O Senhor Doutor
O Senhor Doutor
Para quem lembra, uma vez escrevi aqui sobre um probleminha que tive com a forma de tratamento que um advogado (acho eu) me cobrou:
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=8683&highlight=advogado+doutor
Pois então... vejam só uma decisão judicial que esclarece bem o problema, que recebi por e-mail em meu curso (não consegui mexer na formatação):
Favor repassar para as listas de docentes e alunos.
Um abraço,
Arden
---------------------------- Original Message ----------------------------
Subject: [inpe-saci] Fw: ENC: A Justiça decidiu: "você" não é tratamento
ultrajante.Neste país ainda existem juristas honrados e cultos!
From: "Carolina Bianchi" <carolina_bianchi@uol.com.br>
Date: Tue, June 26, 2007 9:14 am
To: inpe-saci@yahoogrupos.com.br
gots2004@yahoogrupos.com.br
--------------------------------------------------------------------------
Lembram-se daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio
em que mora, por causa do tratamento de "você" dado pelo porteiro?
Pois é, saiu a sentença.
Observe a bela redação, suscinta, bem argumentado, até se solidariza com o
juiz que se queixa, mas... bom, leia a sentença abaixo:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424-4
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO
MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e
JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior
do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido
inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor",
senhor" "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a ser fixada
judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não
inferior a 100 salários mínimos.
(...)
DECIDO. "O problema do fundamento de um direito apresenta-se
diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se
tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos
Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste
sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando
tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como
jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida
em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz
tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível
futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e
ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem
compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade,
ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada
grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica
na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas
quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um
doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo
assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras
pessoas de "doutor", sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão
doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido
por uma universidade à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem
submetê-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre"
são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o
curso de mestrado.
Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações -
não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a
qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha
obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês,
posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente
do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação.
Fala-se segundo sua classe social.
O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a
classe "semi-culta", que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento
respeitoso "Vossa Mercê".
A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos
literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser
classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as
pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da
pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como prenome, isso
porque soa como pejorativo tratamento diferente.
Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista",
nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti
anotara que "você" é tratamento cerimonioso.
(Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da
diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A
própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo
o protocolo interno entre os demais Poderes.
Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que
se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão
sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias
influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta,
cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do
condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela
própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado,
mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor,
julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de
custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I.
Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito
Bom saber.
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=8683&highlight=advogado+doutor
Pois então... vejam só uma decisão judicial que esclarece bem o problema, que recebi por e-mail em meu curso (não consegui mexer na formatação):
Favor repassar para as listas de docentes e alunos.
Um abraço,
Arden
---------------------------- Original Message ----------------------------
Subject: [inpe-saci] Fw: ENC: A Justiça decidiu: "você" não é tratamento
ultrajante.Neste país ainda existem juristas honrados e cultos!
From: "Carolina Bianchi" <carolina_bianchi@uol.com.br>
Date: Tue, June 26, 2007 9:14 am
To: inpe-saci@yahoogrupos.com.br
gots2004@yahoogrupos.com.br
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Lembram-se daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio
em que mora, por causa do tratamento de "você" dado pelo porteiro?
Pois é, saiu a sentença.
Observe a bela redação, suscinta, bem argumentado, até se solidariza com o
juiz que se queixa, mas... bom, leia a sentença abaixo:
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424-4
S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO
MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e
JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior
do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido
inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de "Doutor",
senhor" "Doutora", "senhora", sob pena de multa diária a ser fixada
judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não
inferior a 100 salários mínimos.
(...)
DECIDO. "O problema do fundamento de um direito apresenta-se
diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se
tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos
Direitos", Editora Campus, pg. 15).
Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste
sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando
tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como
jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida
em que atribuiu ao Estado a solução do conflito. Não deseja o ilustre Juiz
tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível
futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e
ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem
compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.
Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade,
ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada
grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica
na pretensão deduzida.
"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas
quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um
doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo
assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras
pessoas de "doutor", sem o ser, e fora do meio acadêmico. Daí a expressão
doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido
por uma universidade à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem
submetê-la a exame. Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre"
são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o
curso de mestrado.
Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações -
não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a
qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha
obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.
O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês,
posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente
do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação.
Fala-se segundo sua classe social.
O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a
classe "semi-culta", que sequer se importa com isso.
Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento
respeitoso "Vossa Mercê".
A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos
literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser
classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as
pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.
Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da
pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como prenome, isso
porque soa como pejorativo tratamento diferente.
Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista",
nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti
anotara que "você" é tratamento cerimonioso.
(Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).
Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da
diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A
própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo
o protocolo interno entre os demais Poderes.
Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que
se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão
sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias
influências regionais.
Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta,
cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do
condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela
própria comunidade.
Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado,
mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor,
julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de
custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I.
Niterói, 2 de maio de 2005.
ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito
Bom saber.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Fernando Silva
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Re.: O Senhor Doutor
Sifu, sifu!
Conheço um advogado assim. Um grosseirão (embora não faça por mal, mas simplesmente porque é bronco e ignorante), que se acha o máximo agora que se formou em direito.
Conheço um advogado assim. Um grosseirão (embora não faça por mal, mas simplesmente porque é bronco e ignorante), que se acha o máximo agora que se formou em direito.
Re.: O Senhor Doutor
Olha que massa.
Isso me influiu uma das coisas mais belas, até porque na sala de aula eu devo chamar a mulher ou homem de profesor/professora, mas fora da sala é ''você''.
Eu posso chamar o presidente de ''você", porém dentro de Brasília aonde reside o poder ele será "senhor presidente". Posso chamar o papa de você, mas no vaticano ou na igreja ele é "papa".
Está na lei e principalmente pela pluralidade cultural brasileira é impossível determinar se o pronome será depreciativo ou aclamativo, por outro lado o Tranca estava certo, os advogados mantém essa tradição, mas fora na rua são reles cidadãos.
Isso me influiu uma das coisas mais belas, até porque na sala de aula eu devo chamar a mulher ou homem de profesor/professora, mas fora da sala é ''você''.
Eu posso chamar o presidente de ''você", porém dentro de Brasília aonde reside o poder ele será "senhor presidente". Posso chamar o papa de você, mas no vaticano ou na igreja ele é "papa".
Está na lei e principalmente pela pluralidade cultural brasileira é impossível determinar se o pronome será depreciativo ou aclamativo, por outro lado o Tranca estava certo, os advogados mantém essa tradição, mas fora na rua são reles cidadãos.
Re.: O Senhor Doutor
Moro num condomínio de 7 casas. Um Secretário de Segurança do Estado morava na casa ao lado da minha até semana passada. Percebi que os porteiros da segurança 24 horas foram por ele "instruídos" a tratá-lo de Doutor e a esposa dele de Doutora. Uma vez eu pedi para falar com o ele pelo interfone e chamei-o pelo nome. Percebi que o porteiro quase me corrigia, colocando o Doutor antes do nome insistentemente. Irritei-me e disse: por que "doutor"? Ele falou: "Porque ele pediu que a gente falasse com ele assim, dona..."
Ou seja, eu como condômina igualmente pagante das taxas e salários , sou "dona". Ele é "doutor". Era. Foi-se.
Nunca chamei médico e nem advogados e juristas em geral de doutor. Chamo de tu. Só chamo de senhor, se for pessoa de idade bem acima da minha.

