F - 1

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Ayyavazhi
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Ayyavazhi »


Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

Doze anos!

E ainda dizem que o alemão era melhor...


Apocaliptica

Re: Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Avatar escreveu:
Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

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Parabéns pela excelente postagem. Quem viveu, viu. Quem não viveu nunca saberá, apenas tem que aceitar.

Senna era muito superior. E nem teve tempo de melhorar mais ainda. Uma perda lastimável. A F1 jamais seria a mesma.

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SickBoy
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

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Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

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perfeito :emoticon19:

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Lúcifer
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

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Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

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E ainda dizem que o alemão era melhor...




Avatar, você começou bem a sua era dos mil.
Ótimo texto. Senti em minha alma(?).
Sem comentários. Você arrasou.
E como disse a Flavia, quem viveu aquela época, viveu. Se não viveu, sinto muito.
Eu não tinha nascido ainda quando Juan M. Fangio brilhava nas pistas mas eu não discuto o qual grande piloto ele foi e nem o menosprezo. Pena que certas pessoas não façam o mesmo em vez de ficar falando bobagens.
Abraços
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SickBoy
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Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

As 7 Maravilhas de Senna


1. Grande Prêmio de Mônaco de 1984

Ayrton Senna dirigia o carro número 19 da equipe Toleman - sem meias comparações, é o equivalente, hoje, da Williams dirigida por Nico Rosberg. Estava apenas na sua 5ª corrida na Fórmula 1. Classificou-se na 13ª posição, o máximo que o fraco motor Hart lhe permitiu. Na largada, com os tradicionais "engavetamentos", Senna consegue rapidamente subir para a 9ª posição. Dez voltas depois de iniciada a prova, já estava em 6º. Mais adiante, o brasileiro ultrapassaria a Williams de Keke Rosberg e a Ferrari de René Arnoux, assumindo a terceira posição após a batida do então líder Nigel Mansell. Na volta 19, Senna ultrapassa o McLaren do futuramente tricampeão Niki Lauda. A partir daí, até a volta de número 31, Senna faria uma perseguição implacável a Alain Prost, descontando mais de meio minuto de diferença – o que lhe valeu a volta mais rápida da prova, a única conquistada por uma Tolleman. No entanto, uma volta antes de "colar" no francês e realizar a inevitável ultrapassagem, o diretor da prova cancela a corrida. Talvez Senna não vencesse a prova, pois é notório que o motor de seu carro poderia não agüentar. Mas aquele GP de Mônaco entrou para a história da F-1 por ter sido o dia em que o mundo conheceu a genialidade de Ayrton Senna da Silva.

http://www.youtube.com/watch?v=WTs8KbYqnMU

*(comparem esse vídeo de mônaco com aquele onde ele fecha completamente a passagem para o Nigel Mansell, mesmo esse tendo um rendimento muito maior)


2. Grande Prêmio de Portugal de 1985

Na ocasião, fazia muito frio e chovia forte. Era a segunda prova da temporada de 1985, e apenas o 17º Grand Prix de Ayrton, e ele cravou sua primeira pole-position na Fórmula 1. Senna largou muito bem, e descontou três segundos de vantagem nas duas primeiras voltas. Dez voltas depois, a distância já era de 12 segundos. No grupo que estava atrás, os grandes nomes cometiam erros sucessivos: Patrese, Rosberg e até mesmo Prost e Piquet abandonaram por conta de rodadas no meio da pista ou por chocarem seus carros contra as barreiras de proteção. Mas Senna seguia firme, tranqüilo, sempre colocando uma média de um segundo por volta nos adversários. Num dado momento, até o piloto brasileiro indicava que seria necessário cancelar a corrida. Peter Warr, o grande diretor da Lotus, deu seu parecer: "Perto do final da corrida, Senna escapou da pista e foi parar na grama chegando a dar uma rodada; Logo em seguida, com dois golpes no volante, estava novamente no asfalto. Virei para meu assistente e disse: 'Que controle de carro fabuloso!'". A corrida encerrou-se após atingido o limite de duas horas, na 67ª de 69 voltas previstas. Senna foi o vencedor com uma diferença de espantosos 62 segundos. Nascia o "rei da chuva".

