O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Texto de Reinaldo Azevedo:
Matéria no jornal Diário de São Paulo desta sexta-feira, assinada por Guilherme Russo, expõe a estupidez a que chegamos. Reproduzo um trecho:
“Os cerca de 15 mil alunos das escolas estaduais e municipais de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, começaram a receber questionários que abordam a sua sexualidade. As crianças de 1ª à 4ª série têm de responder se dormem com alguém na cama ou se tomam banho sozinhas. Há perguntas ainda mais constrangedoras como: “Alguém já tocou no seu bumbum?”. Ou “você já tocou no bumbum de alguém?” Já os adolescentes têm de escolher entre duas respostas sobre orientação sexual: “Você é heterossexual ou homossexual?”
O texto foi elaborado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Caetano do Sul, e aprovado pela Vara da Infância e da Juventude do município”
Pois é, leitores. Abaixo, seguem algumas perguntas feitas para crianças da 1ª à 4ª série:
- Você viu alguém pelado? Quem?
- Alguém já mexeu no seu ______ ou na sua _____ ou no seu bumbum? Quem foi?
- Você já mexeu no ____ ou no bumbum de alguém? De quem?
- Alguém beija você na boca? Quem?
- Você dorme sozinho na cama?
- Você toma banho sozinho?
Eis algumas questões para alunos do 2º grau:
- Qual sua orientação sexual? Homossexual ou heterossexual?
- Você já sofreu algum tipo de discriminação por ser gay ou lésbica?
- Você já usou drogas, crack, ecstasy?
- Tem pessoas na sua casa que usam drogas?
- Que drogas essas pessoas usam na sua casa?
É uma barbaridade. Cadê o Ministério Público? Essa gente tem de ser processada. O mais lamentável é que o juiz Eduardo Rezende Melo, da Vara da Infância e da Adolescência de São Caetano, disse não ver nada de errado: “Não vi absolutamente problema nenhum na aplicação dos questionários. Não vejo ilegalidade”, disse ele ao Diário de São Paulo.
Revolta
Os pais, com justiça, se indignaram com os questionários e protestaram. A Prefeitura suspendeu a sua aplicação. Só uma observação: a indignação já existia, sem que ninguém tomasse qualquer providência. A medida só veio depois que o assunto foi parar na imprensa.
O SPTV fez uma reportagem a respeito. Uma senhora, do tal conselho, com ar aparvalhado, perguntava: “Será que especialistas fariam um questionário que não fosse adequado”. Ah, minha senhora, fariam, sim. Fizeram.
Barbaridade
Por onde começar? No que concerne à questão propriamente psíquica, trata-se, obviamente, de uma violência. Crianças entre 6 e 10 anos — que, é fato, têm uma sexualidade — estão sendo é estimuladas a se interessar por práticas inadequadas à sua idade. Mais: nessa idade, a realidade e a fantasia ainda se misturam. Será que o episódio da Escola Base, que destruiu a vida de pessoas inocentes, ainda não ensinou nada a ninguém? Nos Estados Unidos, há até associações de pais vítimas da falsa memória do incesto, acreditem...
De maneira inepta, o questionário invade a ambiente das famílias. Eu não aprovo — é uma questão de educação apenas — que adultos fiquem nus na frente das crianças. Não era um padrão da minha família; não é um padrão que eu siga em casa. Mas há pais que não vêem mal nenhum nisso — e não se trata, obviamente, de qualquer desvio de comportamento. O tal questionário induz a que uma família mais liberal nos costumes seja vista como potencialmente molestadora.
Parece-me razoável que um pai ou uma mãe dêem banho no filho ou na filha de seis anos, ocasião em que, certamente, tocam no seu “bumbum” ou na sua _____ ou no seu _____. Entrarão para a lista dos suspeitos? Conheço mães e pais que dão os tais “selinhos” em seus filhos. Isso é “beijo na boca”? Ou o conselho e o juiz vão querer saber se é ou não beijo de língua? Uma criança de seis ou sete anos que tenha tido um pesadelo salta para a cama dos pais. Isso é “dormir junto?” Crianças têm curiosidade sobre a sexualidade adulta e tendem a misturar fato com imaginação. Como é que isso pode ser identificado num questionário como esse, inepto?
