docdeoz escreveu:1-Polegar do Panda, p. 67, 2004, Martins fontes, 2004:
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O darwinismo , por outro lado, é um processo de duas fases, em que as forças responsáveis pela variação e pela direção são diferentes. Os darwinistas referem-se a primeira fase, a variação genética, como sendo "aleatória". Trata-se de um termo infeliz, porque não queremos dizer aleatório no sentido matemátic, de igualmente provável em todas as direções. Simplesmente, entendemos que a variação ocorre sem orientaçã preferida nas direções adaptativas.
se a temperatura está caindo e um revestimento peludo ajudaria na sobrevivência, a variação genética que aumenta a quantidade de pelos não cmeça a surfir com freqüência maior. A seleção, segunda fase, trabalha sobre variações não-orientadas e muda a população, conferindo maior êxito reprodutivo às variantes favorecidas.MENTIRAhttp://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... to%2F3%2F3A árvore da vida aponta uma direção racional, seguindo uma classificação lógica baseada em HOMOLOGIA, não em DNA, até onde eu saiba... (mesmo porque não temos o DNA da maioria dos fósseis...)
Eu não contradigo isso, apenas digo que as variações para formas mais complexas são IMPOSSÍVEIS FISICAMENTE!
Em primeiro lugar, não tem sentido falar em "baseado em homologia, não em DNA", é meio como falar "isso é baseado em comida, não em carboidratos".
Em segundo lugar, você pode espernear a vontade que é impossível fisicamente a variação de algo menos para mais complexo, mas é só birra sua, sem o embasamento físico que você quer tentar fazer parecer que tem.
Suponhamos um ancestral felino pré-leão. Ele não tem juba. Eis que um belo dia, um leão tem uma mutação, que por acaso, lhe faz ter uma juba ou o "esboço" de uma juba. Pode-se argumentar que se tornou um felino mais complexo, que exige mais matéria para sua formação, blablabla, mas o que ocorreu na verdade apenas uma mutação como qualquer outra, um erro de reprodução de DNA que não violou a termodinâmica em momento algum, como qualquer outra mutação. Se o felino se desenvolveu com essa mutação, se desenvolvimento ontológico também não foi termodinâmicamente inviável.
É como eu disse anteriormente:
- existem variações aleatórias hereditárias
- essas variações podem implicar em diferentes graus de aptidão
Se existem essas duas coisas, existe seleção natural. Não adianta tentar ficar inventando que subverteria a termodinânica porque é mentira. É simplesmente o rumo inevitável dos eventos, tanto como a termodinâmica. Variedades mais aptas se reproduzem mais, e o calor vai dos corpos quentes aos frios, uma coisa não interfere com a outra. Adicionando que, algumas dessas variações genéticas implicam em variações - inclusive acréscimos - de complexidade fenotípica, ou mesmo genética, sem nunca suberter a termodinâmica, claro, pois algo que precisasse disso simplesmente não ocorreria. Mas para a ocorrência de uma mutação que acrescente complexidade ao fenótipo não tem diferença termodinâmica se um gene A é incialmente TTTGAGAAAACAA e muda para TTTGAGAAAACA
T ou TTTGAGAAAACA
C, mas pode ter diferença no fenótipo. Contanto que essa diferença no fenótipo nao seja algo como que o organismo terá no final 30 metros em vez de 30 centímetros, dentre outras coisas não-graduais, será termodinâmicamente viável o seu desenvolvimento ontológico.
Assim como digo CO2+H2O nunca vai virar glicose naturalmente!
¿¿¿ E o que isso tem a ver, pelamor de Vênus ???
Quando você diz: o homem evoluiu de um ancestral comum menos COMPLEXO, você diz, NÃO ERA PARA ACONTECER, MAS ACONTECEU, sabe como é com o tempo o impossível se torna improvável e o improvável certo.
Eu nunca disse que "não era para acontecer, mas aconteceu". A complexidade pode aumentar gradualmente, de forma que seja viável, condizente com as possibilidades de mutação e de desenvolvimento ontológico, e isso pode implicar em grandes aumento de complexidade. Mesmo se contar apenas com a aleatoriedade, ainda é esperado um desvio significativo para a complexidade, como naquele gráfico do Gould que você postou.
Se há algo como uma complexidade mínima para a vida, isso poderia ser mais ou menos análogo ao número 1, nessa analogia que vou fazer. Agora você joga apenas uma moeda, somando mais um para cara, e menos um para coroa. Se você jogar um milhão de vezes, é bem possível que o número que vá chegar no final não seja exatamente meio milhão, mas muito provavelmente será bem maior do que apenas 1.
O número tenderia a se afastar da margem esquerda de complexidade (ou aumentar) ainda mais se houvesse algo análogo à seleção natural. Poderia até inventar alguma regrinha matemática para isso, mas deixa para lá. No caso da seleção natural seria que a complexidade atingida gradualmente acaba se tornando algo imprescindível para adaptação, e seres que se simplificassem não seriam tão aptos quanto aqueles que mantivesem a complexidade, assim há alguma tendência à manutenção de complexidade alcançada. Algo meio "dois passos para frente e um para trás" se precisar mesmo de algo análogo no cara ou coroa.
MENTIRA-se contradisser as leis da Física, NUNCA VAI ACONTECER NATURALMENTE!
E não vai, como eu disse, pois as mutações benéficas ou deletérias são termodinâmicamente idênticas, e a complexidade fenotípica determinada em decorrência também só irá se perpetuar se for termodinâmicamente/ontologicamente viável.