http://www.youtube.com/watch?v=wO4yOK0WvQg



3. Grande Prêmio de Mônaco de 1988 (treinos)

Eis o momento mais emblemático de toda a carreira de Ayrton Senna. Ele vivia um desafio pessoal: tinha nas mãos pela primeira vez um carro verdadeiramente "de ponta", mas ao mesmo tempo via-se frente a frente com um piloto que já tinha 5 anos na equipe, e era bi-campeão mundial e recordista de vitórias. Na primeira corrida, Prost foi o vencedor, com Senna sendo desclassificado. Na segunda, Senna venceu e Prost foi o segundo. Mônaco era o momento que podia definir os rumos do campeonato e, para isso, Senna estava absolutamente concentrado nos treinos, firme na idéia de conquistar a pole e vencer o GP. Naquela tarde de sábado, o mundo viu algo diferente de tudo que já tinha acompanhado: Senna fez seis voltas rápidas consecutivamente, em cada uma delas experimentando trajetórias diferentes, e na sua 6ª "flying lap" fez um tempo assustador de 1'23"998, nada menos que 2 (D-O-I-S !) segundos a frente de seu companheiro de equipe. Creighton Brown, um dos "chefões" da McLaren, disse que "Senna passava a milímetros do guard-rail. Foi a coisa mais impressionante que vi no automobilismo". Depois disso, Senna parou seu carro subitamente e abandonou a sessão de qualificação, afirmando estar sentindo uma "angústia fora do comum". Na prova, ele liderou folgadamente por durante 67 voltas, e tinha 52 (!) segundos de vantagem para Prost quando bateu seu carro na saída do túnel. A partir daí, Senna mudou totalmente seu jeito de ser e de pilotar. Foi o momento decisivo para que ele pudesse vir a realizar os próximos feitos.

http://www.youtube.com/watch?v=uJIUFkoN-9Y

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SickBoy
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Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

As 7 Maravilhas de Senna II

4. Grande Prêmio do Japão de 1988

As McLaren haviam dominado a temporada de maneira incontestável, alternando apenas o vencedor. Prost estava em vantagem numérica no certame, mas tinha uma vitória a menos que Senna – o regulamento só contabilizava os 11 melhores resultados. Desse modo, a corrida em poderia ser palco de duas situações: ou o primeiro título de Senna, ou um adiamento da decisão a favor de Prost no encalço do tri. Na classificação, Senna largou mais uma vez na pole – a 12ª em 15 provas –, com Prost novamente ao seu lado no grid. Na largada, Senna tem problemas no câmbio e sai atrasado, caindo para a 14ª posição. A partir daí, a F-1 veria aquela que talvez tenha sido a maior "prova de recuperação" de sua história. Na primeira curva o piloto brasileiro pulou para 13º, e somente naquela primeira volta ele ganharia outras 5 posições. Na segunda volta, ultrapassou a Williams de Riccardo Patrese e a Benetton de Alessandro Nanini. Na terceira livrou-se de Thierry Boutsen, também da Benetton. Michele Alboreto da Ferrari foi ultrapassado na quarta volta. Na volta de número 11, Senna passaria a outra Ferrari, de Gerhard Berger. Ivan Capelli, com a March, perderia sua posição para Senna na 20ª volta. Senna se via então na 2ª colocação, 11 segundos atrás do líder Prost. Em cinco voltas a diferença foi reduzida para pouco mais de 2 segundos. Então, começou a garoar. Senna passou Prost na volta 27. A garoa cessava e Prost descontava a diferença (5 a 1,5s era a oscilação da diferença de acordo com as condições da pista). A dez voltas do final, começou a chover novamente: Senna disparou vencendo com 13 segundos de vantagem conquistando seu primeiro título na F-1.

