RicardoVitor escreveu:Samael escreveu:RicardoVitor escreveu:Samael escreveu:Ô! 64 foi só uma brincadeira de mal gosto, não? Os estupros, violências, carteiradas e tudo mais também, não?
Mais nojento do que esquerdista golpista metido a baluarte de democracia é direitista golpista metido a baluarte de democracia.
Guerras são imorais, o lado da esquerda terrorista tinha que ser combatido com veemência e assim ocorreram alguns excessos, mas nada disso invalida o ato heróico dos militares ao defenderem a nação dos totalitários defensores do regime democida chamado socialismo.
"Os fins justificam os meios".
Você pode provar que havia uma ameaça terrorista comunista e golpista?
Ahh não, eles eram imaginários... Cuba não tinha recém se tornado socialista. Não haviam revoluções socialistas por toda a América Latina. Brizola não existiu. Nem todo o grupinho no governo Jango, só não mais totalitário que o grupinho existente hoje no governo Lulla. As guerrilhas nunca existiram, nem os grupos terroristas, nem seus atentados. As rebeliões incitadas dentro das Forças Armadas também nunca existiram. Os discursos de Jango, pregando o socialismo, também nunca foram feitos. Afinal, não estão mais em nenhum livro de História. Os mesmos golpistas (hoje no governo) se encarregaram de mudar a História.
A situação cubana não tinha nada a ver com a do Brasil. Foi a queda de uma ditadura oligárquica em prol de uma revolução popular que mais tarde se tornou uma ditadura socialista, não houve mais nenhuma revolução socialista na América Latina, Brizola era trabalhista, Jango era populista, Lula já foi trabalhista e atualmente flerta com a social-democracia e com o populismo, quase todas as organizações guerrilheiras surgiram como espólios do próprio golpismo da direita e empunhavam bandeiras democráticas, as rebeliões nas forças armadas se davam pela disputa política interna e não eram fatores de significação que alterassem a ordem democrática, Jango nunca pregou o socialismo (apenas cedeu à vontades no notório jogo de classes, como faz todo populista), nenhum petista participou de golpe algum no Brasil, ao contrário dos seus amados militares que, numa jogada de abertura política genial, conseguiram escapar à justiça e, muitas vezes, se manterem no poder. Lixo.
E, como sempre, o mais importante dos argumentos contra esse revisionismo bobão e sem valor nas academias: onde estão as armas dos terroristas comunistas? Cite as associações guerrilheiras que agiam no Brasil tentando desestimular o governo democrático pós-Vargas e pré-64. E, mais importante, se os comunistas possuíam relevância política ou capacidade de golpe, por que não lutaram contra os militares quando os mesmos deram o golpe?
Muito simples, porque "o golpe para combater comunista" é invenção posterior ao próprio golpe, serviu como campanha totalitária para impor uma "verdade por cima". O golpe militar obedeceu a interesses diretos de uma série de ramos das forças militares e de camadas ligadas às mesmas contra várias concessões que Jango realizou às camadas populares e às ligas camponesas, já mais bem organizadas no período.