Apocaliptica escreveu:Sim, concordo plenamente. Mas o que sinto, além do desinteresse, e da preferência por apenas dar ouvidos ao que passa na mídia, é que as pessoas cuidam de suas próprias vidas ao cabo de algumas tentativas de entender o que realmente está por trás de instituições e organizações em geral, assim como ideologias, porque justamente toda fonte ( mesmo estatística, lógica, pretensamente pura de intenções e até palpável em algumas ações) é sempre passível de detalhamentos que fogem ao nosso conhecimento.
É como ser simplista dizendo que devemos conhecer o passado do candidato à eleição e suas promessas. Caso ele faça algo !errado", devemos cobrar dele depois. Isto é de uma ingenuidade enorme. Nada disto é possível de ser feito, porque é impossível avaliar até onde alguém é isento de segundas intenções, por que estas intenções são perfeitamente louváveis ou aceitáveis para ele, para outras pessoas e para nós mesmo. Também não é razoável apostar que ele não vá mudar, já que não é uma máquina, ou que o sistema não o vá corromper. E muito menos acreditar que tenho poder suficiente ou força de coesão para cobrar efetivamente que ele "mude". Não posso colocá-lo de castigo. São várias forças a agir a favor e contra a manutenção de determinado estado de coisas. A prova disto está no Brasil e seus governantes.
Correto, por isto que é mais fácil entender metodicamente organizações do que indivíduos já que aquelas obedecem necessariamente a padrões sistêmicos e estes não.