Pirataria é roubo?

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Pirataria pode ser comparada com roubo ou furto?

Não, são coisas totalmente diferentes e não faz mal a ninguém.
2
10%
Não são coisas iguais, mas é um pouco errado, pois priva o autor de seus direitos.
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Não são iguais, mas bem semelhantes e tão errado quanto o furto ou roubo.
2
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Sim, pirataria é igual a furto ou roubo, só muda o meio de faze-lo.
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Total de votos: 21

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Samael
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Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael escreveu:Não há porque esperar o que já ocorre? O ponto central é que mesmo grandes monopólios e/ou oligopólios nem sempre se utilizam de preços absurdos, principalmente se lidarem com um público que não seja habituado "a pagar qualquer preço por aquele produto". Muitas vezes, a manutenção de um preço acessível à população é um dos baluartes da própria manutenção desta empresa como dominante. Ou seja, eu não estou colocando que, num sistema monopólico, os preços necessariamente aumentem. Estou colocando apenas que, para mim, o capitalismo tende ao monopolismo e que este ocorre em largas escalas atualmente.




Nao e verdade que o capitalismo tenda ao monopolismo, e isso pode ser visto por qualquer um sem cegueira ideologica.

A diferenca que voce nao consegue compreender e que mesmo que a mercearia do seu Ze va a falencia porque um Prezunic apareceu no pedaco, para o consumidor isso nao tem tanta importancia quando ele nao tem qualquer vinculo pessoal com o Ze. O Prezunic vende leite mais barato, porque possui uma cadeia de fornecimento mais eficiente e trabalha numa escala maior, e isso basta para ele optar comprar la.

Nao faz o menor sentido manter diversas mercearias para que os Zes continuem a vender produtos mais caros para os consumidores que pagam a diferenca. Que os Zes das mercearias mudem de ramo sempre que um Prezunic pintar na area competindo com precos baixos; eles podem abrir uma borracharia ou uma loja de tintas.


Ou seja, as empresas menores começam a falir dentro desse "darwinismo econômico" e uma empresa maior domina o mercado, causando monopolismo.

E o Prezunic vende tanto pneus quanto tintas... :emoticon12:

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Samael
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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

c!sco escreveu:
Samael escreveu:
RicardoVitor escreveu:
Samael escreveu:
RicardoVitor escreveu:Samael, quem na sua opinião define se o preço é "justo" ou não?


Ninguém. Dar uma noção de justeza a "coisas" arbitrárias como preços é algo insano.


Ninguém? Então os preços surgem assim, ex nihilo? Uau.


Não, surgem por contingências nas demandas, ações especulativas, monopólios, ou seja, surgem da arbitrariedade anárquica do mercado.

Entretanto, classificar algo como "justo" em NADA tem a ver com o processo de criação dessa mesma coisa. Você confundiu juízos de fato com juízos de valor.


segundo Marx... o preço depende do tempo do trabalhador na produçao de algo. No caso dos bens básicos estes costumam ser baratos para que até os pobres possam sobreviver... e trabalhar para os porcos capitalistas. :emoticon16:


E o preço, à priori, depende sim. Visto que se não houver lucro, as empresas tendem a falir. O problema é que em determinadas circunstâncias, esse preço pode cair abaixo desse valor, como no caso de uma grande empresa que esteja querendo "queimar estoque" ou de algum azarado que deu o azar de não existir demanda para o produto que ele vende mesmo em seu "preço de fábrica" e o máximo que ele tentará fazer será tentar "não ter tanto prejuízo". É justo por causa dessas problemáticas que Marx também utiliza a noção de "valor de troca", deixando-o a cargo das circunstâncias do mercado.

Zé Pilintra
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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Zé Pilintra »

user f.k.a. Cabeção escreveu:Isso porque voce considera fechado o sistema de concorrencia, ou seja, que nao existem capitais externos que podem se interessar em entrar naquela concorrencia especifica.

Esse tipo de idealizacao so e possivel em economias fechadas, ou demasiado protecionistas, onde existem restricoes ao capital.

O fato e que se a grande empresa obtiver vantagem marginal com o controle majoritario de um mercado, nao existe nada que impeca novos competidores de quererem aproveitar essa vantagem marginal investindo nesse mercado com produtos substitutos, corrigindo entao os precos praticados pelo controle da oferta por uma so empresa.

