Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
"O Brasil não combate a pobreza é pela lógica, não é pela maldade, não é por interesse de classe dos ricos contra os pobres, porque daria para acabar com o quadro de pobreza sem sacrifícios para os ricos. Não se faz por que há uma lógica de que aumentando a riqueza; ela se espalharia. A maneira de aumentar a riqueza é o crescimento econômico. Então o governo, em vez de gastar dinheiro em escola, faz uma hidroelétrica porque gera indústria e indústria gera emprego e emprego do pai dá escola para o filho. Isso foi uma grande mentira que foi dita, mas uma mentira que se acreditava, não era por maldade, há uma lógica. Não são somente os de direita que acreditam nessa mentira, tem muita gente de esquerda que acredita nisso, em todos os partidos tem gente que acredita que o crescimento econômico é o caminho para erradicar a pobreza. O Brasil precisa de crescimento econômico para aumentar a riqueza, porque nós precisamos de um país rico. Agora, para erradicar a pobreza o país não precisa aumentar a riqueza, nem o crescimento econômico, mas precisa aumentar o número de escolas, pagar melhor os professores, garantir renda para que os pais possam manter seus filhos na escola. E o mesmo para saúde, para água e esgoto."
Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Comentem esse texto de Cristovam Buarque... 

Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
- Fernando Silva
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Edson Jr escreveu:Comentem esse texto de Cristovam Buarque...
Ele tem razão em parte: a educação é importante. Foi com a educação que a Coréia do Sul passou, em 20 anos, de um paisinho pobre a um país rico.
Mas está errado quando acha (pelo menos foi assim que eu interpretei) que é possível se dar educação ao povo sem recursos econômicos para tanto.
É preciso fazer as duas coisas, ao mesmo tempo. Uma não exclui a outra.
Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Porque pobre (não todos) quer mais é receber bolsa-esmola sem trabalhar.
TULIO
WE ARE ALL MONKEYS

Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Alguém ainda tem dúvida que não se acaba com a pobreza, nem com a violência e nem com o baixo nível de informação de um povo por motivos óbvios? Se ele ainda aceita e se adapta...melhor ainda!!
E viva o povo bobo do Brasil!
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- Aranha
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Fernando Silva escreveu:Edson Jr escreveu:Comentem esse texto de Cristovam Buarque...
Ele tem razão em parte: a educação é importante. Foi com a educação que a Coréia do Sul passou, em 20 anos, de um paisinho pobre a um país rico.
Mas está errado quando acha (pelo menos foi assim que eu interpretei) que é possível se dar educação ao povo sem recursos econômicos para tanto.
É preciso fazer as duas coisas, ao mesmo tempo. Uma não exclui a outra.
Caro Fernando,
- Na minha opinião, você escreveu a mesma coisa que o Cristovam com outras palavras.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Edson Jr escreveu:"Agora, para erradicar a pobreza o país não precisa aumentar a riqueza, nem o crescimento econômico, mas precisa aumentar o número de escolas, pagar melhor os professores, garantir renda para que os pais possam manter seus filhos na escola. E o mesmo para saúde, para água e esgoto."
Possivelmente uma das frases mais estúpidas que já vi projetada em um tubo de raios catódicos.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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- Vito Álvaro
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Notícia velha, mas não tanto. Uns 2 anos atrás sobre educação Coréia do Sul:
Coréia do Sul: apaixonados pela Educação
13.10.2005
Os melhores alunos do mundo. Não são superdotados. Deram a sorte de estar na melhor escola do país que tem o melhor ensino básico do planeta.
Por fora, a escola não tem nada de mais: 1,3 mil alunos, 35 por classe. Veja o que faz diferença:
A senhora Park tem mestrado em Educação, como a maioria dos professores lá. O karaokê é só um dos recursos educativos. Na sala de aula, tudo o que é preciso para educar com motivação.
São oito horas por dia na escola. Estressante? Não, é divertido, dizem eles.
Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.
É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.
A virada começou com uma lei que tornou o ensino básico prioridade. Os recursos foram concentrados nos primeiros oito anos de estudo, tornados obrigatórios e gratuitos, como são até hoje. O ensino médio tem 50% de escolas privadas e as faculdades são todas pagas, mesmo as públicas. Bons alunos têm bolsa de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.
O fato é que logo depois da reforma da Educação, a economia da Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano durante mais de três décadas. E hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a área de computação até na genética.