É INCONSTITUCIONAL, apenas isso, perguntar a alguém qual é a sua orientação sexual. Os adolescentes não podem ser submetidos a esse tipo de constrangimento. Mais: também não devem ser convertidos em policiais de seus pais ou de suas famílias.
A aplicação dos questionários já foi suspensa, mas quem será punido? Se molestamento infantil é um problema sério, certamente a solução não é essa: inepta, estúpida, pautada pela brutalidade politicamente correta. Mais: eu desconfio seriamente da sanidade das pessoas que os elaboraram. Não sei até onde não há nas perguntas um quê de manifestação voyeurista; não sei até onde elas não traduzem mais as obsessões de quem indaga do que atendem às necessidades supostas de quem responde. Por que um professor tem de perguntar a uma criança como ela chama o órgão pelo qual faz “xixi”?
No que diz respeito à psicologia e à educação, os questionários são um desastre. No que se refere à política propriamente, a coisa é ainda mais séria: entes do estado tentam desautorizar a família como a célula indivisível da família. O Grande Irmão está querendo enfiar o pé na porta para dizer como devemos educar os nossos filhos.
Quem será punido?
fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo ... nas-e.html
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Escola pergunta se aluno é homossexual
DANIELA TÓFOLI
AFRA BALAZINA
da Folha de S.Paulo
Perguntas como "Dorme com algum adulto?", "Já viu alguém pelado?" ou "Beija na boca de alguém?", dirigidas a crianças que estudam em escolas municipais ou estaduais de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, chocaram os pais da cidade.
Diante de inúmeras queixas, a prefeitura decidiu suspender a aplicação dos questionários, que tinham o objetivo de descobrir se as crianças são vítimas de agressões físicas ou sexuais, de bullying (brincadeiras maldosas praticadas pelos colegas) ou são usuárias de drogas.
Preparado em quatro versões (para a educação infantil, para turmas de 1ª a 4ª séries, para as de 5ª a 8ª e para o ensino médio) por uma rede de entidades, entre elas o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade e a Vara da Infância, os questionários têm perguntas que vão desde "Com quem você toma banho?" ou "Que brincadeiras faz com seu irmão?", no caso das crianças menores, até "Você é heterossexual ou homossexual?", para as maiores.
A dona-de-casa Débora Inácia Alfano, 37, tem uma filha de 4 anos na Emei Octávio Pegão e não gostou das perguntas feitas. Seu marido respondeu ao questionário com a menina e entregou ontem à escola.
"Eu achei que havia muita pergunta a respeito de sexo. Para crianças dessa idade, achei muito complexo. Eles não entendem direito, é um assunto delicado", afirmou.
Com as reclamações dos pais, a Prefeitura de São Caetano decidiu suspender a pesquisa. De acordo com o prefeito José Aurichio Júnior (PTB), a administração municipal nunca concordou com a aplicação do questionário. "Fomos contrários desde o primeiro momento que surgiu a idéia", disse.
Para ele, o questionário é "confuso e mal elaborado" e pecou em seu caráter técnico e jurídico. "Só voltaremos a aplicar o questionário se houver uma ordem judicial", disse.
Em nota oficial divulgada ontem, a Diretoria de Educação da cidade afirmou ter sido contrária ao formato e conteúdo da pesquisa, mas permitiu sua realização em respeito às entidades que o elaboraram desde que os pais autorizassem a participação dos filhos.
Entretanto, o autônomo Sérgio Donizeti, que tem uma filha de 16 anos, disse que não foi consultado pela escola em que ela estuda, a Alcina Dantas Feijão, sobre o questionário.
"Como responsável por ela, gostaria de ter sido avisado com antecedência", afirma.
