Mulheres, agressões e igualitarismo

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Alter-ego
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Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Alter-ego »

Este é mais um exercício mental, em duas partes, onde usarei da analogia, advogando para o diabo, para proporcionar um ponto de discussão.

Bem.

Ano passado, o presidente Lula falou que iria sancionar uma lei aumentando as penas para a violência cometida contra a mulher.
Assim, foi sancionada em agosto a Lei Maria da Penha

Esta lei altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal. trocando em miúdos, a partir dela, tornou-se crime mais grave agredir uma mulher que agredir um homem.

Você concorda?
Por que?

[...]

Depois de alguns posicionamentos e, se preciso, dos devidos apartes, passarei à segunda etapa.
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Apáte
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

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Apocaliptica

Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apocaliptica »

Fetichismo é bom.

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Fernando Silva
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 10/03/07

A defensora das brasileiras
Flávio Henrique Lino

Exato um século antes de as mulheres brasileiras receberem o direito de voto em 1932, uma jovem do Rio Grande do Norte rompia as amarras da sociedade patriarcal e soltava seu grito de inconformismo com a situação de submissão feminina no Brasil.

Com apenas 22 anos de idade, Nísia Floresta Brasileira Augusta publicou, em 1832, “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” — a obra marco do feminismo no país e o primeiro golpe bem assentado na estrutura de domínio masculino em terras verde-amarelas.

Passados 175 anos de seu libelo contra a opressão imposta a seu gênero — celebrados agora em 2007 — ela começa a ganhar mais visibilidade.

Sua obra vem sendo reeditada, estudada e Nísia acaba de se tornar a primeira mulher escolhida como tema do Projeto Memória da Fundação Banco do Brasil, que nas versões anteriores contemplou Monteiro Lobato, Josué de Castro, Oswaldo Cruz, Rui Barbosa e Juscelino Kubitschek.

Nascida em 1810 em Papari, filha de um advogado português, Nísia — cujo nome verdadeiro era Dionísia Gonçalves Pinto — casou-se aos 13 anos e abandonou o marido pouco depois, voltando à casa dos pais. Estigmatizada pela separação, foi com a família para Recife, onde começou aos 20 anos sua luta de mais de meio século pelo reconhecimento dos direitos das mulheres.

Fluente em línguas, versada em história, geografia, literatura e aritmética numa época em que as mulheres quando muito sabiam ler e escrever e viviam enclausuradas, Nísia logo encontrou espaço na imprensa, tornandose uma das primeiras mulheres a atuar no jornalismo no país.

Currículo avançado em colégio feminino
Em 1832, publicou uma tradução livre de “A reivindicação dos direitos da mulher”, da inglesa Mary Wollstonecraft, de 1792. Longe de contentar-se com apenas dizer em português o que sua precedente dissera em inglês, Nísia fez sua própria versão do livro, fazendo uma síntese de outras leituras e analisando também a situação da mulher brasileira.

O impacto foi substancial, pois a obra teve outras duas reedições em apenas sete anos e foi citada no famoso romance “A moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo.

— Provavelmente sua publicação representou grande surpresa nos meios letrados nacionais, tal o ineditismo das idéias contidas em “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”.

Nísia reúne nesse livro o que havia de mais avançado em termos de reflexão sobre a mulher circulando na Europa — diz Constância Lima Duarte, professora de literatura da UFMG e biógrafa da pioneira feminista, com vários livros e estudos publicados sobre ela.

Já instalada no Rio e viúva de seu segundo companheiro, um advogado com quem teve dois filhos, Nísia fundou em 1838 o Colégio Augusto para moças.

O avançado currículo ia bem além das aulas de etiqueta e prendas domésticas — a base do ensino feminino na maior parte do século XIX — e suscitou críticas na imprensa por dar mais importância ao ensino de línguas e matemática do que a trabalhos manuais.

Junto com sua atuação na educação, Nísia prosseguiu uma intensa atividade literária, escrevendo poesia, contos, livros, artigos, sempre posicionandose em relação aos problemas de seu tempo e defendendo com ardor a causa das mulheres.

— Ela era muito lúcida e mostrou que a mulher não merecia sua posição inferiorizada na sociedade e que, se não estava preparada, era porque não deixavam — diz a historiadora Rachel Soihet, professora da UFF especializada em estudos femininos. — Ela questionou a suposta superioridade intelectual dos homens.

