Pirataria é roubo?

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.

Pirataria pode ser comparada com roubo ou furto?

Não, são coisas totalmente diferentes e não faz mal a ninguém.
2
10%
Não são coisas iguais, mas é um pouco errado, pois priva o autor de seus direitos.
9
43%
Não são iguais, mas bem semelhantes e tão errado quanto o furto ou roubo.
2
10%
Sim, pirataria é igual a furto ou roubo, só muda o meio de faze-lo.
8
38%
 
Total de votos: 21

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Samael
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Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?

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zencem
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Mensagem por zencem »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


***

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Enfim, pra se saber o preço é só perguntar:

Quântico custa?
---------- :emoticon266:
------- :emoticon12: :emoticon16: :emoticon12:
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

zencem escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


***

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Enfim, pra se saber o preço é só perguntar:

Quântico custa?
---------- :emoticon266:
------- :emoticon12: :emoticon16: :emoticon12:


:emoticon13:

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Samael
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Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


E onde esta afirmação difere da sua definição?

Apocaliptica

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Samael escreveu:
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Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


E onde esta afirmação difere da sua definição?


Difere na abrangência da definição do preço. O mercado é apenas uma variável na composição do preço.

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Samael
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Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


E onde esta afirmação difere da sua definição?


Difere na abrangência da definição do preço. O mercado é apenas uma variável na composição do preço.


Então me exemplifique um caso em que o preço varie sem levar em conta as exigências do mercado.

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King In Crimson
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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por King In Crimson »

videomaker escreveu:
King In Crimson escreveu:
Neuromancer escreveu:
Fernando Silva escreveu:Ele cobra o preço que o mercado quer pagar. Quem não concorda, que não compre.

Se o mercado quisesse pagar esse preço não haveria tanta pirataria (óbvio não?).
A pirataria surge exatamente da discórdia entre o preço cobrado e o preço que o consumidor está disposto a pagar.
Não é que as pessoas achem mais barato. Elas querem de graça e acabou. O original poderia ser 50 centavos mais caro que as pessoas continuariam pirateando.



Não é bem assim! a midia que os cds originais usam são de qualidade superior e por isso duram mais, sem contar que vem com encarte e as letras da musica, sendo assim se o preço do Cd cai pra faixa de R$ 10 ou R$ 12,00 acredito na recuperação da venda de cds originais. Falo isso baseado na locação de DVds, que tem se recuperado, pois as copias em 16x vem com defeitos, e deixa de valer á pena o preço!
Não compensa. Não é todo pirata que é inferior.

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


E onde esta afirmação difere da sua definição?


Difere na abrangência da definição do preço. O mercado é apenas uma variável na composição do preço.


Então me exemplifique um caso em que o preço varie sem levar em conta as exigências do mercado.


Sama, preste atenção, querido...o preço é determinado através de n variáveis. Vou dar um exemplo absurdo, já usado em pesquisas com consumidores-teste: O mesmo produto ou serviço ( igualzinho mesmo ) , pode ser colocado lado a lado num determinado ponto de venda. Troca-se apenas uma outra variável dele...podemos escolher, por exemplo...a embalagem.
Pego o produto e coloco uma fitinha vermelha ( que teve um custo adicional ou reducional em referência ao "produto-gêmeo, ao lado dele). Coloco preços diferentes nos dois.
O mercado pode ou não absorver o motivo do diferencial "fita vermelha), mas o preço terá variado pelo ítem "fita vermelha" e não pelo mercado.

SE o mercado vai aceitar os dois produtos gêmeos da mesma forma, com tudo igual, menos "preço" e "fita vermelha", é outro assunto a se observar. Vai depender da noção de valor percebida. O produto é o mesmo, tem quem goste de fita vremelha e quem odeie fita vermelha. Mas alterou o preço. O que alterou o preço ? O mercado? Não, eu agreguei "fita vermelha" e portanto alterei o preço, para mais ou para menos.
Talvez eles permaneçam ali sendo vendidos da mesma forma, gerando lucro igual ou um dos dois seja rejeitado. O que não altera o preço do componente "fita vermelha". Projete isto para todas as variáveis do produto, desde sua concepçção. E verá, que o preço se faz por vários caminhos. Pode ser que seja tão inviável, que ele tenha que ser retirado do mercado. O mix do preço nem sempre é percebido como valor no mercado.
Editado pela última vez por Apocaliptica em 08 Abr 2007, 17:57, em um total de 1 vez.

