Evidências: A documentação da Bíblia

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CEFAS
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Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por CEFAS »

Há atualmente muitos que têm a impressão de que as Bíblias que temos hoje em dia não são fiéis aos documentos originais. Além do mais, há alguns que ainda pensam que os seus vários livros não foram escritos quando esses próprios livros declaram ter sido escritos. Algumas pessoas pensam que os Evangelhos, por exemplo, não foram relatos de testemunhas oculares como declaram ser, mas são antes narrativas míticas escritas muito mais tarde de modo a estabelecer a doutrina dos cristãos. Perseguindo este tipo de questão, não estamos tentando estabelecer se a Bíblia é inspirada, mas se é autêntica: se o texto é fiel ao original, e se os livros originais foram escritos quando eles declaram ter sido. Neste artigo, olharemos para algumas das evidências que podem nos ajudar a responder a este tipo de questão.

Para se entender a evidência para a Bíblia, é necessário ter-se uns poucos conhecimentos. Primeiro, sabemos que a Bíblia é uma coleção de livros escritos num período de alguns séculos por aproximadamente 40 diferentes autores. Estes livros são divididos em duas seções principais, que chamamos o Velho e o Novo Testamento. Há um período de centenas de anos entre a escrita do último livro do Velho Testamento e o primeiro livro do Novo Testamento. Os estudiosos que se ocupam das questões relacionadas com a autenticidade da Bíblia aplicam a ela exatamente os mesmos testes que aplicam a todos os documentos antigos (ainda que tendam a aplicá-los um pouco mais rigorosamente a um livro que se declara ser inspirado por Deus). Estes testes cobrem uma variedade de assuntos, incluindo tanto evidência interna quanto externa. Evidência interna é a que pode ser determinada olhando-se dentro das páginas dos próprios livros. Evidência externa inclui evidência arqueológica e científica, evidência histórica e cultural, e evidência do manuscrito, que é um documento escrito à mão. Para nossos propósitos correntes, um manuscrito é um documento escrito antes do advento do processo de impressão mecânico (cerca de 1450 d.C.). Por causa das circunstâncias da escrita da Bíblia, o estudo da evidência do manuscrito é geralmente dividida em duas áreas separadas, uma para cada Testamento. No interesse do espaço disponível, examinaremos alguma evidência somente do Novo Testamento.

Primeiro, é interessante notar que os mais antigos manuscritos do Novo Testamento, ainda em existência, datam mais proximamente do tempo da autoria do que é o caso com outros livros antigos. Os mais antigos manuscritos dos escritos de Heródoto, por exemplo, datam aproximadamente de 1300 anos depois de sua morte; e isto não é incomum em livros antigos. Em contraste, há um fragmento do Evangelho de João na Biblioteca da Universidade John Rylands, em Manchester, Inglaterra, que é datado de cerca de 125 d.C. Uma vez que os estudiosos geralmente concordam que João escreveu seu Evangelho numa data mais tardia (entre 60 e 90 d.C.) do que os outros três escritores do Evangelho, este fragmento é especialmente significante. Mais ainda, há um fragmento do Evangelho de Mateus encontrado entre os manuscritos do Mar Morto, datando de antes de 68 d.C. – menos do que 35 anos depois da morte de Jesus! Somando-se a estes, há manuscritos contendo o Evangelho de João, a Epístola aos Hebreus, e a maioria das Epístolas de Paulo, datadas de cerca de 200 d.C. Há manuscritos de todos os quatro evangelhos, bem como outros livros do Novo Testamento, de 200 e tantos d.C. E na sala de manuscritos da Biblioteca Britânica está o manuscrito chamado Sinaiticus, que é datado de 350 d.C., o qual contém o Novo Testamento inteiro. Concluindo, a evidência do manuscrito aponta para a conclusão de que o Novo Testamento foi escrito quando ele declara ter sido escrito: entre cerca de 50 a 100 d.C.

Mas as datas dos vários manuscritos não são o único fator importante. A mera quantidade deles é nada menos do que impressionante. Os mais antigos manuscritos do Novo Testamento foram escritos em papiro, que é relativamente frágil e sujeito a deterioração, nisso não diferindo do papel. Se você viu um recorte de jornal de data tão recente como 1970, percebeu que ele mostra sinais de deterioração depois de apenas 30 anos. Com isto em mente, é uma maravilha que qualquer dos antigos manuscritos em papiro do Novo Testamento tenha sobrevivido a um período de 1500 anos ou mais. De fato, há cerca de 80 de tais manuscritos. E estes são apenas o princípio. No quarto século d.C., o pergaminho substituiu o papiro como o principal meio para cópias da Bíblia. Há próximo de 3000 manuscritos de pergaminho do Novo Testamento Grego, datando do quarto século até o décimo quinto século, quando a imprensa passou a dominar. Em contraste, temos apenas uma cópia manuscrita dos Anais de Tácito, que viveu certa de 55 a 120 d.C., a mesmíssima era dos escritos do Novo Testamento.