Seu engajamento nas questões sociais, políticas e culturais da época a levou além do pioneirismo na luta pelos direitos femininos. Sofrendo na pele fortes preconceitos, Nísia usou sua força intelectual para defender também outras minorias, como negros e índios.

Seu longo poema “A lágrima de um caeté”, de 1849, trata da questão indígena do ponto de vista dos próprios índios — não o índio-herói dos autores românticos brasileiros, mas o índio derrotado e inconformado com a opressão dos brancos.

Amiga da elite intelectual européia
Por causa da saúde da filha, Nísia foi para a Europa, onde viveu 28 anos entre idas e vindas. Lá, viajou extensamente e relacionou-se com intelectuais como Auguste Comte, Alexandre Herculano, Victor Hugo e Alexandre Dumas pai.

Suas viagens renderam livros com análises profundas sobre países, pessoas e sua época. A pioneira do feminismo no Brasil morreu em 1885 em Rouen, na França, e em 1954 seus restos mortais foram repatriados para sua Papari natal, rebatizada Nísia Floresta em sua homenagem.

Bem menos conhecida que outras brasileiras do século XIX — como Chiquinha Gonzaga, Ana Nery e Maria Quitéria — seu resgate das páginas esquecidas da História é um passo a mais para que o Brasil valorize as figuras do passado.

— Predomina entre nós um absurdo desconhecimento de nossa história.

Se pensamos nas mulheres e na luta que precisaram enfrentar para que se tornassem cidadãs, pudessem votar, ser votadas, ter direito ao trabalho, a uma remuneração, ou mesmo direitos ainda mais elementares, como aprender a ler, dirigir a própria vida, descobrimos que sabemos muito pouco — comenta a professora Constância Lima Duarte.

— As novas gerações parecem pensar que o mundo sempre foi assim, como é hoje, e que não houve uma história de lutas e conquistas por trás de tudo. Não se conhecem os nomes das mulheres que lideraram esses momentos e que enfrentaram os preconceitos e as resistências que vinham de todo lado. E Nísia é uma página dessa história.

Citações:
“Se cada homem, em particular, fosse obrigado a declarar o que sente a respeito de nosso sexo, encontraríamos todos de acordo em dizer que nós nascemos para seu uso, que não somos próprias senão para procriar e nutrir nossos filhos na infância, reger uma casa, servir, obedecer e aprazer aos nossos amos, isto é, a eles homens” “DIREITOS DAS MULHERES E INJUSTIÇA DOS HOMENS” • 1832

“Os homens educados na ociosidade e moleza são mais fracos que as mulheres, e estas, endurecidas pela necessidade, são freqüentemente mais fortes do que eles” “DIREITOS DAS MULHERES E INJUSTIÇA DOS HOMENS” • 1832

“Se se instituísse uma classe pública de operárias em toda sorte de trabalhos, oferecer-se-ia a uma parte das famílias desvalidas do Brasil não somente um meio seguro de as livrar da miséria, mas ainda de habilitá-las para um futuro que não está longe” “OPÚSCULO HUMANITÁRIO” • 1853

“O ensinamento da igualdade que deve reinar entre homem e mulher começa neles em relação às próprias irmãs em seus jogos infantis, em todos aqueles milhares de costumes domésticos, nos quais transparece aquele orgulho excessivo e aquela pretensão do rapazola que tanto vos diverte, e que nada mais é, ó mulheres, senão o germe deste presunçoso egoísmo que vos oprime por toda a vida com prejuízo da própria felicidade deles” “CINTILAÇÕES DE UMA ALMA BRASILEIRA” (ENSAIO “A MULHER”) • 1859

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betossantana
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por betossantana »

Eu não tenho familiaridade com essa lei nova da violência contra a mulher, mas IMAGINO que o aumento de pena tenha lugar quando a agressão se dá entre CÔNJUGES, COMPANHEIROS, NOIVOS, NAMORADOS, etc... não deve ser indiscriminado. O que me chama a atenção é que aparentemente ficou mais grave agredir uma mulher adulta do que uma criança, comparando as penas, o que é realmente ridículo. Mas é isso que dá quando a Globo legisla e o Congresso sanciona.
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Apáte
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:
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betossantana
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:


Incluindo você, né, menino.
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Led Zeppelin
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Led Zeppelin »

betossantana escreveu:Eu não tenho familiaridade com essa lei nova da violência contra a mulher, mas IMAGINO que o aumento de pena tenha lugar quando a agressão se dá entre CÔNJUGES, COMPANHEIROS, NOIVOS, NAMORADOS, etc... não deve ser indiscriminado. O que me chama a atenção é que aparentemente ficou mais grave agredir uma mulher adulta do que uma criança, comparando as penas, o que é realmente ridículo. Mas é isso que dá quando a Globo legisla e o Congresso sanciona.


