O ENCOSTO escreveu:
Explicação padrão e idiota.
Mas, ao menos, podemos ficar certos (incluindo todos os crentes) que NENHUM CRISTÃO orou pela derrota do nazismo antes de 1945.
Se orou, as orações não funcionara,. Se funcionaram, demoraram para funcionar. Ou só foram orar mais de uma década depois de Hitler ter chegado ao poder.
E olha que quem invadiu Berlim foram os malvados comunistas ateus da URSS...
Interessante notar é que a fé judaica ficou muito abalada após a segunda guerra. Uma reportagem com judeus de Porto Alegre que vieram morar aqui mostra isso. Eles se perguntavam por onde andava o tal do Senhor dos Exércitos...
Como vc mesmo antecipou,a resposta apologética tradicional à este tipo de objeçâo é que oraçôes e preces nem sempre sâo respondidas imediatamente.Isso ocorre porque o livre arbítrio de ninguém deve ser violado,nem mesmo em resposta à oraçâo.
Isso seria praticar um mal (forçar seres livres a agir contra a vontade) visando realizar um bem(libertar os prisioneiros dos campos de concentraçâo nazistas).A oraçâo só autoriza a Deus a tocar o coraçâo de pessoas e naçôes capacitadas a ajudar,e com isso estimulando-os a prestar socorro ou entâo a acelerar o processo de auxílio.Deus também poderia criar circunstâncias por intermédio das quais uma determinada naçâo ou naçôes sentisse(m) a necessidade imediata de inflingir uma ofensiva bélica contra possíveis conquistadores,resultando na libertaçâo dos oprimidos.
É claro que outras motivaçôes podem estar,e geralmente estâo,por trás das açôes dos libertadores,mas uma parcela de altruísmo também os motiva.Além disso,apologistas cristâos usualmente afirmam que Deus se utiliza também de maus propósitos para operar o bem,como por exemplo resgatar um povo justo da escravidâo por meio de um povo ímpio.
É importante salientar que estas sâo tentativas de explicar a permissâo da existência do mal e de sua continuaçâo no mundo.
Nâo pretende necessariamente dar uma resposta final,somente orientar em direçâo à uma resposta.