Perguntinha

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Apocaliptica

Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Apocaliptica »

Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.

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emmmcri
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por emmmcri »

Deise Garcia escreveu:Eu sou uma das poucas pessoas que resta de uma família numerosa. Minha avó teve 18 filhos. Todos casaram e tiveram seus filhos. Fui criada numa família que até hoje tem a tradição de se reunir em datas especiais como natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, semana santa ... e quando não havia nenhuma data especial, nos reuníamos do mesmo jeito, só pelo prazer de estarmos juntos. Essas reuniões se davam sempre na casa daquele que tinha maior espaço para receber a todos. Normalmente quando ficávamos para o dia seguinte cada um seguia para a casa de quem morava mais perto para dormir e retornar no dia seguinte. Era muito bom e meus primos sempre foram pessoas muito próxima, sempre houve muita afinidade entre nós e na adolescência cheguei a namorar dois deles. É interessante que quando estávamos juntos somávamos mais de cinquenta pessoas e eu fui criada assim, valorizando a união da família. Hoje não se soma mais que oito pessoas. Continuamos nos reunindo nas mesmas ocasiões, mas a maioria morreu - pai, mãe, tios, tias, primas, primos. Não há nada mais triste do que enterrar aqueles que amamos. Mas a vida segue! Não que sejamos fortes, na verdade não há o que ser feito, apenas seguir. De todas as dores que corrego a maior foi a perda da minha mãe. Essa eu carrego comigo até hoje, quase 10 anos. Mas eu sobrevivi e como não sei viver sem mãe há muito tempo adotei uma e amo de paixão. É isso aí, ninguém sabe o que irá fazer quando acontecer, mas quando acontece a vida segue do mesmo jeito.



Minha Família é assim até hoje , só que estão quase todos vivos e são bem mais que 50 Pessoas.
Seria muito difícil isso acontecer, penso na perda de uma possia mais próxima , como foi a do irmão de meu pai, a tres anos,difícil, mas não há o q se fazer a não ser assimilar o acontecido.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Joe
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Joe »

Jolly_Roger escreveu:
Fedidovisk escreveu:[emo]Amiguxxxuuu nemmmmmmm ; ~) tuuduu ki tem franxxxaaaa é :D emuuuuuuuuuuuu ; )))) [emo/]


:emoticon12: :emoticon12:


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Sorrelfa
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Sorrelfa »

emmmcri escreveu:
Deise Garcia escreveu:Eu sou uma das poucas pessoas que resta de uma família numerosa. Minha avó teve 18 filhos. Todos casaram e tiveram seus filhos. Fui criada numa família que até hoje tem a tradição de se reunir em datas especiais como natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, semana santa ... e quando não havia nenhuma data especial, nos reuníamos do mesmo jeito, só pelo prazer de estarmos juntos. Essas reuniões se davam sempre na casa daquele que tinha maior espaço para receber a todos. Normalmente quando ficávamos para o dia seguinte cada um seguia para a casa de quem morava mais perto para dormir e retornar no dia seguinte. Era muito bom e meus primos sempre foram pessoas muito próxima, sempre houve muita afinidade entre nós e na adolescência cheguei a namorar dois deles. É interessante que quando estávamos juntos somávamos mais de cinquenta pessoas e eu fui criada assim, valorizando a união da família. Hoje não se soma mais que oito pessoas. Continuamos nos reunindo nas mesmas ocasiões, mas a maioria morreu - pai, mãe, tios, tias, primas, primos. Não há nada mais triste do que enterrar aqueles que amamos. Mas a vida segue! Não que sejamos fortes, na verdade não há o que ser feito, apenas seguir. De todas as dores que corrego a maior foi a perda da minha mãe. Essa eu carrego comigo até hoje, quase 10 anos. Mas eu sobrevivi e como não sei viver sem mãe há muito tempo adotei uma e amo de paixão. É isso aí, ninguém sabe o que irá fazer quando acontecer, mas quando acontece a vida segue do mesmo jeito.