Concordo em tudo.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"

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Led Zeppelin
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Led Zeppelin »

Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:


:emoticon12:
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"

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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por francioalmeida »

O que eu vou falar aqui parece ser machista, mas não é.

Não é porque eu vívi o fato, é um fato real.

Perto de minha casa havia um casal com duas criança. Quando cheguei no bairro fiquei sabendo da fama do casal, eles eram um casal que de vez em quando faziam espetáculos.

Algumas vezes a noite ouvi choros e gritos de briga, bastava o marido chegar em casa bêbado era certo ter pelo menos uma discussãozinha.

Mas as coisas começaram a ficar mais espetaculosas ainda. Certa vez chegou a dá polícia, a polícia foi chamada pela a mulher e chegando lá ningume foi preso e a polícia foi embora.

Sendo que certa vez, numa madrugada parecida com essa, uma outra vizinha minha chamou minha esposa que me chamou pedindo ajuda para que eu fizesse alguma coisa, pois eles escutavam gritos da mulher pedindo socorro dizendo: Me ajuda!, ele tá me matando, ele tá me matando!

Larguei o computador no meio de um post no rv e fui na casa do casal. Fiquei do lado de fora do muro (tive receio de entrar) e olhando pela janela que estava a berta gritei pelo nome do rapaz. O rapaz aparece e fala que está tudo bem e eu pergunto pela esposa dele que em seguida aparece na penumbra e chorando fala que também tá tudo bém.

*Na verdade a mulher estava sendo espancada. Ele tentou enforcá-la mas como desistiu, ela ficou quieta.
*Relato da mesma.

Se mudaram do Bairro, mas continuam casados e com os mesmos espetáculos.

Como resolver esse caso de uma mulher que gosta de apanhar?

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RicardoVitor
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por RicardoVitor »

Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:


:emoticon12:
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Clinical, intellectual, cynical.
Liberal, fanatical, criminal.
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Fabi
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Fabi »

francioalmeida escreveu:O que eu vou falar aqui parece ser machista, mas não é.

Não é porque eu vívi o fato, é um fato real.

Perto de minha casa havia um casal com duas criança. Quando cheguei no bairro fiquei sabendo da fama do casal, eles eram um casal que de vez em quando faziam espetáculos.

Algumas vezes a noite ouvi choros e gritos de briga, bastava o marido chegar em casa bêbado era certo ter pelo menos uma discussãozinha.

Mas as coisas começaram a ficar mais espetaculosas ainda. Certa vez chegou a dá polícia, a polícia foi chamada pela a mulher e chegando lá ningume foi preso e a polícia foi embora.

Sendo que certa vez, numa madrugada parecida com essa, uma outra vizinha minha chamou minha esposa que me chamou pedindo ajuda para que eu fizesse alguma coisa, pois eles escutavam gritos da mulher pedindo socorro dizendo: Me ajuda!, ele tá me matando, ele tá me matando!

Larguei o computador no meio de um post no rv e fui na casa do casal. Fiquei do lado de fora do muro (tive receio de entrar) e olhando pela janela que estava a berta gritei pelo nome do rapaz. O rapaz aparece e fala que está tudo bem e eu pergunto pela esposa dele que em seguida aparece na penumbra e chorando fala que também tá tudo bém.

*Na verdade a mulher estava sendo espancada. Ele tentou enforcá-la mas como desistiu, ela ficou quieta.
*Relato da mesma.

Se mudaram do Bairro, mas continuam casados e com os mesmos espetáculos.

Como resolver esse caso de uma mulher que gosta de apanhar?

é dependencia, ou as vezes o marido ameaça ela e outras pessoas ao redor dela.

NeferNeferNefer
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por NeferNeferNefer »

Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:


Essa frase só poderia partir de alguém que acha que ser gay é pior do que ser ignorante.

Lamentável.
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Apocaliptica

Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apocaliptica »

Não sei onde o Alter quer chegar....mas faço uma idéia.

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Apáte
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

NeferNeferNefer escreveu:
Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:


Essa frase só poderia partir de alguém que acha que ser gay é pior do que ser ignorante.