Se essa empresa mantem-se majoritaria e porque ela oferece vantagens aos seus consumidores realmente grandes, e nao porque ela obtem vantagens deles.

Quanto ao Ze, ele pode ir a falencia e se foder, em geral seu capital nao sera destruido por conta disso, sendo normalmente absorvido por bancos onde ele pode ter contraido emprestimos, e as pessoas que ele empregava poderao desempenhar outras funcoes em outros lugares.


Qualquer análise tem de ser feita com o mínimo de abstração. A concorrência ilimitada, sem restrições, também é algo que não existe e jamais existirá, seja pela intervenção nefasta do governo,seja pela estrutura de vários ramos produtivos, que precisam de bastante capital para se tornarem viáveis. A questão é saber se a quantidade de empresas que entrarem no mercado até então distorcido para usufruírem das ditas vantagens (adicionais) "marginais"( linguajar neoclássico) não irão produzir distorções ainda piores, levando a uma queda do lucro geral, inviabilizando futuros investimentos.Logo, produzindo efeitos nada agradáveis para a economia. A chegada de um concorrente com substitutos não significa necessariamente correção das presentes distorções, embora o faça provavelmente.Mas o principal a ser dito é: Se o monopólio leva à concorrência, a concorrência leva ao monopólio, ou ao oligopólio, para ser mais concreto.
Editado pela última vez por Zé Pilintra em 08 Abr 2007, 00:57, em um total de 2 vezes.
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betossantana
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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por betossantana »

King In Crimson escreveu:
Não é que as pessoas achem mais barato. Elas querem de graça e acabou. O original poderia ser 50 centavos mais caro que as pessoas continuariam pirateando.[/quote]

No caso dos cds ainda tem o fato de que ao adquirir o disco original você está levando necessariamente conteúdo que nem sempre lhe interessa além de tal ou tal faixa que você quer ter. Na Internet, você pode baixar apenas aquela faixa que você gosta.
É um problema espiritual, chupe pau!

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Ze Pilintra escreveu:Qualquer análise tem de ser feita com o mínimo de abstração. A concorrência ilimitada, sem restrições, também é algo que não existe e jamais existirá, seja pela intervenção nefasta do governo,seja pela estrutura de vários ramos produtivos, que precisam de bastante capital para se tornarem viáveis.


Veja bem, a proposicao de voces e a seguinte: "O capitalismo tende ao monopolismo".

Para estudar a validade dessa proposicao, devemos mostrar que o capitalismo, e nao o intervencionismo ou o socialismo; contem em si as causas do monopolismo.

Esse e o meu nivel de abstracao para mostrar que a proposicao e falsa, no sentido que um monopolio so pode se sustentar dentro de uma economia que restrinja a entrada de capital concorrente, e isso e tudo menos capitalismo.

Para isso eu argumentei que dentro da dinamica do capital, o mais basico e que se aloquem capitais nas atividades de maior retorno, e se uma atividade passa a ter grande retorno por conta da acao monopolista de uma empresa, outros investidores chegaram para concorrer com ela, pois o incentivo nesse sentido e muito grande, da magnitude da margem obtida por aquela empresa.

Agora se o dirigismo estatal impede isso em alguns casos, isso nao pode ser atribuido ao capitalismo, que nao tem nenhuma prerrogativa intervencionista.

Quanto a escala, a unica suposicao que se faz, e que e vastamente aceita, e a da inexistencia de players grandes demais, ou seja; maiores em capital do que a soma de todos os seus concorrentes reais e potenciais, e dentro de economias livres, virtualmente todos sao concorrentes potenciais.

O uso da abstracao nao invalida o caso real, afinal, economias regidas por sistemas capitalistas bem aproximados nao sofrem com o monopolismo, muito pelo contrario, a America sempre se viu servida por diversas empresas em competicao, mesmo em ramos que nunca demandaram qualquer emprego do famigerado "Sherman Act".

O Sherman Act, assim como grande parte das medidas intervencionistas, nasceu nao da necessidade de controlar o monopolio das ferrovias, hipotese mais comum, mas da necessidade dos politicos de atender a seus lobbies e grupos de pressao as custas do consumidor americano.


Ze Pilintra escreveu:A questão é saber se a quantidade de empresas que entrarem no mercado até então distorcido para usufruírem das ditas vantagens (adicionais) "marginais"( linguajar neoclássico) não irão produzir distorções ainda piores, levando a uma queda do lucro geral, inviabilizando futuros investimentos.


