Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Vamos torcer pra ciencia conseguir mudar esse "detalhe" que somente as femeas podem gestar um bebê. Quem sabe os homens que vêm as mulheres como incubadeiras sem "poder" de decidir se podem ser usadas ou não, possam experimentar o quanto é "maravilhoso", "romantico" e "prazeiroso" serem emprenhados à força (as vezes) ou gestar por 9 meses o 12o. filho quando não se tem condição de criar apenas 1. Ahhh, tambem é legal colocar o bebe numa sacola ou saco de lixo, quando não se quer cuidar dele e jogar na valeta de esgoto...
[/apelo emocional e sacana]
Tambem estou cansadissimo desta discusão!
Esse ponto de vista faz-me lembrar os vários cemitérios de bébés e fetos encontrados ao lado de vários mosteiros. Ou freiras que são violadas por padres na Africa do Sul, engravidam, fazem um aborto clandestino e morrem.
[anti despenalização da IVG]
Viva os milhões de mulheres que morrem em abortos clandestinos!!
Viva as quantidades inimagináveis de abortos clandestinos!!
Viva os bébés que nascem indesejedos e são atirados para o lixo!! Viva as mulheres encubadoras!!
Viva os carniceiros que fazem fortunas ilegais em abortos clandestinos sanguinários!!
[/anti despenalização da IVG]
Apocaliptica escreveu:Se não me engano a mórula tem 64 células. Que poderiam se transformar em qualquer coisa, inclusive num ser humano com anomalias variadas ou um ser humano normal. A despeito de ser considerado aborto ou não, acho uma solução perfeitamente aceitável nos casos de acidentes com métodos preservativos ou estupro. Até porque, nem todo ato sexual resulta em gravidez.
Melhor do que esperar para ver está grávida ou não.
Eu sou completamente a favor desta pílula, mas covém saber que se trata de um método abortivo pois ocorre após a fecundação. Existem algumas pessoas que defendem que um aborto só ocorre após implantação da mórula, mas acho apenas um preciosismo inventado para esconder de que se trata de uma interrupção da gravidez. Muita gente tenta "contornar" essa veracidade por muitas vezes ser uma interrupção de gravidez legal, enquanto a intervenção médica não o é.
Aí é que está: não há como afirmar que é aborto, porque a maior parte das relações não resulta em fecundação.
É apenas uma forma de ter certeza de que , se houver fecundação, ela não vai passar de uma mórula de 64 células. Vai ser eliminada antes.
Ou seja, é um assassinato mais frio, cruel, impiedoso e oportunista que o assassinato de um recém nascido, pois este ao menos teria a chance de tentar se defender, como por choro, e atrair alguém que o defendesse. Nesse estágio, o bebê está completamente indefeso, presa fácil para os que não tem respeito pela vida humana fazerem de um bebê mais uma pobre vítima, e saírem impunes.
Bébé e Blastócito não são a mesma coisa.
Não sei... mas eu tenho quase uma certeza absoluta de que o Anátema está sendo irônico...
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Acauan, um adendo rapidinho: Se a vida do embrião for considerada humana só porque tem o código genético de um novo ser humano, ele deveria ser capaz de se bancar sozinho, OU a mulher é só uma encubadora de fetos? Levar em conta a mulher, não é apelo emocional. A meu ver, é o que mais se aproxima da verdade. Isso porque alegar que um zigoto é um ser humano só porque tem código genético, cai naquela velha história de células e gametas serem, ou terem o potencial de "seres humanos", só porque têm código genético...
Lígia,
Está se formando aqui uma falsa dicotomia que propõe que se você é contra o aborto então é contra a mulher ou a considera uma incubadora. Absolutamente nada do que eu disse até aqui permite este tipo de conclusão.
Se reler o texto inicial verá que ele apenas desdobra premissas sem questionar a validade delas. Assim, o que foi dito sobre o material genético do feto é que ele é condição material determinante enquanto o estado de desenvolvimento é condição determinada, assim o segundo não pode ser fator de determinação do primeiro.
É uma questão apenas de lógica primária.
