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Led Zeppelin
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Mensagem por Led Zeppelin »

Perfeito. Logo foristas como Acauan, Cabeção, Poindexter entre vários outros que também gostam de identificar falácias cometidas por outros foristas não têm capacidade argumentativa. Tudo bem. emoticon1


Não se compare, já vi eles discutindo, e não agem com tal infantilidade de apenas postar o nome de uma falácia, todos principalemte o Acauan rebatem de alguma forma o que foi proposto.

Não. Se você não sabe a identificação de falácias é muito utilizada no meio acadêmico em debates. Aqui não poderia ser diferente.


Ah é? Pode me contar onde já viu alguém que fica falando simplesmente nome de falácias no meio acadêmico. Vídeos como provas são bem-vindos.
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Lúcifer
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Mensagem por Lúcifer »

Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.
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SickBoy
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Usuário deletado escreveu:
SickBoy escreveu:
Usuário deletado escreveu:
Led Zeppelin escreveu:Esses meninos que começaram a ver fórmula 1 depois de 94 são teimoooosos. hehehe

Nem viram os vídeos excelentes que você postou.


Argumentum ad Antiquitatem



não é MESMO. você demostrou estar completamente por fora da época em que Ayrton e schummy corriam juntos, e também dos outros excelentes pilotos que disputavam com eles na época. Isso ficou bem claro quando você alegou que já naquela época o schummy "detonava" todos. sinceramente, quando você afirmou isso já mostrou que sequer tem idéia de como eram as corridas da época. é tão tosco quanto eu pensar que só porque a seleção de 94 ganhou a copa, ela era superior a de 82. eu não vi a seleção de 82 jogando. mas não desconsidero a opinião de quem viu.


e sobre ser a "minha opinião" que o schummy era sujo. eu embaso ela nas diversas punições que o alemão tomou da FIA, inclusive em 2006, já consagradado, fez aquele palhaçada no treino para classificação, tentando impedir o alonso de superar o tempo dele.

já o Senna pelo contrário, tem como histórico diversas vezes onde ele foi prejudicado, como quando foi fechado pelo prost, voltou a pista, fez uma corrida de recuperação recuperando a primeira colocação e foi impedido de subir ao pódio numa decisão pra lá de controversa da FIA.


Fique tranqüilo, entendo-o perfeitamente. Contrariar seus dogmas sagrados é o mesmo que "estar por fora". Tudo certo. :emoticon1:


Não há nada de dogmas sagrados, o fanboy aqui é você. Só estou mostrando que o schumacher conquistou essa supremacia sim por suas excepcionais qualidades como piloto, mas a falta de bons adversários (não medíocres) e um carro em muito superior são evidentemente inquestionáveis. E isso claro é um fato relevante. já viu algum piloto ser campeão sem um carro que desse condições? você falou na outra página das mclarens em 1999/2000 serem melhor, mentira eram muito mais instáveis. se acompanhou as corridas lembra das quebradeiras constantes. motores sempre fundindo, e etc.

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Mensagem por Led Zeppelin »

Olhe um debate entre Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho por exemplo: Aqui


Argumentum ad Verecundiam.


:emoticon16:
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Mensagem por Led Zeppelin »

Usuário deletado escreveu:
Lúcifer escreveu:Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.


Acho que já respondi, mas se não respondi peço desculpas. Creio que seria sim.


Baseado em quê?
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Mensagem por Lúcifer »

A propósito, a seleção de 82 foi melhor do que a seleça de 94. :emoticon16: :emoticon16:
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Mensagem por Led Zeppelin »

Lúcifer escreveu:A propósito, a seleção de 82 foi melhor do que a seleça de 94. :emoticon16: :emoticon16:


Eu não sei, porque não vi a seleção de 82 jogar, e ver vídeos antigos definitivamente não é a mesma coisa.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

Usuário deletado escreveu:
Lúcifer escreveu:Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.


Acho que já respondi, mas se não respondi peço desculpas. Creio que seria sim.


Você chegou a ver o vídeo onde Senna e Prost se pegavam?
Os dois eram companheiros de equipe mas eram uns puta duns rivais. Tanto que até valia um tirar o outro da corrida pra poder ganhar.
Você acha mesmo que Schumi ganharia com Alain Prost como companheiro?
Acredito que não.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Led Zeppelin »

Usuário deletado escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Olhe um debate entre Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho por exemplo: Aqui


Argumentum ad Verecundiam.


