Kuala Lumpur, 31 mai (EFE).- Uma mulher malásia de formação muçulmana que os tribunais do país proibiram de se converter oficialmente ao catolicismo sem passar pela "Sharia" (lei islâmica) afirmou que o direito de toda pessoa de crer na religião que quiser está sendo negado a ela.
Lina Joy, que em 1998 abandonou seu nome islâmico (Azlina Jailani), reagiu assim à decisão do Tribunal Federal. Ontem os juízes determinaram que o caso deve ser examinado pela Corte Islâmica, que aplica a "Sharia" aos fiéis do Islã na Malásia, informou hoje o jornal "The Star".
"Fico decepcionada por eles não terem sido capazes de reconhecer um direito simples mas fundamental que existe para todas as pessoas, o de crer na religião que escolher, e igualmente importante, o direito de me casar com a pessoa que escolhi e formar uma família", disse Joy em mensagem divulgada por seu advogado.
Enquanto a palavra "Islã" não for eliminada de seu documento de identidade, ela não poderá se casar com seu namorado, um católico de origem indiana. A legislação do país impede que muçulmanos se casem com pessoas de outra fé.
"O Tribunal Federal não negou um direito apenas a mim, mas a todos os malaios que dão valor às liberdades fundamentais", acrescentou Joy.
Segundo os juristas consultados pelo jornal, a litigante ainda pode pedir uma revisão de sua sentença à mesma instância, ou então se submeter à jurisdição islâmica, que decidirá se ela tem direito ou não a confirmar sua apostasia.
Grupos muçulmanos receberam com alívio a decisão judicial, afirmando que se fez justiça. Mas organizações laicas opinaram que o Tribunal ignorou o direito constitucional à liberdade de crença.
Dos três magistrados do Tribunal Federal, dois se mostraram favoráveis a passar o caso à jurisdição islâmica. Mas o terceiro rejeitou a medida, anunciou em público sua posição e qualificou a sentença de "ilegal e pouco razoável".
Joy, de 42 anos, recebeu o batismo católico aos 26. Por causa de sua conversão ao catolicismo, foi repudiada por sua família e teve que abandonar seu trabalho. Desde então permanece oculta com seu namorado, num local seguro, para fugir dos fanáticos religiosos.
Em 1999, ela recebeu autorização para modificar seu nome, mas não a religião que consta da sua carteira. Ela começou então uma batalha legal para suprimir do documento a palavra "Islã". EFE grc mf
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Re.: Ex-muçulmana malaia acusa juízes de negar sua liberdade
ela se parece com esta aqui:
ou então com esta....



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Re: Re.: Ex-muçulmana malaia acusa juízes de negar sua liber
O ENCOSTO escreveu:Grupos muçulmanos receberam com alívio a decisão judicial, afirmando que se fez justiça.


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