A ideia basica e que a entrada de novos competidores, e o crescimento do capital investido naquele setor leva a um crescimento da oferta sobre a demanda e a uma consequente queda de precos. Esse efeito se produz enquanto o ramo em questao for economicamente atraente, ou seja, o lucro praticado ponderado pelo risco for maior do que o que e em media realizado na economia.


Ze Pilintra escreveu:Logo, produzindo efeitos nada agradáveis para a economia.


O uso do conector logo demanda a existencia de um silogismo predecessor, mas na verdade o que se ve e uma especulacao nao muito bem explicada. Voce nao mostrou como nova empresas e produtos substitutos aumentariam as tais distorcoes, apenas admitu a possibilidade de tal ocorrer para sustentar seu argumento.

Ze Pilintra escreveu:A chegada de um concorrente com substitutos não significa necessariamente correção das presentes distorções, embora o faça provavelmente.Mas o principal a ser dito é: Se o monopólio leva à concorrência, a concorrência leva ao monopólio, ou ao oligopólio, para ser mais concreto.


E qualquer um pode notar que essa e uma tendencia de equilibrio, nunca uma tendencia de crise.

Nao que eu pretenda que uma analise simplista como essa tenha grande valor, mas a sua assertiva: "capitalismo concorrencial (em estado puro) leva ao monopolismo" e invalidada na medida que a proximidade do monopolismo leva ao capitalismo concorrencial, segundo sua propria conclusao.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

NadaSei escreveu:Se eu ao invés de COMPRAR um CD, copio ele de graça pela internet, não estou tomando NADA que pertence a alguém... ninguém esta ficando sem algo, eu estou apenas deixando de dar dinheiro a alguém. Não é roubo nem furto.
A diferença é gritante.

Se a estrutura foi toda montada em função da venda dos CDs, ao deixar de remunerar o autor por usar sua criação você o está prejudicando.

Ele vai vender uma poucas cópias e ninguém mais vai comprar, vai apenas baixar da Internet ou copiar o CD.

E ele não terá como sobreviver de seu trabalho como artista e terá que partir para outra. Em outras palavras, você espera que ele trabalhe de graça para você.

Enquanto não surgir um novo esquema de remuneração, que permita ao artista viver de seu trabalho, quer venda CDs quer não, copiar CDs em vez de comprar vai desestimular os artistas a continuarem criando.

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Samael
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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Zé Pilintra escreveu:
Samael escreveu:Isso não é verdade.


Como assim estou errado? explicite meu erro.


O valor, dependendo da sua concepção de valor, pode ficar restrito a isso, mas o preço varia só e de acordo com o mercado.

Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:
Zé Pilintra escreveu:
Samael escreveu:Isso não é verdade.


Como assim estou errado? explicite meu erro.


O valor, dependendo da sua concepção de valor, pode ficar restrito a isso, mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


Não, Sama, o preço é definido por muitas variáveis, entre elas o valor percebido pelo mercado.

Zé Pilintra
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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Zé Pilintra »

Samael escreveu:
Zé Pilintra escreveu:
Samael escreveu:Isso não é verdade.


Como assim estou errado? explicite meu erro.


O valor, dependendo da sua concepção de valor, pode ficar restrito a isso, mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


É como eu disse. Preço não é valor. Realmente o preço pode ir além do valor, mas nunca aquém, não faz sentido. Evidente que estou falando global e socialmente. Se nos prendermos a exemplos particulares não captamos o sentido das coisas.A análise sempre é feita com abstração e de maneira generalizada.Quando falo de valor, faço referência a um tipo de relação social que se estabelece a partir da divisão do trabalho e da riqueza que é gerada a partir daí. O valor é a riqueza total produzida, traduzida pelos valores de uso. Como existe a divisão do trabalho, essa riqueza produzida está descentralizada nos variados grupos, classes e indivíduos, o que estimula a troca entre eles. Durante essa troca, se estabelece uma convenção de igualdade entre os valores de uso, que não é nada subjetiva, mas muito objetiva, pois o trabalho humano entra como o principal elemento na troca.Principalmente na sociedade capitalista, que é regida pelo lucro.Já pensou em vender algo que foi produzido por alguém abaixo do valor de seu trabalho? isso não faz sentido no capitalismo. Desculpe se fui demasiado simples ou ortodoxo, mas com todas as suas limitações, o marxismo é um instrumento muito eficiente na compreensão de diversos fenômenos.
Oxalá, meu pai!!