Ou seja, eu como condômina igualmente pagante das taxas e salários , sou "dona". Ele é "doutor". Era. Foi-se.
Nunca chamei médico e nem advogados e juristas em geral de doutor. Chamo de tu. Só chamo de senhor, se for pessoa de idade bem acima da minha.
Re: Re.: O Senhor Doutor
Joe escreveu:Olha que massa.
Isso me influiu uma das coisas mais belas, até porque na sala de aula eu devo chamar a mulher ou homem de profesor/professora, mas fora da sala é ''você''.
Eu posso chamar o presidente de ''você", porém dentro de Brasília aonde reside o poder ele será "senhor presidente". Posso chamar o papa de você, mas no vaticano ou na igreja ele é "papa".
Está na lei e principalmente pela pluralidade cultural brasileira é impossível determinar se o pronome será depreciativo ou aclamativo, por outro lado o Tranca estava certo, os advogados mantém essa tradição, mas fora na rua são reles cidadãos.
Você está completamente errado...
Os advogados são bem piores do que réles cidadãos...




Aviso: é uma piada, não é sério.
Advogados podem ser chamados de você mesmo no tribunal.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Re: Re.: O Senhor Doutor
Joe escreveu:Olha que massa.
Isso me influiu uma das coisas mais belas, até porque na sala de aula eu devo chamar a mulher ou homem de profesor/professora, mas fora da sala é ''você''.
Eu posso chamar o presidente de ''você", porém dentro de Brasília aonde reside o poder ele será "senhor presidente". Posso chamar o papa de você, mas no vaticano ou na igreja ele é "papa".
Está na lei e principalmente pela pluralidade cultural brasileira é impossível determinar se o pronome será depreciativo ou aclamativo, por outro lado o Tranca estava certo, os advogados mantém essa tradição, mas fora na rua são reles cidadãos.
Eu nunca vi professor exigir ser chamado assim só porque está em sala. Chamava na infância. Depois chamo todo mundo pelo nome e pelo pronome pessoal da segunda pessoa "tu", porque aqui não usamos pronome de tratamento "você".
E nem chamaria presidente de presidente. Nem Papa de Papa.
Não adianta, eu já nasci subversiva.

