Salário mínimo: RACISMO?

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o anátema
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Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

Alguns economistas, como Lester Thurow, defendem que o salário mínimo é contraproducente para ajudar os trabalhadores de modo geral.

A lógica é essencialmente que os contratantes não vão simplesmente passar a empregar o mesmo número de pessoas mas pagando mais, tirando do nada o acréscimo salarial de todos empregados, que, por menor que seja, pesa na folha de pagamento da empresa. Em vez disso, eles tem que fazer coisas como diminuir a carga horária, colocar máquinas, demitir, aumentar os preços dos produtos ou serviços, etc.

Contrario ao senso comum, favorece a concentração de renda, e não a distribuição. A renda fica concentrada com os trabalhadores mais qualificados, com empregos mais seguros, e os empregos ficam mais escassos para esses que ganham salário mínimo ou aproximadamente isso.

E ocorre concentração mesmo dentro da faixa que seria favorecida pelo salário mínimo; porque há uma dicotomia entre uns se manterem empregados e passarem a ganhar mais e mais contratações de pessoas ganhando menos (ou o mesmo, de antes do aumento do salário mínimo).

Um exemplo que imaginei foi que para que 150 empregados tivessem um aumento de 10 reais apenas, o empregador teria que tirar de algum modo 1500 reais a mais de algum lugar para pagá-los. Se não houvesse esse aumento, e houvesse esse montante disponível, teoricamente seria possível empregar mais três trabalhadores a cerca de 500 reais, em vez de apenas aumentar minimamente a renda dos que não forem demitidos.




Aqui tem um texto em que ele é citado e o assunto é abordado:
Minimum Standards - A compassionate alternative to raising the minimum wage

Outro texto:
Who will a minimum wage hike help?

Algumas citações desse:

"People who lack the capacity to earn a decent living need to be helped, but they will not be helped by minimum wage laws, trade-union pressures or other devices which seek to compel employers to pay them more than their work is worth. the more likely outcome of such regulations is that the intended beneficiaries are not employed at all."

--1981 Nobel laureate economist James Tobin



"Minimum wages have two impacts. They raise earnings for those who are employed, but may cause other people to lose their jobs."

--Lester Thurow and Robert Heilbroner, co-signers of the "Statement of Support for a Minimum Wage Increase."




O artigo da wikipédia também parece interessante:
http://en.wikipedia.org/wiki/Minimum_wage
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

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Ateu Tímido
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Ateu Tímido »

:emoticon138:

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o anátema
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

Ateu Tímido escreveu::emoticon138:
:emoticon45:
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

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Ateu Tímido
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Ateu Tímido »

o anátema escreveu:
Ateu Tímido escreveu::emoticon138:
:emoticon45:

:emoticon23:

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clara campos
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por clara campos »

De que adianta trabalhar se não se ganha dinheiro suficiente para viver?
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

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Lúcifer
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Lúcifer »

clara campos escreveu:De que adianta trabalhar se não se ganha dinheiro suficiente para viver?


bandido on - Podes crê, maninha! Tú tá com a razão, malandrage! Vamu pegá nossos treiz-oitão e as metranca e robá uns banco por aí pra adquiri nossas erva! É isso! Tô muito loko! Quié que cê tá olhando, mermão?? Quié? Vai encará, é? - bandido of
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

clara campos escreveu:De que adianta trabalhar se não se ganha dinheiro suficiente para viver?



Exatamente.

Ninguem vai trabalhar por menos do que aquilo que julga adequado receber pelo trabalho que faz, simplesmente porque ninguem e escravo de ninguem.

Nao e preciso que o Estado defina um salario minimo para que as pessoas cheguem a esse consenso sozinhas.

A unica coisa que o salario minimo faz e impedir aqueles que poderiam oferecer empregos a salarios mais baixos de o fazerem, assim como aqueles que aceitariam tais empregos.

As pessoas tem a tendencia a esquecer nao importa em que pais nos estejamos, seja na Dinamarca ou no Gabao, o minimo que alguem pode ganhar sempre sera zero, que e o caso do desempregado, e a menos que o governo invente remuneracoes ficticias que so pioram as coisas, essa situacao e imutavel.