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Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Agora sim, Zé Pilintra. Concordamos, enfim.

Apocaliptica

Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Sim o preço calculado em determinado momento pode estar aquém ou empatado com o valor, basta que este valor não esteja sendo percebido e você será obrigado a torrar seus estoques ou efetuando venda casada,fazendo promoção, forçando a alavancagem de algum tipo de percepção acerca do produto ou serviço ou vai falir mesmo.

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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Zé Pilintra escreveu:
Samael escreveu:Isso não é verdade.


Como assim estou errado? explicite meu erro.


O valor, dependendo da sua concepção de valor, pode ficar restrito a isso, mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


Não, Sama, o preço é definido por muitas variáveis, entre elas o valor percebido pelo mercado.


Não existe "valor percebido pelo mercado". Existe uma dicotomia entre preço e valor, sendo que o preço é definido pela contingência capitalista, e nisso todas as escolas econômicas concordam, ao passo que o valor pode ser definido de diversas formas, dependendo de qual escola econômica você faça uso.

Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Zé Pilintra escreveu:
Samael escreveu:Isso não é verdade.


Como assim estou errado? explicite meu erro.


O valor, dependendo da sua concepção de valor, pode ficar restrito a isso, mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


Não, Sama, o preço é definido por muitas variáveis, entre elas o valor percebido pelo mercado.


Não existe "valor percebido pelo mercado". Existe uma dicotomia entre preço e valor, sendo que o preço é definido pela contingência capitalista, e nisso todas as escolas econômicas concordam, ao passo que o valor pode ser definido de diversas formas, dependendo de qual escola econômica você faça uso.


Como assim? O valor é percebido pelo mercado e podemos saber disto antes de lançar o produto para corrigir alguma variável. Definir pela contigência capitalista nada mais é do que se alinhar com as variáveis do marketing interno e externo.
Nao se guie por tantas teorias , nem as de grandes economistas. Eles falam demais, inventam escolas demais, na maioria das vezes para vender livros. Nada disso serve muito na prática.
Não estou falando de teorias, estou falando da prática comercial e do resultado no final do exercício. Ou vocês estão apenas teorizando?

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Samael
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Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:

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o anátema
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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por o anátema »

Isso está virando off topic, vou só esclarecer uns pontos

user f.k.a. Cabeção escreveu:
o anatema escreveu:Penso em coisas como design (de diversas áreas), ilustração, fotografia, além de programação. A tecnologia tem permitido a um número maior de pessoas entrar nesses mercados, sem saber bem o valor das coisas. Subvalorizam o trabalho, os seus clientes faturam desproporcionalmente em cima disso e etc. Mesmo que pagamentos mais justos fossem dar no fins das contas frações de centavos a mais no produto final (quem se beneficia do barateamento é alguém no meio, que embolsa isso sem ter feito nada, não o consumidor final... e uns ainda falam de distribuição de renda...). Quem trabalhava nisso antes acaba tendo que abaixar ao menos um pouco o preço pela oferta excessiva, de gente quase pagando para trabalhar.


Eu nao conheco as nuances desse mercado especifico, mas eu li um livro chamado O Mundo e Plano, em que esse assunto e tratado em algum momento.

O autor comenta sobre a firma de fotografia e edicao um amigo que passou por maus momentos justamente porque os softwares de fluxo de trabalho permitiam a individuos realizarem praticamente todo trabalho que eles faziam a custos bem baixos. A tecnologia tinha tornado aquela funcao trivial, e portanto exigiria da empresa uma mudanca de foco e uma adaptacao nao muito facil.

Mas o fato e que nao ha culpado nenhum nessa estoria. O freelancer com um laptop hoje presta o servico do cara munido de um software de edicao e uma maquina digital; e os custos para esse freelancer sao baixos, o que permite a ele competir em precos.

Bem, eu não entendi exatamente qual a função do fotógrafo, mas o ponto é que praticamente não importa (ou não deveria importar), no mercado de imagens, o custo da produção da imagem. Claro, que existem algumas exceções. O que conta é a utilização da imagem apenas.