A Secretaria do Estado da Educação, por meio de nota, informou que "não foram as escolas de São Caetano que decidiram buscar informações sobre a vida sexual dos alunos, mas o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, cujo teor das perguntas foi aprovado pela Vara de Infância e Juventude do município".
A pasta diz ainda, no texto, que "as escolas de São Caetano não são responsáveis pelos questionários".
Elaboração conjunta
Os questionários foram distribuídos pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade, mas sua elaboração foi conjunta.
"O Conselho Tutelar, a Vara da Infância, ONGs, diretores de escolas, policiais, agentes de saúde e pais construíram o questionário junto conosco", explica a presidente do conselho municipal, Rita Margarida Toller Russo. "Nosso objetivo era levantar dados ligados a questões como agressão, bullying e drogas para trabalhar melhor esses problemas."
Para especialistas, a iniciativa é excelente. O problema está na abordagem.
A pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da PUC-SP, diz que é preciso que a escola se preocupe com esses assuntos, já que os casos de agressão são cada vez mais comuns, mas as crianças devem ser preparadas antes do questionário e os pais, avisados.
"Quando se lida com a questão sexual, se lida também com tabu e preconceito", afirma Ângela. "É preciso fazer uma abordagem cuidadosa."
O psicoterapeuta José Thomé, da Associação Brasileira de Psiquiatria, afirma que não é possível fazer uma pesquisa deste tipo pedindo que alguém responda por protocolo.
"É uma questão muito íntima, que precisa ser abordada por pessoas treinadas. Não é função do professor fazer esse trabalho", diz. "Além disso, o limite entre o patrulhamento ideológico-afetivo e uma pesquisa é muito estreito. O cuidado tem de ser redobrado."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educ ... 04929.shtm
Matéria no jornal Diário de São Paulo desta sexta-feira, assinada por Guilherme Russo, expõe a estupidez a que chegamos. Reproduzo um trecho:
“Os cerca de 15 mil alunos das escolas estaduais e municipais de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, começaram a receber questionários que abordam a sua sexualidade. As crianças de 1ª à 4ª série têm de responder se dormem com alguém na cama ou se tomam banho sozinhas. Há perguntas ainda mais constrangedoras como: “Alguém já tocou no seu bumbum?”. Ou “você já tocou no bumbum de alguém?” Já os adolescentes têm de escolher entre duas respostas sobre orientação sexual: “Você é heterossexual ou homossexual?”
O texto foi elaborado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Caetano do Sul, e aprovado pela Vara da Infância e da Juventude do município”
Pois é, leitores. Abaixo, seguem algumas perguntas feitas para crianças da 1ª à 4ª série:
- Você viu alguém pelado? Quem?
- Alguém já mexeu no seu ______ ou na sua _____ ou no seu bumbum? Quem foi?
- Você já mexeu no ____ ou no bumbum de alguém? De quem?
- Alguém beija você na boca? Quem?
- Você dorme sozinho na cama?
- Você toma banho sozinho?
Eis algumas questões para alunos do 2º grau:
- Qual sua orientação sexual? Homossexual ou heterossexual?
- Você já sofreu algum tipo de discriminação por ser gay ou lésbica?
- Você já usou drogas, crack, ecstasy?
- Tem pessoas na sua casa que usam drogas?
- Que drogas essas pessoas usam na sua casa?
É uma barbaridade. Cadê o Ministério Público? Essa gente tem de ser processada. O mais lamentável é que o juiz Eduardo Rezende Melo, da Vara da Infância e da Adolescência de São Caetano, disse não ver nada de errado: “Não vi absolutamente problema nenhum na aplicação dos questionários. Não vejo ilegalidade”, disse ele ao Diário de São Paulo.
Revolta
Os pais, com justiça, se indignaram com os questionários e protestaram. A Prefeitura suspendeu a sua aplicação. Só uma observação: a indignação já existia, sem que ninguém tomasse qualquer providência. A medida só veio depois que o assunto foi parar na imprensa.