Até aqui, em nossa discussão, olhamos somente para os manuscritos do Novo Testamento em Grego, que é a língua na qual foram originalmente escritos. Somando-se aos gregos, há também uma grande quantidade de manuscritos que são versões, traduções para outras línguas. O simples fato que o Novo Testamento foi traduzido é impressionante quando consideramos que era muito incomum traduzir livros no tempo antigo. E o Novo Testamento não foi traduzido somente uma vez, nem foi muito tempo depois da escrita que as traduções começaram a aparecer. A Bíblia foi traduzida independentemente tanto para o Latim como para o Siríaco, algo entre 100 e 150 d.C. Foi traduzida para o Copta (um dialeto egípcio) nos anos 200, para o Armênio e o Georgiano nos anos 400, etc. No todo, há 5000 manuscritos do Novo Testamento ainda em existência. Com tão grande número de manuscritos, foi inevitável que aparecessem variações entre eles. A questão que fica, então, é a extensão e a significância destas variações. Para responder a esta questão, primeiro consideraremos mais alguns fatos a respeito das versões.

Cada uma das traduções, naturalmente, começou uma nova tradição. Por exemplo, quando fizesse cópias da Bíblia em Armênio, o copista geralmente não teria acesso ao manuscrito grego do qual a tradução original foi feita. Assim, ele teria que copiar diretamente da própria tradução armênia. E do mesmo modo, ao fazer mais tarde revisões da tradução: os revisores teriam que ir buscar a armênia existente, junto com quantas edições Gregas eles tinham disponíveis para eles; mas não teriam acesso ao manuscrito do qual a tradução tinha sido feita originalmente. E é assim com cada uma das línguas para as quais a Bíblia foi traduzida. Então, quando olhar para a tabela anexa, tenha em mente que cada uma das linhas verticais representa uma linha separada de transmissão. Ao determinar a exatidão do texto, então, os estudiosos modernos podem comparar cópias do Novo Testamento em um número de diferentes línguas, representando diferentes culturas e diferentes pontos de vista religiosos.

Quando consideramos as grandes diferenças entre as várias culturas representadas pelas traduções antigas, e o grande número das doutrinas variantes existentes nas religiões dessas culturas, esperaríamos haver tremendas diferenças nos textos bíblicos. Mas esse não é o caso. Ao contrário, mesmo com o enorme número de manuscritos e a diversidade das línguas, aproximadamente 85% do texto do Novo Testamento nem mesmo é questionado: em outras palavras, não há discordância entre os manuscritos para esta porção do texto. Quanto aos 15% para os quais existem interpretações variantes entre os manuscritos, a maioria dessas interpretações variantes é facilmente reconhecida como falsa, simplesmente por causa da esmagadora evidência dos manuscritos contra elas. Quanto à pequena porção restante, a maioria das interpretações variantes que não são facilmente descartadas como não autênticas, são tão insignificantes que não mudam substancialmente o significado das passagens nas quais elas ocorrem (ver nota 4). De fato, o renomado estudioso da Bíblia F. J. A Hort estima que as variações “substanciais” (aquelas que afetam o significado da passagem) afetam apenas um milésimo do texto (veja nota 2). E, ainda nestas poucas instâncias onde o sentido da passagem é afetado ela interpretação variante, o ensino atual da escritura continua incontestado.

Em conclusão, podemos notar que a evidência do manuscrito para o Novo Testamento é verdadeiramente avassaladora. Se abordarmos o assunto objetivamente, temos que admitir que toda a evidência do manuscrito aponta para a veracidade e autenticidade dos livros. Foram escritos quando declaram ter sido escritos, e por quem eles declaram ter sido escritos. E mais ainda, o texto que temos hoje é fiel aos documentos originais. Qualquer declaração, então, de que “a Bíblia foi mudada”, ou que “os Evangelhos foram escritos gerações depois do fato” é demonstrável como falsa. Em conseqüência, qualquer argumento ou doutrina construídos sobre uma tal declaração se desintegra. Sempre que pegamos uma tradução literal da Bíblia, temos em nossas mãos uma versão substancialmente apurada de alguns documentos antigos autênticos e muito importantes.

–por Jim Robson

Obras citadas
1 - International Standard Bible Encyclopedia. G. W. Bromily, redator geral. 1988. Wm. B. Eerdmans Publishing Co. Vol. IV, p. 818.
2 - Kenneth L. Chumbley. The Gospel Argument For God. 1989. Página 26.

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Benetton
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Re: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Benetton »

CEFAS escreveu:
Em conclusão, podemos notar que a evidência do manuscrito para o Novo Testamento é verdadeiramente avassaladora. Se abordarmos o assunto objetivamente, temos que admitir que toda a evidência do manuscrito aponta para a veracidade e autenticidade dos livros. Foram escritos quando declaram ter sido escritos, e por quem eles declaram ter sido escritos. E mais ainda, o texto que temos hoje é fiel aos documentos originais. Qualquer declaração, então, de que “a Bíblia foi mudada”, ou que “os Evangelhos foram escritos gerações depois do fato” é demonstrável como falsa. Em conseqüência, qualquer argumento ou doutrina construídos sobre uma tal declaração se desintegra. Sempre que pegamos uma tradução literal da Bíblia, temos em nossas mãos uma versão substancialmente apurada de alguns documentos antigos autênticos e muito importantes.




[center]EXISTIRIA INTEGRIDADE DOS TEXTOS EVANGÉLICOS ?[/center]



Para a avaliação dos Evangelhos, o que inicialmente mais se requer, é a sua integridade. Para estabelecê-la, importa assegurar que eles não tenham sido alterados nas sucessivas cópias, já que não se conserva o texto original.

A perda do original, leva imediatamente a perguntar pelos exemplares mais antigos conservados. Do tempo, quando apenas se formava a técnica do livro paginado (vd ), que sucedeu ao rolo de pergaminho, nos restam uns raros códices dos Evangelhos, alguns fragmentos e menções com citações no interior de outros livros.