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videomaker
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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por videomaker »

King In Crimson escreveu:
videomaker escreveu:
King In Crimson escreveu:
Neuromancer escreveu:
Fernando Silva escreveu:Ele cobra o preço que o mercado quer pagar. Quem não concorda, que não compre.

Se o mercado quisesse pagar esse preço não haveria tanta pirataria (óbvio não?).
A pirataria surge exatamente da discórdia entre o preço cobrado e o preço que o consumidor está disposto a pagar.
Não é que as pessoas achem mais barato. Elas querem de graça e acabou. O original poderia ser 50 centavos mais caro que as pessoas continuariam pirateando.



Não é bem assim! a midia que os cds originais usam são de qualidade superior e por isso duram mais, sem contar que vem com encarte e as letras da musica, sendo assim se o preço do Cd cai pra faixa de R$ 10 ou R$ 12,00 acredito na recuperação da venda de cds originais. Falo isso baseado na locação de DVds, que tem se recuperado, pois as copias em 16x vem com defeitos, e deixa de valer á pena o preço!
Não compensa. Não é todo pirata que é inferior.


Tá bom! Free é melhor... :emoticon198:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Samael
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Mensagem por Samael »

Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:
Apocaliptica escreveu:
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Apocaliptica escreveu:
Samael escreveu:Flávia, defina valor e preço, por favor.


Não existe 1 definição para preço apenas, ele é uma variável do produto puramente estratégica. É atribuído e varia de acordo com o que se pode e com o que se pretende fazer com o produto, bem ou serviço no mercado onde está inserido. Preço é uma convenção convertida em moeda vigente ou através do que que convenciona para servir de material de troca. Pode-se dar preços aleatórios ao mesmo bem, tendo ele obedecido às mesmas condições de desenvolvimento e colocação no mercado. Pode-se colocar preço de venda considerável como "bem vendido" ou "mal vendido", ou "estrategicamente vendido" ( este último no caso de não se ter lucro, em prol de algum outro ganho passado ou futuro ).

No preço, como eu já disse entrar vários componentes, entre eles pode-se ponderar o valor, ou simplesmente testá-lo. A aceitação do preço é outra coisa, o mercado dita se aceita ou não.

Ele é racional e traduzível em números. Mas precisa se adequar, como arma de venda,ao que o mercado apresenta, concorrentes, qualidade, quantidade, raridade, apreciação, valor percebido, condições legais, e custos , obviamente.

O valor é intangível, não há como medí-lo, é uma noção abstrata, varia de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, de mercado para mercado. Valorar um bem é como perguntar se você pagaria ou não por ele, se gostaria de ganhar de presente ou não, se a coisa tem alguma importância dentro das suas necessdidades e desejos ou não. Não importa aqui o preço.


Então qual é o seu ponto de discordância com alguém nesse tópico?


Com esta tua afirmação:

..., mas o preço varia só e de acordo com o mercado.


E onde esta afirmação difere da sua definição?


Difere na abrangência da definição do preço. O mercado é apenas uma variável na composição do preço.


Então me exemplifique um caso em que o preço varie sem levar em conta as exigências do mercado.


Sama, preste atenção, querido...o preço é determinado através de n variáveis. Vou dar um exemplo absurdo, já usado em pesquisas com consumidores-teste: O mesmo produto ou serviço ( igualzinho mesmo ) , pode ser colocado lado a lado num determinado ponto de venda. Troca-se apenas uma outra variável dele...podemos escolher, por exemplo...a embalagem.
Pego o produto e coloco uma fitinha vermelha ( que teve um custo adicional ou reducional em referência ao "produto-gêmeo, ao lado dele). Coloco preços diferentes nos dois.
O mercado pode ou não absorver o motivo do diferencial "fita vermelha), mas o preço terá variado pelo ítem "fita vermelha" e não pelo mercado.

