VaciLulla cedeu

[marta]

[center]Lula decide não patrocinar plebiscito do aborto [/center]
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos principais ministros que o governo não participará de articulação política para a realização de um plebiscito sobre a ampliação da descriminalização do aborto. Considera que deva ser iniciativa do Congresso e de entidades da sociedade civil. No fundo, é um modo de não hostilizar a Igreja Católica.

Um auxiliar direto de Lula transmitiu orientação presidencial ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para que ele evitasse polêmicas durante a visita do papa. Ou seja, além da mãe do ministro, como ele próprio relatou, Lula também solicitou que falasse menos.

Tramita no Legislativo um projeto que prevê a descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação. Atualmente, vale lei de 1941 que permite apenas duas possibilidades de aborto: se a gravidez resultar de estupro ou se houver risco à vida da mãe. Salvo essas hipóteses, é crime passível de ser punido com até três anos de prisão.

O próprio Lula já disse julgar a questão do aborto mais complicada do que se posicionar a favor ou contra. Afirmou que ninguém defende aborto, mas declarou que há um problema real de saúde pública que preocupa o governo.

No entanto, acha que a discussão deve ser feita pela sociedade e pelo Congresso. Avalia que, politicamente, é uma batalha muito custosa a ser travada e que, na prática, depende pouco agora do Executivo. "A bola está com Congresso", costuma dizer o presidente.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram anualmente hospitais públicos para tratar de seqüelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que ocorram mais de um milhão de abortos desse tipo todos os anos no Brasil.

Ao longo da semana, Temporão polemizou com autoridades católicas e defendeu a possibilidade de plebiscito. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é contra o plebiscito e contra o aborto inclusive nas hipóteses previstas na lei brasileira.

A decisão de Lula de não incentivar politicamente o plebiscito tira fôlego dos defensores do projeto em tramitação no Congresso. E vai contra o que tem pregado o ministro da Saúde.

O prazo de 12 semanas foi estimulado no projeto como limite porque cientistas dizem que até então não há relação entre neurônios. Jurídica e cientificamente, há aqueles que defendem que a vida acaba com a morte cerebral. Por analogia, os defensores do aborto até 12 semanas usam o critério de início da "vida cerebral".

Países que adotaram a descriminalização do aborto usaram o prazo de 12 semanas.

A Igreja Católica e outros cientistas argumentam que a concepção (fecundação do óvulo pelo espermatozóide) é o começo da vida. E que o fim é seu declínio natural --não a morte cerebral. Portanto, são contra o aborto e a eutanásia em qualquer hipótese.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colu ... u153.shtml

Se bem que o Kannedy escreve...

[Acauan]

[center]Lula decide não patrocinar plebiscito do aborto [/center]
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online


Se bem que o Kannedy escreve...

O Kennedy Alencar é lulista das quatro patas.

[Acauan]

[center]Lula decide não patrocinar plebiscito do aborto [/center]
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online

Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram anualmente hospitais públicos para tratar de seqüelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que ocorram mais de um milhão de abortos desse tipo todos os anos no Brasil.

É impressionante como este número bombástico de um milhão de abortos por ano, creditado a estimativas extra-oficiais, feitas por não se sabe quem e não se sabe como, é repetido sem o menor pudor em todas as reportagens sobre o assunto, sem que apareça um jornalista um pouquinho mais competente ou um pouquinho menos preguiçoso para ir atrás das origens desta cifra e confirmar se ela merece crédito ou não.

[Apocaliptica]

[center]Lula decide não patrocinar plebiscito do aborto [/center]
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online

Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram anualmente hospitais públicos para tratar de seqüelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que ocorram mais de um milhão de abortos desse tipo todos os anos no Brasil.

É impressionante como este número bombástico de um milhão de abortos por ano, creditado a estimativas extra-oficiais, feitas por não se sabe quem e não se sabe como, é repetido sem o menor pudor em todas as reportagens sobre o assunto, sem que apareça um jornalista um pouquinho mais competente ou um pouquinho menos preguiçoso para ir atrás das origens desta cifra e confirmar se ela merece crédito ou não.

Acauan, eu concordo plenamente quando se critica o jornalismo por ficar preso em pautas rasas, não exercer o tal jornalismo investigativo, principalmente em assuntos sérios, que envolvam a opinião pública e questões polêmicas que modificariam o panorama de uma parte dramática da saúde nacional. Parte esta que envolve desde planejamento familiar, ética médica e pessoal, reprodução como ciência e suas pesquisas, valores familiares, máfias de aborto clandestino, mentalidade social e religiosa e, por que não dizer, hipocrisias em geral e o próprio exercício da democracia neste país.