É possível que os primeiros Evangelhos fossem escritos em rolos de pergaminho, somente depois em códices, dentre os quais finalmente uns poucos se conservaram. Os meios técnicos primitivos não possibilitavam a conservação demorada de um mesmo exemplar, devendo-se recorrer aos apógrafos (termo grego para dizer cópia). Os textos estiveram assim sujeitos a um grande perigo, à corrupção, seja pela omissão e as vezes substituição dos mesmos, por ação de copistas menos esclarecidos, ainda que piedosos.

Em abordando estas questões, se torna necessário distinguir entre códice (ou codex) e texto.

O códice é um manuscrito individual, geralmente um apógrafo. O texto é a linguagem nele encontrada. O códice costuma ser mais recente que o texto. Um códice do século nono poderá ter sido copiado de um códice do terceiro século; trata-se então de dois códices e de um só texto. Também houve traduções do grego para outras línguas. Em consequência se distinguem a data da tradução e a data do primeiro códice encontrado referindo o texto da tradução.

Há também códices de traduções. Mais antigos ainda são certos fragmentos, pois o Chester Beatty, um Papiro que contém passagens dos Evangelhos de Paulo e do Apocalipse, data do início do terceiro século. Do início do segundo século, do ano 125 mais ou menos, resta um fragmento do Evangelho de João, que parece ser o mais antigo fragmento bíblico do Novo Testamento, e distará de 25 a 50 anos de seu original. Não obstante, o espaço entre os textos originais e os respectivos apógrafos são suficientemente longos, o que compromete a sua integridade. Os códices são compostos à maneira de livro, e estes sistemas se difundiram na história apenas no século 3. Antes disto quase só se escrevia em rolos. Portanto não há códices anteriores, não por se terem perdido, mas simplesmente porque talvez não tenham existido.

Quanto aos rolos, estes logo se destruíam. Os rolos normalmente podiam durar 100 anos. Era um período suficiente para possibilitar a retransmissão fiel das cópias, pelo menos na substância. Não obstante, as variações acidentais são numerosas, sobretudo em se tratando de ortografia, particularmente do modo de escrever nomes geográficos, como este de Nazareth, que se encontra em múltiplas formas.

Como enfim provar a integridade dos Evangelhos ? Talvez não seja difícil determinar que o texto atual seja o mesmo do século 5 ou 4. Mas difícil, é estabelecer que seja o mesmo do século 3 e muito mais difícil dos séculos 2 e 1.

Finalmente, os trabalhos do século 1, como reprodução da pregação oral, poderia já estar diferenciado dos fatos efetivos que narraram. Sobretudo oferecem dificuldades os fatos mais remotos narrados sobre o nascimento e a infância de Jesus.

Os códices do século 4, quer dos originais, quer das versões, deixam provado que os Evangelhos já existiam em sua integridade atual na volta do ano 300 D.C. Mas isto é ainda muito pouco com referência a exigida integridade inicial. Quando uma narrativa se refere a fatos miraculosos e contundentes situados no passado distante, requer-se muito cuidado com as provas.

As traduções do latim já começam na metade do segundo século, quando escreviam Taciano e Justino. As citações são ainda anteriores, estando as de S.Inácio e de S.Policarpo no início do século 2 e as de S.Clemente já no século 1, talvez no ano 97 D.C.

Como provar que, destas datas ainda distantes de Jesus não houve sequer uma só corrupção de conteúdo das narrativas do texto ?

Dizer que o originais eram tratados como sagrados e que por isso eram mantidos inalterados é uma tese que não se pode de pronto afirmar. Como diz Lucas, foram muitos que tentaram escrever e Ele se aproveitava deles. Não houve em Lucas a intenção de dizer que os escritos de que se valia eram sagrados e inalteráveis. Nem Lucas deixa entrever isto a respeito dos seus mesmos escritos. Só posteriormente se deu a Eles o caráter de sagrados.

O quarto Evangelho, o de João, é um caso especial, tanto no que diz respeito à sua formação como à sua integridade.

Conclusão geral, sobre a integridade dos Evangelhos : ela é duvidosa a partir de uma análise exclusivamente interna. A fé procura resolver este problema a partir da autoridade externa que dogmaticamente estabelece a integridade dos mesmos, com base na tradição, que assim sempre os tomou. Mas a fé precisa dos Evangelhos para provar a si mesma !

O que se pergunta, portanto, sobre a veracidade dos Evangelhos, é a verdade objetiva, ou seja, se os Evangelistas tiveram condições de a expor. É claro que os autores dos Evangelhos e da Epístolas somente queriam dizer a verdade. Mas esta intenção subjetiva por si mesma não basta. A interpretação histórico-crítica tem que entrar em campo para julgá-los do ponto de vista da verdade objetiva, o que importa sobretudo quando afirmam coisas mais contundentes.

Como provar a capacidade dos santos autores dos livros do Novo Testamento para dizerem a verdade objetiva ? Quem foi Mateus ? Marcos ? Lucas ? João ? Paulo de Tarso ? Estavam eles suficientemente informados para escrever sobre os tempos de Herodes, o Grande ? Eram suficientemente esclarecidos para referir-se à escatologia ( Doutrina sobre a consumação do tempo e da história ), milagres, fenômenos parapsicológicos, visões e ataques epilépticos ? ( a epilepsia era facilmente confundida, naquela época, com possessão demoníaca ). Acaso teriam sido eles mesmos indivíduos visionários ?