Permitir a livre negociacao entre patrao e empregado e a melhor forma de alocar o maximo de capital possivel na capacidade produtiva e distribuir de maneira mais uniforme a renda gerada, reduzindo o desemprego.

O mesmo e valido para carga horaria semanal.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

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user f.k.a. Cabeção
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Salario e um preco como outro qualquer.

Ele nao vai cair a zero se nao for tabelado. Se isso fosse verdade, todo mundo ganharia salario minimo.

O salario se define pela oferta e demanda de mao de obra, e se o salario pago e baixo, e porque a mao de obra e abundante. O fato dele ser baixo atrai investimentos que procuram mao de obra barata, de modo que a demanda por ela aumenta, assim como os salarios. Defini-lo alto prejudica o aparecimento de demanda, e no final as vitimas sao as pessoas mais pobres e menos qualificadas, que acabam ficando sem empregos porque ninguem paga o que o governo quer que se pague.

E como se o governo um dia dissesse que seu apartamento de cinquenta mil nao pode ser vendido por menos de cem mil. Voce simplesmente nao encontra comprador. Tentando te "ajudar" o governo so atrasou a sua vida.
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clara campos
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por clara campos »

user f.k.a. Cabeção escreveu:

Exatamente.

Ninguem vai trabalhar por menos do que aquilo que julga adequado receber pelo trabalho que faz, simplesmente porque ninguem e escravo de ninguem.


Em que mundo vives tu?


user f.k.a. Cabeção escreveu:

Nao e preciso que o Estado defina um salario minimo para que as pessoas cheguem a esse consenso sozinhas.

A unica coisa que o salario minimo faz e impedir aqueles que poderiam oferecer empregos a salarios mais baixos de o fazerem, assim como aqueles que aceitariam tais empregos.



Errado.
Isso são duas coisas que o salário mínimo faz, mas não as únicas.
O salário mínimo também garante que nenhum trabalhador pode ser forçado a legalmente aceitar menos do que aquele valor.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
As pessoas tem a tendencia a esquecer nao importa em que pais nos estejamos, seja na Dinamarca ou no Gabao, o minimo que alguem pode ganhar sempre sera zero, que e o caso do desempregado, e a menos que o governo invente remuneracoes ficticias que so pioram as coisas, essa situacao e imutavel.

Permitir a livre negociacao entre patrao e empregado e a melhor forma de alocar o maximo de capital possivel na capacidade produtiva e distribuir de maneira mais uniforme a renda gerada, reduzindo o desemprego.
O mesmo e valido para carga horaria semanal.

De que adianta produzir mais se se aumenta o número de pessoas que ganham menos?
A economia deve servir o homem e não o inverso.
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Lúcifer
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Lúcifer »

clara campos escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:

Exatamente.

Ninguem vai trabalhar por menos do que aquilo que julga adequado receber pelo trabalho que faz, simplesmente porque ninguem e escravo de ninguem.


Em que mundo vives tu?


user f.k.a. Cabeção escreveu:

Nao e preciso que o Estado defina um salario minimo para que as pessoas cheguem a esse consenso sozinhas.

A unica coisa que o salario minimo faz e impedir aqueles que poderiam oferecer empregos a salarios mais baixos de o fazerem, assim como aqueles que aceitariam tais empregos.



Errado.
Isso são duas coisas que o salário mínimo faz, mas não as únicas.
O salário mínimo também garante que nenhum trabalhador pode ser forçado a legalmente aceitar menos do que aquele valor.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
As pessoas tem a tendencia a esquecer nao importa em que pais nos estejamos, seja na Dinamarca ou no Gabao, o minimo que alguem pode ganhar sempre sera zero, que e o caso do desempregado, e a menos que o governo invente remuneracoes ficticias que so pioram as coisas, essa situacao e imutavel.

Permitir a livre negociacao entre patrao e empregado e a melhor forma de alocar o maximo de capital possivel na capacidade produtiva e distribuir de maneira mais uniforme a renda gerada, reduzindo o desemprego.
O mesmo e valido para carga horaria semanal.

De que adianta produzir mais se se aumenta o número de pessoas que ganham menos?
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Como diria os Titãs:
"Homem primata
Capitalismo selvagem"
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o anátema
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

clara campos escreveu:De que adianta trabalhar se não se ganha dinheiro suficiente para viver?


Mas as pessoas estavam vivendo enquanto estavam recebendo salário mínimo antes de um aumento (ou menor, antes do primeiro estabelecimento do SM), e acredito que as que perderam seus empregos preferiam continuar ganhando menos do que não ganhar nada, para que uma parcela de trabalhadores mais qualificados pudesse ganhar só um pouco mais.

Da WP:

According to a claim by the Mackinac Center for Public Policy[33], the passage of the first Federal mandated minimum wage in the United States in 1933 led to an estimated 500,000 blacks losing their jobs via replacement by higher skilled and more educated white laborers. Milton Friedman, 1976 Nobel Prize winner in Economics, called the minimum wage one of the most "anti-negro laws" for what he saw as its adverse affects on employers.[34]

Ironica ou cruelmente, o que ocorre então não é que a quantia estipulada como SM seja mesmo o mínimo necessário para se viver, sem o qual as pessoas morrem de inanição ou de alguma outra forma, mas a instituição do SM que determina que as pessoas que não puderem receber SM mais dificilmente terão dinheiro para viver. Praticamente estipula-se que se algumas pessoas não conseguem ainda exercer nenhum trabalho pela qual elas pudessem receber X, então elas não poderão trabalhar para ganhar algo menor; que "não vale a pena" para essas pessoas ganhar X-1, X-2, X-3, etc. Decide-se por essas pessoas que não ganhar nada e ganhar o que elas puderem ganhar, menor que X, é a mesma coisa, então não ganham nada.

Nos EUA ao menos as delimitações são estaduais. No Brasil há enorme disparidade de custo de vida entre as regiões, e imagino que nas mais pobres o salário mínimo seja coisa quase de uma "classe média" relativa. O que evidentemente não ajuda o desenvolvimento dessas regiões, porque simplesmente não é verdade que de repente todos vão ganhar o salário mínimo estabelecido pelo governo.
Sem tempo nem paciência para isso.

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o anátema
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

clara campos escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:"]


Nao e preciso que o Estado defina um salario minimo para que as pessoas cheguem a esse consenso sozinhas.

A unica coisa que o salario minimo faz e impedir aqueles que poderiam oferecer empregos a salarios mais baixos de o fazerem, assim como aqueles que aceitariam tais empregos.



Errado.
Isso são duas coisas que o salário mínimo faz, mas não as únicas.
O salário mínimo também garante que nenhum trabalhador pode ser forçado a legalmente aceitar menos do que aquele valor.

Não acho que ninguém seja "forçado" a aceitar qualquer salário. As pessoas podem sempre se demitir.

Mas se há um salário mínimo X e o trabalho de uma pessoa não vale isso tudo, essa pessoa estaria condenada a não ganhar nada, não fosse a possibilidade de trabalho informal, ganhando menos de qualquer jeito.

Essas pessoas sem condições de realizarem algum trabalho que valesse X teriam mais chance de ganhar qualquer coisa se pudessem ser empregadas por alguém que pagasse menos que X do que se tivessem que ser empreendedores autônomos, que não é algo que seja considerado exatamente fácil, na verdade é geralmente visto como sendo algo "acima" do trabalho de empregados que ganham salário mínimo.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
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De que adianta produzir mais se se aumenta o número de pessoas que ganham menos?
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Mas é bom que aumente o número de pessoas ganhando menos, se comparado à alternativa, que é o aumento do número de pessoas ganhando um pouco mais, o de pessoas não ganhando nada, e o de pessoas ganhando menos da mesma forma, mas na informalidade, sem direitos trabalhistas nem nada, e "se virando" como puderem para realizar esse empreendimento, já que não é um emprego "dado", mas algo autônomo, que exigiria, teoricamente, maior estrutura, capacitação e etc.

É mais distribuição de renda, enquanto SM gera concentração.
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clara campos
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por clara campos »

Ímpio:
Existem alguns países que não possuem salário mínimo instituído e que apresentam uma boa qualidade de vida geral, e existem países que possuem salário mínimo e que não apresentam uma boa qualidade de vida geral.
Exemplos opostos também existem o que demonstra que ambos os sistemas poderão funcionar.

Eu pessoalmente prefiro o modelo do salário mínimo instituído por uma questão de segurança social, por diversos motivos.
Por um lado não é verdade que uma pessoa não possa ser forçada a aceitar um salário. O que é verdade é que um empresário não pode forçar um funcionário a aceitar um salário, mas se uma pessoa tem filhos para alimentar, tem quarenta anos, e a fábrica onde trabalhaou trinta anos faliu as próprias circunstâncias forçam a pessoa a aceitar qualquer salário.

Também é verdade que muito empresários não podem suportar o pagamento de vários salários mínimos, diminuindo o número de funcionários ou contractando trabalhadores em regime part-time, ou em regime de trabalhador liberal (não sei se isso existe aí).

Penso que a discussão da existência ou não de salário mínimo se enquadra essencialmente no nível da boa-fé do empregador, já que se assume que o salário mínimo é aquele que permite a um trabalhador ter um nível de vida acima da pobreza, ao ponto de não pdoer aceder a determinados bens essenciais.
Assim, como eu não tenho fé na boa-fé da maioria dos empregadores (que aliás muitos aqui defendem que não têm qualquer obrigação em se preocupar com a qualidade de vida dos seus empregados) creio que o salário mínimo deve realmente ser imposto.

Devo ainda dizer que quando falavas no trabalho duma pessoa não valer X, bem, eu acho que o trabalho de qualquer pessoa vale um mínimo de dignidade e, certamente, vale bem o salário mínimo e porventura mais.
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
clara campos escreveu:De que adianta trabalhar se não se ganha dinheiro suficiente para viver?



Exatamente.

Ninguem vai trabalhar por menos do que aquilo que julga adequado receber pelo trabalho que faz, simplesmente porque ninguem e escravo de ninguem.

Nao e preciso que o Estado defina um salario minimo para que as pessoas cheguem a esse consenso sozinhas.

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Bullshit.

Trabalha-se para se poder comer. E não é o seu julgamento pessoal que te leva a um emprego ou não, é a sua necessidade de sobrevivência. A não ser que você seja qualificado ao ponto de se dar ao luxo de escolher sua profissão, você se enquadrará onde for possível para que disponha de suas necessidades básicas.

E isso não é novidade para ninguém, vários indivíduos, desde que o mundo é mundo, adotam qualquer tipo de profissão degradante física e mentalmente desde que possam ter comida na mesa ao fim do dia.

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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:Salario e um preco como outro qualquer.

Ele nao vai cair a zero se nao for tabelado. Se isso fosse verdade, todo mundo ganharia salario minimo.

O salario se define pela oferta e demanda de mao de obra, e se o salario pago e baixo, e porque a mao de obra e abundante. O fato dele ser baixo atrai investimentos que procuram mao de obra barata, de modo que a demanda por ela aumenta, assim como os salarios. Defini-lo alto prejudica o aparecimento de demanda, e no final as vitimas sao as pessoas mais pobres e menos qualificadas, que acabam ficando sem empregos porque ninguem paga o que o governo quer que se pague.

E como se o governo um dia dissesse que seu apartamento de cinquenta mil nao pode ser vendido por menos de cem mil. Voce simplesmente nao encontra comprador. Tentando te "ajudar" o governo so atrasou a sua vida.


Isso só se configura num sistema capitalista NÃO monopolizado e, principalmente, onde não existam NEM sindicatos nem organizações análogas por parte dos empregadores.

Ou seja, é uma utopia.

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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Samael »

Agora, ao texto...

Bom, o salário mínimo, além de uma seguridade social em épocas de crise, é um fator que iguala, ao menos um pouquinho, a relação de poder entre empregados e empregadores. Não acho também, à priori, que ele afasta empregados das empresas. Acho que se eu sou um capitalista e posso pagar 350 reais a um trabalhador para desempenhar determinada função, eu dificilmente irei contratar dois trabalhadores se puder pagar 200 reais a cada um. Eu vou sim, em ambos os casos, descer o sarrafo no único trabalhador para que ele produza o máximo possível.

E, bom, o nome disso é mais-valia relativa.

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Cabula
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Cabula »

user f.k.a. Cabeção escreveu:Permitir a livre negociacao entre patrao e empregado e a melhor forma de alocar o maximo de capital possivel na capacidade produtiva e distribuir de maneira mais uniforme a renda gerada, reduzindo o desemprego.

[/b][/color]
A negociação é feita, desde que não compreenda valores abaixo do mínimo.
O Salário mínimo também serve como parâmetro para pagamento aos aposentados

Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?

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betossantana
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por betossantana »

Huuuuummmmmm...

(...)A observação dos fatos mostra que essa série de argumentos não apresenta fundamento: não são os países que têm o mais “moderado” dos salários que geraram o máximo de empregos. A redução das contribuições também não permitira criá-los. Deveríamos refletir sobre o contra-exemplo da Alemanha: o congelamento dos salários certamente contribuiu para estimular as exportações, mas também freou o consumo dos assalariados. Desses dois efeitos, foi o segundo que prevaleceu, conduzindo a um aumento de três pontos da taxa de desemprego, entre 1995 e 2005.

A versão liberal se apóia sobre dois postulados discutíveis. O primeiro é o da concorrência geral espalhada pela Europa. Se for verdade que um país que limita a progressão dos salários pode ganhar partes do mercado em detrimento de seus vizinhos, a generalização dessa falsa boa idéia conduz a um fraco dinamismo do emprego, quando todos os países seguem a mesma política. É exatamente o que ocorre na União Européia.

O segundo postulado consiste em dizer que não se pode mexer na distribuição das rendas. Ora, assim como os salários, os dividendos são um elemento da determinação dos preços: um aumento dos salários pode, perfeitamente, ser compensado por uma baixa dos benefícios financeiros, de tal forma que a competitividade permaneceria imutável. Portanto, uma outra política salarial é possível. Essa deve ser coordenada no nível europeu e acompanhar o repasse dos rendimentos financeiros para os salários - contrariamente ao que ocorre há mais de duas décadas.

Quanto a trabalhar por longo tempo para ganhar mais, isso também não é nada coerente. O prolongamento da jornada de trabalho vai de encontro a novas criações de empregos e não pode engendrar por si só um aumento da atividade se a distribuição de renda continua a mesma. Inúmeros acordos de empresas mostram que, sob pretexto de “livre escolha”, trata-se, na realidade, de reduzir o pagamento por hora e não de o revalorizar. Essa orientação, que invoca a pressão dos países emergentes, é um impasse. Para se adaptar a seus custos salariais, seriam necessárias diminuições de salário tamanhas que a economia européia ficaria competitiva, mas morta.


Huuuuummmmm...

Se é que um nordestino ridículo como eu pode fazer uma citação. :emoticon16: :emoticon16: :emoticon16:
É um problema espiritual, chupe pau!

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Huxley
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Mensagem por Huxley »

Diz-se que fatores institucionais que aumentam o poder de barganha dos trabalhadores reduz a oferta de mão-de-obra, porque aumentam os salários nominais.As empresas, visando reestabelecer suas margens de lucro aos níveis adequados, repassariam este aumento de salário nominal aos preços.Com quase todos os produtos da cesta de consumo dos trabalhadores aumentando, poderia-se reduzir o salário real de tal modo que o aumento do SM teria impacto apenas na oferta agregada, apenas não na demanda agregada.Essa é a interpretação da ortodoxia econômica.

A interpretação essencialmente keynesiana permite que o aumento dos salários nominais resultem em aumento da demanda agregada, da produção e do emprego.

Num curso de Ciências Econômicas a discussão se resume a Keynes x Friedman.

Aqui, a equação polêmica interpretada de modos distintos:

M.V=P.T

M=Oferta monetária
V=Velocidade da circulação da moeda
P=Nível geral de preços
T=quantidade física de bens e serviços

Friedman acreditava que V e T eram dados (ou seja, eram fatores exógenos), daí segue-se que um aumento em M acarretava aumento em P.Keynes pensava diferente, que a quantidade física poderia ser aumentada alterando a política monetária.Ele considera a simplificação que o governo PODE controlar a oferta de moeda, hipótese que os monetaristas descartam.Um aumento da oferta da moeda e levando em consideração que a teoria keynesiana postula que os preços e salários são relativamente rigídos a menos que se alcance o nível de emprego, isso levará, ceteris paribus, a um aumento na demanda agregada.Aumento na demanda agregada, aumenta produção, e consequentemente, o nível de emprego.Essa hipótese leva em conta que P é dado.Sendo assim, um aumento em M e/ou V, pode alterar T.

Qual dos dois têm razão?A interpretação monetarista (que é a visão dominante) se baseia num trabalho empírico do economista Robert Solow.Em estudo aplicado a economia americana, este autor chegou a conclusão de que, no período estudado, o efeito de uma variação nos salários nominais sobre o consumo era estatisticamente insignificante.Outros economistas (heterodoxos) contestam tal resultado, dizendo que a equação econométrica que ele utilizou estava "viciada".

Outra coisa, os economistas ortodoxos não defendem que os aumentos do salários mínimo não devam ocorrer.Eles consideram que o aumento do SM só resultará em ganho REAL se ele for no máximo igual ao aumento da produtividade média do trabalho.Vejamos o raciocínio teórico que fundamenta isso.A equação da formação de preços é:

P= (1+M)x W/ a

P=nível geral de preços
M=margem de lucro
W=salário nominal
a= produtividade média do trabalho

Manipulando a equação anterior, temos a equação que determina o salário real:

W/P= a/(1+M)

Note a primeira equação.Aumentando a, é possível diminuir P.Diminuindo P, é possível ampliar o salário real, já que salário real é igual a W/P.Isso implica que o aumento de produtividade é "apropriado" pelos salários.Esse raciocínio implica também que qualquer outra situação onde se tente elevar os salários nominais, só geraria desemprego e/ou inflação.Quando se aprofunda o estudo sobre isso em um curso de Ciências Econômicas, percebe-se que as coisas são um pouco mais complicadas.

E quanto a "flexibilização das leis trabalhistas"?Essa expressão é só um eufemismo para a redução do poder de barganha dos trabalhadores nas negociações salariais que resulta em redução dos salários nominais.A ortodoxia interpreta que a redução em W é compensada pela redução em P, o que mantém o salário real inalterado.Essa "compensação" seria "garantida" porque embora o corte do salário pudesse ser apropriado pelos lucros no curto prazo, alguns estudos empíricos mostram que as margens de lucro são relativamente rígidas no longo prazo (isso é explicado porque margens de lucro maiores atraem novos concorrentes no mercado, considerando as barreiras a entrada não se altere).Vejam se esse é o caso- em que a cláusula ceteris paribus funciona- não importa o quanto se reduza W, porque P cai de forma relativamente proporcional, já que: P= (1+M)x W/ a ... O problema desse raciocínio é que uma empresa pode cortar salário e usar a lucratividade adicional para aumentar as barreiras a entradas, reduzindo a massa de salário reais pagos, através de uma margem de lucro maior.Boa parte dos economistas concordam que as barreiras a entrada são definidas endogenamente pelas firmas; não se trata de um fator exógeno.A heterodoxia acha que não se pode abusar da validade da clásula ceteris paribus.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”

Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)

"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."

John Maynard Keynes

Apocaliptica

Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por Apocaliptica »

O que importa não é quanto se ganha, mas o que se pode adquirir em bens pelos valores que são praticados no mesmo mercado.

Que papo mais batido....

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o anátema
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

Samael escreveu:Bullshit.

Trabalha-se para se poder comer. E não é o seu julgamento pessoal que te leva a um emprego ou não, é a sua necessidade de sobrevivência. A não ser que você seja qualificado ao ponto de se dar ao luxo de escolher sua profissão, você se enquadrará onde for possível para que disponha de suas necessidades básicas.

Exato!

E se você não é qualificado para ganhar algo para o qual seja viável pagar um salário mínimo, as pessoas não podem te pagar nada, você não pode trabalhar.

Mas o que ocorre é que as pessoas trabalham de qualquer forma, porque tem que viver, mas em vez poder ter uma estrutura fornecida por um empregador, tem que se virar, o que é razoável de se supor que seja bem mais difícil para alguém que não tenha qualificação profissional para trabalho que seja viavel pagar um salário mínimo.



E isso não é novidade para ninguém, vários indivíduos, desde que o mundo é mundo, adotam qualquer tipo de profissão degradante física e mentalmente desde que possam ter comida na mesa ao fim do dia.

Mesmo que informalmente, se virando como podem. Na prática, o salário mínimo de verdade não existe, não é como se pudesse estabelecer "bem, agora o salário mínimo é 10 mil reais, vai ser bom para todos", e esperar que de repente desaparecessem os pobres, todos virassem classe média num passe de mágica. As pessoas continuariam recebendo menos que um salário mínimo, só que na informalidade/ilegalidade.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

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o anátema
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Re: Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

clara campos escreveu:Por um lado não é verdade que uma pessoa não possa ser forçada a aceitar um salário. O que é verdade é que um empresário não pode forçar um funcionário a aceitar um salário, mas se uma pessoa tem filhos para alimentar, tem quarenta anos, e a fábrica onde trabalhaou trinta anos faliu as próprias circunstâncias forçam a pessoa a aceitar qualquer salário.


O que pode em muitos casos incluir "aceitar" ou ser forçado a trabalhar informalmente, como (se) puder se arranjar, ganhando possivelmente menos que um salário mínimo de qualquer forma, caso não tenha nenhuma oportunidade de emprego assalariado formal.



Penso que a discussão da existência ou não de salário mínimo se enquadra essencialmente no nível da boa-fé do empregador, já que se assume que o salário mínimo é aquele que permite a um trabalhador ter um nível de vida acima da pobreza, ao ponto de não pdoer aceder a determinados bens essenciais.
Assim, como eu não tenho fé na boa-fé da maioria dos empregadores (que aliás muitos aqui defendem que não têm qualquer obrigação em se preocupar com a qualidade de vida dos seus empregados) creio que o salário mínimo deve realmente ser imposto.


Eu penso que para a estipulação de uma remuneração não necessarimente se deveria presumir que aquela seja a única fonte de renda do empregado ou da família, e tendo então que se pensar no mínimo necessário para a sobrevivência.

Pessoas que trabalhassem (ou que trabalham, informalmente) ganhando menos que um mínimo, poderiam estar ganhando um extra a outro emprego ou à renda familiar. Algumas pessoas tem hobbies, como marcenaria ou pintura, e com eles ganham algum dinheiro adicional que pode ajudar na renda familiar. Não são todas as pessoas que tem as habilidades para alguma coisa qualificável como hobby, e acredito que essas não reclamariam se pudessem realizar algum trabalho que não exigisse grande qualificação profissional e ganhar algo, mesmo que menos que um mínimo, mas talvez mais do que os extras que ganham uns "hobbystas" até.

E mesmo que não for o caso, que fosse alguém que realmente não tivesse outra fonte de renda, não seria diferente da situação onde essa pessoa estaria desempregada e tendo que se virar como pode, provavelmente ganhando menso da mesma forma. Minto, não seria exatamente igual, porque essa pessoa poderia estar sendo empregada e recebendo uma quantidade qualquer que fosse viável a um empregador pagar, em vez de ter que se virar totalmente sozinha.


Devo ainda dizer que quando falavas no trabalho duma pessoa não valer X, bem, eu acho que o trabalho de qualquer pessoa vale um mínimo de dignidade e, certamente, vale bem o salário mínimo e porventura mais.


Eu tenho uma visão menos romântica do valor do trabalho. Acharia ótimo que todas pessoas pudessem receber no mínimo 10 000 dólares por mês, ou por dia de trabalho, melhor ainda, mas não é qualquer trabalho que de fato vale isso. Trabalhos diferentes exigem diferentes níveis de conhecimento, experiência, estrutura, destreza, etc e tem diferentes níveis de oferta e demanda/importância, e são essas coisas em última instância que determinam o valor de um trabalho.

Tome por exemplo algum prestador de serviços, que faz diversos serviços durante todo o mês, para diversos clientes. Com cada serviço individual, ele não tem um salário mínimo, não tem o suficiente para se sustentar. Ele só acaba tendo no total dos serviços prestados apenas. Cada trabalho individual vale menos que o mínimo para o seu sustento. Se são dois faxineiros, um especializado em limpar o chão, e o outro as paredes, esses provavelmente deverão ganhar a metade do que um faxineiro que consiga limpar o chão e as paredes mais ou menso no mesmo tempo.
Sem tempo nem paciência para isso.

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o anátema
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Re.: Salário mínimo: RACISMO?

Mensagem por o anátema »

Coincidência o outro tópico com o sentido oposto. Depois vou dar uma olhada.
Sem tempo nem paciência para isso.

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