursos de humanas, e tem disciplina de História, podem conseguir se situar melhor. Os demais, vão continuar com o que aprenderam na escola e aquilo que absorveram do amadurecimento político por conta própria. Mesmo que de forma equivocada , às vezes.

Também, é difícil que todos analisem a história com a mesma isenção, a mesma visão e muito menos tirem conclusões, porque isto é praticamente impossível. Nem tudo chega ao mesmo tempo, da forma e com o mesmo enfoque para todos.

A História é um pedaço da História (não lembro quem disse isto).


O buraco é mais embaixo.

A porcaria do livro do Chiavenatto fez sucesso pela ressonância ideológica dos intelectuais da época, naturalmente avessos, em sua maioria, ao regime militar.

Mas não foi só isto.
A porcaria do livro do Chiavenatto preencheu uma lacuna sobre o tema, uma vez que não havia uma obra recente e completa sobre a Guerra do Paraguai disponível nas livrarias, mesmo os bem intencionados que queriam apenas se informar sobre o assunto terminaram influenciados pela porcaria do livro do Chiavenatto.

Esta lacuna só foi preenchida recentemente, com a publicação de "Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai", do historiador Francisco Doratioto, resultado de anos de pesquisas metódicas, com farta citação das fontes primárias consultadas que, ao contrário das constantes na porcaria do livro do Chiavenatto, podem ser encontradas e conferidas nos endereços de localização apontados.

Estes buracos negros nas fontes de informação sobre História do Brasil é que somados à preguiça, incompentência e tendenciosidade de muitos professores construiu o revisionismo no lado errado da fronteira, já que há muito mais gente propensa a falar bem do Solano Lopez aqui do que lá na Guaranilândia.

Quem conhece Buenos Aires sabe que não se anda duas esquinas sem se encontrar uma livraria enorme, onde se procurando pode se achar várias biografias dos próceres do país e farta variedade de informação sobre momentos relevantes da história deles (fora as intervenções militares brasileiras em terras platinas, pois disto eles não gostam de lembrar muito).

A Universidade brasileira pode ser culpada de gerar professores ideologicamente avermelhados demais para ser honestos com o tema, pelo menos à época.
Mas cabe perguntar também qual é a produção historiográfica destas universidades, se tivemos que esperar décadas até termos uma opção à porcaria do livro do Chiavenatto.

Não que nos muros da universidade prá dentro o tema não fosse trabalhado. Quando procurei fontes confiáveis, anos atrás, me recomendaram um professor da Universidade de Brasilia que tinha escrito uma tese detonando a porcaria do livro do Chiavenatto.
O problema é que nada foi feito para corrigir a falta de informação provocada pela escassez de material bom e a desinfomação, causada pela abundância de material ruim, que acabou contaminando os professores e criando um mito que após três décadas resiste com ares de verdade arrogante, que desafia como se fossem idiotas aqueles que ousam contestá-lo

Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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Dá que ouçamos tua voz!

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Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Acauan, existe um abismo enorme entre a formação e a cultura de um professor de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, Graduação e Pós.

O interesse, o envolvimento, os cursos de reciclagem, cursos de especialização. Parece não haver nem ligação entre alguns conteúdos.

Acho que é em parte devido à algo inerente á formação e à carreira profissional: professores de séries iniciais apenas despejam conteúdo, ficando desta forma desinteressados de buscar um modelo crítico, revisitado, pesquisa e debate ideológico. Eles ficam meio embotados mesmo. No segundo grau, há professores mais especializados, que lêem mais, porque a adolescência demanda questionamentos diferentes. Alguns alunos se diferenciam e assumem seu papel como centro do processo. O professor passa a ser apenas um facilitador.

Mesmo assim, confesso que a maioria dos professores de história seguem um marco referencial imposto pela escola ( nas suas limitações, e alguns professores se queixam de falta de liberdade para expandir discussões), e outros extrapolam a mediocridade.

Ao cabo disto, muito conteúdo fica sem ser visto, alguns sem ter o peso necessário e o professor do ano seguinte lava as mãos.
Quando chegamos na Universidade, os que seguem cursos de humanas, e tem disciplina de História, podem conseguir se situar melhor. Os demais, vão continuar com o que aprenderam na escola e aquilo que absorveram do amadurecimento político por conta própria. Mesmo que de forma equivocada , às vezes.