Mas se é assim, se faltam os números, é porque justamente devido ao entrave promovido pelo próprio tabu que cerca o assunto e por esta mentalidade cerceatória e predefinida como criminosa ( muito antes da lei) é que não se consegue chegar a números. Como saber quantos abortos ou tentativas de todas as formas ( objetos, medicamentos, chazinhos, cirurgias disfarçadas sem registro algum que deixe pistas etc), métodos convencionais ou não, em hospitais ou nos fundos de clínicas de fachada acontecem todos os anos, num país deste tamanho?
Não tem como.
Pessoalmente acredito que pode ser um número ainda maior, ou menor, ou que varie de região para região, ou de geração para geração. Fazer estatística de coisas assim também não é correto, sob pena de se afirmar um número de crimes pretensamente cometidos, sem ter as provas de que eles acontecem. O jornalismo não poderia em hipótese alguma entrar numa seara destas.
Por isto, devemos deixar de lado a moral, enfrentar a realidade e fazer o plebiscito, pelo menos para saber a vontade do povo. Se bem que gastar dinheiro com isto num país católico e hipócrita como este já dá até pata saber o resultado....eles preferem continuar dizendo que são contra, e tendo trezentos filhos, mesmo que seja para jogá-los na lata do lixo e ainda fazer drama na frente das câmeras. Só que em vez de ser atrás da urna, fazem-no em cadeia nacional. Ou pior, safam-se do problema usando a velha e maldita agulha de tricô.

[NeferNeferNefer]

Eu aposto que o plebiscito seria favorável ao aborto. O brasileiro adora posar de "crente" mas na real não é tão tosco assim. Vide o plebiscito das armas.

[Apocaliptica]

Eu aposto que o plebiscito seria favorável ao aborto. O brasileiro adora posar de "crente" mas na real não é tão tosco assim. Vide o plebiscito das armas.

Acredito que são coisas muito diferentes na essência, não? Defender-se , em tese, é diferente é matar.

[NeferNeferNefer]

Eu aposto que o plebiscito seria favorável ao aborto. O brasileiro adora posar de "crente" mas na real não é tão tosco assim. Vide o plebiscito das armas.

Acredito que são coisas muito diferentes na essência, não? Defender-se , em tese, é diferente é matar.

Aborto é a defesa da vida e dos direitos da mãe, não?

[Apocaliptica]

Eu aposto que o plebiscito seria favorável ao aborto. O brasileiro adora posar de "crente" mas na real não é tão tosco assim. Vide o plebiscito das armas.

Acredito que são coisas muito diferentes na essência, não? Defender-se , em tese, é diferente é matar.

Aborto é a defesa da vida e dos direitos da mãe, não?

Para mim é. Mas não para católicos e outros.

[NeferNeferNefer]

Se não fosse, não teríamos tantos abortos clandestinos acontecendo.

[Apocaliptica]

Se não fosse, não teríamos tantos abortos clandestinos acontecendo.

É...mas nem sempre a hipocrisia permite que se diga "SIM" num plebiscito deste naipe. "Pecados" assim, ainda mais quando mexem com cumplicidade do tipo "direitos humanos pela vida", podem ser bem paradoxais. Eu sinceramente gostaria que as pessoas encarassem a realidade de frente. Mas ainda é maioria o número dos que votariam versus o número dos que já se envolveram de alguma forma num aborto....

[NeferNeferNefer]

Se não fosse, não teríamos tantos abortos clandestinos acontecendo.

É...mas nem sempre a hipocrisia permite que se diga "SIM" num plebiscito deste naipe. "Pecados" assim, ainda mais quando mexem com cumplicidade do tipo "direitos humanos pela vida", podem ser bem paradoxais. Eu sinceramente gostaria que as pessoas encarassem a realidade de frente. Mas ainda é maioria o número dos que votariam versus o número dos que já se envolveram de alguma forma num aborto....

A vantagem de um plebiscito é que o voto é secreto, e muito dos que dizem que são contra (mesmo até quem já o praticou) vão poder votar sem medo da crítica religiosa e moralista.
É uma incógnita.....
Mas ficaremos na torcida de que o plebiscito aconteça, e que, como em Portugal, enfim as pessoas permitam que se cuide, mais do que da questão filosófica, da questão de saúde pública.

Abraços

[Huxley]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

[Sorrelfa]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

não é o que se vê a igreja fazendo...

a igreja não quer apenas indicar, ela quer impor sua moral dogmática a ferro e fogo, mesmo à aqueles que não seguem sua doutrina. ICAR não forma e nem pretende instruir seus fiéis a agirem consciente livremente, vide a questão do aborto, a igreja é contra e fim de papo, os fiéis devem acatar as imposições do papa contra a legalização sem questinar.

[marta]

[center]Lula decide não patrocinar plebiscito do aborto [/center]
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online

Segundo dados do Ministério da Saúde, 220 mil mulheres procuram anualmente hospitais públicos para tratar de seqüelas de abortos clandestinos. Há estimativas extra-oficiais de que ocorram mais de um milhão de abortos desse tipo todos os anos no Brasil.