SE o mercado vai aceitar os dois produtos gêmeos da mesma forma, com tudo igual, menos "preço" e "fita vermelha", é outro assunto a se observar. Vai depender da noção de valor percebida. O produto é o mesmo, tem quem goste de fita vremelha e quem odeie fita vermelha. Mas alterou o preço. O que alterou o preço ? O mercado? Não, eu agreguei "fita vermelha" e portanto alterei o preço, para mais ou para menos.
Talvez eles permaneçam ali sendo vendidos da mesma forma, gerando lucro igual ou um dos dois seja rejeitado. O que não altera o preço do componente "fita vermelha". Projete isto para todas as variáveis do produto, desde sua concepçção. E verá, que o preço se faz por vários caminhos. Pode ser que seja tão inviável, que ele tenha que ser retirado do mercado. O mix do preço nem sempre é percebido como valor no mercado.


Ou seja, o MERCADO ESCOLHEU consumir ou deixar de consumir o produto. Mais uma vez, o preço final foi definido pelo mercado.

Se não houver compradores, independente de o produto ter custado x na sua produção, ele cairá para menos de x, para que se salve algum prejuízo maior.

De qualquer forma, o mercado definiu o preço.

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Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Existem maneiras de se influir no preço: o valor trabalho influi, os mecanismos de queima de produção idem, a intervenção estatal também.

Mas nenhuma dessas formas se indissocia do mercado. Se o mercado não consome, dane-se o valor trabalho, você vai falir. Ainda assim, o seu preço inicial estará sempre acima do valor-trabalho. Da mesma forma, os mecanismos de queima também necessitam da formação de demandas e o Estado só se sustenta se tiver também um mercado para realocar aqueles produtos.

No fim das contas, o mercado é o ente que define os preços.

Apocaliptica

Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael,

Você afirmou que o preço é definido APENAS pelo mercado. Não é verdade. O preço é definido por n variáveis. Não se pode negar isto. SE você for considerar apenas o que o mercado aceita, você prostituirá seu produto, ou então entrará num modelo não capitalista, onde os custos são minimizados, não há posicionamentos variados, nem marketing nem nada. O mercado consome o que há. Pode se negar a consumir, mas terá que abrir mão do gênero de produto.
A aceitação do preço pelo mercado quer dizer apenas que o mercado ( concorrência, valor percebido e poder se compra), é uma das variáveis do preço. O que emana do mercado é o valor percebido. Acontece que tu está vendo a engrenagem dentro de um vetor apenas, aquele que diz que o público é o gerador do preço, e se não colocarmos o preço que ele quer no patamar que ele quer, nada dá lucro. Não esqueça, as margens de lucro podem variar, os mercados são heterogêneos e eu posso optar por não colocar o preço aceito ( em tese ) pelo mercado de forma estratégica. É um jogo. Há variáveis controláveis e incontroláveis. O preço é controlável na parte de custos em pesquisa, produção,distribuição...E adaptável nas sua porção legal, tributos, riscos variáveis, e mercado ( este último , manipulável ). Ou seja, eu nego o mercado X e vou ao Y, isto tudo sem me mover, apenas gero outra postura no mercado mexendo no preço, o mercado apenas reage ou não. Depende do posicionamento que quero dar ao meu produto ou serviço. Mas o preço quem sabe de suas limitações e componentes sou eu que o produzo. Preço = Custo + Margem + Valor percebido. O valor percebido pode ser agregador ou não. Pode ser que eu agregue valor através de vários mecanismos, e pode ser que o mercado agregue valor.

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Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Se o mercado não consome, dane-se o valor trabalho, você vai falir.


Não importam os seus custos de produção se o mercado não quiser comprar seu produto. Você pode até estipular um preço inicial que transcenda os custos do seu produto (é óbvio, você quer lucro), mas se ele não vender, ou você vai apelar para medidas que ataquem a concorrência normal, ou você vai é reduzir este valor abaixo do próprio valor de produção para salvar algum prejuízo.

No fim das contas, o mercado definiu o quanto pagaria pelo seu produto.

Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:
Se o mercado não consome, dane-se o valor trabalho, você vai falir.