Nos laboratórios onde lideram pesquisas de clonagem terapêutica, nas grandes corporações que espalharam marcas coreanas no mercado mundial de eletrônicos e de automóveis, aparece a revolução econômica que começou em casa.
“O segredo é a família, com pais comprometidos os alunos ficam motivados e os professores entusiasmados”, fala uma professora.
O governo concorda.
“Os pais que não tiveram oportunidade de educação lutaram para que seus filhos tenham o melhor. É prova de amor”, diz o governador.
“Foi a paixão pela Educação que fez a Coréia crescer”, concorda o pai de quatro, que como a média dos coreanos gasta 20% da renda familiar em cursos extracurriculares para reforçar o ensino.
Os filhos falam inglês com a desenvoltura que têm na música. E o casal bota um dinheirão em livros, comprados às dezenas. Porque testemunhou o que a educação fez pelo país.
“Quando eu ia para escola, nos anos 70, muitos colegas não tinham nem o que comer”, lembra o pai.
O avô lembra que no tempo dele não tinha nem livros. Agora o que falta para neta, de 16 anos é tempo para ficar em casa. Ela passa 15 horas por dia na escola.
Nessa jornada, tem japonês, alemão. São sete idiomas ofertados. Programar computadores, entender história. Tem as diversões da vida no colegial mas não é brincadeira. É a corrida para entrar numa das três melhores universidades do país.
“Eu sinto responsabilidade com relação a minha família e meu país. Mas também porque um dia eu vou ter filhos”, diz Yong Woo.
O colega desabafa: a pressão é muito grande, principalmente para os meninos. Ela completa: “A Coréia quer homens perfeitos, esse é o problema”.
Os pais concordam. Acham que o ensino é competitivo demais, voltado à formação de profissionais de alto nível, deixando o ser humano de lado.
No Ministério da Educação e Recursos Humanos, o diretor explica: “Os coreanos não querem ser perdedores. Por isso a educação é voltada para a economia”.
De novo na terceira série, onde as crianças de 10 anos simulam entrevistas de emprego e as paredes tem slogans: “Economia forte significa um país forte” e também: “Economize um centavo, orgulhe seu país”.
As crianças acham natural. Puxam seus celulares “Made in Coréia” para fotografar os visitantes. Riem como quem sabe que tem futuro.
Fonte: Jornal Nacional
Coréia do Sul: apaixonados pela Educação
13.10.2005
Os melhores alunos do mundo. Não são superdotados. Deram a sorte de estar na melhor escola do país que tem o melhor ensino básico do planeta.
Por fora, a escola não tem nada de mais: 1,3 mil alunos, 35 por classe. Veja o que faz diferença:
A senhora Park tem mestrado em Educação, como a maioria dos professores lá. O karaokê é só um dos recursos educativos. Na sala de aula, tudo o que é preciso para educar com motivação.
São oito horas por dia na escola. Estressante? Não, é divertido, dizem eles.
Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.
É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.
A virada começou com uma lei que tornou o ensino básico prioridade. Os recursos foram concentrados nos primeiros oito anos de estudo, tornados obrigatórios e gratuitos, como são até hoje. O ensino médio tem 50% de escolas privadas e as faculdades são todas pagas, mesmo as públicas. Bons alunos têm bolsa de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.
O fato é que logo depois da reforma da Educação, a economia da Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano durante mais de três décadas. E hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a área de computação até na genética.
Nos laboratórios onde lideram pesquisas de clonagem terapêutica, nas grandes corporações que espalharam marcas coreanas no mercado mundial de eletrônicos e de automóveis, aparece a revolução econômica que começou em casa.
“O segredo é a família, com pais comprometidos os alunos ficam motivados e os professores entusiasmados”, fala uma professora.
O governo concorda.
“Os pais que não tiveram oportunidade de educação lutaram para que seus filhos tenham o melhor. É prova de amor”, diz o governador.
“Foi a paixão pela Educação que fez a Coréia crescer”, concorda o pai de quatro, que como a média dos coreanos gasta 20% da renda familiar em cursos extracurriculares para reforçar o ensino.
Os filhos falam inglês com a desenvoltura que têm na música. E o casal bota um dinheirão em livros, comprados às dezenas. Porque testemunhou o que a educação fez pelo país.
“Quando eu ia para escola, nos anos 70, muitos colegas não tinham nem o que comer”, lembra o pai.
O avô lembra que no tempo dele não tinha nem livros. Agora o que falta para neta, de 16 anos é tempo para ficar em casa. Ela passa 15 horas por dia na escola.