Note que não estou referendando e nem negando a premissa materialista de que a condição humana tenha que ser identificada necessariamente em algo material, mas uma vez que se admita esta hipótese é racionalmente incorreto localizar tal condição em um estágio de desenvolvimento, o que significa atribuir ao tempo o fator determinante, sendo que tempo não é um elemento material.
Raciocínio análogo foi aplicado na diferenciação entre gametas e zigotos, desnecessário voltar a ele.
Há quem ache isto filosofice e é direito de cada um achar o que quiser, posso debater o tema sob outros aspectos, mas esta não foi a proposta do tópico de abertura e nem convém misturar alhos e bugalhos, dado que a mulher não é depreciada em momento algum ao longo das inferências feitas e não há porque sugerir que o foi.
Najma escreveu:O que diferencia um óvulo fecundado de outras células é a capacidade inerente dele criar condições de ser provido de sustento - pela diferenciação de células que formam a placenta - quando encontra o meio propício. E isso, ao que parece, está na "programação" do óvulo que pertence à mulher, OU clones não seriam concebíveis mediante a inserção de material genético completo em um óvulo do qual se retira tal material...
Lígia, o que diferencia um óvulo fecundado é que ele vira gente.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Pergunta curiosa...
É verdade!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Uma situação hipotética: Se eu engravido minha parceira, e ela se recusa a levar a gestação adiante, ela pode abortar mesmo contra minha vontade? E se ela decidir ter a criança, eu sou obrigado a assumir a paternidade mesmo que eu não queira? Vocês (Najma e Apocaliptica) chamam a isso de "direitos iguais"? Onde fica o interesse coletivo nessa história toda?
Outra coisa: Na maioria dos hospitais públicos, recém-nascidos prematuros morrem de forma agonizante por não haver incubadoras artificiais. Em um cenário como esse, vocês acham justo que o Estado seja obrigado a disponibilizar uma equipe médica para cada mulher que optar pelo aborto?
"Desisti de ser feliz. Agora me sinto muito menos infeliz."
Micítaus do ISSÁS
"Um rio que tudo arrasta se diz violento, mas não se dizem violentas as margens que o oprimem."
Bertold Brecht
Alexandre escreveu:Uma situação hipotética: Se eu engravido minha parceira, e ela se recusa a levar a gestação adiante, ela pode abortar mesmo contra minha vontade? E se ela decidir ter a criança, eu sou obrigado a assumir a paternidade mesmo que eu não queira? Vocês (Najma e Apocaliptica) chamam a isso de "direitos iguais"? Onde fica o interesse coletivo nessa história toda?
Outra coisa: Na maioria dos hospitais públicos, recém-nascidos prematuros morrem de forma agonizante por não haver incubadoras artificiais. Em um cenário como esse, vocês acham justo que o Estado seja obrigado a disponibilizar uma equipe médica para cada mulher que optar pelo aborto?
E é tão facil não engravidar né! acho engraçado como as pessoas tratam isso como se fosse algo contagioso, apertou a mão, pronto tá gravida! Facilitar então seria uma beleza...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Pergunta curiosa...
Pergunta tola.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel, Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre, E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Pergunta curiosa...
Pergunta tola.
Tolo é não poder dizer "não quero" e ainda ter que pagar pensão! Que fique claro eu não tomaria tal atitude.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Najma escreveu:Eu comentei isso porque o Acauan parece interessado em basear os argumentos em cima da razão e da verdade quando alega o direito à dignidade do óvulo fecundado como base para o que ele defende e apóia na decisão do estado em manter a ilegalidade do aborto, salvo as exceções que conhecemos. Mas a verdade está longe de se basear, racional e materialmente, no fato de um zigoto "já ser um ser humano só porque tem seu próprio código genético humano". Para ser humano, o zigoto necessita obrigatoriamente de um útero e de sobreviver à gestação.
Lígia,
Voltamos sempre ao mesmo ponto, você decretou arbitrariamente o que define um ser humano e concluiu com base no próprio decreto. Isto é a famosa petição de princípio.
