Primeiro : O Concílio de Nicéia, em 325, primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, convocado pelo Imperador Flavius Valerius Constantinus marca as bases da divinização de Jesus e a separação entre os evangelhos canônicos e apócrifos. Estava aí o marco para tornar o Cristianismo a Religião Oficial do Império. Teodósio, muito tempo depois, apenas ratificou o que Constantino já havia estruturado ( e como foi ardilosamente estruturado ... ).
Essa sua pseudo refutação não passa de mais uma desgastada falácia, mas que é insistentemente repetida por católicos bitolados pelo clero. É a velha tática : Repetem uma mentira várias vezes - Se ninguém contestar, essa mentira acaba se passando por "verdade".
Segundo : Qual costume católico é pagão? Puxa, pensei que tivesse lido qualquer coisa de alguém que realmente soubesse algo mais além de ladainhas e catecismos. Sabe o que é mitra ? Sabe de onde veio ? Por que as imagens de santos possuem auréolas ? Sabe por que ? Natal no dia 25 de dezembro - dia do deus Sol. Culto à Virgem Maria substitui o de Cibele, mãe dos deuses romanos... Sabia disso ? Não ? Ah, bom.
Terceiro : Se tivesse prestado atenção, não escreveria mais essa tentativa de escamotear a verdade. O que foi suprimido, NA ÉPOCA DA FORMAÇÃO DA IGREJA, refere-se às obras de Sócrates ( conhecer as obras de Sócrates, Platão não significa adotá-las ) e outras Filosofias CONTRÁRIAS aos interesses da Igreja que nascia.
Talvez uma das grandes "Filosofias" da Igreja foi a "Filosofia da Inquisição", onde a ideologia de Tomás de Torquemada, Inquisidor general de Castilla y Aragón também serviu de inspiração aos "filósofos" romanistas que impunham as "verdades" reveladas, através da "Fogueira Santa" [ engraçado ... acho que já vi essa expressão em outra denominação religiosa ... ].
Porém ... Fato singular : Platão, Sócrates, Pitágoras, todos Eles acreditavam na Reencarnação ...
Pitágoras dizia ter sido ferido no peito na Guerra de Tróia uns seiscentos anos antes dele vir como filósofo e matemático.
Platão dizia que
"antes de virmos a esta vida, já tivemos outras, e no tempo intermediário que passamos no mundo dos espíritos, adquirimos o conhecimento das grandezas a que somos destinados..."
Do Pensamento de Socrates, só temos conhecimento pelos escritos de seu discipulo Platão :
“Tenho confiança”, disse Sócrates,
“que realmente existe uma coisa como viver de novo, que os vivos surgem dos mortos e que as almas dos mortos estão em existência.”
Interessante, não ? Leia direito, antes de falar bobagem.
Sim, a Igreja preservou a filosofia ... DELA. Santo Agostinho que o diga. Não me impressiona e nem me surpreende em nada. Isso já era de se esperar de uma igreja autoritária e déspota.
Não aposte naquilo que não conheces. Orígenes? Ora, mas Oríginas preceituava a preexistência da alma ???!!! Pensamento contrário às normas vaticanistas.
Copistas ? Claro, eles adulteraram à saciedade, durantes séculos as Escrituras para adaptá-las à ditadura da Igreja. Estudiosos, Pesquisadores de Universidades famosas já comprovaram isso. Tire a viseira que os padres lhe impuseram e veja :
[center]

[/center]
Sabia disso? Aposto que você não sabia! Desculpe o plágio.
Sim, foi Roma que divinizou Jesus. Só não vê quem não quer.
O momento decisivo sobre a doutrina da Trindade ocorreu no já citado Concílio de Nicéia. Trezentos Bispos se reúnem para decidir se Cristo era um ser criado ( doutrina de Arius ) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai ( doutrina de Atanásio ). A igreja acabou rejeitando a idéia ariana de que Jesus era a primeira e mais nobre criatura de Deus, e afirmou que Ele era da mesma "substância" ou "essência" ( isto é, a mesma entidade existente ) do Pai. Assim, segundo a conclusão desse Concílio, há somente um Deus, não dois; a distância entre Pai e Filho está dentro da unidade divina, e o Filho é Deus no mesmo sentido em que o Pai o é. Dizendo que o Filho e o Pai são "de uma substância", e que o Filho é "gerado" ("único gerado, ou unigênito", João 1. 14,18; 3. 16,18, e notas ao texto da NVI), mas "não feito",
o Credo Niceno, estabelece a Divindade do homem da Galiléia, embora essa conclusão não tenha sido unânime. Os Bispos que discordaram, foram simplesmente perseguidos e exilados.
