RicardoVitor escreveu:André escreveu:RicardoVitor escreveu:André escreveu:quereu escreveu:A riqueza é gerada em inúmeros pontos. É impossível controlar a sua distribuição. É impossível planejar a economia, pois, ninguém detém o seu conhecimento completo. Qualquer tentativa nesse sentido apenas criará uma burocracia que sugará recursos e não produzirá resultados.
Vc é a favor de fazer o que com setores de planejamento nas varias esferas publicas? Extinguir?
1)Fazer com que cumpram seus devidos papéis, apenas onde devem cumprir. Aqueles que estiverem fora de seu escopo devem ser extintos.
André escreveu:Como disse o planejamento para Rômulo que era economista não era uma forma de controlar totalmente a economia ele concorda que isso iria diminuir o impulso e a dinâmica que o livre comercio promove. A idéia era que o planejamento fosse um instrumento de influencia para dar direção aos resultados, fomentar desenvolvimento, inclusive com parcerias com a iniciativa privada, e simultaneamente realizar ações que pudessem internalizar os efeitos dessa produção em benefícios e melhor distribuição da riqueza produzida para com todos.
2)Como disse, há vários graus para o controle estatal. Quanto mais à esquerda, mais centralizador, mais totalitário. O que você propõe é um centralismo
light, que não escapa dos efeitos intrísecos ao planejamento econômico. Em nome da tal "igualdade social", uma quimera útil aos totalitários de plantão, você propõe um dirigismo estatal de grau diferente (porém de mesmo tipo) dos socialismos do passado, tendo como única diferença a existência de frágeis instituições democráticas. Da social democracia para o socialismo nacionalista é um pulo, como está ocorrendo atualmente na América Latina.
1)E quem deve determinar qual o escopo. VC?
1)Ué? Você perguntou a minha opinião. E o escopo não precisa ser determinado por mais ninguém, já foi há muito estabelecido pelos teóricos originais do método capitalista liberal, e desenvolvido por muitos outros brilhantes pensadores. Método deturpado pela
idiotzia social democrata. E hoje acham que a liberdade é algo opcional ao método capitalista...
André escreveu:2)Sou totalmente contrario a qualquer totalitarismo. Defendo a ampliação da Democracia. Logo é erro grave dizer isso, e não corresponde nem um pouco. É tão distante do que defendo que para mim soa como ofensa falsa, equivalente a me chamar de assassino, ou ladrão.
2)Vejo que pessoas como você não possuem más intenções, mas acabam servindo de apoio àqueles que possuem.
André escreveu:O dirigismo que eu quero, é o do povo, em dialogo com as instituições democráticas. Podendo a maioria democraticamente construir os caminhos. Espero que esses caminhos levem a diminuição das da pobreza, e o atendimento das necessidades básicas, e é isso que vou defender.
3)O "povo", como coletivo, não quer dirigir nada, não percebe? São alguns indivíduos que almejam o poder, este que não querem compartilhar com ninguém, e não dispensarão as táticas mais nefastas para alcançá-lo. Por isso são sempre os piores aqueles que alcançam o poder. As instituições democráticas, a estrutura de separação de poderes, existem justamente para impedir essa vontade de poder, servem para limitá-lo, não para fortalecê-lo, como você propõe.
1)Eu perguntei ao quereu.Mas isso agora é irrelevante vc respondeu. No mais argumento da autoridade dos " teóricos originais do método capitalista liberal, e desenvolvido por muitos outros brilhantes pensadores". E autoritário pois pressupõe que esses tem mais autoridade para determinar os limites do que as democracias. Não é o que acontece em todas as democracias os limites são modificados, inclusive na dos EUA, com o passar do tempo. Quem tem autoridade para modificar são os políticos e a população tanto que os elege, como no sentido de exigir mudanças ou continuação. O dialogo entre os representantes e o poder construído pela maioria, é que tem autoridade democrática para definir os limites. Não uma "autoridade" intelectual supostamente iluminada. Toda teoria econômica, e alias toda ciência, está constantemente se renovando e se modificando, se reportar a escritos antigos como contendo uma verdade já definitiva é coisa mais parecida com o que as religiões fazem. Todo conhecimento, está passível de questionamento, aprimoramento e transformações. E não pense que estou me colocando fora dessa questão, tenho plena consciência dos meus limites.
2)Eu tenho mais do que boas intenções tenho boas práticas. Mas não vou enveredar por ai, auto-elogio é ridículo apenas fica a menção para não cair no batido "De boas intenções o inferno está cheio", ao que posso dizer nem boas intenções vejo em vários dos defensores do capitalismo ( São intenções muitas vezes egoístas e gananciosas que nem ligam para sofrimento alheio). Não sempre é verdade, mas é comum.
Sobre a quem eu sirvo. Eu sirvo ( sem distinção) as causas que defendo, aos meus familiares e próximos, e aos meus interesses. Não sou filiado a partido, nem arregimentado por qualquer organização, nem faço a defesa sistemática de nada, sou livre pensador, tenho independência no meu pensamento de qualquer força de conformidade. E liberdade para ser dissidente de qualquer linha que tenha objeções.
3)Sobre o povo divergimos sobre políticos concordamos em parte. O povo é heterogêneo, o que ele quer eu não sei, até pq isso oscila, e pela heterogeneidade isso não pode ser determinado. O que eu penso é que é mais justo, melhor, que o coletivo tenha mais poder, inclusive pq os políticos como vc disse "não dispensarão as táticas mais nefastas para alcançá-lo. Por isso são sempre os piores aqueles que alcançam o poder."
Eu desejo limitar o poder dos políticos muito mais do que vc imagina. Apenas as instituições democráticas, se não tiverem o dialogo periódico com o povo, e não houver participação democrática, essas que também são dirigidas por pessoas, são incapazes de impor esses limites. Logo os limites e o controle dos políticos devem ser estabelecidos democraticamente pela totalidade de indivíduos, nada mais justo. Nessa a maioria decide como é a regra da democracia e isso sem diminuir, mas fundamentalmente protegendo, como principio fundador da própria democracia, os direitos de todos e logo das minorias.
As instituições democráticas seriam fortalecidas por uma ampliação da democracia, e da participação popular, alias essa é parte da proposta. A compreensão que sem esse dialogo, essas são ineficientes em limitar, e podem pior, ser mais um espaço de corrupção e arbitro autoritário, se não forem checadas, e abertas a mecanismos de controle popular.