Antes que diga que eu fiz o mesmo ao decretar que o zigoto é humano, releia o texto e note que em momento algum disse isto, apenas demonstrei que não é possível descartar esta hipótese com base na premissa materialista mais utilizada.
Pode-se invocar infinitas outras premissas para se dizer o que é ou não um ser humano, mas o resultado disto seria apenas uma discussão infinita. Minha única intenção é demonstrar que dentro da premissa posta, estágio de desenvolvimento não é um fundamento lógico para decretar a humanidade ou falta dela no feto, com base na identificação dos fatores determinantes e determinados.
Najma escreveu:Ele alega ainda que o "início da consciência", ou do cérebro capaz de compreendê-la, não serve como marco para que o feto seja considerado um ser humano passível de ser assassinado pela hora do aborto, porque a consciência já seria inerente ao óvulo fecundado dotado de material genético de novo um ser humano e, portanto, o "assassinato" acontece mesmo que o aborto seja praticado nas primeiras semanas. Assim, com meu comentário da postagem que você quotou, eu estou testando o argumento do Acauan. O que ele alega no artigo de abertura do tópico, pode parecer racional e com base no materialismo em princípio mas escorrega na questão da morfologia do óvulo fecundado, do que é um ser humano, e na questão do valor que atribuímos ao material genético humano acondicionado em um óvulo... Esse valor é atribuído, não é inerente, a menos que seja transcendente e aí caímos na questão religiosa, da qual ele parece querer fugir.
Pelo amor de Mayra-Monã...
Por favor, me mostre onde eu disse que a consciência é inerente ao óvulo fecundado.
O que eu disse foi:
Quando aceitamos que o feto se torna humano a partir da formação ou funcionamento de algumas de suas partes constituintes, negamos que esta humanidade seja imanente ou intrínseca ao feto. Como as únicas coisas materiais que o feto recebe de fora são nutrientes, a proposição materialista se contradiz no fato de que ou se aceita que todos os fatores materiais relevantes à determinação da identidade humana do feto já estão presentes nele próprio ou entende que esta identidade é determinada por fatores não materiais, o que para o materialismo seria o equivalente a admitir uma interpretação mística do que seria humanidade, o que, logicamente, não pode fazer.
O texto de abertura nem sequer cita a consciência, tema colocado na discussão posterior, contra a qual repeti o argumento de que condicionar a definição de humanidade à consciência e depois invalidar a humanidade do feto com base nisto é, também, petição de princípio.
Fui muito claro ao colocar que todos os estágios de desenvolvimento do feto estão condicionados ao seu código genético, que é o elemento material que precede estes estágios. A consciência será um atributo desenvolvido ao longo de um processo, assim como o sistema nervoso central, o outro fator de identificação de humanidade apontado.
Isto é tão diferente de dizer que a consciência é inerente ao óvulo fecundado, quando o é de dizer que o sistema nervoso central também o é.
E dizer que valores são atribuídos não muda em nada o que se está discutindo, a menos que se opte pelo niilismo e se negue todos os valores, atribuídos ou não, situação em que o assunto deixa de existir, dado que os direitos da mulher, como valor, também perdem a importância.
E, modéstia a parte, não preciso fugir da questão religiosa, uma vez que posso abordar o tema também sob este aspecto com suficiente desenvoltura, apenas não é aqui o local e este o público para isto.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Najma escreveu:É o que ele vem fazendo, Apo: atribuindo valor quando acata a idéia da inerência de dignidade e humanidade de um óvulo fecundado, mesmo quando acha que está se valendo de argumentação racional e com base no materialismo. Mas de fato, está se deixando levar pela idéia de "imanência" e transcendência, ainda que de forma relutante...
Já chamaram o Índio Velho de muita coisa aqui, mas de relutante é a primeira vez.
Vejamos se o adjetivo cabe.
Você misturou duas argumentações autônomas, claramente distintas e, inclusive, numeradas no texto de abertura. Quando tratei da dignidade do feto iniciei abordagem complementar, porém distinta da que dissertava sobre o estágio de formação não ser fator determinante da identidade humana do feto.
Vejamos:
A segunda questão, se o feto é ou não dotado de dignidade humana desde a concepção pede, para uma resposta completa, uma abordagem retrospectiva da formação do conceito de dignidade humana, até o momento atual, em que o conceito resume o entendimento da civilização greco-judaico-cristã ocidental sobre a natureza humana.
Não é o objetivo aqui se lançar a tais profundidades, mas resumir o que interessa nelas para o tema em questão em dois desdobramentos simples. Ou aceitamos que existe uma dignidade do Homem que é imanente ou intrínseca a todo indivíduo humano, ou não.
Se adotarmos o relativismo para definir o conceito de dignidade humana, temos que incluir nesta relativização nossa própria dignidade. Não faz sentido dizer que a dignidade de outros seres humanos é relativa e a minha não.
Todo relativismo quanto ao conceito de dignidade humana implica, portanto, numa renúncia, parcial ou total, à sua própria dignidade como pessoa.
Se entendemos os riscos da relativização da dignidade humana, não podemos, em hipótese alguma, nos valer de critérios arbitrários para decretar quem tem direito a esta dignidade e quem não tem. Simplesmente temos que aceitar que todos os seres humanos são dignos em si mesmos, como uma premissa filosófica ou, como diria Kant, um imperativo categórico.
A primeira consideração feita sobre o tema da dignidade é que é um assunto complexo demais para os objetivos do texto, sendo portanto tratado em seus aspectos gerais e de modo resumido. A segunda é que as hipóteses relativista e não-relativista foram apresentadas sem juízo de valor sobre elas, apenas se apontando as consequência inegáveis do uso da primeira.
Se há relutância ou irracionalidade nos parágrafos acima, por favor, apontem.
Najma escreveu:E a conversa está circular porque eu acho que estou retomando alguns pontos que me pareceram mal resolvidos no correr do debate. Se o valor de um zigoto é medido pelo valor que se atribui a uma vida humana, por que o valor da vida humana plena da mãe e sua decisão quanto ao que fazer com um de seus óvulos que foi fecundado, não é levado em conta ao ter que dar preferência à vida do óvulo fecundado se não for por razões de atribuição de valores?
Simplesmente porque ninguém está cogitando em destruir a mãe e impedi-la de viver. Por qualquer critério racional de valor que utilize, fica óbvio a distância entre a negação do direito da mulher de dispor do próprio corpo e o extermínio puro e simples. Quem acha que não, que troque de lugar com o feto.
Najma escreveu:Ou, por outra, alegar que uma mórula já é um ser humano completo não é apelo emocional, por quê?
Espero que não seja em minha boca (ou dedos) que estas palavras estão sendo colocadas.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Apocaliptica escreveu: Corretíssima. Mas a conversa anda circular por aqui. Atribuir valor é um instrumento forçado. E que a mim parece apenas filosofia ou uma forma de fuga da realidade. O que realmente cái na questão religiosa.
É o que ele vem fazendo, Apo: atribuindo valor quando acata a idéia da inerência de dignidade e humanidade de um óvulo fecundado, mesmo quando acha que está se valendo de argumentação racional e com base no materialismo. Mas de fato, está se deixando levar pela idéia de "imanência" e transcendência, ainda que de forma relutante...
E a conversa está circular porque eu acho que estou retomando alguns pontos que me pareceram mal resolvidos no correr do debate. Se o valor de um zigoto é medido pelo valor que se atribui a uma vida humana, por que o valor da vida humana plena da mãe e sua decisão quanto ao que fazer com um de seus óvulos que foi fecundado, não é levado em conta ao ter que dar preferência à vida do óvulo fecundado se não for por razões de atribuição de valores?
Ou, por outra, alegar que uma mórula já é um ser humano completo não é apelo emocional, por quê?
Lígia...emocional e tendencioso. Foi o que eu disse logo no meu primeiro post, eu acho ( mas tô com preguiça de olhar... )
Mas ele não tá vendo isso... ele tem que ver...