[center]=========================[/center]



Quanto ao texto do Cefas, Li até o fim. E justamente no fim, o sujeito diz a barbaridade conclusiva do seu fanatismo : "Se abordarmos o assunto objetivamente, temos que admitir que toda a evidência do manuscrito aponta para a veracidade e autenticidade dos livros."

Então, pode repetir, inventar, criar novos tópicos sobre essas suas baboseiras que tentam passar a idéia da veraciadade dos textos, que eu vou repetir aqui aquilo que você NÃO CONSEGUIU CONTESTAR EM NENHUMA LINHA.

Sugestão : Pode ficar brabinho, espernear, tirar as calças e pisar em cima que a cada tentativa sua de burlar a verdade, eu vou lhe enfiar goela abaixo essa matéria, que todos os que acompanharam os últimos debates, certamente já viram :


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:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Editado pela última vez por Benetton em 15 Mai 2007, 14:39, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

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Xicao
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Xicao »

CEFAS, baixe isto, leia e depois me fale se realmente a Bíblia tem fundamento hístórico e se foi um deus mesmo quem inspirou a escrita dela....

Imprima e estude com seus amigos católicos....
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http://download.yousendit.com/9EF6026E4423FD6A
Editado pela última vez por Xicao em 15 Mai 2007, 14:03, em um total de 1 vez.

Por mais que desejamos, por mais que anseiamos que Deus exista....
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Fernando Silva
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Cefas, a partir de algum ponto na história os evangelhos ficaram mais ou menos fixados, mas este não é o problema e sim sua origem obscura. Quem realmente escreveu os evangelhos? Quantas alterações sofreram em relação a originais que foram destruídos?
Que veracidade tinham esses originais?
Por que foi necessário rejeitar e destruir os apócrifos? E apócrifos por que? Só porque um grupo que nós não sabemos quem foi nem que critérios usaram resolveu eliminá-los?

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Xicao
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Xicao »

A ORIGEM SAGRADA DA BÍBLIA SAGRADA
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Mas alguns dizem que ela vaio mesmo de um:
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Mas a verdade é que veio de um conjunto de religiões diferentes e se agrupou conforme a igreja ou religião dominante que quis destruir todas as outras, dizendo ser herdeira do reino de deus e do mundo.
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mais um charlatão que disse que acreditou nos contos católicos....
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Por mais que desejamos, por mais que anseiamos que Deus exista....
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Johnny
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Re: Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Xicao escreveu:CEFAS, baixe isto, leia e depois me fale se realmente a Bíblia tem fundamento hístórico e se foi um deus mesmo quem inspirou a escrita dela....

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Johnny
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Johnny »

Usuário deletado escreveu:
Johnny escreveu:
Xicao escreveu:CEFAS, baixe isto, leia e depois me fale se realmente a Bíblia tem fundamento hístórico e se foi um deus mesmo quem inspirou a escrita dela....

Imprima e estude com seus amigos católicos....
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Johnny


Lembrando a assinatura antiga de um forista daqui:

"Você não deveria estar trabalhando?"

:emoticon16:


Como eu entro e começo a trabalhar duas horas antes do expediente, não faço hora de almoço (e também trabalho), me dou o direito de usar estas horas alternadamente para uso pessoal.
Simples assim...
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Xicao
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Re: Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Xicao »

Johnny escreveu:
Xicao escreveu:CEFAS, baixe isto, leia e depois me fale se realmente a Bíblia tem fundamento hístórico e se foi um deus mesmo quem inspirou a escrita dela....

Imprima e estude com seus amigos católicos....
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Johnny

ok, aí vai....
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Johnny
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Johnny »

O acesso à Internet é regido pelo padrão ASTCU Corporativo TCU-TV-04-00004-0.
Razão: A categoria do Websense "Armazenamento de rede pessoal, backup" está bloqueada

URL: http://download.yousendit.com/9EF6026E4423FD6A


:emoticon8: :emoticon8: :emoticon8:
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CEFAS
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por CEFAS »

Olha o tiro no pé, baseado no próprio texto postado pelo ateu:

"Os códices do século 4, quer dos originais, quer das versões, deixam provado que os Evangelhos já existiam em sua integridade atual na volta do ano 300 D.C."

Opa, mas se a Igreja Católica Romana só foi fundada em 380 D.C ( segundo os ateus e protestantes ), então não pode ter sido Constantino ou Teodósito ou qualquer outro a criar ou alterar os textos sagrados já que, como diz o texto, já "existiam na íntegra".

"As traduções do latim já começam na metade do segundo século, quando escreviam Taciano e Justino. As citações são ainda anteriores, estando as de S.Inácio e de S.Policarpo no início do século 2 e as de S.Clemente já no século 1, talvez no ano 97 D.C."

Ou seja, muito antes de Constantino, Teodósito, influencia pagã e tudo mais. Muito obrigado pelo texto postado. Só comprova que a Bíblia não foi criada ou alterada por Roma ( como alguns aqui querem sugerir ).

Vcs são uma farsa.. podem colocar o óleo na frigideira.. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Xicao
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Xicao »

vc quer oleo para fritar os peixinhos mágicos que Jesus mandou vc pescar? Oba, quero um!!!!

O Que a historia prova é que foram copia das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias de um escrito feito por um padre e copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias das copias do que escreveu e inventou um dramaturgo que gostava de contos de suspense.....

