emmmcri escreveu:Apocaliptica escreveu:Eu não salvaria a vida de um pai marginal, nem bandido, nem pulha. Sinceramente, meu amor é condicional.
Apoc vc pensou bem ? É pai.
Vc sabe, pai e mãe e ligação emocional, sabes como é que é né?
Sim. Com isto eu queria dizer o seguinte: para alguns, o valor da vida está ligado à importância que alquela vida tem para nós, uma importância emocional e afetiva. Eu concordo. Não é por ter vínculo genealógico que eu dou maos valor à uma vida humana do que a outra, talvez a única exceção que eu faço seria no caso de filho ( é meio irracional e primitivo isto...). Mas se eu tivesse que escolher entre um filho bom e um ruim, eu dar mais valor à vida do bom. Eu desloco a questão valor da vida como um todo para o patamar do bem e do mal.
O Acauan disse no texto dele:
"Nossa cultura dá valor ao que é raro, o que implica que tudo que é individual, e portanto único, representa o ápice da raridade. "
Neste ponto eu tenho um adendo a fazer: alguns valores se sobrepõe ao requisito raridade: nem tudo que é raro é desejado ou considerado mais "bonito". O bem por exemplo, e sua existêncis através de seu agente, o ser humano em especial, é sempre mais valioso do que o mal, mesmo que o bem passe a imperar e não seja mais a raridade.
A beleza estética é uma busca constante do modelo mental humano. Se for rara ou abundante, trará sempre prazer, e sempre terá valor. Claro, quanto menos temos o bem e quanto menos podemos observar a beleza, mais ela é valorizada. Mas nunca perde o valor.