Fernando Silva escreveu:Quem usa a oração conscientemente como indutor de estados alterados da mente não está rezando. Funcionaria do mesmo jeito se ela entoasse "Oooommmmm" ou esvaziasse a mente ou se concentrasse exclusivamente na imagem de uma flor de lótus.
Exatamente, justamente pra isso inventaram o terço católico.
Fernando Silva escreveu:A oração, no contexto da religião, tem o único objetivo de se comunicar com Deus.
Desculpe, mas isso é apenas ignorância sobre o assunto (ou falta de conhecimento, a palavra ignorância costuma ser compreendida de forma agressiva, não é essa minha intenção.)
A meditação não vem sozinha.
Ensinamentos como não julgar, cultivar os bons pensamentos, eliminar os vícios, etc... São parte integrante da meditação.
A maioria das religiões une as duas coisas, tem a mesma receita:
Ensinamentos práticos + meditação.
Os ensinamentos práticos, assim como a meditação, visão focar a atenção da pessoa para a mente, de forma que essa aprenda a controla-la.
De fato, não tem como separar os ensinamentos práticos da meditação, nem tem como cumpri-los todos, sem a meditação.
A meditação sozinha também não funciona sem os ensinamentos práticos e, esses são em muitos casos um tipo de meditação ativa.
No cristianismo isso não é diferente, encontramos os mesmo ensinamentos e o terço católico demonstra a meditação. Repetição de uma oração ou mantra, é meditação.
No Judaísmo também existem técnicas de meditação, algumas ativas.
O conhecimento de Deus pode ver através da meditação.
Fernando Silva escreveu:"Duas mãos trabalhando produzem muito mais que milhares de mãos unidas em oração".
Isso é o mesmo que dizer que duas mão trabalhando, produzem mais que milhares ESTUDANDO.
Orar (meditar) é estudar a própria mente.