Sou uma "ossA" dura de roer...
Beijos
O indio velho também, por isto eu gosto dele!
Mas eu realmente discordo de uma discussão sobre o assunto onde a realidade é menos visada do que a ideologia.
Tem neguinho aqui que é muuuito espertinho. Meu argumento é bom porque é, o seu é ruim porque é, então não vale.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel, Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre, E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Pergunta curiosa...
Pergunta tola.
Tolo é não poder dizer "não quero" e ainda ter que pagar pensão! Que fique claro eu não tomaria tal atitude.
A maior parte dos homens sequer admite que tem filhos por aí.
O homem não é a maior vítima nesta história.
E quando há incesto ou estupro, vai fugir como o diabo foge da cruz.
Além disso, eu já disse, homem algum pode provar que uma mórula é filho dele...então...se ele tentasse me impedir por birra, eu negaria que o filho é dele. Até porque um homem que não é companheiro numa hora destas, já seria uma relação encerrada.
DaviDeMogi escreveu:Tem neguinho aqui que é muuuito espertinho. Meu argumento é bom porque é, o seu é ruim porque é, então não vale.
É porque a moral comanda. A força do argumento ideológico se reveste de razão. E é puramente emocional.
A moral é diferente dependendo de que ponto ou por quem é vista. Quando uma decisão depende de fatores relativos e/ou emocionais pra ser tomada, o melhor é fazer o que é pratico.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel, Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre, E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
DaviDeMogi escreveu:Tem neguinho aqui que é muuuito espertinho. Meu argumento é bom porque é, o seu é ruim porque é, então não vale.
É porque a moral comanda. A força do argumento ideológico se reveste de razão. E é puramente emocional.
A moral é diferente dependendo de que ponto ou por quem é vista. Quando uma decisão depende de fatores relativos e/ou emocionais, o melhor é ser pratico.
Mas daí os anti-abortistas vão apelar para a Lei, quando na verdade é ela que queremos mudar.
Ou vão argumentar que pensar no sofrimento das pessoas é puramente emocional, quando a ideologia é emocional e tendenciosa ao moralismo.
Se há emocionalidade dos dois lados, eu prefiro a praticidade de pensar nos que já estão aqui há mais tempo, inclusive nos outros filhos que esta mulher possa por ventura ter. E na grande omissão ou acusaçãode culpa que a sociedade( moralista de novo) vai acabar imputando de qualquer forma a ela.
Não tem saída. Filho indesejado é problema na certa.
Acauan escreveu:Seguindo o mesmo princípio, você defenderia que o pai, diante de uma paternidade indesejada, deveria ter o direito de recusar esta paternidade, caso seja esta sua opção e o Estado não deveria ter o poder de obrigá-lo?
Pergunta curiosa...
Pergunta tola.
Tolo é não poder dizer "não quero" e ainda ter que pagar pensão! Que fique claro eu não tomaria tal atitude.
A maior parte dos homens sequer admite que tem filhos por aí. O homem não é a maior vítima nesta história. E quando há incesto ou estupro, vai fugir como o diabo foge da cruz.
Além disso, eu já disse, homem algum pode provar que uma mórula é filho dele...então...se ele tentasse me impedir por birra, eu negaria que o filho é dele. Até porque um homem que não é companheiro numa hora destas, já seria uma relação encerrada.
Nesta questão também é imperioso a despenalização da I.V.G..
Ao querer abortar é necessário passar por médicos primeiramente, pelo que a opinião do homem é necessária. Em qualquer dos casos cabe à mulher a opção. Isto vai variar de caso para caso, mas numa mulher que não esteja certa que quer fazer uma I.V.G., penso que a opinião do parceiro e do médico poderão em muitos casos mudar o decurso das coisas. A ultima opinião é da mulher, mas em muitos casos em países como a Suiça a opinião médica e do parceiro têm evitado I.V.G.´s, pelo mutuo apoio entre conselhos médicos e do parceiro. A ultima opção é da mulher, mas nunca como "ditadura". Diálogo aberto e franco e conselhos médicos são essenciais nestes casos.