http://www.youtube.com/watch?v=nUr_Yu1M-vg



5. Grande Prêmio do Japão de 1989

O quadro de Suzuka em 89 era diferente do ano anterior: dessa vez, Prost tinha uma vantagem de 16 pontos para Senna, com um máximo de 20 pontos disponíveis – o brasileiro precisaria vencer as duas provas finais para assegurar o título. Para Prost, bastaria terminar a frente do brasileiro em uma das duas corridas. Novamente, assim como em 88, Senna largaria na pole – uma de suas 13 naquele ano – mas Prost conseguiu sair na frente. Os carros haviam sido ajustados de forma diferente, com Senna mais veloz nas curvas, mas Prost com vantagem nas retas. Prost se manteve com uma vantagem média de 3 segundos até a volta 41, quando Senna colou no francês. Correram praticamente juntos até a volta de número 47. Foi então que Senna partiu para o "Tudo ou nada". Na chicane final da volta, mergulhou por dentro. Prost lançou seu carro para cima do de Senna antes que realizassem a curva. Com a batida, Prost era o virtual campeão. Mas Senna não havia desistido. Conseguiu voltar à pista após ser empurrado pelos fiscais. No entanto, teve de entrar nos boxes para trocar o "nariz" do carro que fora danificado na batida. Após a parada, volta à pista na volta 48 com 5 segundos de desvantagem para Nanini, o novo líder. Senna alcançou a Benetton duas (duas!) voltas depois, no mesmíssimo ponto em que tentara superar Prost. Venceu a corrida, mas acabou sendo desclassificado, sob a alegação de que "não completou a volta 47, uma vez que não contornou a chicane". O mundo sabe muito bem os verdadeiros motivos e a repercussão dessa penalidade, mas, acima disso, vibrou com um desempenho magnífico de Senna.

http://www.youtube.com/watch?v=RVsRPQ_aN34

6. Grande Prêmio do Brasil de 1991

Foi a 28ª vitória de Senna na Fórmula 1 (superando a marca de Jackie Stewart), e sua primeira em casa, após 7 tentativas frustradas. Além disso, pode ser lembrada como provavelmente o mais difícil dos triunfos de Ayrton. Senna havia vencido a primeira corrida com ligeira superioridade. Mas em Interlagos a Williams mostrava ao mundo o seu FW14, carro totalmente inovador e promissor com seu câmbio semi-automático. Ayrton conquistou a pole-position mais uma vez. Largou melhor, mas não conseguia se distanciar das Williams. Mansell fez o pit-stop primeiro, mas logo estava no encalço de Senna. Mais ou menos na volta de número 40, a 4ª marcha do McLaren de Senna – câmbio manual – travou, e Senna tinha de se esforçar um pouco mais para fazer a troca da 3ª para a 5ª. Algumas voltas depois, Mansell fura o pneu e tem de parar novamente nos boxes. Retornou meio minuto atrás, e imediatamente recuperou 10 segundos. Foi então que ele rodou na entrada do S. (Pausa: uma imagem que a televisão não captou, mas só quem esteve ali nas arquibancadas da reta dos boxes pode ver: Mansell, após a rodada, ficou sentado na mureta e, no momento em que Senna passou por ali, o Leão aponta para o piloto e, olhando para a torcida brasileira, faz um sinal de positivo, como quem diz "Esse cara é f..."). O abandono do inglês poderia ser a solução para os problemas de Senna, mas foi só o começo: Nas dez últimas voltas, o McLaren ficou preso na sexta marcha, e subitamente os tempos de Senna caíram na casa de seis segundos. Foi então que o piloto deu mostras definitivas de sua genialidade: []experimentando trajetórias diferentes no circuito, conseguiu melhorar suas voltas em 3 segundos![/b] Para coroar tudo isso, chuva. E Senna com espasmos musculares. Cruzou a linha de chegada com 2,9s de vantagem para Patrese. Precisou ser retirado do cockpit, pois não tinha mais forças. No pódio, sua imagem ao tentar erguer o troféu dizia tudo: Senna havia chego ao limite de suas forças.