Não importam os seus custos de produção se o mercado não quiser comprar seu produto. Você pode até estipular um preço inicial que transcenda os custos do seu produto (é óbvio, você quer lucro), mas se ele não vender, ou você vai apelar para medidas que ataquem a concorrência normal, ou você vai é reduzir este valor abaixo do próprio valor de produção para salvar algum prejuízo.

No fim das contas, o mercado definiu o quanto pagaria pelo seu produto.


Acho que não fui clara.

O capitalismo é cruel e mau. Ele tem formas de lavar as mentes daqueles que podem ser potencialmente consumidores.

SE eu (produtor) quiser, manipulo a mente do mercado ( que não tem consciência total dos mecanismos que envolvem sua demanda, seus desejos e necessidades), interfiro na vontade deles, minto, invento a história que eu quiser, e mesmo que o meu preço seja o triplo do que eu precisaria, faço com que o mercado aceite o preço e pague por ele. Entendeu agora?

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Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Samael »

Você sobrevaloriza o marketing, mas tem um fundo de verdade nisso. Entretanto, influenciando ou não o mercado, é justo ele quem dá a palavra final sobre o seu produto.

Apocaliptica

Re: Re.: Pirataria é roubo?

Mensagem por Apocaliptica »

Samael escreveu:Você sobrevaloriza o marketing, mas tem um fundo de verdade nisso. Entretanto, influenciando ou não o mercado, é justo ele quem dá a palavra final sobre o seu produto.


Sama...esta "verdade" é daquelas coisas meio holográficas. Olhar apenas no plano e linear leva À conclusões precipitadas. A escola de diz que o mercado define está sendo rasa na avaliação. O melhor é aceitar que o mercado se regula, mas o mercado não é o consumidor apenas, é tudo, vai de uma dimensão a outra. É um jogo complexo, onde muitas vezes se pensa estar mandando, estamos é obedecendo como carneirinhos sendo conduzidos. Bem vindo ao capitalismo.

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apocaliptica escreveu:SE eu (produtor) quiser, manipulo a mente do mercado ( que não tem consciência total dos mecanismos que envolvem sua demanda, seus desejos e necessidades), interfiro na vontade deles, minto, invento a história que eu quiser, e mesmo que o meu preço seja o triplo do que eu precisaria, faço com que o mercado aceite o preço e pague por ele.



Isso e que um marketeiro gosta de pensar, de presumir que tem esse poder; mas esta tao longe da verdade quanto 2+2 sao 7 bilhoes.

Isso porque boa parte dos produtos no capitalismo sequer esta sobre influencia do marketing. Os insumos usados na industria, alem de diversos tipos de servicos prestados, da area financeira ate os servicos de transporte de mercadorias, muito pouco ou nada tem que se preocupar em bolar estrategias para fisgar seus clientes atraves da seducao, mas sim em oferecendo condicoes melhores que a concorrencia.

Uma boa propaganda pode ate fazer um celular vender bem, mas nao vai fazer a Boeing escolher uma turbina da Rolls Royce pagando mais caro.

A propaganda e um veiculo para transmitir uma informacao, e esse veiculo deve ser eficiente tanto em fazer a informacao chegar ao alvo, atraves da difusao nas midias, como atraves da fixacao dessa informacao, atraves das ideias criativas das pessoas que as bolam.

Mas toda a eficacia de uma bem bolada campanha de marketing e esfacelada se o produto em questao nao corresponder as expectativas de seus consumidores.

E claro que os marketeiros sempre atribuiram o sucesso de um produto as suas ideias para promove-lo, enquanto a rapaziada da pesquisa e desenvolvimento dira que foi por conta das solucoes desenvolvidas por eles. E no caso de um fracasso, a culpa e invertida.

