Acauan escreveu:Um exemplo.
Citei alguns escândalos envolvendo o Greenpeace, cujos protagonistas eram alto dirigentes da organização.
Citei nomes completos, período, ocorrência e a disponibilidade de documentação comprobatória.
Algumas respostas em defesa da organização se prontificaram imediatamente a alegar tais casos como exceções insignificantes, sem se preocupar em analisar a profundidade e abrangência deles e, o que é muito pior, sem apresentar qualquer evidência objetiva que comprovasse suas objeções.
Contra evidências documentadas apresentaram uma crença passional na pureza da organização que defendem e tomaram como pessoalmente ofensivo que tal não fosse aceita.
Curiosamente reagiram de modo idêntico aos defensores da Igreja Católica Romana diante das acusações de pedofilia contra seus clérigos, quando tentam minimizar a relevância do fato, opondo contra casos completos, numerosos de detalhadamente documentados defesas abstratas e genéricas.
Acauan, eu pessoalmente acho que dificilmente uma grande organização pode ser composta ou representada apenas por seres humanos bonzinhos, com valores indiscutíveis ( valores são sempre discutíveis), e com resultados comprovados sempre satisfatórios e dignos de nota máxima.
Assim como há do lado dos supostos criminosos condenados pelas ONG sempre algum senão que minimize suas ações, há do lado do opositor algum deslize ideológico, equivocado ou, no mínimo, gerador de desconfiança. São todos seres humanos.
Com uma diferença determinante que cria a perspectiva: de um lado os que acreditam terem motivo para matar as focas, por ex. De outro, os que acreditam que seja crime. E no terceiro time, estão os demais: os que nem matam e nem conseguem ou não querem ser protagonistas de nenhuma das outras duas facções. Somos espectadores apenas.