Minha Família é assim até hoje , só que estão quase todos vivos e são bem mais que 50 Pessoas.
Seria muito difícil isso acontecer, penso na perda de uma possia mais próxima , como foi a do irmão de meu pai, a tres anos,difícil, mas não há o q se fazer a não ser assimilar o acontecido.


hehe a minha familia tambem segue essa tendência...

antes eram todos se reuniam para festejar aniversarios e datas "importantes", mas essa ideia começou a fracassar quando mais pessoas na familia se tornaram evangélicas... acabou, nunca mais tivemos aquela reunião entre todos.
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Deise Garcia
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Deise Garcia »

Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Nenhum amor é comparável. Não amei minha mãe como amei meus primos ou tios. Tão pouco posso amar um namorado ou marido como amo minha mãe, ou amar meus filhos como primos ou tios. Pra mim não existe amor tapa-buraco.


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emmmcri
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por emmmcri »

Jolly_Roger escreveu:

"hehe a minha familia tambem segue essa tendência...
antes eram todos se reuniam para festejar aniversarios e datas "importantes", mas essa ideia começou a fracassar quando mais pessoas na familia se tornaram evangélicas... acabou, nunca mais tivemos aquela reunião entre todos.


Cara minha família é de maioria católica mas muitos já são evangélicos e não deixaram de frequentar festas não,salvo as religiosas como batismo,crisma,etc...
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
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Nuit
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Re.: Perguntinha

Mensagem por Nuit »

Ficaria muito debilitada.

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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Sorrelfa »

emmmcri escreveu:Cara minha família é de maioria católica mas muitos já são evangélicos e não deixaram de frequentar festas não,salvo as religiosas como batismo,crisma,etc...


mas existem evangélicos e Evangélicos...

mas aqui a coisa é diferente...

eles se isolam dos "mundanos", não fazem questão de ter aqueles que não compartilham a mesma crença por perto.
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Vito Álvaro
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Re.: Perguntinha

Mensagem por Vito Álvaro »

Eu deprimido...
Fórum Realidade === EvoWiki -- Primeiro Wiki === O Espiritismo do Cético -- Segundo Wiki

Status: Ocupadíssimo (Se caso queria me falar, mande MP ou Gmail)

Apocaliptica

Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Apocaliptica »

Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Nenhum amor é comparável. Não amei minha mãe como amei meus primos ou tios. Tão pouco posso amar um namorado ou marido como amo minha mãe, ou amar meus filhos como primos ou tios. Pra mim não existe amor tapa-buraco.



Tapa buraco? Como assim? A gente deixa de amar um homem e passa a amar outro. Mas jamais deixa de amar um filho por outro. E o tipo de amor, as fantasias, as expectativas, os reloads de nossa vida toda e nossa relação com a própria existência são muito mais fortes, intensos e experimentados através do amor pelos filhos. Não há nada tão intenso.
Não se pode amar uma pessoa igual a outra, realmente são amores individuais. O que eu disse é que se tiver que escolher entre fazer um grande sacrifício por apenas uma pessoa e precisar escolher ( incluindo sua mãe e seu filho ) vai escolher seu filho. Não adianta. O amor pelo filho é instintivo e carnal.

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Deise Garcia
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Deise Garcia »

