Procurei informações mais recentes sobre o quadro, e parece que há traumatismo craniano...

Espero que não seja um crime impune, pois está é a tendência devido ao corporativismo policial.
Perito da Polícia Civil esmurra padre
O perito do Departamento de Polícia Técnica (DPT), Edilson Santos Souza Júnior, de idade não informada, está detido na 11ª Delegacia de Polícia (Tancredo Neves). Ele é acusado de espancar o diácono da paróquia de São Gonçalo, José Sérgio Fontes Barbosa, que segundo populares tem 65 anos. Testemunhas informaram que o diácono estava na fila de um caixa eletrônico num supermercado do Cabula, quando o perito tentou furar a mesma.
“Nesse momento o diácono chamou a sua atenção. Ele não gostou, disse que era policial e começou a esmurrá-lo”,disse.testemunha, que preferiu não ser identificada com medo de represálias. Ainda de acordo com a testemunha a vítima caiu no chão sangrando muito. “ O policial disse que não dava um tiro porque estava sem arma. Ele ia dar pontapés quando o pessoal falou que o homem era padre”, acrescentou que o perito, que também é policial civil estava bêbado.
O padre foi socorrido por equipes do Samu e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE) em estado grave. Policiais da 23ª CIPM (Tancredo Neves), também chegaram ao local em poucos minutos. “A vítima já tinha sido socorrida. Mas parecia realmente que ele estava alterado”, informou um dos policiais da companhia, se referindo a Edilson.
O acusado estava num veículo de marca Chevrollet, modelo Celta, placa JNZ 7958, licenciado pelo município de Alagoinhas. Testemunhas acrescentaram que ele foi encaminhado à delegacia no mesmo carro em que dirigia. “Isso é abuso de poder, não é por ser policial que ele pode fazer esse tipo de coisa. Ainda mais quando não está agindo corretamente”, relatou uma testemunha que estava revoltada com o que aconteceu.
A equipe de reportagem da Tribuna da Bahia foi praticamente expulsa por agentes da unidade policial em que o acusado estava detido. “É nosso colega, não vamos dar nenhum tipo de informação sobre ele”, destacou um dos agentes, que parecia achar bonito a atitude do ‘seu’ colega. “Vocês não sabem fazer os seus trabalhos”, disse uma outra agente levando o acusado para uma sala reservada.
Revoltadas com a atitude dos agentes, as testemunhas que estavam na delegacia dispostas a prestarem seus depoimentos saíram revoltadas. “Não é possível que um caso desses fique sem solução”. Até o inicio da noite de ontem, o acusado não tinha prestado depoimento, provavelmente por apresentar fortes indícios de ter consumido grandes doses de bebidas alcoólicas.
O espancamento acontecer por volta das 16 horas. Até o final da tarde de ontem o diácono continuava internado em estado grave no HGE, de acordo com informações médicas, ele estaria com um coágulo no cérebro, o que só poderá ser confirmado com novos exames que vão ser feitos. Ele deverá ser transferido para o Hospital São Rafael (HSR) em breve.