Usuário deletado escreveu:Minha opinião sobre o tema:
Sou favorável ao aborto nos casos de anencefalia. Não sou favorável ao aborto no caso de estupro, acho que nenhum sofrimento vale tanto quanto a vida de um outro ser. Entendo que o estupro é um caso extremo que origina traumas muito fortes para a mulher (algumas vezes até irreversíveis), mas mesmo assim continuo valorizando a vida humana. Pelo pouco que sabemos a vida neste mundo é apenas uma, privar o direito de um ser aproveitar a oportunidade de viver ao meu ver é algo injustificável. (considerando os valores que tenho)
A criança oriunda do estupro não tem culpa alguma, é apenas mais uma vítima. Matá-la seria aumentar mais ainda a gravidade do fato. Espero que um dia a ciência invente uma tecnologia para transferir o feto do corpo da mãe que sofreu o estupro para o corpo de uma mãe-de-aluguel (poderia até ser de uma mulher que desejasse ter um filho).
E quem vai ficar com a criança? Mais uma no orfanato? Ou acha que alguma família é obrigada a ficar com ela?
Vai ser um rejeito , com certeza.
Bom, a criança sobrevive ( se é que vai sobreviver, muitas serão jogadas num canto qualquer) e mata-se a mãe e o resto da família moral e emocionalmente para sempre. Eu se fosse forçada, me suicidaria. Matava a criança junto.
Isso é mais desumano do que abortar células.
Grande vantagem.
Usuário deletado escreveu:Minha opinião sobre o tema:
Sou favorável ao aborto nos casos de anencefalia. Não sou favorável ao aborto no caso de estupro, acho que nenhum sofrimento vale tanto quanto a vida de um outro ser. Entendo que o estupro é um caso extremo que origina traumas muito fortes para a mulher (algumas vezes até irreversíveis), mas mesmo assim continuo valorizando a vida humana. Pelo pouco que sabemos a vida neste mundo é apenas uma, privar o direito de um ser aproveitar a oportunidade de viver ao meu ver é algo injustificável. (considerando os valores que tenho)
A criança oriunda do estupro não tem culpa alguma, é apenas mais uma vítima. Matá-la seria aumentar mais ainda a gravidade do fato. Espero que um dia a ciência invente uma tecnologia para transferir o feto do corpo da mãe que sofreu o estupro para o corpo de uma mãe-de-aluguel (poderia até ser de uma mulher que desejasse ter um filho).
Alguém falou em matar crianças????
Fala-se de blastócitos, embriões e fetos!
Matar crianças com I.V.G.??? Isso é impossivel!
Usuário deletado escreveu:Minha opinião sobre o tema:
Sou favorável ao aborto nos casos de anencefalia. Não sou favorável ao aborto no caso de estupro, acho que nenhum sofrimento vale tanto quanto a vida de um outro ser. Entendo que o estupro é um caso extremo que origina traumas muito fortes para a mulher (algumas vezes até irreversíveis), mas mesmo assim continuo valorizando a vida humana. Pelo pouco que sabemos a vida neste mundo é apenas uma, privar o direito de um ser aproveitar a oportunidade de viver ao meu ver é algo injustificável. (considerando os valores que tenho)
A criança oriunda do estupro não tem culpa alguma, é apenas mais uma vítima. Matá-la seria aumentar mais ainda a gravidade do fato. Espero que um dia a ciência invente uma tecnologia para transferir o feto do corpo da mãe que sofreu o estupro para o corpo de uma mãe-de-aluguel (poderia até ser de uma mulher que desejasse ter um filho).
E quem vai ficar com a criança? Mais uma no orfanato? Ou acha que alguma família é obrigada a ficar com ela?
Vai ser um rejeito , com certeza.
Bom, a criança sobrevive ( se é que vai sobreviver, muitas serão jogadas num canto qualquer) e mata-se a mãe e o resto da família moral e emocionalmente para sempre. Eu se fosse forçada, me suicidaria. Matava a criança junto. Isso é mais desumano do que abortar células. Grande vantagem.