Ou seja, não interessa se com uma canetinha hidrográfica e papel higiênico eu criar um personagem ou qualquer coisa que vá ser utilzada no Mc Donalds em território nacional ou talvez até internacional. O valor disso não é o preço de custo, mas tem a ver com a utilização.

Ao mesmo tempo, uma imagem qualquer para o cartão de visitas de um mecânico de lavadoras de roupas não vai ser nem um pouco mais cara do que essa imagem para o McDonalds, mesmo que eu tenha usado computador top de linha para fazer.

O problema é que muitos ignoram isso e fazem as negociações a preço de custo e outras bobagens, o que acaba deixando os clientes mal acostumados.




E importante compreender que ninguem subvalorizaria seu trabalho por simples ignorancia numa economia livre e com tantos acessos a informacao. As pessoas praticam precos baixos nesses tipos de servico porque eles realmente foram facilitados pela tecnologia, permitindo um crescimento vertiginoso da oferta, de modo que algo que antes valia muito hoje e trivial.

O ponto é que o valor duma imagem ou de um design ou qualquer outra coisa parecida com base no custo é praticamente indefensável, por menor que ele seja, já que com o uso dessa imagem vão faturar uma grana lascada, independentemente de quão baixo tenha sido o custo.

Imagine por exemplo, animação em computador. Uma vez tendo comprado o computador e adquirido o software, tendo feito os cursos e etc, então o valor do que se produzisse em animação teria, pela lógica do preço baseado em custo, simplesmente que ir gradualmente pagando todo esse investimento na formação e no equipamento, e nos upgrades dos dois. Mas vai ver se os caras que fizeram os efeitos especiais de titanic ou star wars cobraram só isso. E tecnicamente, não custa muito mais do que os mesmos efeitos especiais (ou similares) para algum comercial de guaraná Dolly ou de Assolan.

Não é que o custo não influencie absolutamente nada, mas de modo geral o correto é que influencie apenas para cima, conforme forem mais elevados, em vez de baratear (o que também ocorre em algum grau, de qualquer jeito).



E veja bem o seu raciocinio falacioso. Desconsidera que quando "alguem do meio" embolsa o dinheiro economizado em custos, ele estara gerando a longo prazo vantagens para o consumidor final. Isso porque ao embolsar esse dinheiro ele estaria aumentando seu lucro marginal, o que geraria incentivos para o capital investir nessa area, aumentando a oferta e fazendo os precos baixarem.


De modo geral eu não vejo isso acontecendo... imagine por exemplo, uma revista que custe algo menos que dez reais, uma tiragem de 50 mil exemplares. E as diferenças por unidade do produto para um pagamento de 200 reais ou 1200 reais para alguém que faça a capa. Isso vai dar encarecer o produto final centavos ou frações de centavos dependendo da tiragem e do restante do preço. Simplesmente não vejo em que essa economia - mesmo que se considerar não as frações de centavos, mas os 1000 reais - pode trazer em vantagem para o consumidor final, ainda mais considerando as cifras dos preços de anúncios em revistas desse porte, que geralmente não ficam por menos de mil reais, não o total dos anúncios, mas cada um, mais o preço de venda.

Com a sacanagem adicional de que por exemplo, a editora abril agora e há algum tempo tentava forçar contratos internos de cessão total de direitos autorais, ou seja, vende-se por mixaria, uma vez, e a editora pode usar tantas vezes quanto quiser, em quantas mídias quiser, lucrando o que lucrar, que o autor não veria um centavo a mais, e nem poderia negociar novamente a própria imagem.

(cessão total de direitos até é considerada legítima, mas só se estiver se falando de valores bem maiores).


o anatema escreveu:Ainda que em última instância poderia se supor que quem não valorizar o próprio produto acabe tendo que sair do mercado por não ser viável, isso parece não ser tão freqüente quanto poderia ser desejável... ainda mais nesse contexto onde há a falácia do "apelo ao amor pela arte"... aliada àquela de que "tudo que eu ganhei foi com muito esforço, ralei muito, não foi nada fácil", que glorifica a própria idiotice.



Acho que nao entendi bem essa observacao final...