Juntaram tudo e fundaram a igreja catolica e continuaram copiando até a reforma protestante... é sóoo....
ao contrário da Evolução, as cópias não evoluíram e trouxeram consigo os vícios das épocas em que eram copiadas....

Em 325 devido as constante brigas dos padres, inclusive algumas registradas nas copias que foram declaradas canônicas, resolver acabar com as diferenças criando a igreja catolica que diria o que serve e o que não serve dessas copias, debates, ideias e dogmas.... nasceu a igreja catolica e reinou até a reforma, quando alguns pensadores desafiaram roma e interpretaram por conta própria os escritos, dividindo novamente o cristianismo em muitos cristianismo diferentes.... hj vc vê a prova.......

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darwin
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Mensagem por darwin »

Nem li esse texto gigantesco, é perda de tempo... Vou dar apenas um exemplo da pouca autenticidade da bíblia que eu conheço:

Voce deve conhecer os Manuscritos de Qumran, não conhece? Pois então, nesses manuscristos foram encontrados passagens em que os essenios acreditavam que haveria um guerra entre os filhos da luz e os filhos das trevas no final dos tempos. Os filhos da luz comandados pelos exatos anjos que estão escritos no apocalipse. Relatando a mesma coisa que tem na bíblia cristã sobre a guerra do fim dos tempos. O problema é que essas escrituras sobre o amargedon foram escritas muito antes da data que se é dito, aproximadamente um século depois do nascimento de Cristo.

Essas escrituras dos essenios sobre o Armageddon são anteriores ate mesmo a suposta morte de Cristo (aproximadamente entre 50 anos Antes de Cristo e 25 anos depois de Cristo).

Leia sobre os essenios e sobre isso que eu te falei:
http://209.85.165.104/search?q=cache:uV ... lr=lang_pt

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CEFAS
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por CEFAS »

Procurou-se exaustivamente alguma passagem nos manuscritos de Qumran que falasse de Jesus de Nazaré. Nada foi encontrado.
Aliás, o único fragmento encontrado é aquele que talvez seja a prova cabal de que os Evangelhos são mais antigos do que se pensa ( escritos contemporâneos a Jesus ).

Se os essênios acreditavam em juízo final ? Pode ser.
Os essênios era uma facção judaíca, ainda pouca estudada, mas que poderia sim acreditar em um messias que viria no final dos tempos.
Alguns profetas bíblicos ( como Isaías e Daniel ) anteriores aos essênios e que estão na Bíblia, também acreditavam. Qual o problema ?

Quer um livro parecido com o Apocalípse ? Leia Daniel do Antigo Testamento.

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Malamen
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Malamen »

Acho o Senhor dos Aneis mais interessante.

E mais convincente também...
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darwin
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Mensagem por darwin »

Cefaz, não estou falando de juízo final ou de apocalipse. Estou dizendo que a lenda do Armagedon é anterior ao próprio cristianismo. Já existia entre os essenios. No entanto, no relato bíblico, a história do armagedon só foi anunciada muito depois da morte de cristo, a paulo (me corrija se eu tiver errado), o que é mentira. Ela já existia entre os essenios antes mesmo das supostas pregaçoes e morte de cristo.

http://209.85.165.104/search?q=cache:uV ... lr=lang_pt

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Benetton
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Re: Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Benetton »

CEFAS escreveu:Olha o tiro no pé, baseado no próprio texto postado pelo ateu:

"Os códices do século 4, quer dos originais, quer das versões, deixam provado que os Evangelhos já existiam em sua integridade atual na volta do ano 300 D.C."

Quanto mais você escreve mais se enrola. Talvez você devesse assistir a umas aulas de interpretação de textos antes de escrever tanta bobagem. Quando o autor diz que o "Texto" atual remonta sua integridade ao século IV, ele se refere ao conjunto de livros canônicos estabelecidos no Concílio de Nicéia, em 325, e não à integralidade de cada palavra escrita e copiada à exaustão. As modificações sempre existiram, e a partir daí, as adulterações se fizeram basicamente nos canônicos escolhidos por Constantino e sua corja de Bispos.





CEFAS escreveu:Opa, mas se a Igreja Católica Romana só foi fundada em 380 D.C ( segundo os ateus e protestantes ), então não pode ter sido Constantino ou Teodósito ou qualquer outro a criar ou alterar os textos sagrados já que, como diz o texto, já "existiam na íntegra".

A corrupção dos textos tornou-se ainda mais descarada JUSTAMENTE na época de Constantino e de Teodósio, uma vez que eles queriam o domínio completo da massa de cristãos que clamavam pela memória do carpinteiro.

Portanto, as orientações de Constantino nessa etapa foram decisivas para que que o citado Concílio promulgasse o credo de Nicéia, ou a Divindade de Cristo, em 19 de Junho de 325. E com isso, veio a conseqüente instituição da Santíssima Trindade e a mais discutida, ainda, a instituição do Espírito Santo, o que redundou em interpolações e cortes de textos sagrados contidos nos canônicos, para se adaptar a Bíblia às decisões do conturbado Concílio e outros, como o de Constantinopla, em 38l, cujo objetivo foi confirmar as decisões daquele.





CEFAS escreveu:"As traduções do latim já começam na metade do segundo século, quando escreviam Taciano e Justino. As citações são ainda anteriores, estando as de S.Inácio e de S.Policarpo no início do século 2 e as de S.Clemente já no século 1, talvez no ano 97 D.C."