:emoticon16:


Você entrou em contradição agora. Você me pediu amostrar de excertos de debates no meio acadêmico onde o modus operandi explicitado é utilizado. Eu mostrei um desses debates, de pessoas dentro do meio acadêmico.

Logo a falácia não procede.

Non Sequitur


Pedi, e você me traz um babaca comunista.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Led Zeppelin escreveu:Não se compare, já vi eles discutindo, e não agem com tal infantilidade de apenas postar o nome de uma falácia, todos principalemte o Acauan rebatem de alguma forma o que foi proposto.



reitero, aliás, a maioria das falácias apontadas aqui não cabe, e pelo menos pra mim pareceram evasivas um tanto primárias. já vi muitas discussões perderem completamente o rumo com o modo "Identificador de falácias" ligado. falácias são usadas para identificar argumentos mal construídos, mas estão longe de ser essa panacéia. "falácia da pilombeta", "falácia do mimimi".

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Mensagem por Led Zeppelin »

Usuário deletado escreveu:
Lúcifer escreveu:Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.


Acho que já respondi, mas se não respondi peço desculpas. Creio que seria sim.


Baseado em quê?

*Repetindo.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

Led Zeppelin escreveu:
Lúcifer escreveu:A propósito, a seleção de 82 foi melhor do que a seleça de 94. :emoticon16: :emoticon16:


Eu não sei, porque não vi a seleção de 82 jogar, e ver vídeos antigos definitivamente não é a mesma coisa.


Não sou nenhum fã de futebol mas lembro com carinho daquela seleção que não ganhou o tetra por falta de sorte pois técnicamente ela era melhor até do que a minha querida Italia.
Mas só argumentei da seleçãosó de forma figurativa e testemunhar do ocorrido.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Led Zeppelin »

Usuário deletado escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Usuário deletado escreveu:
Lúcifer escreveu:Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.


Acho que já respondi, mas se não respondi peço desculpas. Creio que seria sim.


Baseado em quê?

*Repetindo.


Não vi a pergunta.

Baseado no fato de Schumacher ser o melhor piloto da Fórmula 1 de todos os tempos.


Schumacher ser o melhor do mundo não é um fato. A premissa é falsa.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

Usuário deletado escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Usuário deletado escreveu:
Lúcifer escreveu:Night, me responda com toda a sinceridade, pois vai ser a terceira vez que vou colocar aqui e você ainda não disse nada.
Se Alain Prost fosse companheiro de esquipe do Schumi, você acha que o alemão seria campeão?
Antes de responder, veja as imagens de Senna contra Prost e avalie bem.


Acho que já respondi, mas se não respondi peço desculpas. Creio que seria sim.


Baseado em quê?

*Repetindo.


Não vi a pergunta.

Baseado no fato de Schumacher ser o melhor piloto da Fórmula 1 de todos os tempos.



Cara, assista esses vídeos tributos que o City postou lá na página 4 e depois responda, tá bem?
Responder sem conhecimento de causa é uma merda.


http://www.dailymotion.com/video/x1q7z_ ... na-tribute

http://www.dailymotion.com/video/x3302_ayrton-senna
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Led Zeppelin »

Lúcifer escreveu:
Led Zeppelin escreveu:
Lúcifer escreveu:A propósito, a seleção de 82 foi melhor do que a seleça de 94. :emoticon16: :emoticon16:


Eu não sei, porque não vi a seleção de 82 jogar, e ver vídeos antigos definitivamente não é a mesma coisa.


Não sou nenhum fã de futebol mas lembro com carinho daquela seleção que não ganhou o tetra por falta de sorte pois técnicamente ela era melhor até do que a minha querida Italia.
Mas só argumentei da seleçãosó de forma figurativa e testemunhar do ocorrido.