http://www.youtube.com/watch?v=EiY09PO4apo


7. Grande Prêmio da Europa de 1993

Já se tornou lugar-comum falar da corrida de Donington como o mais absoluto desempenho de Senna e, muito provavelmente, a melhor corrida da história da Fórmula 1. Mas nunca é demais lembrar. A McLaren trocara recentemente os Honda pelos Ford; (Vale destacar que a McLaren, como cliente da empresa, apenas recebia esse motor (Cosworth), enquanto a Benetton era sócia, tendo direito ao mais potente (Zetec-Rocan), que tinha 60cv a mais...). A Williams-Renault FW15, num modelo ainda mais avançado do que o daquele de Mansell em Interlagos, era franca favorita a não apenas ser campeã, mas a vencer todas as corridas. Só mesmo pilotagens inspiradas dos adversários poderiam impedir que isso ocorresse. Foi o que aconteceu naquele dia. No grid, tínhamos, pela ordem, Prost, Hill, Schumacher e Senna. Logo na largada, Schumacher aperta Senna rudemente (típico do alemão) na primeira curva, e então começa o show. Tão logo Senna ultrapassa-o. Ele está em 4o (no momento do aperto de Schumy, Karl Wendlinger passou ambos) e ultrapassa Karl por fora, numa curva onde todos, sem exceção, fizeram por dentro. Agora ele está em 3o, faltando os Williams: Senna passa ambos magistralmente em pontos onde em condições normais não se tentaria uma ultrapassagem (como aquela chicane em Suzuka, estamos falando de Senna.). Antes de terminar a primeira (isso mesmo, primeira!) volta, Senna assumiu a liderança para não mais perdê-la. Sua superioridade naquele dia foi tanta que a volta mais rápida da prova foi aquela em que ele fez um pit stop! Outro fator de destaque foi que o piloto brasileiro durante várias voltas dirigiu com pneus slick na chuva, mesmo assim girava até 3 segundos mais rápido que Prost, que tinha pneus para pista molhada. No final, vitória de Senna, pondo uma volta até o terceiro colocado – no segundo não deu, a vantagem foi só de 86s. Naquele dia Senna recebeu ligações de dois grandes pilotos da F-1: Primeiro foi James Hunt, campeão de 1976, dizendo que "Você não precisa fazer mais nada esse ano". Depois, Niki Lauda, dizendo que "Nunca vi uma corrida assim. Você foi ao limite do ser humano nas condições que tinha". O próprio Senna reconheceu que não conseguiu ir além daquilo.

http://www.youtube.com/watch?v=Rkb51nahylQ


fonte:

http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070221.asp parte I
http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070223.asp parte II

Apocaliptica

Re: Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Usuário deletado escreveu:Senna começou mal os anos 90, já estava bem pior do que antes. Falar que o Senna impediria a hegemonia Schumacher é apenas uma previsão, previsão esta que é baseada apenas em FÉ. Schumacher ainda era inexperiente, quando ele ganhou experiência ele mostrou quem realmente era. Levantou uma equipe que estava acumulando fracassos, ganhou 7 títulos mundiais, derrubou grandes adversários como Hakkinen, Damon Hill entre outros (que os seus detratores teimam em desqualificar). Não vou discutir mais este assunto porque sei que não vai dar em nada, a discussão Razão Vs Idolatria nunca termina, logo não vejo porquê continuar neste debate. Mas fica aqui demonstrado que postei diversos argumentos e evidências de que Michael Schumacher é o maior piloto de todos os tempos da Fórmula 1. (Senna se vivesse mais poderia até ter sido o melhor, partindo da esperança de que ele sairia da "onda de azar" que o acometia nos anos 90, infelizmente Senna não viveu para mostrar mais de seu potencial, se é que havia mais a ser mostrado).

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1 único post, Branco!
Só 1 pela tua desistência!

Beijos!

Apocaliptica

Re: Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Usuário deletado escreveu:Mas gosto muito do Senna, não só como piloto mas também como pessoa. Achei umas belas citações dele:

Ele era um cara muito religioso também:

"If you have God on your side, everything becomes clear." Interview in 1992



Apelando, Branco??

Apocaliptica

Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Usuário deletado,

Mas falando sério...religioso ou não...era um ser humano especial.

Apocaliptica

Re: Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Usuário deletado escreveu::emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Só por causa da citação religiosa?

Ela eu coloquei só para fazer raiva em vocês mesmo. :emoticon12:


Sim! :emoticon12:

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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

Usuário deletado escreveu:Schumacher é melhor que Senna mas o Senna tem seus méritos. Grande piloto e grande ser humano.



Vamos arrumar essa frase aí em cima:

"Senna é melhor que Schumacher mas o Schumacher tem seus méritos (não sei quais). Grande piloto e grande ser humano que Senna foi."
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Samael
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:Nada se compara ao Ayrton Senna. Braço e técnica. Carro é detalhe.


Lixo chorão.

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That's the man!

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Re.: F - 1

Mensagem por Samael »

Eu vi boa parte da era Senna. O que não vi pessoalmente, vi gravado em VHS. Era um bom piloto, mas sem carisma nem o jogo de cintura excêntrico necessário aos grandes nomes da fórmula 1. Schummy é um piloto tecnicamente superior.