Ou seja, muito antes de Constantino, Teodósito, influencia pagã e tudo mais. Muito obrigado pelo texto postado. Só comprova que a Bíblia não foi criada ou alterada por Roma ( como alguns aqui querem sugerir ).

Errado. Como disse acima, FOI JUSTAMENTE NA ÉPOCA DA FUNDAÇÃO DA IGREJA, é que as adulterações se intensificaram. E depois, com a tradução do grego para o latim, originando a Vulgata, a coisa piorou mais ainda. O próprio São Jerônimo CONFESSA as modificações ocorridas nessa obra de tradução, em sua carta ao Papa Dâmaso. Foi o próprio São Jerônimo que reconheceu que sua tradução não correspondia ao original ! Vejam Só ! Por essa você não esperava :


Carta que São Jerônimo escreveu ao Papa Dâmaso, sobre a tradução da Bíblia do Grego para o Latim, tradução que passou a se chamar “Vulgata”. Eis seu conteúdo :


Da velha Obra me obrigais a fazer nova Obra. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro Texto Grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido.

Qual, de fato, o sábio e mesmo o ignorante que, desde que tiver nas mãos um exemplar ( novo ), depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um “sacrílego”, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir e corrigir alguma coisa nos antigos Livros ?

Um duplo motivo me consola dessa acusação : O primeiro é que Vós, que sois o Soberano Pontíficie, me ordenais que o faça ; O segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus.



. Obras de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. I, col. 1425.





CEFAS escreveu:Muito obrigado pelo texto postado.

De nada. Quando quiser, posto mais textos para expor os podres da sua seita de pedófilos.





CEFAS escreveu:Vcs são uma farsa.. podem colocar o óleo na frigideira..

Farsa? Você está julgando os outros com base em si mesmo. E o óleo da frigideira já está quente. Estou com a escumadeira na mão e só esperando você pular.

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Editado pela última vez por Benetton em 16 Mai 2007, 16:26, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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CEFAS
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Mensagem por CEFAS »

darwin escreveu:Cefaz, não estou falando de juízo final ou de apocalipse. Estou dizendo que a lenda do Armagedon é anterior ao próprio cristianismo. Já existia entre os essenios. No entanto, no relato bíblico, a história do armagedon só foi anunciada muito depois da morte de cristo, a paulo (me corrija se eu tiver errado), o que é mentira. Ela já existia entre os essenios antes mesmo das supostas pregaçoes e morte de cristo.

http://209.85.165.104/search?q=cache:uV ... lr=lang_pt


Bom, Armagedon ( ou Megido em grego ) é um local específico, conhecido desde o Antigo Testamento onde houveram muitas batalhas. Não é um evento como alguns acreditam.
Se vc quiser saber sobre lendas similares, poderemos falar dos xintoístas do Oriente antigo que falavam em guerra "da luz contra as trevas". Similaridades com a mitologia existem e não significa que uma coisa copiou a outra.

O fato é que os essênios, ao que tudo indica, era um grupo de judeus extramemente religiosos e messiânicos.
Na visão deles, Cristo ( assim como entendiam estar profetizado no Antigo Testamento ) desceria na Terra empunhando uma espada para aniquilar o mal.

Evidentemente o cristão sabe que esses relatos do Antigo Testamento devem ser lidos de uma outra forma. Cristo derrubou o império pagão mas, sem uso da espada.

Quem escreveu o Apocalípse ( tão polêmico ) foi São João, já muito velho, quando estava exilado na ilha de Patmos.

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Sorrelfa
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Sorrelfa »

"Quem escreveu o Apocalípse ( tão polêmico ) foi São João, já muito velho, quando estava exilado na ilha de Patmos."

divinas memórias de um velho senil...

:emoticon8:
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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darwin
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Mensagem por darwin »

Bem, podemos dizer que é no mínimo esquisitas as similaridades entre a guerra dos essenios e a guerra dos cristãos. As estórias do "bem e mau; filhos da luz e filhos das trevas" existiam e eram frequentes nas mitologias, mas que a guerra são parecidas, isso são. Era uma guerra em que os essenios venceria os desencaminhados da lei e construiriam uma nova Jerusalem (se eu não me engano já sobre isso). Contava-se com anjos e demonios no ceu brigando tambem, não era uma batalha só humana. Ambas precedem o periodo de salvação. Ambas tem arcanjos no comando do exercito do bem. Existe a certeza da vitória do bem no final, . Em seu termino, aconteceria o fim do mundo,, a idéia de luta final. :emoticon5:


E há mais coisas entre cristianismo e a doutrina dos essenios que é semelhante

As pessoas de suas comunidades acreditam que são os eleitos de Deus, os outros, principalmente os fariseus, eram hipócritas, são os "filhos das trevas", que vivem sob o "domínio de Satanás". São os "malditos", os "homens da falsidade", "os que transgridem os mandamentos", os "homens do inferno", segundo a Regra da Comunidade. As pessoas de suas comunidades são os eleitos de Deus, os outros, principalmente os fariseus, "profanam o Templo", "blasfemam contra as leis da aliança de Deus", "praticam a vingança e a maldade contra seu irmão"; os que "saqueiam os pobres", "fazem das viúvas suas presas", "tornam órfãs suas vítimas". São os "homens violentos que romperam a aliança", guiados pela "mentira", o "sacerdote ímpio", cuja "ignomínia era maior que sua glória", e que "viveu de maneira abominável em meio a toda deturpação impura", segundo o Documento de Damasco.

Os essênios eram também conhecidos como nazarenos, e Nazaré era um de seus redutos, aliais, é bom reforçar que a cidade recebeu esse nome por causa dos essênios e não o contrário. São Judeus do deserto que conservaram as puras tradições dos profeta e que promoviam o ritual de batismo. Cristãos compartilham com os essênios inclusive o personagem João Batista. Segundo eles deveria haver dois messias, o Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, era João Batista o verdadeiro messias e, talvez, foi por isso que a seita cristã se separou da seita dos essênios, acreditando que o verdadeiro Cristo era Jesus. Os pergaminhos do Mar Morto que fala dos essênios apresenta uma figura extremamente semelhante a Jesus, porem não era o mesmo, já que este havia morrido antes mesmo do suposto nascimento do Jesus evangélico e era apenas o líder dessa comunidade de essênios de Qumran, sendo que este morreu em condições semelhantes a Jesus ao tentar se revoltar contra os romanos.

E há mais coisas que cristãos e essênios compartilham: Não faziam sacrifícios animais; O homem deve ser justo porque na lei da natureza as penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e caridoso. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, se dedicavam à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Traços como o elogio de uma vida humilde, a proibição do divórcio e a invocação a Deus como um pai. Os ensinamentos de Jesus provem deles.

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CEFAS
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Mensagem por CEFAS »

darwin escreveu:Bem, podemos dizer que é no mínimo esquisitas as similaridades entre a guerra dos essenios e a guerra dos cristãos. As estórias do "bem e mau; filhos da luz e filhos das trevas" existiam e eram frequentes nas mitologias, mas que a guerra são parecidas, isso são. Era uma guerra em que os essenios venceria os desencaminhados da lei e construiriam uma nova Jerusalem (se eu não me engano já sobre isso). Contava-se com anjos e demonios no ceu brigando tambem, não era uma batalha só humana. Ambas precedem o periodo de salvação. Ambas tem arcanjos no comando do exercito do bem. Existe a certeza da vitória do bem no final, . Em seu termino, aconteceria o fim do mundo,, a idéia de luta final. :emoticon5:


Bom, como eu disse, a crença em juízo final não é exclusividade do apocalípse escrito por S.João. Ela está presente também no Antigo Testamento ( livro de Daniel ) e entre outros grupos judeus ( os zelotes, por exemplo ).
Muitos acreditam que Judas Escariotes era um zelote, que acreditava em uma guerra libertadora do bem contra o mal. Isso teria estimulado-o a trair o Cristo.


E há mais coisas entre cristianismo e a doutrina dos essenios que é semelhante

As pessoas de suas comunidades acreditam que são os eleitos de Deus, os outros, principalmente os fariseus, eram hipócritas, são os "filhos das trevas", que vivem sob o "domínio de Satanás". São os "malditos", os "homens da falsidade", "os que transgridem os mandamentos", os "homens do inferno", segundo a Regra da Comunidade. As pessoas de suas comunidades são os eleitos de Deus, os outros, principalmente os fariseus, "profanam o Templo", "blasfemam contra as leis da aliança de Deus", "praticam a vingança e a maldade contra seu irmão"; os que "saqueiam os pobres", "fazem das viúvas suas presas", "tornam órfãs suas vítimas". São os "homens violentos que romperam a aliança", guiados pela "mentira", o "sacerdote ímpio", cuja "ignomínia era maior que sua glória", e que "viveu de maneira abominável em meio a toda deturpação impura", segundo o Documento de Damasco.


Depois da dominação judaica por Nabudonosor, o cativeiro e o retorno do exílio, os principais dos sacerdotes ( na maioria fariseus ) que dominavam o povo, em nada lembravam os primeiros sacerdotes de Moisés. Jesus mesmo chamou-os de "raça de víboras".
É normal que muitos outros grupos compartilhassem desta opinião. Até os essênios.
Um detalhe importante. O cristianismo em sua essência não acredita em eleitos da forma que eles acreditavam. Distorções posteriores do cristianismo ( os calvinistas ) incorporaram esse pensamento ao cristianismo. Mas isso foi só após a revolução protestante.


Os essênios eram também conhecidos como nazarenos, e Nazaré era um de seus redutos, aliais, é bom reforçar que a cidade recebeu esse nome por causa dos essênios e não o contrário. São Judeus do deserto que conservaram as puras tradições dos profeta e que promoviam o ritual de batismo. Cristãos compartilham com os essênios inclusive o personagem João Batista. Segundo eles deveria haver dois messias, o Messias-Sacerdote se mostraria resignado com seu destino, dando a vida em sacrifício. Faria purgar os pecados de todos e a conduta de seus atos seria o exemplo da fé que leva os homens à Deus. Para muitos, era João Batista o verdadeiro messias e, talvez, foi por isso que a seita cristã se separou da seita dos essênios, acreditando que o verdadeiro Cristo era Jesus. Os pergaminhos do Mar Morto que fala dos essênios apresenta uma figura extremamente semelhante a Jesus, porem não era o mesmo, já que este havia morrido antes mesmo do suposto nascimento do Jesus evangélico e era apenas o líder dessa comunidade de essênios de Qumran, sendo que este morreu em condições semelhantes a Jesus ao tentar se revoltar contra os romanos.


Os essênios não compartilhavam João Batista. Esse nome não foi encontrado nos documentos.
Histórias semelhantes de messias que iriam libertar o povo faziam parte dos judeus nesta época. Lembre-se que o messias já havia sido profetizado pelos profetas ( Isaías, Oséias e etc.. )
Um sacerdote essênio, que se dizia o messias, realmente foi morto pelos romanos.
Um agitador das massas, como muitos outros "messias" da época.