Nessa jornada, tem japonês, alemão. São sete idiomas ofertados. Programar computadores, entender história. Tem as diversões da vida no colegial mas não é brincadeira. É a corrida para entrar numa das três melhores universidades do país.
“Eu sinto responsabilidade com relação a minha família e meu país. Mas também porque um dia eu vou ter filhos”, diz Yong Woo.
O colega desabafa: a pressão é muito grande, principalmente para os meninos. Ela completa: “A Coréia quer homens perfeitos, esse é o problema”.
Os pais concordam. Acham que o ensino é competitivo demais, voltado à formação de profissionais de alto nível, deixando o ser humano de lado.
No Ministério da Educação e Recursos Humanos, o diretor explica: “Os coreanos não querem ser perdedores. Por isso a educação é voltada para a economia”.
De novo na terceira série, onde as crianças de 10 anos simulam entrevistas de emprego e as paredes tem slogans: “Economia forte significa um país forte” e também: “Economize um centavo, orgulhe seu país”.
As crianças acham natural. Puxam seus celulares “Made in Coréia” para fotografar os visitantes. Riem como quem sabe que tem futuro.
Fonte: Jornal Nacional
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- Aranha
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Re: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Acauan escreveu:Edson Jr escreveu:"Agora, para erradicar a pobreza o país não precisa aumentar a riqueza, nem o crescimento econômico, mas precisa aumentar o número de escolas, pagar melhor os professores, garantir renda para que os pais possam manter seus filhos na escola. E o mesmo para saúde, para água e esgoto."
Possivelmente uma das frases mais estúpidas que já vi projetada em um tubo de raios catódicos.
- Agora percebo a contradição.
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Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Brasileiro não se submete a ficar 8 horas na escola... 

- Aranha
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Apocaliptica escreveu:Brasileiro não se submete a ficar 8 horas na escola...
- Não concordo, a questão é que existe uma primeira educação que vem do berço, pais que tem idéia do valor da educação passam isso para seus filhos, mas qual é a culpa de crianças cujos pais não cultivam tais valores e passam essa ausência de valores a elas?
Abraços,
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Re: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Edson Jr escreveu:"O Brasil não combate a pobreza é pela lógica, não é pela maldade, não é por interesse de classe dos ricos contra os pobres, porque daria para acabar com o quadro de pobreza sem sacrifícios para os ricos. Não se faz por que há uma lógica de que aumentando a riqueza; ela se espalharia. A maneira de aumentar a riqueza é o crescimento econômico. Então o governo, em vez de gastar dinheiro em escola, faz uma hidroelétrica porque gera indústria e indústria gera emprego e emprego do pai dá escola para o filho. Isso foi uma grande mentira que foi dita, mas uma mentira que se acreditava, não era por maldade, há uma lógica. Não são somente os de direita que acreditam nessa mentira, tem muita gente de esquerda que acredita nisso, em todos os partidos tem gente que acredita que o crescimento econômico é o caminho para erradicar a pobreza. O Brasil precisa de crescimento econômico para aumentar a riqueza, porque nós precisamos de um país rico. Agora, para erradicar a pobreza o país não precisa aumentar a riqueza, nem o crescimento econômico, mas precisa aumentar o número de escolas, pagar melhor os professores, garantir renda para que os pais possam manter seus filhos na escola. E o mesmo para saúde, para água e esgoto."
Dizer que para acabar com a pobreza não é preciso aumentar as taxas de crescimento econômico e sim construir escolas é tão estúpido quanto dizer que para acabar com a fome não se deve produzir mais comida e sim treinar os agricultores.
Claro que treinar agricultores é necessário, mas se isto não implicar em maior produção de alimentos este treinamento será inútil para o objetivo proposto.
E para produzir mais comida não bastam agricultores treinados. É preciso terras, tecnologias agrícolas, implementos, fertilizantes e pesticidas. Para fazê-los chegar aos pontos de consumo é preciso redes de distribuição e estradas. Por fim, nada disto poderia ocorrer sem um mercado consumidor que pudesse pagar pelos produtos e uma poupança disponível para investimento na área.
Uma bobagem repetida à exaustão no Brasil e raramente questionada é o da educação como panacéia, com direito a exemplos mágicos de países que teriam quase que miraculosamente eliminado a pobreza em poucas décadas apenas educando seu povo.
Ninguém de bom senso pode ser contra a educação, quanto mais em um país tão deficiente nesta área quanto o Brasil, nem tampouco negar que é esta deficiência um dos fatores que emperram o desenvolvimento das regiões mais pobres do país.
