Mas, sem ele, nossas liberdades seriam ainda menores. Se ele criar alguma forma de opressão, é para que alguma maior não surja. Na prática, o Estado nunca oprime.Samael escreveu:King In Crimson escreveu:Eu não disse "não ditatorial"?!
Mesmo um estado opressor existe por causa do interesse de alguém. Ele não existe só. Isso pra mim é óbvio.
Mas, pela terceira vez, não foi eu que levantei essa discussão.E um estado que passa a DECIDIR pelas pessoas é grande demais.A grande discussão existente entre néo-clássicos e socialistas se centra justo nesse embate: qual o tamanho que o Estado deve ter para desempenhar com perfeição esta função.
Continuo achando que um estado livre e democrático existe para agir, e não para decidir pelas pessoas. Claro que podem existir estados aristocráticos, teocráticos, talassocráticos, seja lá o que for, mas o Estado ideal deveria ser assim.
Eu penso que o cerceamento de certas liberdades sempre irão existir, no Estado que for.
É a nossa coexistência em socieadade que gera o Estado, não o contrário.Até porque cercear certas liberdades é tarefa essencial do Estado para que coexistamos em sociedade.
E de novo: cercear apenas para evitar um cerceamento ainda maior. As pessoas só permitem a existência do Estado para que tenham o grau máximo de liberdades para si, pois o total é impossível sem que seja cerceada a liberdade de outro.
Daí, não acho que valha muito realizar a dicotomia entre o "Estado decidir ou não pelas pessoas". Ele já faz isto.
O que está em jogo é debater o quanto ele pode decidir por nós sem que nos incomode muito.[/quote]
Se toma decisões, é sob a concessão da sociedade, que essencialmente é quem as toma.