Um dos problemas gerados pela divisao do trabalho e exatamente essa possibilidade das pessoas acreditarem sempre ter mais participacao nos sucessos mas poderem jogar a culpa nos outros pelo fracasso.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por Johnny »

RicardoVitor escreveu:Se é vendido por R$ 25, é porque há compradores que consideram justo o preço de R$25,00. Se ninguém considerasse o produto tão valoroso, não existiriam compradores e o preço teria que ser corrigido.
Copiar cds e dvds para uso pessoal não vejo problema nenhum,

Isso me lembra quando havia o agio sobre o Corsa (cujo preço normal era de 7500 e o agio de até 15000). Tem otário para tudo e o "mercado" sabe muito bem fisgar esses. O problema é que uma doença chamada impulsividade em comprar facilita a vida dos fabricantes e produtores em geral. Se o povo brasileiro fosse treinado desde pequeno a dar valor ao dinheiro (que não é fácil ganhar), os preços cairiam. Mas vejam o lado bom. Quem paga caro são os otários.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


A assinatura do RicardoVitor cita uma frase de Friedman que ilustra bem um pensamento comum entre os frequentadores desse forum.

Eles julgam as pessoas de tal maneira estupidas que elas seriam incompetentes demais ate para serem livres.

Tao logo elas estivessem livres, cairiam nas garras do primeiro explorador de mao de obra, ou da primeira propaganda mais sedutora. Comprariam coisas por qualquer preco, e aceitariam trabalhar por qualquer salario. Investiriam seus dinheirinhos em mercados de forma irracional e perderiam tudo nas crises subsequentes. Deixariam monopolios se formarem, sem que ninguem comprasse os produtos substitutos e pagando caro para a empresa lider. Dentre dois produtos, escolheriam o pior, se a embalagem fosse mais bonita. Sempre cairiam nas conversas dos corretores imobiliarios.

Pessoas tao cretinas precisam de guias, sao como cegos surdos e mudos, que nao podem usufruir de plena liberdade gracas a sua grave deficiencia. As mentes generosas das esquerdas devem estar la para planejar, organizar e controlar, pois sem o auxilio delas, tudo seria o caos. Gente para dizer quanto elas devem pagar na carne do acougue ou no aluguel, ou onde trabalhar, quanto e por quanto.

"Se dermos liberdade aos imbecis chegaremos ao caos", e o que eles pensam. "E por isso que voces, idiotas, precisam de mim, para tomar as decisoes que voces normalmente errariam. Serei seu 'guia genial', me sigam e serao verdadeiramente felizes".

A descrenca no ser humano e no seu potencial como ente livre e um alicerce do pensamento esquerdista, indissociavel. E essa e a verdadeira semente do autoritarismo e do caos.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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André
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Mensagem por André »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
A assinatura do RicardoVitor cita uma frase de Friedman que ilustra bem um pensamento comum entre os frequentadores desse forum.

Eles julgam as pessoas de tal maneira estupidas que elas seriam incompetentes demais ate para serem livres.

Tao logo elas estivessem livres, cairiam nas garras do primeiro explorador de mao de obra, ou da primeira propaganda mais sedutora. Comprariam coisas por qualquer preco, e aceitariam trabalhar por qualquer salario. Investiriam seus dinheirinhos em mercados de forma irracional e perderiam tudo nas crises subsequentes. Deixariam monopolios se formarem, sem que ninguem comprasse os produtos substitutos e pagando caro para a empresa lider. Dentre dois produtos, escolheriam o pior, se a embalagem fosse mais bonita. Sempre cairiam nas conversas dos corretores imobiliarios.

Pessoas tao cretinas precisam de guias, sao como cegos surdos e mudos, que nao podem usufruir de plena liberdade gracas a sua grave deficiencia. As mentes generosas das esquerdas devem estar la para planejar, organizar e controlar, pois sem o auxilio delas, tudo seria o caos. Gente para dizer quanto elas devem pagar na carne do acougue ou no aluguel, ou onde trabalhar, quanto e por quanto.

"Se dermos liberdade aos imbecis chegaremos ao caos", e o que eles pensam. "E por isso que voces, idiotas, precisam de mim, para tomar as decisoes que voces normalmente errariam. Serei seu 'guia genial', me sigam e serao verdadeiramente felizes".

A descrenca no ser humano e no seu potencial como ente livre e um alicerce do pensamento esquerdista, indissociavel. E essa e a verdadeira semente do autoritarismo e do caos.


Pois dessa esquerda não sou (Autoritária e centralizadora). Acredito tanto nas pessoas que para mim a defesa fundamental e mais importante é a da ampliação da Democracia.