É que tem gente que parece que prefere ganhar mixarias "por amor a arte" do que ser vendedor de cachorro quente e ganhar mais, por exemplo, e fazer "arte" como hobby. E isso tudo embasado em N discursos pseudo-ideológicos idiotas, muitas vezes com colaboração dos clientes mais espertalhões. Normalmente seria de se esperar que profissionais sem tato para o lado econômico da coisa fossem saindo do mercado e tentando outros meios de vida, mas nesses casos específicos tem esse ponto, agravado ainda por um tipo de "orgulho de dar duro", de reclamar do trabalho e das condições e etc e tal, desdenhando quem ganhe mais pelo mesmo trabalho como alguém de "vida fácil", que "só tem moleza", em vez de ver como exemplo profissional.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

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o anátema
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Mensagem por o anátema »

Deixei passar isso:

user f.k.a. Cabeção escreveu:

E claro que isso dentro de um contexto proximo ao ideal, onde os nerds ideologicos nao utilizem dos principios que os norteiam para violar o direito dos outros, como por exemplo, aplicando engenharia reversa e transformando softwares proprietarios em livres, o que nao deixa de ser uma forma de pirataria e pilhagem a se combater.


Bem, eu ao menos não vejo nada de mal nisso, desde que seja engenharia reversa mesmo em vez de de fato copiar um código. De certa forma acaba sendo meio obrigatório em algum grau. E até benéfico, acho eu.

Não sei se se refere por exemplo ao ReactOS, que pretende ser um sistema open source e gratuito (por enquanto, em sua origem, depois podem surgir ramificações pagas) e compatível com todos programas de windows.

Não acho muito diferente da cópia da interface gráfica dos OSs da Apple pela Microsoft, apesar de não ser só a cara, mas a funcionalidade.

A microsoft não produz a maioria dos softwares que rodam nos seus sistemas, apenas os sistemas.... se podem inventar, sem copiar, um outro sistema que rode os mesmos programas, acho meio próximo a inventar diferentes modelos de TV ou antena para captar os sinais que estão por aí e não tem nenhum tipo de contrato de exclusividade com alguma marca de TV ou antenas.

Bom até porque aumenta a concorrência, já que o windows se beneficia principalmente de ser a única opção para a boa parte dos softwares. O wine, um aplicativo que serve para rodar programas de windows no Linux, tem até algumas vantagens de desempenho em alguns programas com relação ao windows. Força a microsoft a tentar melhorar o windows, ao mesmo tempo com a colher de chá do código que fez melhor que ela ser livre.
Sem tempo nem paciência para isso.

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Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:


Desculpa , mas quem está confundindo são vocês. Estão colocando teorias e ideologia onde não há. Como confundir preço e valor? Desculpa eu usar a prerrogativa mas sou publicitária e pós graduada em Mkt. Seria no mínimo absurdo que eu estivesse confundindo. Aliás, são noções primárias.

O preço não é definido APENAS pelo mercado, não. Ele se compõe de muitas coisas e é passível de adaptação de acordo com o mercado e com as questões do marketing mix.

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videomaker
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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por videomaker »

King In Crimson escreveu:
Neuromancer escreveu:
Fernando Silva escreveu:Ele cobra o preço que o mercado quer pagar. Quem não concorda, que não compre.

Se o mercado quisesse pagar esse preço não haveria tanta pirataria (óbvio não?).
A pirataria surge exatamente da discórdia entre o preço cobrado e o preço que o consumidor está disposto a pagar.
Não é que as pessoas achem mais barato. Elas querem de graça e acabou. O original poderia ser 50 centavos mais caro que as pessoas continuariam pirateando.



Não é bem assim! a midia que os cds originais usam são de qualidade superior e por isso duram mais, sem contar que vem com encarte e as letras da musica, sendo assim se o preço do Cd cai pra faixa de R$ 10 ou R$ 12,00 acredito na recuperação da venda de cds originais. Falo isso baseado na locação de DVds, que tem se recuperado, pois as copias em 16x vem com defeitos, e deixa de valer á pena o preço!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Mensagem por Samael »

Flávia, defina valor e preço, por favor.

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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por videomaker »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:


Desculpa , mas quem está confundindo são vocês. Estão colocando teorias e ideologia onde não há. Como confundir preço e valor? Desculpa eu usar a prerrogativa mas sou publicitária e pós graduada em Mkt. Seria no mínimo absurdo que eu estivesse confundindo. Aliás, são noções primárias.