O SPTV fez uma reportagem a respeito. Uma senhora, do tal conselho, com ar aparvalhado, perguntava: “Será que especialistas fariam um questionário que não fosse adequado”. Ah, minha senhora, fariam, sim. Fizeram.
Barbaridade
Por onde começar? No que concerne à questão propriamente psíquica, trata-se, obviamente, de uma violência. Crianças entre 6 e 10 anos — que, é fato, têm uma sexualidade — estão sendo é estimuladas a se interessar por práticas inadequadas à sua idade. Mais: nessa idade, a realidade e a fantasia ainda se misturam. Será que o episódio da Escola Base, que destruiu a vida de pessoas inocentes, ainda não ensinou nada a ninguém? Nos Estados Unidos, há até associações de pais vítimas da falsa memória do incesto, acreditem...
De maneira inepta, o questionário invade a ambiente das famílias. Eu não aprovo — é uma questão de educação apenas — que adultos fiquem nus na frente das crianças. Não era um padrão da minha família; não é um padrão que eu siga em casa. Mas há pais que não vêem mal nenhum nisso — e não se trata, obviamente, de qualquer desvio de comportamento. O tal questionário induz a que uma família mais liberal nos costumes seja vista como potencialmente molestadora.
Parece-me razoável que um pai ou uma mãe dêem banho no filho ou na filha de seis anos, ocasião em que, certamente, tocam no seu “bumbum” ou na sua _____ ou no seu _____. Entrarão para a lista dos suspeitos? Conheço mães e pais que dão os tais “selinhos” em seus filhos. Isso é “beijo na boca”? Ou o conselho e o juiz vão querer saber se é ou não beijo de língua? Uma criança de seis ou sete anos que tenha tido um pesadelo salta para a cama dos pais. Isso é “dormir junto?” Crianças têm curiosidade sobre a sexualidade adulta e tendem a misturar fato com imaginação. Como é que isso pode ser identificado num questionário como esse, inepto?
É INCONSTITUCIONAL, apenas isso, perguntar a alguém qual é a sua orientação sexual. Os adolescentes não podem ser submetidos a esse tipo de constrangimento. Mais: também não devem ser convertidos em policiais de seus pais ou de suas famílias.
A aplicação dos questionários já foi suspensa, mas quem será punido? Se molestamento infantil é um problema sério, certamente a solução não é essa: inepta, estúpida, pautada pela brutalidade politicamente correta. Mais: eu desconfio seriamente da sanidade das pessoas que os elaboraram. Não sei até onde não há nas perguntas um quê de manifestação voyeurista; não sei até onde elas não traduzem mais as obsessões de quem indaga do que atendem às necessidades supostas de quem responde. Por que um professor tem de perguntar a uma criança como ela chama o órgão pelo qual faz “xixi”?
No que diz respeito à psicologia e à educação, os questionários são um desastre. No que se refere à política propriamente, a coisa é ainda mais séria: entes do estado tentam desautorizar a família como a célula indivisível da família. O Grande Irmão está querendo enfiar o pé na porta para dizer como devemos educar os nossos filhos.
Quem será punido?
fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo ... nas-e.html
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Escola pergunta se aluno é homossexual
DANIELA TÓFOLI
AFRA BALAZINA
da Folha de S.Paulo
Perguntas como "Dorme com algum adulto?", "Já viu alguém pelado?" ou "Beija na boca de alguém?", dirigidas a crianças que estudam em escolas municipais ou estaduais de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, chocaram os pais da cidade.
Diante de inúmeras queixas, a prefeitura decidiu suspender a aplicação dos questionários, que tinham o objetivo de descobrir se as crianças são vítimas de agressões físicas ou sexuais, de bullying (brincadeiras maldosas praticadas pelos colegas) ou são usuárias de drogas.
Preparado em quatro versões (para a educação infantil, para turmas de 1ª a 4ª séries, para as de 5ª a 8ª e para o ensino médio) por uma rede de entidades, entre elas o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade e a Vara da Infância, os questionários têm perguntas que vão desde "Com quem você toma banho?" ou "Que brincadeiras faz com seu irmão?", no caso das crianças menores, até "Você é heterossexual ou homossexual?", para as maiores.