O que o sr. Cristovam Buarque parece não perceber com ignorância inocente ou coisa pior é que o mecanismo pelo qual a educação minora a pobreza é bastante simples e conhecido – populações educadas são mais produtivas, sendo mais produtivas possuem maior potencial para produzir mais, gerar mais riqueza e assim... reduzir a pobreza.
Se a educação torna a força de trabalho de um país mais produtiva, isto só refletirá em aumento efetivo da produção e redução da pobreza se esta força de trabalho tiver o que, onde, como e para quem produzir, ou seja, um ambiente econômico favorável ao crescimento.
Sem isto a educação se torna apenas outro recurso desperdiçado.
Exemplos não faltam, como nuestros hermanos argentinos, que possuem um sistema educacional muito, mas muito melhor que o nosso, e mesmo assim há décadas chafurdam no fundo do poço da decadência econômica, a ponto de nem lembrar a nação rica e orgulhosa que eram no início do século passado.
Outra coisa que os reducionistas omitem é a diferença entre educação e cultura.
Os coreanos possuíam um grande déficit educacional até o fim dos anos 1950, mas em contrapartida também eram detentores de uma cultura milenar, cujos fundamentos de disciplina e civismo foram decisivos para seu sucesso econômico.
A correlação entre instrução escolar e cultura é freqüente, mas não necessária, sendo que um povo instruído pode ser carente dos valores culturais que favorecem o progresso econômico.
Também não citam, em geral, que a Coréia optou pelo modelo desenvolvimentista exportador, enquanto o Brasil pelo de substituição de exportações. Tivessem os coreanos também escolhido o modelo errado e os efeitos da educação seriam muito menos evidentes em seu desenvolvimento econômico.
E os Estados Unidos da América entupiram a Coréia de Sul de dinheiro, seu mais importante front da Guerra Fria no extremo oriente.
Não vou nem discutir o comentário de que é preciso garantir renda para que os pais possam manter os filhos na escola sem um crescimento econômico que gere renda para ser distribuída aos pais.
Isto é tão óbvio que chega a ser constrangedor explicar.
Entretanto um ex-reitor de universidade, ex-ministro da educação e ex-candidato à presidência da república cai nesta simplificação grosseira que male mal é perdoável em um leigo, mas nunca em alguém com tal currículo.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Usuário deletado escreveu:
Esses dias eu estava vendo um documentário sobre este assunto, os sul-coreanos estudam em média 18 horas por dia.
Estudam 18 horas por dia, trabalham mais 14 horas por dia e ainda encontram tempo para dormir umas 5 horas por noite.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- O ENCOSTO
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Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Esse tal de cristovao buarque ainda não virou o disco? Brizola deve sentir vergonha desse cara.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Abmael escreveu:Apocaliptica escreveu:Brasileiro não se submete a ficar 8 horas na escola...
- Não concordo, a questão é que existe uma primeira educação que vem do berço, pais que tem idéia do valor da educação passam isso para seus filhos, mas qual é a culpa de crianças cujos pais não cultivam tais valores e passam essa ausência de valores a elas?
Abraços,
Não é verdade. As crianças mais pobres que são jogadas em escolas durante o dia inteiro, não têm saída, pois os pais precisam sair para trabalhar e ponto final.
Crianças e adolescentes de classe média e alta, por mais exemplo que tenham dos familiares, pais e mães bem sucedidos, com mestrado e doutorado, reclamam o tempo todo e é isto que tenho visto. 2 meses de aula e já começa o " cansaço" e as reclamações. Vejo como exemplo a gurizada de classe média alta e alta reclama do dia em que precisam ficar o dia todo, geralmente 1, 2 ou 3 dias por semana.
Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
O ENCOSTO escreveu:Usuário deletado escreveu:
Esses dias eu estava vendo um documentário sobre este assunto, os sul-coreanos estudam em média 18 horas por dia.
Estudam 18 horas por dia, trabalham mais 14 horas por dia e ainda encontram tempo para dormir umas 5 horas por noite.
É. Que coisa...
salgueiro escreveu:
Quem é que tem dinheiro para pagar oito horas de estudos ?? Quase fui a falência durante o vestibular dos meninos por ter que complementar o já pago estudo em colégio particular
Bjs
Isto levando-se em conta apenas o ensino pago. Mas o público é de 4 horas/dia. Se adicionarmos a isto a péssima qualidade, capaz da conta ficar negativa.
Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
O ENCOSTO escreveu:Esse tal de cristovao buarque ainda não virou o disco? Brizola deve sentir vergonha desse cara.
Sabe quantas voltas Brizola já deu no caixão desde o dia em que morreu? Deve estar magrinho já...

- user f.k.a. Cabeção
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Eu nao consigo ver educacao como algo que possa ser dado.
Acho que a educacao so vem de duas formas: atraves da conquista e descoberta pessoal (que pode ser auxiliada por professores, pelos pais, por tutores, por livros, por jornais, pela internet, por treinadores, por manuais, pela experiencia de vida etc.) ou atraves de imposicao.
Penso que o primeiro tipo deveria ser estimulado e o segundo esquecido.
Atraves da descoberta e conquista, cada um pode se desenvolver de acordo com os seus potenciais.
Nao acho que educacao se adiquira somente em bancos escolares. O aprendizado de uma profissao deveria ser visto tambem como educacao, e as vezes muito mais util que aquela oferecida nas instituicoes de ensino.
Sou totalmente contrario a programas que procurem enfiar "educacao" na cabeca das pessoas, como se educacao fosse algo objetivo e palpavel como comida.
A melhor forma ao meu ver de fazer as pessoas procurarem sozinhas se educar e educar seus filhos e garantir liberdades economicas que possibilitem aqueles cujos potenciais estao desenvolvidos prosperar. Isso nao so faria com que as pessoas buscassem educar-se como atrairia cerebros educados do mundo todo.
E portanto exatamente o contrario do que propoe o sr Buarque, na sua loucura socialista. Nao precisamos de criancas sendo doutrinadas 8 horas por dia, precisamos de liberdade que gere oportunidades para que seus pais possam investir nelas e em si mesmos, e que gere um ambiente atraente para as pessoas que mais aproveitaram seu tempo para crescer pessoalmente, naquilo que lhes parecia conveniente, por vocacao ou ambicao.
Nao que eu seja exatamente pela abolicao do sistema publico de ensino num primeiro momento. Acho ele contextualmente necessario, ja que e um capital anterior alocado, como seria uma frota de avioes velhos de uma companhia area antiga. E como tal representa uma responsabilidade e um custo de migracao que nem sempre e pagavel num primeiro momento.
Mas o fato de que as escolas publicas nao devam ser fechadas nao as torna uma solucao para a educacao, pois enquanto as pessoas realmente nao estiverem desenvolvendo seus potenciais, mas absorvendo dogmas e/ou nao aproveitando o que lhes e ofertado por nao ser interessante frente a seus objetivos pessoais, ela continuara a ser uma grande fonte de desperdicio de dinheiro publico.
Acho que num ambiente de liberdade e crescimento economico onde o otimismo leve as pessoas a considerarem o seu crescimento pessoal como importante e que podemos ter uma elevacao no nivel educacional, mesmo que num primeiro momento essas pessoas busquem conhecimento em instituicoes estatais.
O que sou absolutamente contrario e a educacao obrigatoria, regulamentada, burocratica e totalmente ineficente que hoje e a nossa realidade. E e isso que o senhor Buarque propoe como solucao para nossos problemas, o aumento dessa industria de imbecis que e o sistema brasileiro de educacao publica.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Eu digo que além das poucas horas passadas pelos estudantes nas escolas, ainda existe a questão da qualidade. Horas apenas só para encher morcília não adianta nada....vamos ainda ouvir aqueles argumentos falaciosos terceiromundistas do tipo " É melhor o jovem dentro da escola do que na rua sob a tentação de fazer bobagens.". E segue a mediocridade.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu nao consigo ver educacao como algo que possa ser dado.
Acho que a educacao so vem de duas formas: atraves da conquista e descoberta pessoal (que pode ser auxiliada por professores, pelos pais, por tutores, por livros, por jornais, pela internet, por treinadores, por manuais, pela experiencia de vida etc.) ou atraves de imposicao.
Penso que o primeiro tipo deveria ser estimulado e o segundo esquecido.
Atraves da descoberta e conquista, cada um pode se desenvolver de acordo com os seus potenciais.
Nao acho que educacao se adiquira somente em bancos escolares. O aprendizado de uma profissao deveria ser visto tambem como educacao, e as vezes muito mais util que aquela oferecida nas instituicoes de ensino.
Sou totalmente contrario a programas que procurem enfiar "educacao" na cabeca das pessoas, como se educacao fosse algo objetivo e palpavel como comida.