O preço não é definido APENAS pelo mercado, não. Ele se compõe de muitas coisas e é passível de adaptação de acordo com o mercado e com as questões do marketing mix.



sou publicitária e pós graduada em Mkt.

A Mulé sabe o que diz heim Rapaziada! Sabe que fui contato da transamerica FM! Adoro publicidade! :emoticon45:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Mensagem por videomaker »

Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.



Bom! pra mim R$25,00 paus num Cd é roubo! :emoticon4:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.
Editado pela última vez por Apocaliptica em 08 Abr 2007, 16:50, em um total de 1 vez.

Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:


Desculpa , mas quem está confundindo são vocês. Estão colocando teorias e ideologia onde não há. Como confundir preço e valor? Desculpa eu usar a prerrogativa mas sou publicitária e pós graduada em Mkt. Seria no mínimo absurdo que eu estivesse confundindo. Aliás, são noções primárias.

O preço não é definido APENAS pelo mercado, não. Ele se compõe de muitas coisas e é passível de adaptação de acordo com o mercado e com as questões do marketing mix.



sou publicitária e pós graduada em Mkt.

A Mulé sabe o que diz heim Rapaziada! Sabe que fui contato da transamerica FM! Adoro publicidade! :emoticon45:


Foi contato da Transamérica? Trabalhei em TV, nunca em rádio. Mas fui mídia algumas vezes. :emoticon4:

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Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por videomaker »

Apocaliptica escreveu:
videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:


Desculpa , mas quem está confundindo são vocês. Estão colocando teorias e ideologia onde não há. Como confundir preço e valor? Desculpa eu usar a prerrogativa mas sou publicitária e pós graduada em Mkt. Seria no mínimo absurdo que eu estivesse confundindo. Aliás, são noções primárias.

O preço não é definido APENAS pelo mercado, não. Ele se compõe de muitas coisas e é passível de adaptação de acordo com o mercado e com as questões do marketing mix.



sou publicitária e pós graduada em Mkt.

A Mulé sabe o que diz heim Rapaziada! Sabe que fui contato da transamerica FM! Adoro publicidade! :emoticon45:


Foi contato da Transamérica? Trabalhei em TV, nunca em rádio. Mas fui mídia algumas vezes. :emoticon4:



Trabalhei em Radio antes de fazer video! era apaixonado por radio! Publicidade é bastante interessante! a area de criação é muito show...um dia quem sabe!!! :emoticon227: tem que estudar né!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Re.: Pirataria é roubo?

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videomaker escreveu:
Apocaliptica escreveu:
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Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Você está confundindo preço e valor. Nós estamos aqui discutindo o que venha a ser valor, per si, e suas implicações na concepção de preço. O post do Acauan na primeira página é um excelente ponto de partida para essa discussão.

Mas eu seguirei o seu conselho acerca das teorias. A partir de hoje, pretendo ignorar todos esses darwinistas vendedores de livros e me guiar apenas por meus instintos. :emoticon1:


Desculpa , mas quem está confundindo são vocês. Estão colocando teorias e ideologia onde não há. Como confundir preço e valor? Desculpa eu usar a prerrogativa mas sou publicitária e pós graduada em Mkt. Seria no mínimo absurdo que eu estivesse confundindo. Aliás, são noções primárias.

O preço não é definido APENAS pelo mercado, não. Ele se compõe de muitas coisas e é passível de adaptação de acordo com o mercado e com as questões do marketing mix.



sou publicitária e pós graduada em Mkt.

A Mulé sabe o que diz heim Rapaziada! Sabe que fui contato da transamerica FM! Adoro publicidade! :emoticon45:


Foi contato da Transamérica? Trabalhei em TV, nunca em rádio. Mas fui mídia algumas vezes. :emoticon4:



Trabalhei em Radio antes de fazer video! era apaixonado por radio! Publicidade é bastante interessante! a area de criação é muito show...um dia quem sabe!!! :emoticon227: tem que estudar né!


Tem que fazer Comunicação Social, ou Marketing. Mas eu cansei deste meio. Tive agência inclusive, o plano Collor me pegou em cheio, era nova e nada me restou senão encerrar as atividades e voltar a ser escrava... :emoticon16:

Depois fiz pós graduação,porque achava que estava faltando algo...queria fazer mestrado, mas tá muito caro.

Ou seja, o Valor do Mestrado para mim não compensa o Preço que pedem por ele. :emoticon13:

Trancado