Com a subida da Igreja ao poder, discussões doutrinárias passaram a ser tratadas como questões de Estado. E na controvérsia ariana, colocava-se um obstáculo grande à realização da idéia de Constantino de um Império universal que deveria ser alcançado com a uniformidade da adoração divina.
O Concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio, de Nicomédia ; Teógnis, de Nice, e Maris, de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes. Como era costume, os bispos orientais estavam em maioria. Na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos : Alexandre, de Alexandria ; Eustáquio, de Antioquia e Macário, de Jerusalém, bem como Eusébio, de Nicomédia e Eusébio, de Cesaréia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, bispo de Pitiunt ( Bichvinta, reino de Egrisi ). O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias : Marcus, da Calabria ( Itália ) ; Cecilian, de Cartago ( África ) ; Hosius, de Córdova ( Espanha ) ; Nicasius, de Dijon ( França ) e Domnus, de Stridon ( Província do Danúbio ). Apenas 318 bispos compareceram, o que equivalia a apenas uns 18% de todos os bispos do Império.
Dos 318, poucos eram da parte ocidental do domínio de Constantino, tornando a votação, no mínimo, tendenciosa. Assim, tendo os bispos orientais como maioria e a seu favor, Constantino aprovaria com facilidade, tudo aquilo que fosse do seu interesse.
As sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do Imperador. Após Constantino ter explicitamente ordenado o curso das negociações, ele confiou o controle dos procedimentos a uma comissão designada por ele mesmo, consistindo provavelmente nos participantes mais proeminentes desse corpo.
O Imperador manipulou, pressionou e ameaçou os partícipes do Concílio para garantir que votariam no que ele acreditava, e não em algum consenso a que os bispos chegassem. Dois dos bispos que votaram a favor de Arius foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte.
Mas a decisão da Assembléia não foi unânime, e a influência do imperador era claramente evidente quando diversos bispos de Egito foram expulsos devido à sua oposição ao credo. Na realidade, as decisões de Nicéia foram fruto de uma minoria. Foram mal entendidas e até rejeitadas por muitos que não eram partidários de Ário. Posteriormente, 90 bispos elaboraram outro credo ( O "Credo da Dedicação" ) em, 341, para substituir o de Nicéia. (...) E em 357, um Concílio em Smirna adotou um credo autenticamente ariano.
Portanto, as orientações de Constantino nessa etapa foram decisivas para que que o Concílio promulgasse o credo de Nicéia, ou a Divindade de Cristo, em 19 de Junho de 325. E com isso, veio a conseqüente instituição da Santíssima Trindade e a mais discutida, ainda, a instituição do Espírito Santo, o que redundou em interpolações e cortes de textos sagrados, para se adaptar a Bíblia às decisões do conturbado Concílio e outros, como o de Constantinopla, em 38l, cujo objetivo foi confirmar as decisões daquele.
A concepção da Trindade, tão obscura, tão incompreensível, oferecia grande vantagem às pretensões da Igreja. Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia a Jesus, que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor recaia sobre a própria Igreja católica e assegurava o seu poder, exatamente como foi planejado por Constantino. Essa estratégia revela o segredo da adoção trinitária pelo concílio de Nicéia.
Os teólogos justificaram essa doutrina estranha da divinização de Jesus, colocando no Credo a seguinte expressão sobre Jesus Cristo : “Gerado, não criado”. Mas, se foi gerado, Cristo não existia antes de ser gerado pelo Pai. Logo, Ele não é Deus, pois Deus é eterno ! Espelhando bem os novos tempos, o Credo de Nicéia não fez qualquer referência aos ensinamentos de Jesus. Faltou nele um "Creio em seus ensinamentos", talvez porque já não interessassem tanto a uma religião agora sócia do poder Imperial Romano.
Por volta do século IX, o credo já estava estabelecido na Espanha, França e Alemanha. Tinha levado séculos desde o tempo de Cristo para que a doutrina da Trindade "pegasse". A política do governo e da Igreja foram as razões que levaram a Trindade a existir e se tornar a doutrina oficial da Igreja.
Como se pode observar, a doutrina trinitária resultou da mistura de fraude, política, um imperador pagão e facções em guerra que causaram mortes e derramamento de sangue.