Entendo.
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Mensagem por Led Zeppelin »

Usuário deletado,

Você insiste nisso, para insistir nisso você acredita que os adversários do Schumacher estão à altura dos do Senna. Então, conclui-se que você não entende de automobilismo.
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Re: Re.: F - 1

Mensagem por SickBoy »

Usuário deletado escreveu:
Sickboy escreveu:Não há nada de dogmas sagrados, o fanboy aqui é você. Só estou mostrando que o schumacher conquistou essa supremacia sim por suas excepcionais qualidades como piloto, mas a falta de bons adversários (não medíocres) e um carro em muito superior são evidentemente inquestionáveis. E isso claro é um fato relevante. já viu algum piloto ser campeão sem um carro que desse condições? você falou na outra página das mclarens em 1999/2000 serem melhor, mentira eram muito mais instáveis. se acompanhou as corridas lembra das quebradeiras constantes. motores sempre fundindo, e etc.


Não sou nenhum "fanboy", apenas sou justo, reconheço os méritos de quem realmente os tem. Quem se mostra como "fanboy" é você e os outros, que idolatram Senna como um Deus inefável pelo simples fato dele ser brasileiro.



não mesmo. não misturo as coisas. presenciei a carreira dos dois, por isso opino e atesto que Senna era melhor que Schumacher. postei vários vídeos. você os viu? já disse e repito você não sabe do que fala quando diz que schumacher "dava show" na época de Senna, reconheço que talvez você tenha se excedido nessa afirmação, por ser comum nessas discussões em torno de ídolos e esportes um pouco da boa e velha "provocação". mas se mantém essa afirmação tosca pra mim não passa de um fanboy.

e é observando méritos que considero a carreira de Senna incrível, disputando com verdadeiros pilotos, piquet, Prost, Nigel Mansell. A carreira do Schumacher é uma barbada. Hill? pff...

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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Lúcifer »

SickBoy escreveu:
Usuário deletado escreveu:
Sickboy escreveu:Não há nada de dogmas sagrados, o fanboy aqui é você. Só estou mostrando que o schumacher conquistou essa supremacia sim por suas excepcionais qualidades como piloto, mas a falta de bons adversários (não medíocres) e um carro em muito superior são evidentemente inquestionáveis. E isso claro é um fato relevante. já viu algum piloto ser campeão sem um carro que desse condições? você falou na outra página das mclarens em 1999/2000 serem melhor, mentira eram muito mais instáveis. se acompanhou as corridas lembra das quebradeiras constantes. motores sempre fundindo, e etc.


Não sou nenhum "fanboy", apenas sou justo, reconheço os méritos de quem realmente os tem. Quem se mostra como "fanboy" é você e os outros, que idolatram Senna como um Deus inefável pelo simples fato dele ser brasileiro.



não mesmo. não misturo as coisas. presenciei a carreira dos dois, por isso opino e atesto que Senna era melhor que Schumacher. postei vários vídeos. você os viu? já disse e repito você não sabe do que fala quando diz que schumacher "dava show" na época de Senna, reconheço que talvez você tenha se excedido nessa afirmação, por ser comum nessas discussões em torno de ídolos e esportes um pouco da boa e velha "provocação". mas se mantém essa afirmação tosca pra mim não passa de um fanboy.

e é observando méritos que considero a carreira de Senna incrível, disputando com verdadeiros pilotos, piquet, Prost, Nigel Mansell. A carreira do Schumacher é uma barbada. Hill? pff...


Só se o Schumi corresse com o pai do Damon, o grande piloto Grahan Hill.
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SickBoy
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ah, pra reconhecer, no finzinho da carreira, o Hill, correndo pela Jordan se não me engano, até que mostrava competência, mas no início da carreira eram só barbeiragens.

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Re: Re.: F - 1

Mensagem por Ayyavazhi »


Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

Doze anos!

E ainda dizem que o alemão era melhor...


Apocaliptica

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Mensagem por Apocaliptica »

Avatar escreveu:
Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

Doze anos!

E ainda dizem que o alemão era melhor...



Parabéns pela excelente postagem. Quem viveu, viu. Quem não viveu nunca saberá, apenas tem que aceitar.

Senna era muito superior. E nem teve tempo de melhorar mais ainda. Uma perda lastimável. A F1 jamais seria a mesma.

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Re: Re.: F - 1

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Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

Doze anos!

E ainda dizem que o alemão era melhor...



perfeito :emoticon19:

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Particularmente, eu não gosto do Schumacher, mas isso nunca me impediria de reconhecer seus méritos. Schumacher está, sem sombra de dúvidas, entre os maiores pilotos de todos os tempos. Isso é fato. “Entre os maiores”, no entanto, não significa que seja O maior, e taí uma questão de difícil resposta. Essa é uma equação que envolve muitos elementos e o heptacampeonato não é fator decisivo.

Para quem gosta do alemão, seus números – que não se resumem aos sete campeonatos – bastam para garantir-lhe esse título. É uma conclusão previsível, aceitável até, mas, em nome da verdade, precipitada.

Quem defende que Schumacher é o melhor do mundo, esquece que ele “reinou” DEPOIS que o Senna morreu. Reinou em uma era carente de grandes nomes, grandes pilotos. Schumacher não precisa provar nada a ninguém, o cara é excepcional e dizer o contrário é faltar com a verdade. Mas quem defende que isso basta, esquece que Senna brilhou em uma era de grandes pilotos. Senna saiu do anonimato, com um carrinho mixuruca, e foi alçado ao primeiro escalão da F1 na era de Nelson Piquet (tricampeão), Nigel Mansell (campeão), Alain Prost (tetracampeão), entre muitos outros grandes nomes, incluindo o próprio Schumacher que, como bem lembrou o Led, sempre andou atrás do Senna.

Schumacher era desonesto e essa não é uma questão subjetiva. Quem diz que não, deixou de ver muitas corridas do alemão, como a que lhe deu o primeiro título, roubado descarada e covardemente do inexperiente Damon Hill. Mas nem isso lhe tira o mérito de piloto excepcional. Resta saber se, com Senna vivo, as habilidades do alemão atrás do volante ou atrás de alguma atitude escusa seriam suficientes para lhe garantir tantas vitórias.

Senna era tricampeão e detinha vários recordes mundiais antes de ser detido pela morte. Não foi Schumacher, nem outro piloto qualquer, que conseguiu frear a carreira vitoriosa de Senna. E Schumacher bem que tentou, inclusive no seu estilo pouco elegante e pouco honesto, como se viu na temporada de 93.

Com Senna fora do caminho, o alemão pôde, finalmente, mostrar ao mundo o grande piloto que, indiscutivelmente, ele sempre foi. Pouco a pouco, Schumacher derrubou, um a um, os recordes de Ayrton. E, claro, Senna não estava lá para se defender, para dar o troco, para mostrar que, piloto por piloto, ele era inigualável.

Custo a acreditar que possa existir alguém tão alienado capaz de dizer que o alemão seria heptacampeão mesmo se Senna estivesse vivo. É claro que um grande piloto como Schumacher conseguiria algumas vitórias, muitas vitórias, seria campeão, bicampeão, e o Senna estaria lá frente, com mais três ou quatro campeonatos, além dos que já tinha. Isso é matemática elementar.

Perdemos Ayrton Senna e o mundo ganhou Michael Schumacher. Perdemos mais que um grande piloto, perdemos um grande homem. A Fórmula Um nunca mais seria a mesma e posso entender que a geração posterior à minha não saiba do que estou falando. Isso não está gravado, não está nas reprises. Foi algo que nós vivemos... e vivemos tão pouco.

Schumacher derrotou Senna, depois de sua morte. O último recorde, o de Pole Positions, foi derrubado exatamente 12 anos após a morte de Ayrton Senna.

Doze anos!

E ainda dizem que o alemão era melhor...




Avatar, você começou bem a sua era dos mil.
Ótimo texto. Senti em minha alma(?).
Sem comentários. Você arrasou.
E como disse a Flavia, quem viveu aquela época, viveu. Se não viveu, sinto muito.
Eu não tinha nascido ainda quando Juan M. Fangio brilhava nas pistas mas eu não discuto o qual grande piloto ele foi e nem o menosprezo. Pena que certas pessoas não façam o mesmo em vez de ficar falando bobagens.
Abraços
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SickBoy
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As 7 Maravilhas de Senna


1. Grande Prêmio de Mônaco de 1984

Ayrton Senna dirigia o carro número 19 da equipe Toleman - sem meias comparações, é o equivalente, hoje, da Williams dirigida por Nico Rosberg. Estava apenas na sua 5ª corrida na Fórmula 1. Classificou-se na 13ª posição, o máximo que o fraco motor Hart lhe permitiu. Na largada, com os tradicionais "engavetamentos", Senna consegue rapidamente subir para a 9ª posição. Dez voltas depois de iniciada a prova, já estava em 6º. Mais adiante, o brasileiro ultrapassaria a Williams de Keke Rosberg e a Ferrari de René Arnoux, assumindo a terceira posição após a batida do então líder Nigel Mansell. Na volta 19, Senna ultrapassa o McLaren do futuramente tricampeão Niki Lauda. A partir daí, até a volta de número 31, Senna faria uma perseguição implacável a Alain Prost, descontando mais de meio minuto de diferença – o que lhe valeu a volta mais rápida da prova, a única conquistada por uma Tolleman. No entanto, uma volta antes de "colar" no francês e realizar a inevitável ultrapassagem, o diretor da prova cancela a corrida. Talvez Senna não vencesse a prova, pois é notório que o motor de seu carro poderia não agüentar. Mas aquele GP de Mônaco entrou para a história da F-1 por ter sido o dia em que o mundo conheceu a genialidade de Ayrton Senna da Silva.

http://www.youtube.com/watch?v=WTs8KbYqnMU

*(comparem esse vídeo de mônaco com aquele onde ele fecha completamente a passagem para o Nigel Mansell, mesmo esse tendo um rendimento muito maior)


2. Grande Prêmio de Portugal de 1985

Na ocasião, fazia muito frio e chovia forte. Era a segunda prova da temporada de 1985, e apenas o 17º Grand Prix de Ayrton, e ele cravou sua primeira pole-position na Fórmula 1. Senna largou muito bem, e descontou três segundos de vantagem nas duas primeiras voltas. Dez voltas depois, a distância já era de 12 segundos. No grupo que estava atrás, os grandes nomes cometiam erros sucessivos: Patrese, Rosberg e até mesmo Prost e Piquet abandonaram por conta de rodadas no meio da pista ou por chocarem seus carros contra as barreiras de proteção. Mas Senna seguia firme, tranqüilo, sempre colocando uma média de um segundo por volta nos adversários. Num dado momento, até o piloto brasileiro indicava que seria necessário cancelar a corrida. Peter Warr, o grande diretor da Lotus, deu seu parecer: "Perto do final da corrida, Senna escapou da pista e foi parar na grama chegando a dar uma rodada; Logo em seguida, com dois golpes no volante, estava novamente no asfalto. Virei para meu assistente e disse: 'Que controle de carro fabuloso!'". A corrida encerrou-se após atingido o limite de duas horas, na 67ª de 69 voltas previstas. Senna foi o vencedor com uma diferença de espantosos 62 segundos. Nascia o "rei da chuva".

http://www.youtube.com/watch?v=wO4yOK0WvQg



3. Grande Prêmio de Mônaco de 1988 (treinos)

Eis o momento mais emblemático de toda a carreira de Ayrton Senna. Ele vivia um desafio pessoal: tinha nas mãos pela primeira vez um carro verdadeiramente "de ponta", mas ao mesmo tempo via-se frente a frente com um piloto que já tinha 5 anos na equipe, e era bi-campeão mundial e recordista de vitórias. Na primeira corrida, Prost foi o vencedor, com Senna sendo desclassificado. Na segunda, Senna venceu e Prost foi o segundo. Mônaco era o momento que podia definir os rumos do campeonato e, para isso, Senna estava absolutamente concentrado nos treinos, firme na idéia de conquistar a pole e vencer o GP. Naquela tarde de sábado, o mundo viu algo diferente de tudo que já tinha acompanhado: Senna fez seis voltas rápidas consecutivamente, em cada uma delas experimentando trajetórias diferentes, e na sua 6ª "flying lap" fez um tempo assustador de 1'23"998, nada menos que 2 (D-O-I-S !) segundos a frente de seu companheiro de equipe. Creighton Brown, um dos "chefões" da McLaren, disse que "Senna passava a milímetros do guard-rail. Foi a coisa mais impressionante que vi no automobilismo". Depois disso, Senna parou seu carro subitamente e abandonou a sessão de qualificação, afirmando estar sentindo uma "angústia fora do comum". Na prova, ele liderou folgadamente por durante 67 voltas, e tinha 52 (!) segundos de vantagem para Prost quando bateu seu carro na saída do túnel. A partir daí, Senna mudou totalmente seu jeito de ser e de pilotar. Foi o momento decisivo para que ele pudesse vir a realizar os próximos feitos.

http://www.youtube.com/watch?v=uJIUFkoN-9Y

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SickBoy
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As 7 Maravilhas de Senna II