E quem diz que o carro da Lotus que alçou Senna ao sucesso era ruim precisa rever seus conceitos...

Entretanto, nunca vi ninguém maior que Nélson Piquet. :emoticon1:

Mas desde já aposto minhas fichas no ice-boy finlandês. Teve problemas mecânicos de sobra ano passado, potencializados pela sua inexperiência forçando o veículo. A partir deste ano, creio eu, entrará na galeria dos melhores. (e olha que eu odeio torcer pra Ferrari...)

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SickBoy
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Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Senna bate Schumacher em eleição - 13/02/2007



A revista britânica F1 Racing, uma das mais importantes publicações sobre automobilismo do mundo, elegeu Ayrton Senna o melhor piloto de Fórmula 1 da história. A eleição foi realizada por um júri formado por especialistas em corridas de automóveis, pilotos, chefes de equipe e engenheiros. Entre eles está o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, dirigentes como Jean Todt, Eddie Jordan, Mario Theissen e Paul Stewart e os ex-pilotos Keke Rosberg, Stirling Moss e Martin Brundle.

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O segundo lugar ficou com o alemão Michael Schumacher, heptacampeão da F1, aposentado no ano passado. Senna conquistou três títulos na categoria. Segundo a publicação especial de F1 Racing que revela os vencedores, as estatísticas não fizeram de Schumacher o melhor piloto da história. "Elas eram somente algo a mais a ser considerado da votação. A forma como os triunfos foram conquistados é o que importa", diz o editorial da revista. O escocês Jim Clark ficou com a terceira posição.

A eleição apontou os 50 pilotos mais rápidos de todos os tempos. Além de Senna e Schumacher, foram citados ainda os brasileiros Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e José Carlos Pace, além do espanhol Fernando Alonso, o inglês Nigel Mansell, o canadense Gilles Villeneuve e o argentino Juan Manuel Fangio. Curiosamente, o tetracampeão francês Alain Prost não foi mencionado. A F1 Racing é publicada em 22 idiomas, em 110 países.

http://carsale.uol.com.br/noticias/ed101not7330.shtml




Que bom que o povo tem memória :emoticon19:

Apocaliptica

Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Nelson Piquet era ótimo. Doido, mas bom piloto. Chegou a correr com Senna. Seria bom se não tivesse migrado para a Indi. Mas ele queria outro formato de corrida.Quero ver o filho dele, em breve.

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Lúcifer
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

SickBoy escreveu:Senna bate Schumacher em eleição - 13/02/2007



A revista britânica F1 Racing, uma das mais importantes publicações sobre automobilismo do mundo, elegeu Ayrton Senna o melhor piloto de Fórmula 1 da história. A eleição foi realizada por um júri formado por especialistas em corridas de automóveis, pilotos, chefes de equipe e engenheiros. Entre eles está o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, dirigentes como Jean Todt, Eddie Jordan, Mario Theissen e Paul Stewart e os ex-pilotos Keke Rosberg, Stirling Moss e Martin Brundle.

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O segundo lugar ficou com o alemão Michael Schumacher, heptacampeão da F1, aposentado no ano passado. Senna conquistou três títulos na categoria. Segundo a publicação especial de F1 Racing que revela os vencedores, as estatísticas não fizeram de Schumacher o melhor piloto da história. "Elas eram somente algo a mais a ser considerado da votação. A forma como os triunfos foram conquistados é o que importa", diz o editorial da revista. O escocês Jim Clark ficou com a terceira posição.

A eleição apontou os 50 pilotos mais rápidos de todos os tempos. Além de Senna e Schumacher, foram citados ainda os brasileiros Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e José Carlos Pace, além do espanhol Fernando Alonso, o inglês Nigel Mansell, o canadense Gilles Villeneuve e o argentino Juan Manuel Fangio. Curiosamente, o tetracampeão francês Alain Prost não foi mencionado. A F1 Racing é publicada em 22 idiomas, em 110 países.

http://carsale.uol.com.br/noticias/ed101not7330.shtml




Que bom que o povo tem memória :emoticon19:


Bem, Night. Sem mais comentário, né?
Eu aceito a sua desistência.
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Poindexter
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Re.: F - 1

Mensagem por Poindexter »

"Uma revista diz que Pelé é o "atleta do século". Então, ele o é." :emoticon12:

É isso aí! Senna não é o melhor coisíssima nenhuma! Antes dele vêm Schumacher e Fangio.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage

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Lúcifer
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

Poindexter escreveu:"Uma revista diz que Pelé é o "atleta do século". Então, ele o é." :emoticon12:

É isso aí! Senna não é o melhor coisíssima nenhuma! Antes dele vêm Schumacher e Fangio.


