aknatom escreveu:1) Vários parceiros aumentam a chance de doenças sexualmente transmissíveis, mesmo com o uso de preservativo;
Eu diria que esse é um bom argumento.
Por um lado é bastante verdadeiro e, definitivamente trata-se de uma justificativa racional legitima. (é esse o tipo de coisa que procuro).
Só tem um porem que me incomoda, as pessoas de um modo geral, (eu, por exemplo) não costumam ter esse mesmo tipo de preocupação quando estão solteiras, tanto que inventaram o "ficar".
Nesse caso, apenas dar uns beijinhos vez ou outra e, de vez em nunca, transar com alguém (com a devida proteção), não teria basicamente o mesmo efeito?
De qualquer forma, esse definitivamente fica na lista dos prós.
aknatom escreveu:2) Se você além de estar num relacionamento estável utiliza seu tempo para manter ou criar outros relacionamentos, óbviamente utiliza menos tempo do que poderia para a manutenção do relacionamento principal. Isso faz com que o relacionamento não tenha tantas trocas quanto poderia ter.
Nesse caso eu já não concordo.
Uma vida de casado já mantém o casal em constante contato e trocas, manter uma certa individualidade, ter amigos, sair sem o companheiro, etc... é inclusive uma coisa boa para se manter uma relação duradoura e com coisas para conversar.
Se ter amigos não atrapalha a relação, porque ter namoricos iriam atrapalhar?
Após duas semanas inteiras dedicadas ao casamento, qual o problema em pegar uma sexta-feira, para sair com os amigos, cair na gandaia e "ficar" com alguém novo?
aknatom escreveu:3) Partindo do conceito de que uma grande dificuldade humana é a intimidade e que usamos "mecanismos de defesa" irracionais para escapar desse enfrentamento, a infidelidade pode justamente ser um destes mecanismos de defesa, impossibilitando o crescimento como pessoa que se dá no enfrentamento das próprias dificuldades;
Mecanismos de defesa, podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, o mesmo pode ocorrer em um relacionamento que inclui a fidelidade.
No caso de um relacionamento onde existe liberdade ou mesmo troca de casais, a cumplicidade, intimidade, sexualidade e conhecimento do parceiro, podem inclusive aumentar.
Você demonstrar que tem sexualidade e atração por outras pessoas, para o seu próprio parceiro já exige uma maior abertura e intimidade.
Essa "defesa" e falta de intimidade, é mais fácil de ocorrer no caso da traição, onde a esposa é quase uma "santa", é a mãe dos filhos, já as "amantes" são aquelas com quem nos abrimos e realizamos nossas fantasias.
aknatom escreveu:4) Se a promiscuidade advém da mentira, só o esforço de mentir já é irracional visto o trabalho que dá manter segredos.
A promiscuidade não advém da mentira.
Quando solteiros, "ficamos" na balada e temos namoricos curtos.
Um relacionamento sem fidelidade, pode incluir uma relação aberta onde cada um faz o que quer separado, mas sem deixar o parceiro saber quando, pode ter o aval do parceiro, inclusive com os "namoricos" ligando em casa e, um dizendo por outro que dia tal marcou de sair com fulana, ou ainda, a troca de casais, onde o casal compartilha essas experiências, podendo inclusive misturar isso com a opção anterior.
Existe a mentira, apenas no caso do que se chamaria de "traição", onde existe um acordo de fidelidade que não é respeitado por uma ou pelas duas partes.