Jolly_Roger escreveu:
emmmcri escreveu:
Deise Garcia escreveu:Eu sou uma das poucas pessoas que resta de uma família numerosa. Minha avó teve 18 filhos. Todos casaram e tiveram seus filhos. Fui criada numa família que até hoje tem a tradição de se reunir em datas especiais como natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, semana santa ... e quando não havia nenhuma data especial, nos reuníamos do mesmo jeito, só pelo prazer de estarmos juntos. Essas reuniões se davam sempre na casa daquele que tinha maior espaço para receber a todos. Normalmente quando ficávamos para o dia seguinte cada um seguia para a casa de quem morava mais perto para dormir e retornar no dia seguinte. Era muito bom e meus primos sempre foram pessoas muito próxima, sempre houve muita afinidade entre nós e na adolescência cheguei a namorar dois deles. É interessante que quando estávamos juntos somávamos mais de cinquenta pessoas e eu fui criada assim, valorizando a união da família. Hoje não se soma mais que oito pessoas. Continuamos nos reunindo nas mesmas ocasiões, mas a maioria morreu - pai, mãe, tios, tias, primas, primos. Não há nada mais triste do que enterrar aqueles que amamos. Mas a vida segue! Não que sejamos fortes, na verdade não há o que ser feito, apenas seguir. De todas as dores que corrego a maior foi a perda da minha mãe. Essa eu carrego comigo até hoje, quase 10 anos. Mas eu sobrevivi e como não sei viver sem mãe há muito tempo adotei uma e amo de paixão. É isso aí, ninguém sabe o que irá fazer quando acontecer, mas quando acontece a vida segue do mesmo jeito.



Minha Família é assim até hoje , só que estão quase todos vivos e são bem mais que 50 Pessoas.
Seria muito difícil isso acontecer, penso na perda de uma possia mais próxima , como foi a do irmão de meu pai, a tres anos,difícil, mas não há o q se fazer a não ser assimilar o acontecido.


hehe a minha familia tambem segue essa tendência...

antes eram todos se reuniam para festejar aniversarios e datas "importantes", mas essa ideia começou a fracassar quando mais pessoas na familia se tornaram evangélicas... acabou, nunca mais tivemos aquela reunião entre todos.


Na minha família não foi diferente. Cada um seguiu um caminho religioso todos com raízes evangélica e eu fui a única ovelha negra me tornando espírita. Mesmo assim sempre fui bem aceita e respeitada, bem como todas as outras pessoas da família. Entre nós nunca houve qualquer discordia que tivesse prevalecido ao sentimento que nos unia.


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Sorrelfa
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Sorrelfa »

Deise Garcia escreveu:
Jolly_Roger escreveu:
emmmcri escreveu:
Deise Garcia escreveu:Eu sou uma das poucas pessoas que resta de uma família numerosa. Minha avó teve 18 filhos. Todos casaram e tiveram seus filhos. Fui criada numa família que até hoje tem a tradição de se reunir em datas especiais como natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, semana santa ... e quando não havia nenhuma data especial, nos reuníamos do mesmo jeito, só pelo prazer de estarmos juntos. Essas reuniões se davam sempre na casa daquele que tinha maior espaço para receber a todos. Normalmente quando ficávamos para o dia seguinte cada um seguia para a casa de quem morava mais perto para dormir e retornar no dia seguinte. Era muito bom e meus primos sempre foram pessoas muito próxima, sempre houve muita afinidade entre nós e na adolescência cheguei a namorar dois deles. É interessante que quando estávamos juntos somávamos mais de cinquenta pessoas e eu fui criada assim, valorizando a união da família. Hoje não se soma mais que oito pessoas. Continuamos nos reunindo nas mesmas ocasiões, mas a maioria morreu - pai, mãe, tios, tias, primas, primos. Não há nada mais triste do que enterrar aqueles que amamos. Mas a vida segue! Não que sejamos fortes, na verdade não há o que ser feito, apenas seguir. De todas as dores que corrego a maior foi a perda da minha mãe. Essa eu carrego comigo até hoje, quase 10 anos. Mas eu sobrevivi e como não sei viver sem mãe há muito tempo adotei uma e amo de paixão. É isso aí, ninguém sabe o que irá fazer quando acontecer, mas quando acontece a vida segue do mesmo jeito.



Minha Família é assim até hoje , só que estão quase todos vivos e são bem mais que 50 Pessoas.
Seria muito difícil isso acontecer, penso na perda de uma possia mais próxima , como foi a do irmão de meu pai, a tres anos,difícil, mas não há o q se fazer a não ser assimilar o acontecido.


hehe a minha familia tambem segue essa tendência...

antes eram todos se reuniam para festejar aniversarios e datas "importantes", mas essa ideia começou a fracassar quando mais pessoas na familia se tornaram evangélicas... acabou, nunca mais tivemos aquela reunião entre todos.


