Usuário deletado escreveu:Mas o que pode garantir que essa prática sempre trará um conhecimento útil ao ser humano?
Nada pode garantir isso... o mesmo vale pra psicologia e filosofia.
Cabe a pessoa que estuda perceber se isso tem logica ou não, bem como ao praticar e observar as coisas apontadas, perceber se isso continua fazendo sentido dentro do que é dito ou se a pessoa que escreveu o texto religioso interpretou isso errado.
Usuário deletado escreveu:E se puder me cite um tipo de conhecimento que só pode ser adquirido com alguma prática religiosa.
Bem, é possível parar de pensar (silencio mental absoluto), sonhar a qualquer hora (mesmo acordado), sentir qualquer coisa ou não sentir coisas como a dor ou odores ruins.
Basta ter controle mental para isso.
Nesse estado é possível sentir um sentimento 100 vezes mais forte e gvistaostoso que a paixão.
É possível enxergar tudo com maior nitidez, sem a "névoa" de pontos negros e brilhantes que embaçam nossa visão o tempo todo. (Os medicos que estudam a visão sabem desses pontos, mas não sabem que é possível elimina-los).
A diferença é tão grande quanto a diferença entre uma TV com chuvisco e a imagem de um DVD.
Existem outras coisas, como observar a vacuidade, superar o super-ego, etc... mas acho que isso basta.
Usuário deletado escreveu:O conhecimento acerca da mente é desenvolvido pela psicologia, logo o "controle mental" que o budismo supostamente traz (não conheço ainda "iluminados budistas) pode ser adquirido com práticas como a PNL, que é sugerida por vários psicólogos.
Esse é o problema, não pode não.
A psicologia possui um determinado conhecimento da mente, o que permite inclusive ajudar pessoas com distúrbios mais graves e que não podem se cuidar sozinhas, entretanto, não possui conhecimento sobre esse estado especifico, nem permite dar a pessoa controle completo sobre a mente.
Na filosofia também existe um bom conhecimento sobre a mente, eu inclusive não pude ser curado de alguns descontroles mentais pela psicologia e psiquiatria, mas acabei me curando graças a filosofia ocidental.
Existe inclusive a filosofia clinica, onde um terapeuta filosofo substitui o papel do psicólogo.
Filosofia e psicologia inclusive divergem nas explicações de certas coisas e, a filosofia clinica diverge da psicologia na abordagem do problema.