Ah não se preocupe, com certeza o Usuário deletado iria adotar essa criança.
Led Zeppelin escreveu:Desculpa que a criança vai ser infeliz e que os pais rejeitarão ela não aceito como justificativa para matar. Se os pais não aceitam, que joguem na porta de um orfanato. Se a criança ficar infeliz, ninguém melhor que ela mesma para decidir se quer ou não viver, suicidar é muito fácil.
E quem garante que a criança será infeliz? Os pró-aborto garantem que toda criança oriunda de um estupro será infeliz, mas quem garante isso? Há dados estatísticos provando isso? E felicidade é algo totalmente relativo, talvez a criança tenha uma juventude conturbada mas depois de um tempo supere o trauma (se caso ela tiver).
Criança rejeitada é adulto infeliz. Não tem jeito. Prá que apostar nisto? Acho que quem é favor disto devia se candidatar e adotar várias. E assim, compensar o estrago pela condenação a que submeteram a mórula.
DaviDeMogi escreveu:Tem neguinho aqui que é muuuito espertinho. Meu argumento é bom porque é, o seu é ruim porque é, então não vale.
É porque a moral comanda. A força do argumento ideológico se reveste de razão. E é puramente emocional.
A moral é diferente dependendo de que ponto ou por quem é vista. Quando uma decisão depende de fatores relativos e/ou emocionais, o melhor é ser pratico.
Mas daí os anti-abortistas vão apelar para a Lei, quando na verdade é ela que queremos mudar.
Ou vão argumentar que pensar no sofrimento das pessoas é puramente emocional, quando a ideologia é emocional e tendenciosa ao moralismo.
Se há emocionalidade dos dois lados, eu prefiro a praticidade de pensar nos que já estão aqui há mais tempo, inclusive nos outros filhos que esta mulher possa por ventura ter. E na grande omissão ou acusação de culpa que a sociedade( moralista de novo) vai acabar imputando de qualquer forma a ela. Não tem saída. Filho indesejado é problema na certa.
Moralidade fubeca, hipocresia latente. Ahh ... a humanidade!
Creio na morte, única amante absolutamente fiel, Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre, E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
DaviDeMogi escreveu:Tem neguinho aqui que é muuuito espertinho. Meu argumento é bom porque é, o seu é ruim porque é, então não vale.
É porque a moral comanda. A força do argumento ideológico se reveste de razão. E é puramente emocional.
A moral é diferente dependendo de que ponto ou por quem é vista. Quando uma decisão depende de fatores relativos e/ou emocionais, o melhor é ser pratico.
Mas daí os anti-abortistas vão apelar para a Lei, quando na verdade é ela que queremos mudar.
Ou vão argumentar que pensar no sofrimento das pessoas é puramente emocional, quando a ideologia é emocional e tendenciosa ao moralismo.
Se há emocionalidade dos dois lados, eu prefiro a praticidade de pensar nos que já estão aqui há mais tempo, inclusive nos outros filhos que esta mulher possa por ventura ter. E na grande omissão ou acusação de culpa que a sociedade( moralista de novo) vai acabar imputando de qualquer forma a ela. Não tem saída. Filho indesejado é problema na certa.
Moralidade fubeca. hipocresia latente. Ahh ... a humanidade!
Eu luto contra. Podem jogar pedras. Queria ver se fosse com a namorada ou a filha ou mulher deles.
Usuário deletado escreveu:E quem garante que a criança será infeliz? Os pró-aborto garantem que toda criança oriunda de um estupro será infeliz, mas quem garante isso? Há dados estatísticos provando isso? E felicidade é algo totalmente relativo, talvez a criança tenha uma juventude conturbada mas depois de um tempo supere o trauma (se caso ela tiver).
Muito bonito na teoria mas..
o que eh uma nao-vida?
se eu nao vivesse, seria eu infeliz?
o que vale mais, a provavel felicidade, a certeza de infelicidade ou o nada?
Eu preferiria o nada.
"Men are not prisoners of fate, but only prisoners of their own minds."