Na minha família não foi diferente. Cada um seguiu um caminho religioso todos com raízes evangélica e eu fui a única ovelha negra me tornando espírita. Mesmo assim sempre fui bem aceita e respeitada, bem como todas as outras pessoas da família. Entre nós nunca houve qualquer discordia que tivesse prevalecido ao sentimento que nos unia.



Tens sorte Deisie Garcia !

Aqui na "familia" intrigas e fofocas é o que não falta !
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Deise Garcia
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Deise Garcia »

Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Nenhum amor é comparável. Não amei minha mãe como amei meus primos ou tios. Tão pouco posso amar um namorado ou marido como amo minha mãe, ou amar meus filhos como primos ou tios. Pra mim não existe amor tapa-buraco.



Tapa buraco? Como assim? A gente deixa de amar um homem e passa a amar outro. Mas jamais deixa de amar um filho por outro. E o tipo de amor, as fantasias, as expectativas, os reloads de nossa vida toda e nossa relação com a própria existência são muito mais fortes, intensos e experimentados através do amor pelos filhos. Não há nada tão intenso.
Não se pode amar uma pessoa igual a outra, realmente são amores individuais. O que eu disse é que se tiver que escolher entre fazer um grande sacrifício por apenas uma pessoa e precisar escolher ( incluindo sua mãe e seu filho ) vai escolher seu filho. Não adianta. O amor pelo filho é instintivo e carnal.


Isto é semelhante a "A escolha de Sofia". Eu aprendi amar. Não tenho que aprender a escolher ou esperar que o amor por um filho faça com que eu esqueça, ou amorteça, o amor que tinha pela minha mãe. Eu já enterrei muitas pessoas para ter que escolher num fórum se, eventualmente acontecesse de ter que escolher quem viveria. Porque não falamos sobre amenidades?


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emmmcri
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por emmmcri »

Jolly_Roger escreveu:
emmmcri escreveu:Cara minha família é de maioria católica mas muitos já são evangélicos e não deixaram de frequentar festas não,salvo as religiosas como batismo,crisma,etc...


mas existem evangélicos e Evangélicos...

mas aqui a coisa é diferente...

eles se isolam dos "mundanos", não fazem questão de ter aqueles que não compartilham a mesma crença por perto.


Eu connheço alguna assim,mas aqui no Rio são muito poucs, graças a Deus.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Deise Garcia
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Deise Garcia »

Jolly_Roger escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Jolly_Roger escreveu:
emmmcri escreveu:
Deise Garcia escreveu:Eu sou uma das poucas pessoas que resta de uma família numerosa. Minha avó teve 18 filhos. Todos casaram e tiveram seus filhos. Fui criada numa família que até hoje tem a tradição de se reunir em datas especiais como natal, ano novo, dia das mães, dia dos pais, semana santa ... e quando não havia nenhuma data especial, nos reuníamos do mesmo jeito, só pelo prazer de estarmos juntos. Essas reuniões se davam sempre na casa daquele que tinha maior espaço para receber a todos. Normalmente quando ficávamos para o dia seguinte cada um seguia para a casa de quem morava mais perto para dormir e retornar no dia seguinte. Era muito bom e meus primos sempre foram pessoas muito próxima, sempre houve muita afinidade entre nós e na adolescência cheguei a namorar dois deles. É interessante que quando estávamos juntos somávamos mais de cinquenta pessoas e eu fui criada assim, valorizando a união da família. Hoje não se soma mais que oito pessoas. Continuamos nos reunindo nas mesmas ocasiões, mas a maioria morreu - pai, mãe, tios, tias, primas, primos. Não há nada mais triste do que enterrar aqueles que amamos. Mas a vida segue! Não que sejamos fortes, na verdade não há o que ser feito, apenas seguir. De todas as dores que corrego a maior foi a perda da minha mãe. Essa eu carrego comigo até hoje, quase 10 anos. Mas eu sobrevivi e como não sei viver sem mãe há muito tempo adotei uma e amo de paixão. É isso aí, ninguém sabe o que irá fazer quando acontecer, mas quando acontece a vida segue do mesmo jeito.



