Educando para a boiolice
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Educando para a boiolice
Educando para a boiolice
por Olavo de Carvalho em 25 de abril de 2007
Resumo: A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Mal eu havia acabado de escrever que os alunos das escolas americanas são “sitting ducks”, e um dos sobreviventes do massacre da Virginia Tech apareceu no show Today, da MSNBC, dizendo a mesma coisa. Mas justamente esse, Zach Petkewicz, não foi pato nem ficou sentado. Encostou uma mesa na porta e impediu que Cho Seung Hui fizesse na sua sala de aula o que acabara de fazer nas salas vizinhas. Salvou uma classe inteira. Por que tão poucos, entre milhares de alunos, professores e funcionários, tiveram idêntica presença de espírito? Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com correntes?
Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies. Uma sissy não é necessariamente um gay. Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornar-se tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo.
Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O’Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do Viva Rio subiram o morro levando flores no "Dia do Carinho" – e foram expulsos a bala.
Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homeschooling. Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice.
Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas muçulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática.
Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por engenheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas.
Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming Our Young Men (Simon & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” – um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. Asinum asinus fricat, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.”
“Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.”
Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.
http://www.midiasemmascara.com.br/artig ... anguage=pt
por Olavo de Carvalho em 25 de abril de 2007
Resumo: A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade.
© 2007 MidiaSemMascara.org
Mal eu havia acabado de escrever que os alunos das escolas americanas são “sitting ducks”, e um dos sobreviventes do massacre da Virginia Tech apareceu no show Today, da MSNBC, dizendo a mesma coisa. Mas justamente esse, Zach Petkewicz, não foi pato nem ficou sentado. Encostou uma mesa na porta e impediu que Cho Seung Hui fizesse na sua sala de aula o que acabara de fazer nas salas vizinhas. Salvou uma classe inteira. Por que tão poucos, entre milhares de alunos, professores e funcionários, tiveram idêntica presença de espírito? Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com correntes?
Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies. Uma sissy não é necessariamente um gay. Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornar-se tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo.
Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O’Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do Viva Rio subiram o morro levando flores no "Dia do Carinho" – e foram expulsos a bala.
Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homeschooling. Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice.
Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas muçulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática.
Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por engenheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas.
Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming Our Young Men (Simon & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” – um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. Asinum asinus fricat, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.”
Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.”
“Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.”
Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.
http://www.midiasemmascara.com.br/artig ... anguage=pt
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
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Re.: Educando para a boiolice
E depois ateus que são imorais... 

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
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Re.: Educando para a boiolice
user f.k.a. Cabeção, eu queria saber a sua opinião sobre o artigo que publicastes.
- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Educando para a boiolice
lamb escreveu:user f.k.a. Cabeção, eu queria saber a sua opinião sobre o artigo que publicastes.
Estou de pleno acordo.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
user f.k.a. Cabeção escreveu:Samael escreveu:Puta que me pariu. Esse eu tenho de gravar aqui só pra mostrar pros outros.
Gravar?
Gravar no meu computador e mostrar para todo mundo. Essa foi uma das maiores e piores pérolas do Olavo.
Mas essa mania dos direitistas caricatos a se associarem a esse "símbolo de força, de masculinidade" é tão comum quanto o dos esquerdistas caricatos de se associarem com o politicamente correto.
Re.: Educando para a boiolice
muito cómico o texto
Por mais imbecil e homofobico que seja o texto, com uma coisa tenho que concordar.
Essa idéia de que não devemos "reagir", é realmente uma grande furada.
Se ao invés disso todos ensinassem que devemos "reagir", a bandidagem pensaria duas vezes antes de abordar qualquer "otário" na rua.
Estamos tão acostumados a não reagir, que os espertalhões fazem o que querem e os palhaços ficam sem "reação'.
Nos comportamos como gado.
Não estou falando sobre armar a população, inclusive uma vez eu e meus dois primos voltamos de uma balada, meu primo segurava um grande girassol e ao nos aproximar-mos de um "porche", o riquinho de uns 55 anos que deveria estar "cheirado" e por isso "paranoico", deve ter achado que iríamos assalta-lo e sacou uma arma com mira laser e apontou para meu peito.
Depois ele disse: "vão andando, vão andando"...
Completamente louco... Se estivesse um pouco mais paranóico poderia ter atirado.
Já vejo esse maluco hoje, defendendo o porte de arma e contando como se livrou de um assalto que ia ser praticado por três marginais...
Armar a população, significa colocar armas na mão desse tipo de maluco, ou de pessoas que a utilizam em brigas de transito.
O que eu estou falando é sobre a covardia da população, sobre a nossa covardia condicionada pela idéia de que não devemos reagir... Isso se reflete até na forma como lidamos com a política.
Acho que é uma coisa boa cultivar nosso senso de auto-defesa, de fazer algo por nós mesmos, devemos nos defender ao invés de esperar que o "paizão", o "governo" ou a "policia" esteja sempre presente para nos defender.
Essa idéia de que não devemos "reagir", é realmente uma grande furada.
Se ao invés disso todos ensinassem que devemos "reagir", a bandidagem pensaria duas vezes antes de abordar qualquer "otário" na rua.
Estamos tão acostumados a não reagir, que os espertalhões fazem o que querem e os palhaços ficam sem "reação'.
Nos comportamos como gado.
Não estou falando sobre armar a população, inclusive uma vez eu e meus dois primos voltamos de uma balada, meu primo segurava um grande girassol e ao nos aproximar-mos de um "porche", o riquinho de uns 55 anos que deveria estar "cheirado" e por isso "paranoico", deve ter achado que iríamos assalta-lo e sacou uma arma com mira laser e apontou para meu peito.
Depois ele disse: "vão andando, vão andando"...
Completamente louco... Se estivesse um pouco mais paranóico poderia ter atirado.
Já vejo esse maluco hoje, defendendo o porte de arma e contando como se livrou de um assalto que ia ser praticado por três marginais...
Armar a população, significa colocar armas na mão desse tipo de maluco, ou de pessoas que a utilizam em brigas de transito.
O que eu estou falando é sobre a covardia da população, sobre a nossa covardia condicionada pela idéia de que não devemos reagir... Isso se reflete até na forma como lidamos com a política.
Acho que é uma coisa boa cultivar nosso senso de auto-defesa, de fazer algo por nós mesmos, devemos nos defender ao invés de esperar que o "paizão", o "governo" ou a "policia" esteja sempre presente para nos defender.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re.: Educando para a boiolice
Só sei que os alunos estão batendo nos professores aqui em Terras Brazilis. Esta semana uma professora levou uma grande surra de um aluno. Mas não pode se defender porque era aluno e menor. Podia perder o emprego e ser processada ainda.
Alguma coisa está muito errada.

Alguma coisa está muito errada.



Re.: Educando para a boiolice
NadaSei, você entrou em outro problema que é o das drogas. E há quem pregue a liberalização da maconha; não tardando a de outras drogas mais fortes.
Re.: Educando para a boiolice
O álcool já é liberado e muito mais perigoso. 

- Ateu Tímido
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Re.: Educando para a boiolice
Já tinha visto o texto. Não sei se é sacanagem ou patologia...

- betossantana
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Re: Re.: Educando para a boiolice
Ateu Tímido escreveu:Já tinha visto o texto. Não sei se é sacanagem ou patologia...![]()
Acho que é o primeiro, pois me deixou de pau duro!!!!



É um problema espiritual, chupe pau!
- Ateu Tímido
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Re.: Educando para a boiolice
Eu, sinceramente, concordo com algumas coisas ali. Esta coisa que ele chama de "boiolice" é uma certa apatia mesmo. O que fez alguns deles não terem reação de se defender.
Quando se cria um filho, um cidadão, desde sempre é preciso ter em mente algumas coisas:
- Precisamos proteger, nunca superproteger
- Virtudes são coisas relativas ao contexto em que se está vivendo
- Cria-se o filho para o mundo e para a vida, com todas as suas alegrias e revezes
-Antes saber da realidade por você, numa espécie de constante aprendizado, que não cessa um só dia sequer, até que o filho fique adulto.
- O aprendizado é uma mistura de segurar e soltar. E tem um ritmo próprio para cada ser humano em algumas coisas e segue um certo padrão para outras.
- Estar seguro é uma sensação apenas. Nunca uma certeza. O filho precisa saber claramente disto.
- Mesmo buscando e privilegiando a segurança, precisamos sempre estar preparados para o bem e para o mal.
- Algumas regras válidas para a maior parte do tempo, algumas vezes, precisam ser violadas, em nome de um bem maior.
- É preciso viver. Mas é preciso estar atento. Somos todos humanos, mas nem todos somos parecidos.
- A hipocrisia e o medo são a pior herança que podemos deixar aos filhos.
- A ponderação para o momento da quebra da regra, deve seguir uma mudança no estado e modelo mental, assim que a situação se mostrar real.
- É preciso conhecer o mundo. E nos dar o direito doloroso de exercitar os momentos em a sobrevivência depende de nós, mesmo que isto nos transfigure por alguns momentos. A superação é assim que se dá.
- A sociedade precisa saber disto. A escola é onde nossos filhos passam muito tempo. Ela precisa se preparar para essas coisas. Ter consciência disto, junto com os pais.
O que ele parece dizer é que os americanos são criados embotados. Alienados. Como robôs. Isso é o "boiola" a que ele se refere. São protegidos. Se senten invioláveis. E já tiveram muita prova de que não são.
O reflexo desta apatia é a tirania difusa contra o modelo que não se enquadra, como o tal atirador.
Resultado: o cara ataca num momento de loucura, os alunos e professores não sabem agir, não sabem o que fazer. E morrem.
É disto que me parece que ele fala.
Quando se cria um filho, um cidadão, desde sempre é preciso ter em mente algumas coisas:
- Precisamos proteger, nunca superproteger
- Virtudes são coisas relativas ao contexto em que se está vivendo
- Cria-se o filho para o mundo e para a vida, com todas as suas alegrias e revezes
-Antes saber da realidade por você, numa espécie de constante aprendizado, que não cessa um só dia sequer, até que o filho fique adulto.
- O aprendizado é uma mistura de segurar e soltar. E tem um ritmo próprio para cada ser humano em algumas coisas e segue um certo padrão para outras.
- Estar seguro é uma sensação apenas. Nunca uma certeza. O filho precisa saber claramente disto.
- Mesmo buscando e privilegiando a segurança, precisamos sempre estar preparados para o bem e para o mal.
- Algumas regras válidas para a maior parte do tempo, algumas vezes, precisam ser violadas, em nome de um bem maior.
- É preciso viver. Mas é preciso estar atento. Somos todos humanos, mas nem todos somos parecidos.
- A hipocrisia e o medo são a pior herança que podemos deixar aos filhos.
- A ponderação para o momento da quebra da regra, deve seguir uma mudança no estado e modelo mental, assim que a situação se mostrar real.
- É preciso conhecer o mundo. E nos dar o direito doloroso de exercitar os momentos em a sobrevivência depende de nós, mesmo que isto nos transfigure por alguns momentos. A superação é assim que se dá.
- A sociedade precisa saber disto. A escola é onde nossos filhos passam muito tempo. Ela precisa se preparar para essas coisas. Ter consciência disto, junto com os pais.
O que ele parece dizer é que os americanos são criados embotados. Alienados. Como robôs. Isso é o "boiola" a que ele se refere. São protegidos. Se senten invioláveis. E já tiveram muita prova de que não são.
O reflexo desta apatia é a tirania difusa contra o modelo que não se enquadra, como o tal atirador.
Resultado: o cara ataca num momento de loucura, os alunos e professores não sabem agir, não sabem o que fazer. E morrem.
É disto que me parece que ele fala.
Re: Re.: Educando para a boiolice
betossantana escreveu:Ateu Tímido escreveu:Já tinha visto o texto. Não sei se é sacanagem ou patologia...![]()
Acho que é o primeiro, pois me deixou de pau duro!!!!Eu sempre dou colher de chá pro Olavão, ele é um coroa charmoso.
Eu cheiraria as cuecas dele.

Ele é mesmo. Mas eu não faria nada disto.
Editado pela última vez por Apocaliptica em 25 Abr 2007, 23:11, em um total de 1 vez.
Re.: Educando para a boiolice
A única coisa que ele fez foi tentar imputar a indivíduos a culpa por um ERRO GRAVE na mentalidade liberal pró-armamentista a partir de uma mentalidade que ele mesmo inventou.
Claro, tem um sul-coreano com um arma numa faculdade atirando em todo mundo. A culpa é de quem está sendo alvejado pelos tiros, "pois são uns boiolas criados assim de forma inapta a reagir".
Mais podre do que o podre. Só merece risos.
Claro, tem um sul-coreano com um arma numa faculdade atirando em todo mundo. A culpa é de quem está sendo alvejado pelos tiros, "pois são uns boiolas criados assim de forma inapta a reagir".
Mais podre do que o podre. Só merece risos.
Re: Re.: Educando para a boiolice
Samael escreveu:A única coisa que ele fez foi tentar imputar a indivíduos a culpa por um ERRO GRAVE na mentalidade liberal pró-armamentista a partir de uma mentalidade que ele mesmo inventou.
Claro, tem um sul-coreano com um arma numa faculdade atirando em todo mundo. A culpa é de quem está sendo alvejado pelos tiros, "pois são uns boiolas criados assim de forma inapta a reagir".
Mais podre do que o podre. Só merece risos.
Não sei...acho meio precoce pensar nisso. Não é podre. Nesta hora, ninguém vai pensar quem é culpado, sama. É bem cru e destituído de julgamento o que eu falei. Estou falando que , uma vez que o problema se configure, alguém precisa agir.
Nem a polícia fez nada depois do primeiro tiroteio.
Ele parecem anestesiados, porque não são a acostumados a se defender. E os professores são despreparados.
Re.: Educando para a boiolice
Eu não te critiquei, critiquei o Olavo.
Re.: Educando para a boiolice
E eu creio que haja a "anestesia da surpresa", não uma apatia do "deixe matar", como pressupõe o texto.
Re: Re.: Educando para a boiolice
Samael escreveu:Eu não te critiquei, critiquei o Olavo.
Eu não disse que me criticou em momento algum. Estou falando do fenômeno em si.
Nem esperaria este tipo de crítica vinda de ti.
Re: Re.: Educando para a boiolice
Samael escreveu:E eu creio que haja a "anestesia da surpresa", não uma apatia do "deixe matar", como pressupõe o texto.
Claro que existe a tal anestesia ou apatia ou inércia ou pânico . Mas não me parece que é isto que ele quer dizer. É mais a ver com o que eu falei naquele meu post. É um problema relacionado com a prepotência do americano que é mandado como um robozinho para as escolas.
São infantilóides. Não tem senso crítico. Não é só nesta hora que eles se perdem. Eles são problemáticos. Não tem "jogo de cintura".
De novo, nada de julgamento sobre quem está certo, a segurança da escola falhou. Mas veja, alguns alunos conseguem ter senso de ação e se defender, defender os colegas.
Isto se ensina à criança. A questão sobre as responsabilidades e o por que o fato ocorre é uma discussão à parte.
Editado pela última vez por Apocaliptica em 26 Abr 2007, 03:02, em um total de 1 vez.