A dona-de-casa Débora Inácia Alfano, 37, tem uma filha de 4 anos na Emei Octávio Pegão e não gostou das perguntas feitas. Seu marido respondeu ao questionário com a menina e entregou ontem à escola.
"Eu achei que havia muita pergunta a respeito de sexo. Para crianças dessa idade, achei muito complexo. Eles não entendem direito, é um assunto delicado", afirmou.
Com as reclamações dos pais, a Prefeitura de São Caetano decidiu suspender a pesquisa. De acordo com o prefeito José Aurichio Júnior (PTB), a administração municipal nunca concordou com a aplicação do questionário. "Fomos contrários desde o primeiro momento que surgiu a idéia", disse.
Para ele, o questionário é "confuso e mal elaborado" e pecou em seu caráter técnico e jurídico. "Só voltaremos a aplicar o questionário se houver uma ordem judicial", disse.
Em nota oficial divulgada ontem, a Diretoria de Educação da cidade afirmou ter sido contrária ao formato e conteúdo da pesquisa, mas permitiu sua realização em respeito às entidades que o elaboraram desde que os pais autorizassem a participação dos filhos.
Entretanto, o autônomo Sérgio Donizeti, que tem uma filha de 16 anos, disse que não foi consultado pela escola em que ela estuda, a Alcina Dantas Feijão, sobre o questionário.
"Como responsável por ela, gostaria de ter sido avisado com antecedência", afirma.
A Secretaria do Estado da Educação, por meio de nota, informou que "não foram as escolas de São Caetano que decidiram buscar informações sobre a vida sexual dos alunos, mas o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, cujo teor das perguntas foi aprovado pela Vara de Infância e Juventude do município".
A pasta diz ainda, no texto, que "as escolas de São Caetano não são responsáveis pelos questionários".
Elaboração conjunta
Os questionários foram distribuídos pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade, mas sua elaboração foi conjunta.
"O Conselho Tutelar, a Vara da Infância, ONGs, diretores de escolas, policiais, agentes de saúde e pais construíram o questionário junto conosco", explica a presidente do conselho municipal, Rita Margarida Toller Russo. "Nosso objetivo era levantar dados ligados a questões como agressão, bullying e drogas para trabalhar melhor esses problemas."
Para especialistas, a iniciativa é excelente. O problema está na abordagem.
A pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da PUC-SP, diz que é preciso que a escola se preocupe com esses assuntos, já que os casos de agressão são cada vez mais comuns, mas as crianças devem ser preparadas antes do questionário e os pais, avisados.
"Quando se lida com a questão sexual, se lida também com tabu e preconceito", afirma Ângela. "É preciso fazer uma abordagem cuidadosa."
O psicoterapeuta José Thomé, da Associação Brasileira de Psiquiatria, afirma que não é possível fazer uma pesquisa deste tipo pedindo que alguém responda por protocolo.
"É uma questão muito íntima, que precisa ser abordada por pessoas treinadas. Não é função do professor fazer esse trabalho", diz. "Além disso, o limite entre o patrulhamento ideológico-afetivo e uma pesquisa é muito estreito. O cuidado tem de ser redobrado."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educ ... 04929.shtm
Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

- videomaker
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Re: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
E quando a criança fantasia?
os caras não sabem o que fazem!

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
videomaker escreveu:E quando a criança fantasia?os caras não sabem o que fazem!
Quando a criança fantasia eles vão lá e realizam a fantasia delas.... comunista pedófilos.....








The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
aknatom escreveu:Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
Discordo abruptamente. Morei num condominio que o pai abusava da filha e as pessoas que perceberam foram...nós! Acho corretíssimo este questionário. Na proposta de um emprego você tem que responder se fuma, se bebe, qual religião. Qual o problema? Sabe qual é? O medo de saber que o filho usa droga, que é bi, flata de coragem para encarar que é um pai/mãe imcopetente para ensinar tais coisas entre outras coisas. Eu não daria a mínima se minha filha recebesse tal questionário, mesmo porque ela é ensinada sobre tudo e não escondo nada dela, mesmo que ela não entenda a resposta.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Eu acho que não podemos mesmo confiar em ninguém. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente fazer uma coisa destas é caso de cadeia. Um atentado violento ao pudor. E ainda é aprovado pela Vara da Infância! Quem são estas pessoas por trás destas idéias malévolas e obtusas?
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Johnny escreveu:aknatom escreveu:Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
Discordo abruptamente. Morei num condominio que o pai abusava da filha e as pessoas que perceberam foram...nós! Acho corretíssimo este questionário. Na proposta de um emprego você tem que responder se fuma, se bebe, qual religião. Qual o problema? Sabe qual é? O medo de saber que o filho usa droga, que é bi, flata de coragem para encarar que é um pai/mãe imcopetente para ensinar tais coisas entre outras coisas. Eu não daria a mínima se minha filha recebesse tal questionário, mesmo porque ela é ensinada sobre tudo e não escondo nada dela, mesmo que ela não entenda a resposta.
O questionário não cumpre o objetivo, esse é o problema. Como vcs perceberam no comdomínio, foram perguntar pra menina sem nenhuma indicação? E se fizessem a mesma pergunta pra mais 10, de quantas receberiam "confirmações" falsas?
Para um professor bem treinado, o jeito de sentar, frases soltas em conversas com colegas e frequencia com que vai no banheiro são indícios.. a partir daí se pergunta.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
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Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Johnny escreveu:aknatom escreveu:Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
Discordo abruptamente. Morei num condominio que o pai abusava da filha e as pessoas que perceberam foram...nós! Acho corretíssimo este questionário. Na proposta de um emprego você tem que responder se fuma, se bebe, qual religião. Qual o problema? Sabe qual é? O medo de saber que o filho usa droga, que é bi, flata de coragem para encarar que é um pai/mãe imcopetente para ensinar tais coisas entre outras coisas. Eu não daria a mínima se minha filha recebesse tal questionário, mesmo porque ela é ensinada sobre tudo e não escondo nada dela, mesmo que ela não entenda a resposta.
Um adulto responde a tudo com discernimento do que está falando. Se não entender os motivos de alguma pergunta, ele tem o direito de esclarecer e responder se assim achar conveniente. Nem toda criança de 6 anos consegue entender o por quê de estarem sendo feitas estas perguntas. E mesmo assim, são extremamente perturbadoras,sim. Deve haver outra forma de proteger as crianças. Entre os entrevistadores pode haver alguém pervertido...ou não?
E não é toda criança que consegue responder a questões assim com clareza. É tudo muito confuso na cabeça delas. Eu sempre tive intimidade com a minha filha e daí? Ela iria responder que sim, eu a tocava e a beijava no corpo todo. Sou uma tarada? Uma pedófila?
- videomaker
- Mensagens: 8668
- Registrado em: 25 Out 2005, 23:34
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Johnny escreveu:aknatom escreveu:Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
Discordo abruptamente. Morei num condominio que o pai abusava da filha e as pessoas que perceberam foram...nós! Acho corretíssimo este questionário. Na proposta de um emprego você tem que responder se fuma, se bebe, qual religião. Qual o problema? Sabe qual é? O medo de saber que o filho usa droga, que é bi, flata de coragem para encarar que é um pai/mãe imcopetente para ensinar tais coisas entre outras coisas. Eu não daria a mínima se minha filha recebesse tal questionário, mesmo porque ela é ensinada sobre tudo e não escondo nada dela, mesmo que ela não entenda a resposta.
Comparar adulto com criança, é dose né Jonnhy! elas não estão preparadas pra isso!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
aknatom escreveu:Johnny escreveu:aknatom escreveu:Isso é absurdo. Existem outras maneiras de se perceber crianças que são abusadas. Existem cursos que são dados a professores e profissionais que trabalham com menores que ensianm quais são os sinais que se deve procurar e identificando, quais as providências pra se confirmar os casos e denunciar se preciso for. Não precisava um questionario montado por uma equipe que está lá porque é parente de alguém, precisava de um corpo técnico contratado numa licitação correta pra treinar os profissionais, isso sim.
Discordo abruptamente. Morei num condominio que o pai abusava da filha e as pessoas que perceberam foram...nós! Acho corretíssimo este questionário. Na proposta de um emprego você tem que responder se fuma, se bebe, qual religião. Qual o problema? Sabe qual é? O medo de saber que o filho usa droga, que é bi, flata de coragem para encarar que é um pai/mãe imcopetente para ensinar tais coisas entre outras coisas. Eu não daria a mínima se minha filha recebesse tal questionário, mesmo porque ela é ensinada sobre tudo e não escondo nada dela, mesmo que ela não entenda a resposta.
O questionário não cumpre o objetivo, esse é o problema. Como vcs perceberam no comdomínio, foram perguntar pra menina sem nenhuma indicação? E se fizessem a mesma pergunta pra mais 10, de quantas receberiam "confirmações" falsas?
Para um professor bem treinado, o jeito de sentar, frases soltas em conversas com colegas e frequencia com que vai no banheiro são indícios.. a partir daí se pergunta.
Evidente...há várias formas de fazer isto e o cuidado é caso a caso, se é que querem mesmo fazer algo de útil. Do contrário, estão criando um grande problema, massificando algo que pode gerar conclusões equivocadas.
Re: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Apocaliptica escreveu:Texto de Reinaldo Azevedo:
“Os cerca de 15 mil alunos das escolas estaduais e municipais de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, começaram a receber questionários que abordam a sua sexualidade."
É onde moro...
Que vergonha...
Ainda bem que posso manter meus filhos em escola particular, mas é revoltante saber que quem não pode bancar este recurso tem que deixar os filhos expostos à sana de burocratas cuja demência beira a perversão.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Apocaliptica escreveu:
Uma senhora, do tal conselho, com ar aparvalhado, perguntava: “Será que especialistas fariam um questionário que não fosse adequado”...


Apocaliptica escreveu:
... Ah, minha senhora, fariam, sim. Fizeram.


Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
os alunos assinam o formulário? quer dizer, há na folha de respostas algo que dê pra identificar que o aluno Joãozinho da Silva filho da Dona Maria e do Seu João teve o seu pipi tocado pelo irmão mais velho e dorme sempre pelado com os pais? ou seja, a pesquisa tem por fim apenas colher dados "estatísticos" sobre a sexualidade dos alunos ou algo mais "pessoal'?
O único problema que eu vejo é fazer as perguntas sem autorização dos pais, que devem ser consultados e esclarecidos sobre as procedimentos e o conteúdo da pesquisa, e a que ela se propõe.
O único problema que eu vejo é fazer as perguntas sem autorização dos pais, que devem ser consultados e esclarecidos sobre as procedimentos e o conteúdo da pesquisa, e a que ela se propõe.
Re: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Acauan escreveu:Apocaliptica escreveu:Texto de Reinaldo Azevedo:
“Os cerca de 15 mil alunos das escolas estaduais e municipais de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, começaram a receber questionários que abordam a sua sexualidade."
É onde moro...
Que vergonha...
Ainda bem que posso manter meus filhos em escola particular, mas é revoltante saber que quem não pode bancar este recurso tem que deixar os filhos expostos à sana de burocratas cuja demência beira a perversão.



Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
SickBoy escreveu:os alunos assinam o formulário? quer dizer, há na folha de respostas algo que dê pra identificar que o aluno Joãozinho da Silva filho da Dona Maria e do Seu João teve o seu pipi tocado pelo irmão mais velho e dorme sempre pelado com os pais? ou seja, a pesquisa tem por fim apenas colher dados "estatísticos" sobre a sexualidade dos alunos ou algo mais "pessoal'?