Minha Família é assim até hoje , só que estão quase todos vivos e são bem mais que 50 Pessoas.
Seria muito difícil isso acontecer, penso na perda de uma possia mais próxima , como foi a do irmão de meu pai, a tres anos,difícil, mas não há o q se fazer a não ser assimilar o acontecido.


hehe a minha familia tambem segue essa tendência...

antes eram todos se reuniam para festejar aniversarios e datas "importantes", mas essa ideia começou a fracassar quando mais pessoas na familia se tornaram evangélicas... acabou, nunca mais tivemos aquela reunião entre todos.


Na minha família não foi diferente. Cada um seguiu um caminho religioso todos com raízes evangélica e eu fui a única ovelha negra me tornando espírita. Mesmo assim sempre fui bem aceita e respeitada, bem como todas as outras pessoas da família. Entre nós nunca houve qualquer discordia que tivesse prevalecido ao sentimento que nos unia.



Tens sorte Deisie Garcia !

Aqui na "familia" intrigas e fofocas é o que não falta !


Essas situações são comum e comigo não foi diferente. O que nos diferenciava era o fato de relevar essas coisas e manter a união acima de qualquer coisa. As pessoas tendem a valorizar os pontos negativos mas a minha família era unida e no fim tudo se resolvia entre a cobrança de uns e as brincadeiras sobre o acontecido entre outros. Tudo era muito legal e isso nos ensina a ser mais cordato e não olhar as situações como advogados da acusação.

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Bad Robot
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Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Bad Robot »

Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Realmente... as mães são umas chatas. Deve ser amor :emoticon5:

Apocaliptica

Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Apocaliptica »

Bad Robot escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Realmente... as mães são umas chatas. Deve ser amor :emoticon5:

De fato. Assim como os pais. Os menos chatos são de dois tipos: os companheiros e os que abandonam.
Os que pegam no pé e proibem sem razão ou que são incapazes de se colocar no lugar dos filhos são muito chatos.
Os que abandonam, não são necessariamente chatos, apenas não fizeram seu papel. Não estando do lado, não se pode dizer se seriam chatos ou não.
Mas os que "viajam" pela vida como colegas , se colocam no lugar dos filhos em todas as fases ( porque já passaram por elas) e que não abusam de seu poder, fazem bagunça junto e criam os filhos para a liberdade de pensamento, são extremamente legais. As diferenças e discussões são inevitáveis. Mas os braços abertos e a humildade fazem tudo voltar às boas.

Apocaliptica

Re: Re.: Perguntinha

Mensagem por Apocaliptica »

Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apocaliptica escreveu:Deise Garcia,

Não tem filhos, Deise? O amor pelos filhos, para algumas pessoas, é maior do que o amor pelos pais.


Nenhum amor se compara a qualquer outro. Amamos muito e tudo é insubstituível. Não há filho(a), primo(a) tio(a), amigo(a) que substitua o que se perdeu. Nós temos tesouros individuais.



Acho que você não tem. O amor pelo filho é incomparável.


Nenhum amor é comparável. Não amei minha mãe como amei meus primos ou tios. Tão pouco posso amar um namorado ou marido como amo minha mãe, ou amar meus filhos como primos ou tios. Pra mim não existe amor tapa-buraco.