A melhor forma ao meu ver de fazer as pessoas procurarem sozinhas se educar e educar seus filhos e garantir liberdades economicas que possibilitem aqueles cujos potenciais estao desenvolvidos prosperar. Isso nao so faria com que as pessoas buscassem educar-se como atrairia cerebros educados do mundo todo.
E portanto exatamente o contrario do que propoe o sr Buarque, na sua loucura socialista. Nao precisamos de criancas sendo doutrinadas 8 horas por dia, precisamos de liberdade que gere oportunidades para que seus pais possam investir nelas e em si mesmos, e que gere um ambiente atraente para as pessoas que mais aproveitaram seu tempo para crescer pessoalmente, naquilo que lhes parecia conveniente, por vocacao ou ambicao.
Nao que eu seja exatamente pela abolicao do sistema publico de ensino num primeiro momento. Acho ele contextualmente necessario, ja que e um capital anterior alocado, como seria uma frota de avioes velhos de uma companhia area antiga. E como tal representa uma responsabilidade e um custo de migracao que nem sempre e pagavel num primeiro momento.
Mas o fato de que as escolas publicas nao devam ser fechadas nao as torna uma solucao para a educacao, pois enquanto as pessoas realmente nao estiverem desenvolvendo seus potenciais, mas absorvendo dogmas e/ou nao aproveitando o que lhes e ofertado por nao ser interessante frente a seus objetivos pessoais, ela continuara a ser uma grande fonte de desperdicio de dinheiro publico.
Acho que num ambiente de liberdade e crescimento economico onde o otimismo leve as pessoas a considerarem o seu crescimento pessoal como importante e que podemos ter uma elevacao no nivel educacional, mesmo que num primeiro momento essas pessoas busquem conhecimento em instituicoes estatais.
O que sou absolutamente contrario e a educacao obrigatoria, regulamentada, burocratica e totalmente ineficente que hoje e a nossa realidade. E e isso que o senhor Buarque propoe como solucao para nossos problemas, o aumento dessa industria de imbecis que e o sistema brasileiro de educacao publica.
Lindo isto! O retrato do start para o desenvolvimento. Mas no Brasil a mentalidade é justamente outra. A de se contentar com pouco, a de reclamar de ter que estudar ( quando isto deveria ser visto como um privilégio e uma conquista pessoal rumo ao crescimento ), de propor programas alternativos inúteis, do prato de comida que prende a criança enquanto come, e que acha que adicionar carga horária representa melhoria e esperança no futuro ( sempre o futuro!!!

Tá tudo errado!
- Aranha
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Re: Re.: Por que razão o Brasil não combate a pobreza?
Apocaliptica escreveu:Abmael escreveu:Apocaliptica escreveu:Brasileiro não se submete a ficar 8 horas na escola...
- Não concordo, a questão é que existe uma primeira educação que vem do berço, pais que tem idéia do valor da educação passam isso para seus filhos, mas qual é a culpa de crianças cujos pais não cultivam tais valores e passam essa ausência de valores a elas?
Abraços,
Não é verdade. As crianças mais pobres que são jogadas em escolas durante o dia inteiro, não têm saída, pois os pais precisam sair para trabalhar e ponto final.
Crianças e adolescentes de classe média e alta, por mais exemplo que tenham dos familiares, pais e mães bem sucedidos, com mestrado e doutorado, reclamam o tempo todo e é isto que tenho visto. 2 meses de aula e já começa o " cansaço" e as reclamações. Vejo como exemplo a gurizada de classe média alta e alta reclama do dia em que precisam ficar o dia todo, geralmente 1, 2 ou 3 dias por semana.
- Você está negando a realidade, pode avaliar por você mesma, veja qual é o perfil social predominante em empregos cujos concursos públicos são mais disputados, ou entre os primeiros colocados dos vestibulares ou dos executivos mais bem sucedidos ou entre pesquisadores e cientistas, verá que a maioria esmagadora é proveniente de classe média para alta.
- Eu mesmo fui relapso no segundo grau mas estudei numa escola excelente, quando precisei me esforçar me esforçei e consegui passar em vários vestibulares na federal e em vários concursos públicos, minha família era de classe média baixa, meu pai era super ignorante e cagava para meus estudos, minha mãe no entanto, sempre me apoiou, fez sacrifícios e até enfrentou meu pai, por sorte tive consciência de me esforçar para dar valor ao esforço dela.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker