o anátema escreveu:NadaSei escreveu:O conhecimento humano sobre o clima da terra não permite esse tipo de "previsão do futuro" com base em modelos computacionais.
Isso tem quase tanto valor quanto um palpite, só que um palpite feito por quem entende um pouco do assunto.
Seria melhor que o meu palpite, mas ainda assim é um palpite.
É apelo a ignorância, e bem vago ainda por cima.
Qual afirmação do mainstream exatamente que você acha que é só palpite hollywoodiano e catastrofismo bíblico?
Em segundo lugar, não é simplesmente um palpite pela natureza das teorias científicas, que podem ser testadas:
Com essa concordância entre averiguação e palpite, no mínimo os modelos fornecem um PUSTA palpite.
O que você não entende é que tem base "teorias" sobre ciências imprevisíveis.
Pra citar um exemplo, há alguns anos teve uma tremenda seca na Etiópia que foi atribuída por um grande "consenso" de cientistas, ao péssimo manejo da terra na região, isso devido a uma agricultura precária.
Algum tempo depois, descobriram um tal de "escurecimento global", ao que parece essa nova "teoria" ganhou bastante força.
Estamos falando sobre algo que já ocorreu, um fenômeno climático cujo os resultados são "conhecidos" e foram amplamente observados, entretanto, algumas "teorias" concorrentes tentam explicar o fenômeno em si.
Se isso é já tão difícil de se explicar com algo já ocorrido e observado em uma determinada região, quem dira fazer previsões sobre como o clima GLOBAL vai se comportar e o que vai causar nos próximos 30, 50 e até 100 anos.
Não temos conhecimento científico que permita esse tipo de previsão, não existe computador no mundo capaz de criar um cenário realista sobre o que vai ocorrer no ano que vem, muito menos em 30 anos.
Isso é como usar um programa de computador para selecionar números mais "prováveis" de se dar na loteria, usa ciência, analisa as probabilidades, mas continua sendo "palpite" e você pode jogar milhares de vezes usando os números indicados e mesmo assim nunca ganhar a bolada, enquanto outro que tirou o número do nada é o vencedor.
o anátema escreveu:
Uma coisa que já vi sendo feita por ambos os lados, é a tentativa de desacreditar o outro lado via falácia.
O lado pró-aquecimento prega um "consenso científico" (apelo a multidão), e prega que o outro lado é formado por pesquisadores financiados em sua maioria por companhias petrolíferas... (Argumento ad hominem).
Se o lado "pró" aquecimento se resumisse a isso, até poderia se dizer que é falacioso, mas você se esquece que além disso há todas as contra-argumentações aos argumentos dos "céticos", o que faz com que não seja simplesmente um apelo à maioria. E é interessante ressaltar que são a mairia porque, parece que a maior parte da população não conhece muito do assunto (eu incluso), sendo sensato se guiar pela maioria dos cientistas, e o lado da negação do aquecimento global ou de aspectos dele em alguns casos vai deturpar o cenário tanto quanto possível.
Para a gravar, boa parte das pessoas também parece tendenciosamente ler apenas aquilo escrito pelos céticos e tapam os ouvidos e cantarolam "lalalalá lalalá não ouço nada lalalá" ignorando tudo que é dito do outro lado.
Também acho muito relevante o fato de cientistas estarem sendo pagos pela OPEP e etc para desmerecer o mainstream científico.
E eu em algum momento disse que só usam esse tipo de falácia?
Muito pelo contrario, fui imparcial e apontei que os dois lados o fazem.
O fato é que essa discussão é em grande parte anti-científica, só isso, principalmente o que se vê na midia, mesmo em documentários do discovery, que adora mostrar as catástrofes previstas com base no modelo computacional pra daqui 30 anos.
Não é uma questão resolvida e encerrada como a mídia faz parecer ao falar sobre esse suposto consenso científico. Eles ainda se aproveitam desse argumento, para jogar todas as previsões alarmistas no mesmo saco.
Questão encerrada uma óva, os céticos devem ser ouvidos e consultados e o assunto deve ser debatido, assim como mais pesquisas feitas, mas sem a destinação de verbas apenas a pesquisas que favoreçam um ponto de vista particular que serve a determinados interesses políticos ou empresariais.