O Fangio eu posso até concordar, por causa que os pilotos naquele tempo dirigia tudo no braço e não dependiam de alta tecnologia.
Mas, Schumi? Sinto muito. Não mesmo.

Aliás, Pelé é mesmo o atleta do século. Comparado a ele, somente Garrincha e tantos outros que jogaram naquela época.
Afinal, foram mais de 1000 gols fora jogadas fantásticas que ele fazia.
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Apocaliptica

Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Lúcifer,

Bem, Night. Sem mais comentário, né?
Eu aceito a sua desistência.



Agora ele se rende... :emoticon7:

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Samael
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Samael »

Lúcifer escreveu:
Poindexter escreveu:"Uma revista diz que Pelé é o "atleta do século". Então, ele o é." :emoticon12:

É isso aí! Senna não é o melhor coisíssima nenhuma! Antes dele vêm Schumacher e Fangio.


O Fangio eu posso até concordar, por causa que os pilotos naquele tempo dirigia tudo no braço e não dependiam de alta tecnologia.
Mas, Schumi? Sinto muito. Não mesmo.

Aliás, Pelé é mesmo o atleta do século. Comparado a ele, somente Garrincha e tantos outros que jogaram naquela época.
Afinal, foram mais de 1000 gols fora jogadas fantásticas que ele fazia.


E, pimba, de repente, o pó mágico que fazia craques APENAS naquela época desapareceu, né?

Faça-me o favor. Todos eles jogaram tudo o que jogaram em suas épocas porque o futebol era um esporte ULTRA amador e as defesas mais se assemelhavam a peneiras.

Quem aqui quiser comprovar o que digo, que veja em vídeo os grande "jogaços" de bola trombada de meio de campo, dribles curtos e goleiros bobos pré-70.

Aliás, aquele grande lance do Pelé, onde ele dribla o goleiro adversário sem tocar na bola e ainda perde o gol merecia uma foto. Uma foto para mandarem à família do goleiro e pedirem pro rapaz procurar outra profissão!

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Ayyavazhi
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Ayyavazhi »

Usuário deletado escreveu:"Uma revista fala que Senna é melhor que Schumacher, logo Senna é melhor que Schumacher!"

Genial!


Uma revista? O que seria uma revista? A opinião do editor, de um repórter, do redator, talvez? Não! Não é o que está escrito. A revista publicou a matéria, apenas. A escolha foi feita por um júri composto por
especialistas em corridas de automóveis, pilotos, chefes de equipe e engenheiros. Entre eles está o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, dirigentes como Jean Todt, Eddie Jordan, Mario Theissen e Paul Stewart e os ex-pilotos Keke Rosberg, Stirling Moss e Martin Brundle.

Vejamos novamente:

Especialistas em corridas
Pilotos
Chefes de equipe
Engenheiros

Os nomes acima, como Max Mosley, Jean Todt, Eddie Jordan, Mario Theissen e Paul Stewart, além dos ex-pilotos Keke Rosberg, Stirling Moss e Martin Brundle, eu nem vou repetir para não alegarem apelo à autoridade. Mesmo que eu fosse vencido pela tentação falaciosa de citar Max Mosley, Jean Todt, Eddie Jordan, Mario Theissen e Paul Stewart, além dos ex-pilotos Keke Rosberg, Stirling Moss e Martin Brundle, ainda caberia lembrar que esses são alguns dos (não todos, provavelmente) chefes de equipe e pilotos integrantes do júri. Temos ainda os engenheiros, que respiram Fórmula Um, e os tais especialistas, que não foram convidados para integrar o júri por serem bonitos.

Night, brincadeiras à parte, vamos tentar ver isso com menos paixão. Se tivermos algum compromisso com a verdade, frases com esta jamais serão produzidas:

“Senna é tão idolatrado assim só porque morreu cedo e porque era brasileiro. Só por isso.”