Também, é difícil que todos analisem a história com a mesma isenção, a mesma visão e muito menos tirem conclusões, porque isto é praticamente impossível. Nem tudo chega ao mesmo tempo, da forma e com o mesmo enfoque para todos.

A História é um pedaço da História (não lembro quem disse isto).


O buraco é mais embaixo.

A porcaria do livro do Chiavenatto fez sucesso pela ressonância ideológica dos intelectuais da época, naturalmente avessos, em sua maioria, ao regime militar.

Mas não foi só isto.
A porcaria do livro do Chiavenatto preencheu uma lacuna sobre o tema, uma vez que não havia uma obra recente e completa sobre a Guerra do Paraguai disponível nas livrarias, mesmo os bem intencionados que queriam apenas se informar sobre o assunto terminaram influenciados pela porcaria do livro do Chiavenatto.

Esta lacuna só foi preenchida recentemente, com a publicação de "Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai", do historiador Francisco Doratioto, resultado de anos de pesquisas metódicas, com farta citação das fontes primárias consultadas que, ao contrário das constantes na porcaria do livro do Chiavenatto, podem ser encontradas e conferidas nos endereços de localização apontados.

Estes buracos negros nas fontes de informação sobre História do Brasil é que somados à preguiça, incompentência e tendenciosidade de muitos professores construiu o revisionismo no lado errado da fronteira, já que há muito mais gente propensa a falar bem do Solano Lopez aqui do que lá na Guaranilândia.

Quem conhece Buenos Aires sabe que não se anda duas esquinas sem se encontrar uma livraria enorme, onde se procurando pode se achar várias biografias dos próceres do país e farta variedade de informação sobre momentos relevantes da história deles (fora as intervenções militares brasileiras em terras platinas, pois disto eles não gostam de lembrar muito).

A Universidade brasileira pode ser culpada de gerar professores ideologicamente avermelhados demais para ser honestos com o tema, pelo menos à época.
Mas cabe perguntar também qual é a produção historiográfica destas universidades, se tivemos que esperar décadas até termos uma opção à porcaria do livro do Chiavenatto.

Não que nos muros da universidade prá dentro o tema não fosse trabalhado. Quando procurei fontes confiáveis, anos atrás, me recomendaram um professor da Universidade de Brasilia que tinha escrito uma tese detonando a porcaria do livro do Chiavenatto.
O problema é que nada foi feito para corrigir a falta de informação provocada pela escassez de material bom e a desinfomação, causada pela abundância de material ruim, que acabou contaminando os professores e criando um mito que após três décadas resiste com ares de verdade arrogante, que desafia como se fossem idiotas aqueles que ousam contestá-lo



Corretíssimo. E assim se formam gerações de alienados.
É falta de tudo. Mas certamente o que mais me preocupa é a falta de produção acerca da história real entre aqueles que têm a chance de fazê-lo dentro do meio acadêmico, principalmente durante os cursos de pós-graduação.

Se existem teses de doutorado em História, ou os artigos provenientes delas, devem estar enfurnados nos gabinetes, ou nas prateleiras das bibliotecas. Mas jamais chegam à mão dos professores das escolas. Assim, todo o trabalho se perde.

Apocaliptica

Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Apocaliptica »

Aliás, quem são estes autores que fazem livros didáticos neste país? Por que as escolas continuam indicando estes livros como leitura obrigatória em sala de aula? Quais as fontes deles?

Isto na rede particular...nas públicas ....bem o MEC é o MEC...

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user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

O ENCOSTO escreveu:
Samael escreveu:
Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu tenho muita pena de alguns professores de História e suas gerações de alunos... :emoticon8:


Um exemplo:

A maioria dos professores de História das décadas de 1970 em diante ensinava a Guerra do Paraguai pela ótica das bobagens que o Chiavenatto publicou em "Genocídio Americano".

Impressionante como quase ninguém em duas gerações de professores de História parou para se perguntar quais eram as credenciais de historiador do Chiavenatto (nenhuma) e qual a consistência de suas fontes primárias (nenhuma).

Mas o horror mesmo era constatar que a maioria dos professores não tinha lido sequer aquele livrinho fuleiro, apenas repetiam o que ouviam de segunda ou terceira mão do que era a versão ideologicamente correta da Guerra, com ênfase nos mitos mais espalhafatosos (como a JAMAIS provada acusação de que o Duque de Caxias contaminava os rios paraguaios com cadáveres mortos com cólera).


Na Universidade isso se torna piada de "mentirada de segundo grau".



Então onde estão formando os professores de História?




Piada e um eufemismo que eles usam para poder passar essa mentira ideologica adiante.

Na mente deles, a propaganda passa a ser um simples trote, uma mera "piada de segundo grau", algo mais aceitavel do que a realidade, que e a da doutrinacao criminosa e da ocultacao sistematica da verdade.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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betossantana
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por betossantana »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Piada e um eufemismo que eles usam para poder passar essa mentira ideologica adiante.
Na mente deles, a propaganda passa a ser um simples trote, uma mera "piada de segundo grau", algo mais aceitavel do que a realidade, que e a da doutrinacao criminosa e da ocultacao sistematica da verdade.


De se cagar de medo. Brrrrrr!
É um problema espiritual, chupe pau!

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Poindexter
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Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Poindexter »

Beto, você é um inocente útil à serviço do comun*smo.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage

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Samael
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Samael escreveu:
Acauan escreveu:
Apocaliptica escreveu:Eu tenho muita pena de alguns professores de História e suas gerações de alunos... :emoticon8:


Um exemplo:

A maioria dos professores de História das décadas de 1970 em diante ensinava a Guerra do Paraguai pela ótica das bobagens que o Chiavenatto publicou em "Genocídio Americano".

Impressionante como quase ninguém em duas gerações de professores de História parou para se perguntar quais eram as credenciais de historiador do Chiavenatto (nenhuma) e qual a consistência de suas fontes primárias (nenhuma).

Mas o horror mesmo era constatar que a maioria dos professores não tinha lido sequer aquele livrinho fuleiro, apenas repetiam o que ouviam de segunda ou terceira mão do que era a versão ideologicamente correta da Guerra, com ênfase nos mitos mais espalhafatosos (como a JAMAIS provada acusação de que o Duque de Caxias contaminava os rios paraguaios com cadáveres mortos com cólera).


Na Universidade isso se torna piada de "mentirada de segundo grau".



Então onde estão formando os professores de História?




Piada e um eufemismo que eles usam para poder passar essa mentira ideologica adiante.

Na mente deles, a propaganda passa a ser um simples trote, uma mera "piada de segundo grau", algo mais aceitavel do que a realidade, que e a da doutrinacao criminosa e da ocultacao sistematica da verdade.


Ui, que medo!

Não, piada porque a maioria dos professores rasos de primeiro e segundo grau só tiveram acesso à informação deturpada e estão a repassando.

Já os novos acadêmicos que estão entrando no mercado mais recentemente, tendo acesso na universidade às informações verdadeiras, corrigirão às próximas gerações os tais fatos.

Eu sou um exemplo disso.

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Samael
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Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por Samael »

E, ah, antes que eu me esqueça: vá te catar, Vitor e se enxerga antes de ofender a minha linha de profissionais novamente com a sua retórica mirabolante.

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André
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por André »

Samael escreveu:E, ah, antes que eu me esqueça: vá te catar, Vitor e se enxerga antes de ofender a minha linha de profissionais novamente com a sua retórica mirabolante.


Obrigado por defender a nossa categoria Samael. :emoticon16:

Como em toda profissão existem professores e professores.Eu já achei erros em livros didáticos e disse para os meus alunos na época levarem em conta outros textos que trouxe.

Sempre que surge uma duvida faço uma pesquisa e confronto diferentes livros, e trabalhos. Podendo como já aconteceu ter que descartar a explicação ou corrigir uma informação presente no livro dos alunos.

Não acredito que todos professores façam isso, mas espero que a maioria esteja atenta para não reproduzir informações incorretas, ou explicações superadas.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: A pobreza no mundo

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Samael escreveu:E, ah, antes que eu me esqueça: vá te catar, Vitor e se enxerga antes de ofender a minha linha de profissionais novamente com a sua retórica mirabolante.


:emoticon12:
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