Lamentável.

Em primeiro lugar, cidadã, a frase da minha assinatura não é minha. Você sabe o que é "by:"?

Em segundo lugar, é a primeira vez que encontro alguém que acha esta brincadeira agressiva (ou pior, que talvez tenha levado a sério).
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Fernando Silva
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Fernando Silva »

Apáte escreveu:
NeferNeferNefer escreveu:
Apáte escreveu:Mulher, cachorro e menino tem que apanhar pra saber quem é o dono. :emoticon12:

Essa frase só poderia partir de alguém que acha que ser gay é pior do que ser ignorante.

Lamentável.

Em primeiro lugar, cidadã, a frase da minha assinatura não é minha. Você sabe o que é "by:"?

Em caso de dúvida, assinaturas refletem o pensamento de quem as usa. Não está claro se você está sendo irônico ou fazendo piada.
Apáte escreveu:Em segundo lugar, é a primeira vez que encontro alguém que acha esta brincadeira agressiva (ou pior, que talvez tenha levado a sério).

É a primeira vez porque a maioria das pessoas prefere se acomodar a reclamar.
Ela é agressiva e é uma "verdade" na cabeça de muita gente. Muita gente mesmo.
Não se deve brincar com fogo perto da gasolina.
E não ficou claro se você concorda ou não com ela, ainda mais acompanhada do emoticom favorito dos crentes que não têm nada a dizer.

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Apáte
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

Fernando Silva escreveu:Em caso de dúvida, assinaturas refletem o pensamento de quem as usa. Não está claro se você está sendo irônico ou fazendo piada.

Mas não é uma regra. O cabeça não é leninista, isso eu agarântio.
Fernando Silva escreveu:É a primeira vez porque a maioria das pessoas prefere se acomodar a reclamar.

É a primeira vez porque é a primeira vez que eu a uso na net, onde as pessoas não me conhecem e podem pensar que compartilho com a idéia. Digo isso para minhas colegas e elas levam na brincadeira. Algumas, como o beto fez, me chamam de "menino" (ou até de cachorro) e dizem que eu tenho que apanhar também pra saber quem é que manda.
ps: O João notou que foi mera zoação (embora ele não fosse diretamente atingido caso eu estivesse sério)
Fernando Silva escreveu:Ela é agressiva e é uma "verdade" na cabeça de muita gente. Muita gente mesmo.

Uma pena.
Fernando Silva escreveu:Não se deve brincar com fogo perto da gasolina.
E não ficou claro se você concorda ou não com ela, ainda mais acompanhada do emoticom favorito dos crentes que não têm nada a dizer.

Bem, não compartilho com nenhuma das duas idéias; nem a que citei aqui no tópico, nem a da minha assinatura (o autor desta também não).
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

Agora algo me veio à cabeça:
Será mesmo que o preconceito aqui demonstrado foi contra as mulheres? Se quem tivesse feito a piada (de mau gosto, admito) fosse um esquerdista-liberalista-cotista-abortista-gaysta que se comporta a maior parte do tempo como politicamente correto, vocês achariam que ele é machista?
Creio que por parecer um cinqüentão conservador, me acham um racista-pinochetista-machista. :emoticon8:

Preconceito ideológico, até quando? :emoticon11: :emoticon11: :emoticon11: :emoticon11:
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Fedidovisk »

Considerando que o Apáte tem uma certa indiferença por tudo que remete a branco...

Racista! :emoticon17:

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Apáte
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

:emoticon5:
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betossantana
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Creio que por parecer um cinqüentão conservador, me acham um racista-pinochetista-machista.


Não é por isso, Ápate, é porque você não é fashion.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Apáte
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apáte »

:emoticon1:
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videomaker
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Re: Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por videomaker »

francioalmeida escreveu:
Larguei o computador no meio de um post no rv e fui na casa do casal...


Prova Anedotica! :emoticon16:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Fabi
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Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Fabi »

Apáte escreveu:Creio que por parecer um cinqüentão conservador, me acham um racista-pinochetista-machista.

O que que eu posso fazer que você parece que tem 50 anos? :emoticon19: É que você parece bem experiente, seus comentários são inteligentes e com humor.
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Apocaliptica

Re.: Mulheres, agressões e igualitarismo

Mensagem por Apocaliptica »

O Apáte nem vai dormir depois desta... :emoticon144:

Trancado