O único problema que eu vejo é fazer as perguntas sem autorização dos pais, que devem ser consultados e esclarecidos sobre as procedimentos e o conteúdo da pesquisa, e a que ela se propõe.
Eu fico me perguntando quantos pais aceitariam ver seus filhos se expondo numa coisa assim. Se a intenção é boa, está cometendo outros abusos.
Se os pais não sabem, é muito pior ainda.
Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Existem muitas outras formas de abordagem mais eficientes para as crianças...bastante grosseiro esse questionário.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Eu também não vejo por aí, esse tipo de abordagem é muito forte. Crianças não estão preparadas para responder tal questionário, absurdo!
Manoel Machado Henriques
"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."
(Pedro Ayres Magalhães - As Brumas do Futuro)
"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."

(Pedro Ayres Magalhães - As Brumas do Futuro)
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
ISTO É UM ABURDO SEM TAMANHO !!!
PARECE COISA DE TARADO!

PARECE COISA DE TARADO!



"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.

VOLTAIRE
Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.
Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Samael escreveu:O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
Imagino que a vida privada é privada, o nome diz. E as crianças devem ser protegidas, e não expostas. O fim não pode justificar os meios.
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
Imagino que a vida privada é privada, o nome diz. E as crianças devem ser protegidas, e não expostas. O fim não pode justificar os meios.
Depois, se o motivo é averiguar "possíveis" abusos, que diabos perguntar se o(a) adolescente é gay tem com o caso?
Acho isso muito estranho.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
SickBoy escreveu:os alunos assinam o formulário? quer dizer, há na folha de respostas algo que dê pra identificar que o aluno Joãozinho da Silva filho da Dona Maria e do Seu João teve o seu pipi tocado pelo irmão mais velho e dorme sempre pelado com os pais? ou seja, a pesquisa tem por fim apenas colher dados "estatísticos" sobre a sexualidade dos alunos ou algo mais "pessoal'?
Na mosca. Não vejo nenhum problema com o formulário.
- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
Samael escreveu:O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
"O individuo" e uma construcao burguesa alienadora e sem importancia coletiva.
A coletividade deve ter o poder de examinar cada componente e ter acesso a todas as informacoes a seu respeito, pois um elo fraco torna uma corrente fraca.
E imperativo que o Estado promova esse tipo de pesquisa para detalhar o comportamento das pessoas e poder entao planejar e controlar melhor a sociedade, pois esta e a sua funcao.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Samael escreveu:O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
"O individuo" e uma construcao burguesa alienadora e sem importancia coletiva.
A coletividade deve ter o poder de examinar cada componente e ter acesso a todas as informacoes a seu respeito, pois um elo fraco torna uma corrente fraca.
E imperativo que o Estado promova esse tipo de pesquisa para detalhar o comportamento das pessoas e poder entao planejar e controlar melhor a sociedade, pois esta e a sua funcao.
Nossa cabeção... vc podia pelo menos por o texto em azul como de costumo... em vermelho assim me pareceu extremamente comunista o comentário...

The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Re: Re.: O que você acha desta iniciativa e desta abordagem?
NadaSei escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:O indivíduo não possui o direito de reservar a seu âmbito pessoal informações sobre sua sexualidade?
Imagino que a vida privada é privada, o nome diz. E as crianças devem ser protegidas, e não expostas. O fim não pode justificar os meios.
Depois, se o motivo é averiguar "possíveis" abusos, que diabos perguntar se o(a) adolescente é gay tem com o caso?
Acho isso muito estranho.
Eu na verdade acho a forma inadmissível e a abordagem pouco efetiva. As crianças abusadas são ameaçadas e quando algo ou alguém entra neste tipo de assunto, elas normalmente ligam uma coisa com a outra e se calam.
E os mais velhos não tem que ficar respondendo se são gays ou não. Absurdo isto.