Najma escreveu:NadaSei escreveu:
Duh...![]()
Eu disse que "quem acredita em deus", vê deus até no fato de uma poça d'água comportar a exata medida de água que ela comporta...![]()
Querida, acabo de perceber que você não entendeu meu ponto porque pegou o bonde andando. Trato disso a seguir.Najma escreveu:Pergunta pertinente: qual o porquê das religiões cristãs deixarem seus seguidores completamente TAPADOS para a apreciação do quê realmente está sendo trabalhado? Ou você não concorda que as práticas exotéricas religiosas de arrebanhamento não têm nada a ver com a prática esotérica que eu endosso, enquanto cética e fundamentada no autoconhecimento?
Concordo plenamente, de fato, também concordo com tudo o que você disse sobre fisica e teorias científicas.
A resposta a essa pergunta requer analise do comportamento dessas seitas e seus interesses. Eu poderia postar todo um tratado sobre o assunto e demonstrar como as seitas e seus membros não praticam a religião nem seus lideres tratam de religião, mas de política.
Não vou fazer isso, só vou citar um lugar onde podemos encontrar a resposta a essa pergunta.
Na biblia.
Cristo pregava contra os lideres religiosos da época e, dizia que estavam pregando preceitos humanos, que eram cegos hipócritas que pregavam Deus com a boca, mas negavam com as atitudes.
O próprio Cristo ensina que essas pessoas são cegos guiando cegos que distorcem a religião e, a usam para seus próprios interesses, enquanto desfilam em suas belas vestes e oram as vistas do povo.
Só cito isso porque é interessante notar, que mesmo Cristo conhecia esse problema que você cita.
Eu poderia citar Buda falando sobre a mesma questão, mas não vem ao caso.Najma escreveu:Mas foi você quem lançou a falácia, não eu. Física requer aplicação da teoria de forma metódica e precisa, ou não seria uma ciência exata.![]()
Sim, eu nunca discordei de você.
Muito pelo contrario, esse sempre foi o meu ponto no argumento.
Essa mesma falácia que usam contra meu argumento sobre a religião, eu uso contra física quântica, justamente para demonstrar que não passa de falácia.
Volte nos posts anteriores e vai notar que a primeira vez que toquei no assunto fisica quântica, foi justamente para demonstrar isso.Najma escreveu:NadaSei escreveu:Não percebeu que você pode argumentar o que for, que basta eu ignorar todo seu argumento, e dizer que isso é mera interpretação sua e, que existem outras?
Justamente por esse motivo, dizer que é apenas interpretação, não passa de falácia, pois algumas interpretações contem inegavelmente erros de raciocínio e, são formadas com base no que diz o "texto" onde a teoria é apresentada, mas sem seguir o método e observar seus resultados práticos.
E não é o que você vem fazendo? Não inverta as coisas...![]()
Sim, sou eu quem estou fazendo isso.
Eu fiz isso contra a física, em resposta ao Fernando que fez isso contra a religião.
Foi ele quem utilizou da falácia para descartar minha argumentação sobre religião e não refuta-la, em resposta eu demonstrei que a mesma falácia pode ser usada contra a física. O fiz, não para desacreditar a física, mas para mostrar que isso não passa de uma falácia estúpida.Najma escreveu:Blablabla... e a questão continua em aberto: qual o porquê de você considerar a bíblia como uma leitura passível de interpretação pessoal enquanto as próprias religiões que a seguem não se permitem outra interpretação além da literal, embora acabem caindo em contradição e não se dêem nem conta disso?
Não são religiões que a seguem, são SEITAS, igrejas e grupos humanos.
A resposta é simples.
A religião é desacreditada pelos acadêmicos e está entregue na mão de ignorantes. (ignorantes no sentido de que ignoram).
Seria o mesmo que New Agers dominarem o assunto física quântica e, apresentarem suas interpretações sobre ela.
A diferença aqui, é que como a física tem credito no meio científico, existe uma separação mais clara entre o estudioso e o curiosos místico.
Já na religião, todos a conhecem pelos seus portas vozes curiosos místicos ou políticos interesseiros, enquanto os estudiosos sérios do assunto, não estão em fácil evidencia e são desacreditados e confundidos com os curiosos.
Ainda assim é possível a qualquer um iniciar o estudo e interpreta-la da forma correta por dois motivos:
1 - Os textos religiosos famosos, em sua maioria foram escritos pelos grandes conhecedores do assunto (ou por outros que relatam o que eles ensinavam). No caso da bíblia a compreensão é mais difícil, justamente por se tratar de relatos do que Cristo ensinava, bem como pela abordagem escolhida por ele, felizmente os relatos descrevem os ensinamentos principais da forma correta. Ficou faltando apenas ensinar a meditação, que foi passada como doutrina oral na igreja católica. (O judaismo sem contou com a tradição oral).
Felizmente, em um mundo globalizado podemos, podemos recorrer a outras fontes de grandes nomes que tratam do mesmo tema. Podemos ler o que os Budas diziam sobre o tema, podemos ler o que Lao Tsé, Krishna, Confúcio, e outros grandes nomes dizem sobre o mesmo tema.
Ou seja, podemos recorrer a todos os grandes nomes. Se você não compreendeu corretamente algo que Cristo disse, pode entender o que Buda diz sobre o mesmo ponto, corrigindo um possível engano.
Nesse ponto é como estudar filosofia e seus grandes nomes.
2 - A pratica.
É a pratica do que é ensinado, que nos permite realmente compreender o que estão dizendo. Na religião, como falam sobre coisas que ignoramos, usam muita analogia, pois pretendem transmitir uma idéia sobre algo que desconhecemos.
Podemos compreender corretamente a analogia ou interpreta-la de forma errônea. Mesmo compreendendo corretamente a analogia, criamos uma idéia abstrata que é diferente do objeto em si que tentam mostrar.
Felizmente, falar sobre o objeto e nos deixar pensar nele, não é o objetivo.
Um dos objetivos da pratica é que possamos conhecer o que estão dizendo, não por analogias, mas pelo conhecimento real do objeto em si.
A pratica corrige as interpretações errôneas, visto que se interpretamos errado o que diziam sobre um objeto, ao vê-lo, corrigimos o engano.
A pratica leva a verificação do que está sendo dito e discutido.