Tapa buraco? Como assim? A gente deixa de amar um homem e passa a amar outro. Mas jamais deixa de amar um filho por outro. E o tipo de amor, as fantasias, as expectativas, os reloads de nossa vida toda e nossa relação com a própria existência são muito mais fortes, intensos e experimentados através do amor pelos filhos. Não há nada tão intenso.
Não se pode amar uma pessoa igual a outra, realmente são amores individuais. O que eu disse é que se tiver que escolher entre fazer um grande sacrifício por apenas uma pessoa e precisar escolher ( incluindo sua mãe e seu filho ) vai escolher seu filho. Não adianta. O amor pelo filho é instintivo e carnal.


Isto é semelhante a "A escolha de Sofia". Eu aprendi amar. Não tenho que aprender a escolher ou esperar que o amor por um filho faça com que eu esqueça, ou amorteça, o amor que tinha pela minha mãe. Eu já enterrei muitas pessoas para ter que escolher num fórum se, eventualmente acontecesse de ter que escolher quem viveria. Porque não falamos sobre amenidades?



Não é nada disto. Estou a falar uma coisa bem simples, mas para algumas pessoas que não tem filhos, isto pode não fazer sentido. Não falei de escolher ou aprender a amar ou substituir e amortecer o amor pela mãe. Falei que o amor pelo filho, mesmo com a mãe viva e presente é mais intenso e vital.
Não pedi para você decidir ou escolher coisa alguma. Para mim isto é um assunto normal, mas não quer falar sobre ele, talvez porque faltem parâmetros, tudo bem.

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »



Da mesma forma que sempre tive uma ligação profunda de amor com minha mãe, tenho com meus filhos

A diferença que vejo entre se "despedir" de uma mãe ou de um filho, é a compreensão que vem do fato natural de uma ter vivido sua vida e do outro ser interrompido "antes da hora". Foi o que aconteceu com meu irmão ( tinha 39 anos ) e meu pai ( aos 76 )


Bjs


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DaviDeMogi
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Re.: Perguntinha

Mensagem por DaviDeMogi »

Os avos, pais e tios do meu pai e da minha mãe ja morreram. Minha mãe tambem. Meu pai tá de hora extra, mas já não sinto falta dele porque está distante há muito tempo. A vida continua do mesmo jeito e a lembrança dessas vidas já se perderam no tempo. Somente a saudade da minha mãe me melancoliza.
Espero que eu só venha a morrer depois que meu filho puder se virar sozinho e sabendo ser dono do seu nariz. Pois quando depende-se de alguem, é se obrigado à sujeitar-se aos mandos da autoridade do tutor e fatalmente seguir as "regras" de viver orientados por ele.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Joe
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Re.: Perguntinha

Mensagem por Joe »

Achei a resposta.

Por mais trágico que seja. A vida continua e é preciso vencer e enfrentar barreiras.

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Johnny
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Re.: Perguntinha

Mensagem por Johnny »

A morte é a única certeza 100% absoluta que existe.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Jeanioz
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Re: Perguntinha

Mensagem por Jeanioz »

Joe escreveu:O que você faria se toda a sua família moresse e sobresse somente você?


Ficaria triste e de luto por algum tempo. Depois tentaria prosseguir com minha vida.
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Gilson
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Mensagem por Gilson »

salgueiro escreveu:

Da mesma forma que sempre tive uma ligação profunda de amor com minha mãe, tenho com meus filhos

A diferença que vejo entre se "despedir" de uma mãe ou de um filho, é a compreensão que vem do fato natural de uma ter vivido sua vida e do outro ser interrompido "antes da hora". Foi o que aconteceu com meu irmão ( tinha 39 anos ) e meu pai ( aos 76 )


Bjs


Nos preparamos para a perda de nossos pais à partir do momento que nos conscientizamos da inexorabilidade da morte. Já, para a perda de nossos filhos, talvez por fraqueza, nos recusamos à antecipação desse sofrimento. È como se a morte de nossos pais fosse uma naturalidade e a de nossos filhos , sempre, uma "FATALIDADE".
:emoticon136: :emoticon128: :emoticon127: :emoticon11: :emoticon11:
[quote]
Quando durmo mantenho minhas dúvidas no piloto automático

Trancado