4. Grande Prêmio do Japão de 1988

As McLaren haviam dominado a temporada de maneira incontestável, alternando apenas o vencedor. Prost estava em vantagem numérica no certame, mas tinha uma vitória a menos que Senna – o regulamento só contabilizava os 11 melhores resultados. Desse modo, a corrida em poderia ser palco de duas situações: ou o primeiro título de Senna, ou um adiamento da decisão a favor de Prost no encalço do tri. Na classificação, Senna largou mais uma vez na pole – a 12ª em 15 provas –, com Prost novamente ao seu lado no grid. Na largada, Senna tem problemas no câmbio e sai atrasado, caindo para a 14ª posição. A partir daí, a F-1 veria aquela que talvez tenha sido a maior "prova de recuperação" de sua história. Na primeira curva o piloto brasileiro pulou para 13º, e somente naquela primeira volta ele ganharia outras 5 posições. Na segunda volta, ultrapassou a Williams de Riccardo Patrese e a Benetton de Alessandro Nanini. Na terceira livrou-se de Thierry Boutsen, também da Benetton. Michele Alboreto da Ferrari foi ultrapassado na quarta volta. Na volta de número 11, Senna passaria a outra Ferrari, de Gerhard Berger. Ivan Capelli, com a March, perderia sua posição para Senna na 20ª volta. Senna se via então na 2ª colocação, 11 segundos atrás do líder Prost. Em cinco voltas a diferença foi reduzida para pouco mais de 2 segundos. Então, começou a garoar. Senna passou Prost na volta 27. A garoa cessava e Prost descontava a diferença (5 a 1,5s era a oscilação da diferença de acordo com as condições da pista). A dez voltas do final, começou a chover novamente: Senna disparou vencendo com 13 segundos de vantagem conquistando seu primeiro título na F-1.

http://www.youtube.com/watch?v=nUr_Yu1M-vg



5. Grande Prêmio do Japão de 1989

O quadro de Suzuka em 89 era diferente do ano anterior: dessa vez, Prost tinha uma vantagem de 16 pontos para Senna, com um máximo de 20 pontos disponíveis – o brasileiro precisaria vencer as duas provas finais para assegurar o título. Para Prost, bastaria terminar a frente do brasileiro em uma das duas corridas. Novamente, assim como em 88, Senna largaria na pole – uma de suas 13 naquele ano – mas Prost conseguiu sair na frente. Os carros haviam sido ajustados de forma diferente, com Senna mais veloz nas curvas, mas Prost com vantagem nas retas. Prost se manteve com uma vantagem média de 3 segundos até a volta 41, quando Senna colou no francês. Correram praticamente juntos até a volta de número 47. Foi então que Senna partiu para o "Tudo ou nada". Na chicane final da volta, mergulhou por dentro. Prost lançou seu carro para cima do de Senna antes que realizassem a curva. Com a batida, Prost era o virtual campeão. Mas Senna não havia desistido. Conseguiu voltar à pista após ser empurrado pelos fiscais. No entanto, teve de entrar nos boxes para trocar o "nariz" do carro que fora danificado na batida. Após a parada, volta à pista na volta 48 com 5 segundos de desvantagem para Nanini, o novo líder. Senna alcançou a Benetton duas (duas!) voltas depois, no mesmíssimo ponto em que tentara superar Prost. Venceu a corrida, mas acabou sendo desclassificado, sob a alegação de que "não completou a volta 47, uma vez que não contornou a chicane". O mundo sabe muito bem os verdadeiros motivos e a repercussão dessa penalidade, mas, acima disso, vibrou com um desempenho magnífico de Senna.

http://www.youtube.com/watch?v=RVsRPQ_aN34

6. Grande Prêmio do Brasil de 1991

Foi a 28ª vitória de Senna na Fórmula 1 (superando a marca de Jackie Stewart), e sua primeira em casa, após 7 tentativas frustradas. Além disso, pode ser lembrada como provavelmente o mais difícil dos triunfos de Ayrton. Senna havia vencido a primeira corrida com ligeira superioridade. Mas em Interlagos a Williams mostrava ao mundo o seu FW14, carro totalmente inovador e promissor com seu câmbio semi-automático. Ayrton conquistou a pole-position mais uma vez. Largou melhor, mas não conseguia se distanciar das Williams. Mansell fez o pit-stop primeiro, mas logo estava no encalço de Senna. Mais ou menos na volta de número 40, a 4ª marcha do McLaren de Senna – câmbio manual – travou, e Senna tinha de se esforçar um pouco mais para fazer a troca da 3ª para a 5ª. Algumas voltas depois, Mansell fura o pneu e tem de parar novamente nos boxes. Retornou meio minuto atrás, e imediatamente recuperou 10 segundos. Foi então que ele rodou na entrada do S. (Pausa: uma imagem que a televisão não captou, mas só quem esteve ali nas arquibancadas da reta dos boxes pode ver: Mansell, após a rodada, ficou sentado na mureta e, no momento em que Senna passou por ali, o Leão aponta para o piloto e, olhando para a torcida brasileira, faz um sinal de positivo, como quem diz "Esse cara é f..."). O abandono do inglês poderia ser a solução para os problemas de Senna, mas foi só o começo: Nas dez últimas voltas, o McLaren ficou preso na sexta marcha, e subitamente os tempos de Senna caíram na casa de seis segundos. Foi então que o piloto deu mostras definitivas de sua genialidade: []experimentando trajetórias diferentes no circuito, conseguiu melhorar suas voltas em 3 segundos![/b] Para coroar tudo isso, chuva. E Senna com espasmos musculares. Cruzou a linha de chegada com 2,9s de vantagem para Patrese. Precisou ser retirado do cockpit, pois não tinha mais forças. No pódio, sua imagem ao tentar erguer o troféu dizia tudo: Senna havia chego ao limite de suas forças.

http://www.youtube.com/watch?v=EiY09PO4apo


7. Grande Prêmio da Europa de 1993

Já se tornou lugar-comum falar da corrida de Donington como o mais absoluto desempenho de Senna e, muito provavelmente, a melhor corrida da história da Fórmula 1. Mas nunca é demais lembrar. A McLaren trocara recentemente os Honda pelos Ford; (Vale destacar que a McLaren, como cliente da empresa, apenas recebia esse motor (Cosworth), enquanto a Benetton era sócia, tendo direito ao mais potente (Zetec-Rocan), que tinha 60cv a mais...). A Williams-Renault FW15, num modelo ainda mais avançado do que o daquele de Mansell em Interlagos, era franca favorita a não apenas ser campeã, mas a vencer todas as corridas. Só mesmo pilotagens inspiradas dos adversários poderiam impedir que isso ocorresse. Foi o que aconteceu naquele dia. No grid, tínhamos, pela ordem, Prost, Hill, Schumacher e Senna. Logo na largada, Schumacher aperta Senna rudemente (típico do alemão) na primeira curva, e então começa o show. Tão logo Senna ultrapassa-o. Ele está em 4o (no momento do aperto de Schumy, Karl Wendlinger passou ambos) e ultrapassa Karl por fora, numa curva onde todos, sem exceção, fizeram por dentro. Agora ele está em 3o, faltando os Williams: Senna passa ambos magistralmente em pontos onde em condições normais não se tentaria uma ultrapassagem (como aquela chicane em Suzuka, estamos falando de Senna.). Antes de terminar a primeira (isso mesmo, primeira!) volta, Senna assumiu a liderança para não mais perdê-la. Sua superioridade naquele dia foi tanta que a volta mais rápida da prova foi aquela em que ele fez um pit stop! Outro fator de destaque foi que o piloto brasileiro durante várias voltas dirigiu com pneus slick na chuva, mesmo assim girava até 3 segundos mais rápido que Prost, que tinha pneus para pista molhada. No final, vitória de Senna, pondo uma volta até o terceiro colocado – no segundo não deu, a vantagem foi só de 86s. Naquele dia Senna recebeu ligações de dois grandes pilotos da F-1: Primeiro foi James Hunt, campeão de 1976, dizendo que "Você não precisa fazer mais nada esse ano". Depois, Niki Lauda, dizendo que "Nunca vi uma corrida assim. Você foi ao limite do ser humano nas condições que tinha". O próprio Senna reconheceu que não conseguiu ir além daquilo.

http://www.youtube.com/watch?v=Rkb51nahylQ


fonte:

http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070221.asp parte I
http://www.gptotal.com.br/2005/Leitores ... 070223.asp parte II

Trancado