Mente e matéria

[Dick]

Não, não, é "forçação de barra" mesmo! Sempre que temos casos de análises e tratamentos estatísticos estamos também com uma gama considerável de supostas sequências não aleatórias. Jogue sua moeda um número sificiente de vezes e CERTAMENTE conseguirás uma sequência de caras seguidas (ou coroas). O que isto significa? Nada! Apenas é intrínseco à questão. Isto é probabilidade. A menos que a teoria possibilite um grau muito bom (mas muito bom mesmo!) de predição, como a mecânica quântica, que trata os fenômenos de forma probabilística, mas produz resultados fantásticos quanto à predição de fenômenos mesmo macroscópicos, sua característica probabilística também produz uma boa aleatoriedade em suas interpretações.

Obs.: Cuidado com o grande aposto na última frase acima, para não interpretar erroneamente.

[Leonardo]

Não, não, é "forçação de barra" mesmo! Sempre que temos casos de análises e tratamentos estatísticos estamos também com uma gama considerável de supostas sequências não aleatórias. Jogue sua moeda um número sificiente de vezes e CERTAMENTE conseguirás uma sequência de caras seguidas (ou coroas). O que isto significa? Nada! Apenas é intrínseco à questão. Isto é probabilidade. A menos que a teoria possibilite um grau muito bom (mas muito bom mesmo!) de predição, como a mecânica quântica, que trata os fenômenos de forma probabilística, mas produz resultados fantásticos quanto à predição de fenômenos mesmo macroscópicos, sua característica probabilística também produz uma boa aleatoriedade em suas interpretações.

Obs.: Cuidado com o grande aposto na última frase acima, para não interpretar erroneamente.

Olá Let.
Acho pouco provável este caso, pois seria fácil de refutar. Como disse, não encontrei artigos refutando e apontando onde o experimento "foi tendencioso" ou erros de manipulação de dados. Todas as críticas são de cunho superficial, opiniões.
Fico no aguardo de material técnico.
Abç
Leo

[Res Cogitans]

Res, não “se acanhe” : se vc está + acostumado com o termo e leu mais trabalhos usando a ferramenta, esclareça, ajude-nos a entender melhor o assunto.

Uma das coisas que li é que a pesquisa psi tinha um certo problema com a meta-análise que ficava oscilando. Um grupo de cientistas fazia uma meta-análise que dava respaldo a psi, depois outro grupo usava uma maior quantidade de estudos e o resultado era negativo, depois outro usava uma quantidade ainda maior e dava resultado positivo novamente...e assim vai.

[Res Cogitans]

Mas Res, tu dizes que a meta-análise é a análise da análise em si, mas terá que ser sempre estatística?

Sim. Reclame com quem definiu/batizou a meta-análise. "Uma análise estatística de uma grande coleção de análises, resultante de estudos individuais com o propósito de integração dos resultados” Educ Res 5:3-8, 1976.

Segundo este texto sim, mas como é que se usa um método estátistico para "rever sistematicamente a integração dos resultados dos estudos incluídos"??

Como metáfora: é pegar um monte de experimentos pequenos e tentar equivaler a um grandão a partir dos resultados individuais dos mesmos

[Leonardo]

Uma das coisas que li é que a pesquisa psi tinha um certo problema com a meta-análise que ficava oscilando. Um grupo de cientistas fazia uma meta-análise que dava respaldo a psi, depois outro grupo usava uma maior quantidade de estudos e o resultado era negativo, depois outro usava uma quantidade ainda maior e dava resultado positivo novamente...e assim vai.

Agora estamos nos aproximando do que eu queria. Tem referência (livro, artigo, etc)?
Abç
Leo

[Res Cogitans]

Se não me engano foi na Super Especial de Paranormalidade, tinha uma entrevista com Zangari e outra com Randi.

[Res Cogitans]

Também há menção no livro Psicologia de David Myers. Procure por Richard Wiseman e Ray Hyman.

[clara campos]

Gracias Leo e Res (rsrs mau feitio!)

[Dick]

Uma teoria que realmente possui uma relação visceral com o objeto estudado, gerando resultados inequivocadamente preditivos em detrimento da mera probabilidade, em geral apresenta subsídios analíticos coerentes e facilmente concordantes entre si, e com os resultados obtidos via experimentação paralela, por outro grupo de pequisadores. Dificilmente (para não ser chamado de cético desarrazoado ao dizer que é IMPOSSÍVEL) este será o caso de uma pretensa experimentação de interação mente-matéria nos termos descritos. Sabemos que a mente pode, sim, afetar a matéria, mas isto através de potentes amplificadores que, através de eletrodos encefálicos, transformam atividades cerebrais débeis, do ponto de vista macrofísico, em impulsos elétricos utilizados, por exemplo, no comando de sistemas eletrônicos. Mas a possibilidade de o fazer sem estes equipamentos, embora não completamente absurdo, é possuir uma fé muito grande em competências não comprovadas, nunca, por ninguém, de nossa capacidade cerebral. E, invertendo o que disse Gilberto Gil em uma música, "andar com a fé eu não vou". Abraço.