E há mais coisas que cristãos e essênios compartilham: Não faziam sacrifícios animais; O homem deve ser justo porque na lei da natureza as penalidades são proporcionais às infrações. Deve ser pacífico, tolerante e caridoso. De costumes irrepreensíveis, moralidade exemplar, pacíficos e de boa fé, se dedicavam à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador. Traços como o elogio de uma vida humilde, a proibição do divórcio e a invocação a Deus como um pai. Os ensinamentos de Jesus provem deles.


Não, os ensinamentos de Jesus não provém deles. Os essênios seguiam a risca a lei de Moisés, só isso.
Os ensinamentos de Jesus até são parecidos pois "Ele não veio tirar um iota da lei".
Mas os primeiros cristãos sempre comeram carne de animais, por exemplo. Isso fica claro em Atos do Apóstolos quando, no primeiro concílio, proibe-se apenas o sangue e as carnes sufocadas.

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Xicao
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EVIDENCIA - BIBLIA CLONADA DOS PAGÃOS....

Mensagem por Xicao »

Não, os ensinamentos de Jesus não provém deles. Os essênios seguiam a risca a lei de Moisés, só isso.
Os ensinamentos de Jesus até são parecidos pois "Ele não veio tirar um iota da lei".
Mas os primeiros cristãos sempre comeram carne de animais, por exemplo. Isso fica claro em Atos do Apóstolos quando, no primeiro concílio, proibe-se apenas o sangue e as carnes sufocadas.


é isso aí.....

Por mais que desejamos, por mais que anseiamos que Deus exista....
Nenhuma Divindade ou Deus virá a existir para atender nossos anseios...

Citação da Bíblia Sagrada- Anotado por mim na contra-capa de Caneta Bic Preta
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betossantana
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Mensagem por betossantana »

CEFAS escreveu:Bom, Armagedon ( ou Megido em grego ) é um local específico, conhecido desde o Antigo Testamento onde houveram muitas batalhas. Não é um evento como alguns acreditam.


Isso mesmo, foi lá que Robert Thorn foi pegar os punhais na mão de Bugenhagen pra matar o Damien!!
É um problema espiritual, chupe pau!

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darwin
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Mensagem por darwin »

Não sei se é inteligente da sua parte negar a influencia dos essenios na doutrina cristã. Como já falei, a seita dos essenios era tambem chamada de seita dos nazarenos e nazaré só passou a ser chamada assim devido a colonização deles. Jesus não era chamado de nazareno porque era de Nazaré, até pois, os dados históricos mostram que ela só passou a existir aparti do ano de 136 dC e se, não me engano, mesmo nessa epoca a localidade era apenas um cemitério.

"Até o Século I, não havia nenhuma cidade localizada ao Norte de Israel, na baixa Galiléia perto de Haifa (antiga Porfiria ), com o nome de Nazaré.

O lugar que hoje chamamos de Nazaré, não existia na tora antigo, assim como, na antiga literatura mundial e no velho testamento judaico não existia nos mapas antigos. Livros históricos (Flávio Josefo) não citam Nazaré como cidade até o ano 300."

Mas a real explicação para Jesus ser assim denominado foi sua influencia com os essenios.

"Eles tinham o voto nazareno de não cortarem os cabelos, não beberem nada alcoólico, não comer sem lavar as mãos para não se tornarem impuros (há algumas controvérsias como essa) usavem um manto vermelho tecido em uma só peça como a tunica que foi usada por Cristo antes da crucificaçao."

Jesus era chamado Nazareno, que alguns tradutores entenderam como sendo da cidade de Nazaré.
Ocorre que não existe registros deste nome na época de Jesus e que provavelmente não existiu na realidade.

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Fernando Silva
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Re.: Evidências: A documentação da Bíblia

Mensagem por Fernando Silva »

Acho que não vale a pena dirigir este comentário ao Cefas, por ser perda de tempo, mas alguém pode se interessar:

CEFAS escreveu:Mais ainda, há um fragmento do Evangelho de Mateus encontrado entre os manuscritos do Mar Morto, datando de antes de 68 d.C. - menos do que 35 anos depois da morte de Jesus!

Esse fragmento é minúsculo, tão minúsculo que não é possível se fazer um teste de carbono 14 para determinar sua idade.
O que os religiosos alegam é que o tipo de letra usado pelo autor deixou de ser usado depois daquela época, portanto não pode ser posterior.

1º problema: nada impede que alguém tenha escrito com aquele tipo de letra mais tarde.
Não havia uma Academia de Letras determinando o que se podia fazer ou não, muito menos numa época conturbada como aquela, com guerras e diáspora.

2º problema: os evangelhos são uma composição de textos pré-existentes. O fragmento encontrado pode ser um trecho de um deles, e o fato de haver histórias semelhantes nos apócrifos e outros documentos indica que os evangelhos evoluíram aos poucos.

3º problema: nada indica que Jesus tenha mesmo existido naquela época. O possível fundador da seita pode ter vivido muito antes, mas os evangelistas escolheram aquele período para localizar os acontecimentos.

4º problema: não importando a época em que os evangelhos tenham sido escritos, nenhuma evidência foi encontrado quanto a sua historicidade.

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cyrix
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Mensagem por cyrix »

5º problema: este fragmento tem sido ultimamente classificado como pertencente a I Enoque
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