CEFAS escreveu:Encontre outra História semelhante, alguém que morreu e que ressuscitou a si mesmo, que eu deixo de acreditar. Prometo.
Tamuz, deus da Suméria e Fenícia, foi gerado por uma virgem, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.
Isaías, na Bíblia, se queixa do barulho dos seguidores de Tamuz, que choravam sua "morte", como numa espécie de sexta-feira santa, bem diante do Templo.
E depois festejavam sua ressurreição, como na Páscoa.
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http://it.wikipedia.org/wiki/Attis
Attis, filho e amante da deusa Cibele, também morre castrado e ressuscita. Seus seguidores se faziam castrar por amor a Cibele. Jesus menciona "os que se fazem castrar por amor a Deus".
O ritual também tinha um túmulo onde era "enterrado" um boneco representando Attis. Três dias depois, todos voltavam, o boneco tinha sumido e todos festejavam.
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Etc. etc. etc.
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Os gregos (e também os europeus até os tempos de Copérnico e Galileu)
acreditavam que a Terra era o centro do universo. Em volta dela havia
esferas de cristal concêntricas, cada uma sustentando um dos 7 planetas
conhecidos. Na esfera mais interior, a da Lua, ficavam os demônios,
mensageiros entre os homens e os deuses, e além da sétima esfera ficavam
os deuses. Para Paulo e seus correligionários, em vez dos deuses havia um
único deus e os demônios eram forças do mal (em Efésios 06:12 eles estão
nas regiões celestes; só mais tarde foram relegados às profundezas da terra.
São eles os dominadores do mundo, não os humanos). Segundo apócrifos do fim
do primeiro século, como a "Ascenção de Isaías", Jesus teria partido numa
jornada através das esferas até chegar à mais interior, nascendo de uma
mulher (assim como Attis nascera de Cibele e depois se sacrificara). Os
demônios, sem perceber quem ele era, o teriam morto. No final do século I,
nenhuma menção a um Jesus terreno. Nada de perdão dos pecados, nada de
ensinamentos. Pilatos não o julgou, não houve Calvário.
A missão desse Jesus, que tinha aparência humana mas não era de carne e
osso, era derrotar o anjo da morte e resgatar os justos.
I Coríntios 02:08 fala novamente dos dominadores do mundo, não de Pilatos,
por exemplo. Orígenes e Marcião também interpretam Paulo desta forma.
Jesus desce então aos infernos (o Sheol) e ressuscita três dias depois.
Retorna aos céus levando com ele as almas dos justos e, a partir desse dia,
os justos que morressem iriam também para o céu. Este era o segredo escondido,
no qual era preciso acreditar para se escapar do inferno. Jesus era o cordeiro
imolado desde o início dos tempos (e não no ano 33).