Agora quem está no governo inevitavelmente trabalha com planejamento. Rômulo Almeida foi quem melhor compreendeu isso em minha opinião. Vendo que o Estado por um lado não pode controlar totalmente economia, erro da tentativa do socialismo real, mas tb não deve confiar na iniciativa privada de forma irrestrita, pois essa pode colocar o lucro acima do bem comum. O Estado deve simultaneamente e em parceria fomentar produção, e fazer valer princípios que respeitam a vida, agindo na defesa e auxilio dos mais fragilizados pelo processo de hierarquização e diferenciação de poder.

Essa perspectiva de esquerda não se encaixa no autoritarismo que vc coloca, pois é radicalmente democrática. Mais democrática que a democracia do consumo inclusive, e o planejamento é visto como instrumento que compatibiliza a dinamização da economia, com socialização da riqueza, para que seus benefícios sejam revertidos para o atendimento das necessidades básicas daqueles dos setores mais fragilizados.

Mas vc compreender essa esquerda, de gente como George Orwell, bem não sei se vai compreender. Espero que sim.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Gostaria de ver o pitoresco argumento que demonstraria porque as pessoas sao capazes de decidir muito bem os politicos em quem votar para governar o pais, mas ao mesmo tempo sao estupidas demais para escolher um emprego ou uma marca de sabao em po para si mesmas, ou o que mais queiram fazer com seu tempo e dinheiro...

O livre mercado e mais do que um analogo economico da democracia, ele faz parte da verdadeira nocao de democracia.
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André
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Mensagem por André »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Gostaria de ver o pitoresco argumento que demonstraria porque as pessoas sao capazes de decidir muito bem os politicos em quem votar para governar o pais, mas ao mesmo tempo sao estupidas demais para escolher um emprego ou uma marca de sabao em po para si mesmas, ou o que mais queiram fazer com seu tempo e dinheiro...

O livre mercado e mais do que um analogo economico da democracia, ele faz parte da verdadeira nocao de democracia.


Eu estou defendendo a ampliação da Democracia. E não estou defendendo isso "mas ao mesmo tempo sao estupidas demais para escolher um emprego ou uma marca de sabao em po para si mesmas, ou o que mais queiram fazer com seu tempo e dinheiro".

Ou seja, para mim não somente são capazes de escolher o emprego, o que comprar, e aonde, quais políticos vão eleger, mas devem existir espaços para participação nas decisões políticas, em nível local e em nível nacional.

O livre mercado no que se refere ao individuo e suas escolhas, não tenho nada contra. Apenas no que se refere à administração, não confio que empresas, e a iniciativa privada, seja sempre bem intencionada, ligue para questões ambientais, ou para desigualdade socioeconômica. Não ligando cabe ao Estado Democrático, com ampla participação popular de preferência, planejar ações, que submetam a iniciativa privada a esses princípios, e mais possibilitem que os resultados da produção favoreçam mais os trabalhadores, e possam fornecer atendimento das necessidades básicas de todos. Inclusive para que todos possam a sua maneira, da forma que escolherem contribuir para a sociedade.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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betossantana
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Mensagem por betossantana »

Fernando Silva escreveu:E ele não terá como sobreviver de seu trabalho como artista e terá que partir para outra. Em outras palavras, você espera que ele trabalhe de graça para você.


Gente, vamos RACIOCINARRRRRRRRRRRRR. Há quantos ANOS existem a Internet rápida e a mp3???? Quantos artistas FINDARAM suas carreiras e tiveram que partir pra outra por causa delas???????? Me dê UM exemplo, UM SÓ exemplo!!!
É um problema espiritual, chupe pau!

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betossantana
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Re: Pirataria é roubo?

Mensagem por betossantana »

King In Crimson escreveu:Não compensa. Não é todo pirata que é inferior.


Depende do produto, cds originais, por exemplo, têm encarte, e pro consumidor isso pode ser um diferencial. Já o Windows pode ser pirateado sem dó nem piedade, hehehe, e funciona direitinho. :emoticon12:
É um problema espiritual, chupe pau!

Trancado