manoelmac escreveu:Apocaliptica escreveu:Gilson escreveu:Apocaliptica escreveu:Jolly_Roger escreveu:Apocaliptica escreveu:Impressionante o que está acontecendo neste país. Há menos de 2 décadas, se um aluno ofendesse com palavras um colega ou o professor, ou o moço do bar, enfim, era expulso sem mais explicações.
Agora, pode dar tiro de baioneta, que não acontece NADA. Alunos, crianças e adolescentes se tornaram peças intocáveis e sagradas. Não se pode contrariá-los, nem reprovar, nem acusar, nem suspender, muito menos expulsar.
E a lei protege. A mesma lei que está tranformando o Brasil num dos maiores redutos de impunidade do planeta, da infância à velhice. Que país é este? Para onde as elites dominantes estão nos levando?
Estamos criando monstros na sociedade, para justificar a falta total de moral e escrúpulos dos políticos e do Ministério Público. É por isto que não querem mexer no limite penal de 18 para 16 anos. Mais criminosos, não. Deixa todo mundo livre para fazer o que bem entender!

a culpa é desses xaropes denominados "pedagogos" !
Pedagogos e psicólogos vivem disto. Não estão lá para causar confusão e sim para passar a mãozinha. O que eles não se dão conta é que causam uma confusão maior ainda. E então, tiram o corpo fora.
Tenho certa desconfiança em relação a determinadas profissões. Uma delas é a de pscicólogo. Senão; contemplem a profusão de psicóticos, neuróticos e esquizofrênicos que pululam em nosso criminoso e caótico trânsito. Todos os motoristas passaram pelas doutas avaliações desses profissionais. E agora?
Em tempo ; COM A DEVIDA COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DA
TAXA DE EXAME. Para mim é o exemplo de profissão que foi criada antes de se saber qual aplicação se daria a ela. Então, passou-se a exigir o tal exame psicotécnico para absorver a mão-de-obra que se lançava, às fornadas, no mercado de trabalho.
Nem precisa desconfiar. São incompetentes, lidam com teorias ultrapassadas, e o pior, na grande maioria são pessoas muito problemáticas, que não sabem como lidar com os próprios filhos. Tenho comprovado isto ao longo dos anos. Veja nossa querida Martha Suplicy...uma doida assumida publicamente. Olhe o filho dela e terá certeza de algo não andou bem ali.
Não, pedagogos, OE e OPs não estão para passar a mão, e sim para orientar a melhor forma para se trabalhar com criança.
A realidade mostra o que acontece. Este é o marco referencial. Mas na hora as coisas são sempre minimizadas. Orientar e trabalhar são clichês e não dizem absolutamente nada. Na verdade, se restringem a levar a coisa em banho-maria. Os alunos são intocáveis, principalmente depois do Estatuto da Criança e do Adolescente. Viram ditadores aos 3 anos e ninguém mais segura.
manoelmac escreveu:Eu sou formado em curso Normal, e trabalho há mais de 6 anos em escolas particulares na área de secretaria. A coisa não é bem assim. O estado trabalha com profissionais despreparados.
O curso Normal, que está totalmente defasado e alguns estados nem tem mais ( como aqui no RS, que não se fala nisso há muito tempo ), nem era para existir mais, pois é fraquíssimo. Nem sei como este curso ainda existe. Servia para formar professoras num tempo em que elas terminavam os estudos sem fazer faculdade e iam dar aulas para as séries iniciais. Foi abolido em 1996. Fiquei impressionada quando descobri em alguns lugares do país ainda se formam no segundo grau normalistas. Agora professores de escolinhas precisam de nível superior. Veja:
"O curso pedagógico ou curso normal era um tipo de habilitação para o magistério nas séries iniciais do ensino fundamental, que existiu no Brasil até anos recentes.
Em 1996, o então Ministro da Educação, Paulo Renato de Souza aprovou a nova LDB, que já transitava no congresso há anos. A partir de então, a mínima habilitação exigida para o magistério passou a ser uma licenciatura (ensino superior), então os cursos pedagógicos perderam sua função social, já que não se constituíam numa graduação e sim em ensino profissionalizante de nível médio.
O curso pedagógico ficou mais conhecido por sua denominação mais antiga de curso normal e suas alunas (já que na época era um curso considerado feminino) eram conhecidas como normalistas, nome que inspirou um romance clássico da literatura brasileira, A Normalista.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Curso_pedag%C3%B3gico"
Mas parece que os cursos continuam sendo ministrados.
manoelmac escreveu:Nada impede uma punição justa para um aluno "travesso". Muita coisa também depende do regimento interno de cada colégio, que no caso do Estado é Padrão e não pode ser moldado a realidade.
Nada impede, só interesses de não se incomodar com as famílias, não perder alunos, não se estressar, não apanhar da gangue amiga do aluno e por aí vai. Minha tia era normalista e passei a vida vendo a realidade violenta e os conflitos reais entre alunos e suas famílias e escolas, notadamente na periferia. Mas ela tinha pulso de aço, até cometeu alguns abusos, ou se matavam em sala de aula.
manoelmac escreveu:A metodologia do SESI (Juro, não estou fazendo propaganda!) é muito boa, dando ao aluno uma avaliação contínua (na boa, teste e prova isolados não provam merda nenhuma)
Pode até ser. Mas de forma geral, é fraquíssima e os fatos mostram isto. Avaliação contínua é outra conversa prá boi dormir. Vão facilitando e enrolando até que empurram o coitadinho para o próximo ano letivo.
manoelmac escreveu: Em escolas particulares esta metodologia está mais consistente,
Não. A permissividade é grande. Ninguém quer perder alunos com uma concorrência cada vez maior. Os alunos fazem o que querem em sala de aula e fora dela.
manoelmac escreveu: não sei o que ocorre em escolas públicas, que parecem enfiar o sorvetinho na testa quando surgem novos conceitos (Talvez não mudasse tanto se observassem direito).
Ninguém gosta de mudanças, e sempre há resistência. Como os governos não se entendem nas instâncias federal, estadual e municipal, a bagunça é generalizada.
manoelmac escreveu:[Como no caso da minha escola que atribuiu os 10% da nota em avaliação comportamental como pontualidade na entrega de trabalhos escolares, e não como deveria ser, o comportamento em equipe, o jeito de agir dentro de sala de aula, como tratar os professores, o comportamento como um todo, que obviamente estará incluso pontualidade e tal.
Cada escola e às vzes até o professor adaptam as regras ao tipo de turma e de série. E escolas com princípios pedagógicos diferentes também estão pouco se lixando para as diretrizes do MEC. Piaget e Monstessori que o digam.
manoelmac escreveu:O Serviço de Orientação Pedagógica e Orientação Educacional, geralmente inexistem, ou quando existem, não é testada a competência do OE e/ou OP (cargos de confiança, sabe...). Casos como esse, se não me engano, podem sim, por lei, ter punição mais severa!
Raros são os casos de punição severa. A maioria das vezes o severo é uma transferência ou uma conversinha com o SOE e coisas do gênero.
manoelmac escreveu:Creio eu que cabe ao colégio ter um Regimento consistente. Minha sobrinha estuda aqui no SESI, e eu acho o Sistema muito bom e consistente.
Sim, mas Regimentos se moldam ao mercado e ao andar da carruagem. O SESI é apenas um curso e não reflete em nada a realidade das escolas públicas e particulares do país.
manoelmac escreveu:Creio que no Estado a coisa acabe sendo meio que "telefone sem fio" sem uma comunicação direta.
É uma bagunça generalizada e em cada estado funciona de acordo com a política local.