Você acredita sinceramente nisso? Sinceramente?


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SickBoy
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Usuário deletado escreveu:Senna é tão idolatrado assim só porque morreu cedo e porque era brasileiro. Só por isso.


então porque diabos essa revista inglesa não elegeu Jackie Stewart o maior piloto? faça me o favor, Vá no próprio youtube e veja quantos tributos ao Senna existem feitos por italianos, franceses, norte-americanos, japoneses e perceba que a comparação entre os dois não tem nada a ver com nacionalidade. o que em todo o mundo aqueles que acompanham a F1 perceberam é que em números Schumacher venceu, mas ele não convenceu.

não é a primeira "eleição" de melhor piloto onde Senna leva a melhor mesmo com números a favor de schumacher.



tente outra.

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SickBoy
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Usuário deletado escreveu:
SickBoy escreveu:
Usuário deletado escreveu:Senna é tão idolatrado assim só porque morreu cedo e porque era brasileiro. Só por isso.


então porque diabos essa revista inglesa não elegeu Jackie Stewart o maior piloto? faça me o favor, Vá no próprio youtube e veja quantos tributos ao Senna existem feitos por italianos, franceses, norte-americanos, japoneses e perceba que a comparação entre os dois não tem nada a ver com nacionalidade. o que em todo o mundo aqueles que acompanham a F1 perceberam é que em números Schumacher venceu, mas ele não convenceu.

não é a primeira "eleição" de melhor piloto onde Senna leva a melhor mesmo com números a favor de schumacher.



tente outra.


Oh, há várias homenagens ao Senna no You Tube, logo Senna foi o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1.

Genial!!!



Não apenas no youtube, em toda a internet e público voltado a F1 há discussão em torno da richa Senna x Schumacher, e sobre quem era o verdadeiro Às. E disso eu não se depreende que Senna é o melhor, mas que não há ligação com a nacionalidade.

Apocaliptica

Re.: F - 1

Mensagem por Apocaliptica »

Volto a lamentar que o Senna tenha tido sua brilhante carreira interrompida e não tenha havido tempo para que a superioridade dele deixasse o alemão em maus lençóis. Ou pelo menos teríamos espetáculos de disputas entre os dois.

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SickBoy
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Usuário deletado escreveu:
SickBoy escreveu:
Usuário deletado escreveu:
SickBoy escreveu:
Usuário deletado escreveu:Senna é tão idolatrado assim só porque morreu cedo e porque era brasileiro. Só por isso.


então porque diabos essa revista inglesa não elegeu Jackie Stewart o maior piloto? faça me o favor, Vá no próprio youtube e veja quantos tributos ao Senna existem feitos por italianos, franceses, norte-americanos, japoneses e perceba que a comparação entre os dois não tem nada a ver com nacionalidade. o que em todo o mundo aqueles que acompanham a F1 perceberam é que em números Schumacher venceu, mas ele não convenceu.

não é a primeira "eleição" de melhor piloto onde Senna leva a melhor mesmo com números a favor de schumacher.



tente outra.


Oh, há várias homenagens ao Senna no You Tube, logo Senna foi o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1.

Genial!!!



Não apenas no youtube, em toda a internet e público voltado a F1 há discussão em torno da richa Senna x Schumacher, e sobre quem era o verdadeiro Às. E disso eu não se depreende que Senna é o melhor, mas que não há ligação com a nacionalidade.


Falácias: Ad Numerum e Ad Populum.




eu não es-tou u-san-do is-so pa-ra a-fir-mar que Sen-na é o me-lhor pi-lo-to.


é pra contestar a bobagem desesperada que você soltou que consideram Senna melhor por ser brasileiro.



para a defesa de Senna melhor piloto há a opinião de especialistas e daqueles que acompanharam as façanhas dos dois nas pistas. Todas devidamente registradas e muitos vídeos postados aqui. Só gostaria de ver mesmo um feito de Schumacher dentro das pistas que se equipare a esses daqui:


http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070221.asp
http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070223.asp


tabelinhas com número de títulos e recordes todos conhecemos. não é em torno disso que gira essa (velha) discussão. É como querer discutir futebol só olhando as tabelas com resultados dos jogos.

Trancado