Bem, se é um cachorro, um galho de árvore ou outra coisa sem vontade própria, então os pesquisadores fariam o que você diz, pois os entes sugeridos não fariam isso por si mesmo. Mas o que tem de mais PEDIR EDUCADAMENTE à médium (um pessoa viva, com vontade própria) para mergulhar as mãos numa solução salina, uma vez que ela estava interessada no experimento?
O ENCOSTO escreveu:Pois é. Sem falar que ela não poderia tentar fraudar o teste porque ela era também muito educada, querida, simpatica e fofinha.
Bastava apagar todas as luzes e sair de perto e ela faria tudo, sem maiores problemas. Ela iria molhar as mãos na solução e depois agarraria os dispositivos. Não esqueça que estamos falando de uma mocinha delicada, fofinha, educada e carinhosa.
Logo, ela não poderia fraudar.
Crookes, cavalheiro que era, teve esta sensibilidade.
E depois os céticos não entendem porquê não queremos mais colaborar com eles "em busca da verdade".
Antes de continuar, vários médiuns, Carmine Mirabelli, Marthe Beráud, Eusápia Palladino e outros foram submetidos a testes grosseiros, amarrados, revistados, etc e tal... SÓ QUE TAIS PROCESSOS NÃO CONVENCERAM NINGUÉM.
O texto traz as condições gerais de trabalho e algumas coisas são tão óbvias que não dá para entender como é que uma simples troca de ordem de tratores altere o viaduto. Falaram que apagaram os bicos de gás, mas não em que momento certo. Se mediram as distâncias dos objetos, no mínimo só se poderia fazer isso com os bicos acesos... embora se diga que foram apagados. Mas os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes...
Muito que bem, diga aí sabidão: por mergulhar as mãos na solução salina e em seguida segurar as manivelas, à vista dos fiscalizadores, é claro (não sei de onde você tirou que ela fez isso sozinha...) QUAL A FRAUDE POSSÍVEL AQUI E QUE LIQUIDARIA O EXPERIMENTO?
A do resistor e do lenço molhado já dançaram. Pode escolher outra.
O ENCOSTO escreveu:O relatorio é bobinho de mais. Apagaram as luzes e depois, se ninguém ver, mandaram ela fazer o mais importante de tudo.
Vejamos:
"Apagamos os bicos de gás EXCETO UM QUE FOI DIMINUÍDO"
Quer dizer, a coisa não ficou em escuridão TOTAL. O sábio cético não leu isso, certo?
"Nós então a pedimos para umedecer suas mãos com a salmoura e então que segurasse os terminais. Isto foi feito, e de uma vez uma deflecção foi produzida na escala do galvanômetro devido à resistência de seu corpo; ENTÃO DEIXAMOS A BIBLIOTECA e entramos no laboratório, que era suficientemente iluminado por gás para nós vermos tudo distintamente."
Quer dizer: à vista dos presentes, ela mergulhou a mão na salmora e segurou as manivelas e a deflecção foi medida. Como já tinha sido medida em outras experiências, então o seu valor já era estimado (quer dizer, se tentasse colocar qualquer outra coisa em seu lugar, a discrepância poderia ser grande _ e como já disse, os testes preliminares mostraram que era impossível acertar esse valor na bamba).
Eles deveriam ter feito o que? Mandado? Ordenado grosseiramente? Agarrado as mãos dela e enfiado na tal solução sem dizer nada?
O ENCOSTO escreveu:Claro que sim. Perceba que é exatamente isso que estou defendendo. Não há meio termo. Eu ainda lhe dava umas porradas na cara.
NÃO HÁ MEIO TERMO, bobotanico.
Por outro lado, na época, realmente era até grosseria verificar se uma moça tão delicada colocaria ou não suas mãos na solução e depois no dispositivo. Imagina só a cena!!! Que horror!
Guardarei o seu texto para esfregá-lo na cara de qualquer cético que um dia vier me propor experimentos em busca da verdade.
Você ainda não me mostrou que o experimento foi falho.
O ENCOSTO escreveu:Então fica essa pendencia. Também não consegui mostrar ao Caro Colega que dinossauros são mais antigos que humanos.
Você não me apresentou nenhuma fraude plausível, ou seja, não apresentou qualquer argumento válido do tipo: pelo fato de terem apagado a luz antes, ele teria feito tal e qual coisa e assim fraudado o dito experimento. Fica para mim a seguinte impressão: mesmo com a promessa de pagamento, a ilusionista não consegue fazer a fraude sob iluminação; mas basta apagar a luz e aí aparece um poder miraculoso que a faz fazer tudo. Só falta perguntar a vocês céticos: de onde a luz vem e para onde o escuro vai...
Cabe a você mostrar que falhas o comprometeriam.
Vejamos se você se sai melhor do que o Polidoro...
O ENCOSTO escreveu:Oh! Um desafio?
Eu tenho apenas um relatorio PORCO apresentado por você. Com base nisso, cheguei nas minhas conclusões.
Passe para o proximo causo.
Não, vai ficar nesse mesmo, pois ainda está faltando explicar como ela fez o resto.
Ah... Acho que você não leu nada direito (como sempre). Primeiro tentaram um lenço molhado, que não daria certo pois não era possível acertar a resistência na bamba, nem colocar um resistor no seu lugar, pois tais tentativas seriam denunciadas na leitura do galvanômetro. A jogada inspirada do Houdini não dava, pois os resistores estavam presos na parede e se ela tivesse conseguido fazer o que ele supos que fez, para dar todas aqueles objetos aos caras de trás da cortina, isso só seria possível se estivessem empilhadinhos do lado dela... OK, como bom cético que é, vai me sugerir que revistaram toda a biblioteca, mas não repararam neste detalhe...
Muito que bem, Crookes disse? E os céticos? O que disseram que invalidaram o que ele disse?
O ENCOSTO escreveu:Os ceticos deverm ter dito oque falam para cada relato sobrenatural que chega aos seus ouvidos.
Se tudo acaba em fé para você, então por que levar a dúvida? Ela não existe para a comunidade cética, certo?