É impressionante como este número bombástico de um milhão de abortos por ano, creditado a estimativas extra-oficiais, feitas por não se sabe quem e não se sabe como, é repetido sem o menor pudor em todas as reportagens sobre o assunto, sem que apareça um jornalista um pouquinho mais competente ou um pouquinho menos preguiçoso para ir atrás das origens desta cifra e confirmar se ela merece crédito ou não.

Ô mei índio querido!
É muito difícil saber esses números com exatidão, pois por ser, o aborto, ilegal, quando as mulheres chegam no Pronto Socorro elas não dizem que provocaram aborto senão o médico é obrigado a chamar a polícia. Os números são no chutômetro.
Eu já fui atrás disso aqui. Os médicos quando desconfiam, colocam um ponto de interrogação na ficha, mas relutam em fazer o BO.
Outro dia, encontraram um feto de 5 meses na privada de uma empresa. Quiseram fazer o exame de DNA para identidicar a mãe da criança, mas o caso ficou parado.
Isso é uma coisa tão comum que nem a polícia tem saco para investigar.
O ministro tem razão. O problema existe e tem de ser encarado de frente.

beijão

[marta]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

não é o que se vê a igreja fazendo...

a igreja não quer apenas indicar, ela quer impor sua moral dogmática a ferro e fogo, mesmo à aqueles que não seguem sua doutrina. ICAR não forma e nem pretende instruir seus fiéis a agirem consciente livremente, vide a questão do aborto, a igreja é contra e fim de papo, os fiéis devem acatar as imposições do papa contra a legalização sem questinar.

Que os fiéis aceitem eu não nada a dizer, mas impor para toda uma sociedade eles não podem. Eu vou gritar. Vou mesmo

Não pelo aborto que para mim, é um problema que não diz respeito (já estou na menô ) , mas se abre um precedente pra padraiada mandar na sociedade. Você sabe, se dão o dedo eles já querem que o cara vire de costas e vá abaixando as calças...

[Huxley]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

não é o que se vê a igreja fazendo...

a igreja não quer apenas indicar, ela quer impor sua moral dogmática a ferro e fogo, mesmo à aqueles que não seguem sua doutrina. ICAR não forma e nem pretende instruir seus fiéis a agirem consciente livremente, vide a questão do aborto, a igreja é contra e fim de papo, os fiéis devem acatar as imposições do papa contra a legalização sem questinar.

Mesmo "indicar os valores morais de cada situação" já é atentado a liberdade de pensamento.

[Sorrelfa]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

não é o que se vê a igreja fazendo...

a igreja não quer apenas indicar, ela quer impor sua moral dogmática a ferro e fogo, mesmo à aqueles que não seguem sua doutrina. ICAR não forma e nem pretende instruir seus fiéis a agirem consciente livremente, vide a questão do aborto, a igreja é contra e fim de papo, os fiéis devem acatar as imposições do papa contra a legalização sem questinar.

Que os fiéis aceitem eu não nada a dizer, mas impor para toda uma sociedade eles não podem. Eu vou gritar. Vou mesmo

Não pelo aborto que para mim, é um problema que não diz respeito (já estou na menô ) , mas se abre um precedente pra padraiada mandar na sociedade. Você sabe, se dão o dedo eles já querem que o cara vire de costas e vá abaixando as calças...

poís é né marta...

a igreja mergulhou fundo nessa questão do aborto, só para ter um pretexto que a leve a tomar "de assalto" os rumos da sociedade brasileira...

[marta]

Eu simplesmente não entendo porque Lula simplesmente diz:"Eu sou católico, eu não posso discutir a legalização do aborto".

Como diria Bento 16:

"A Igreja quer apenas indicar os valores morais de cada situação e formar cidadãos para que possam decidir consciente e livremente.Nesse caso, não deixará de insistir no empenho que será dado para aassegurar o fortalecimento da família como célula-mãe da sociedade."

não é o que se vê a igreja fazendo...

a igreja não quer apenas indicar, ela quer impor sua moral dogmática a ferro e fogo, mesmo à aqueles que não seguem sua doutrina. ICAR não forma e nem pretende instruir seus fiéis a agirem consciente livremente, vide a questão do aborto, a igreja é contra e fim de papo, os fiéis devem acatar as imposições do papa contra a legalização sem questinar.

Que os fiéis aceitem eu não nada a dizer, mas impor para toda uma sociedade eles não podem. Eu vou gritar. Vou mesmo

Não pelo aborto que para mim, é um problema que não diz respeito (já estou na menô ) , mas se abre um precedente pra padraiada mandar na sociedade. Você sabe, se dão o dedo eles já querem que o cara vire de costas e vá abaixando as calças...

poís é né marta...

a igreja mergulhou fundo nessa questão do aborto, só para ter um pretexto que a leve a tomar "de assalto" os rumos da sociedade brasileira...

Imagine a bagunça que isso vai ficar. Os chatólicos mandam, os pentelhocostais também vão querer mandar. Aí os espirituosos també, vão querer e os Moço Nanos não vão ficar com as mãos abanando. Vai vendo...

[Apocaliptica]

Por isto sou a favor de não se fazer mais filhos...