Re: Re.: O Senhor Doutor
Apocaliptica escreveu:Joe escreveu:Olha que massa.
Isso me influiu uma das coisas mais belas, até porque na sala de aula eu devo chamar a mulher ou homem de profesor/professora, mas fora da sala é ''você''.
Eu posso chamar o presidente de ''você", porém dentro de Brasília aonde reside o poder ele será "senhor presidente". Posso chamar o papa de você, mas no vaticano ou na igreja ele é "papa".
Está na lei e principalmente pela pluralidade cultural brasileira é impossível determinar se o pronome será depreciativo ou aclamativo, por outro lado o Tranca estava certo, os advogados mantém essa tradição, mas fora na rua são reles cidadãos.
Eu nunca vi professor exigir ser chamado assim só porque está em sala. Chamava na infância. Depois chamo todo mundo pelo nome e pelo pronome pessoal da segunda pessoa "tu", porque aqui não usamos pronome de tratamento "você".
E nem chamaria presidente de presidente. Nem Papa de Papa.
Não adianta, eu já nasci subversiva.
Foi minha análise baseada no texto acima, até porque eu chamo na sala o professor de "você". Assim, se ele reclamar aí tenho argumentos para calar o miserável.
E nem chamo o Lula de presidente, nem o papa de papa, até nasci suberviso também.

Re.: O Senhor Doutor
Esse tratamento desrespeitoso com o Sumo Pontífice e com a Sua Excelência é o que está acabando com a moral deste país... malditos ateus, por que não se suicidam já que não tem respeito pela autoridade do Nosso Senhor?






The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Em casos raríssimos (pessoas em idade bem superior à minha, como no caso da Apo) e apenas por questão de formação e
respeito utilizo o tratamento senhor/senhora. Como o título de doutor não pode ser percebido, a menos que o próprio assim
se identifique e o justifique. eu jamais o utilizei ou fui forçado a fazê-lo.
respeito utilizo o tratamento senhor/senhora. Como o título de doutor não pode ser percebido, a menos que o próprio assim
se identifique e o justifique. eu jamais o utilizei ou fui forçado a fazê-lo.
Quando durmo mantenho minhas dúvidas no piloto automático
- Led Zeppelin
- Mensagens: 2558
- Registrado em: 16 Ago 2006, 17:29
- Localização: Patos de Minas - MG
- Contato:
Re.: O Senhor Doutor
Quando eu me formar exijo que todos aqui no RV me chamem de Doutor.
Cada uma... queria eu saber onde os juristas conseguem juntar tanta prepotência. Sempre fui convencido, mas pela minha aparência física, jamais por estar fazendo Direito, e quando me formar não importa que cargo venha a ocupar, vou continuar convencido apenas por ser muito atraente. Nada mais.






Cada uma... queria eu saber onde os juristas conseguem juntar tanta prepotência. Sempre fui convencido, mas pela minha aparência física, jamais por estar fazendo Direito, e quando me formar não importa que cargo venha a ocupar, vou continuar convencido apenas por ser muito atraente. Nada mais.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"
Gilson escreveu:Em casos raríssimos (pessoas em idade bem superior à minha, como no caso da Apo) e apenas por questão de formação e
respeito utilizo o tratamento senhor/senhora. Como o título de doutor não pode ser percebido, a menos que o próprio assim
se identifique e o justifique. eu jamais o utilizei ou fui forçado a fazê-lo.
Pirralho falando é fogo...


Re: Re.: O Senhor Doutor
Led Zeppelin escreveu:vou continuar convencido apenas por ser muito atraente. Nada mais.
Prove!


docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
Re: Re.: O Senhor Doutor
Muito atraente:


docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Led Zeppelin
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Re.: O Senhor Doutor
Let me think for a while,
Mas sério, quando eu tinha uns 14 anos ficava querendo saber o que as meninas tanto viam em mim... depois comecei a perceber que sou lindo demais. Fiquei meio convencido, mas trato todas as pessoas muito bem.





Mas sério, quando eu tinha uns 14 anos ficava querendo saber o que as meninas tanto viam em mim... depois comecei a perceber que sou lindo demais. Fiquei meio convencido, mas trato todas as pessoas muito bem.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"
Re: Re.: O Senhor Doutor
Led Zeppelin escreveu:Let me think for a while,
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Mas sério, quando eu tinha uns 14 anos ficava querendo saber o que as meninas tanto viam em mim... depois comecei a perceber que sou lindo demais. Fiquei meio convencido, mas trato todas as pessoas muito bem.
Bonito sou eu.
Re: Re.: O Senhor Doutor
Joe escreveu:Led Zeppelin escreveu:Let me think for a while,
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Mas sério, quando eu tinha uns 14 anos ficava querendo saber o que as meninas tanto viam em mim... depois comecei a perceber que sou lindo demais. Fiquei meio convencido, mas trato todas as pessoas muito bem.
Bonito sou eu.
Esse negócio de achar homem bonito é coisa de baitola.... eu por exemplo, soiu feio pra cacete... tenho aquele cheiro terrível de homem, barba na cara, sou lazarento de horrível....






The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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- Led Zeppelin
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- Localização: Patos de Minas - MG
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Re: Re.: O Senhor Doutor
aknatom escreveu:Joe escreveu:Led Zeppelin escreveu:Let me think for a while,
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Mas sério, quando eu tinha uns 14 anos ficava querendo saber o que as meninas tanto viam em mim... depois comecei a perceber que sou lindo demais. Fiquei meio convencido, mas trato todas as pessoas muito bem.
Bonito sou eu.
Esse negócio de achar homem bonito é coisa de baitola.... eu por exemplo, soiu feio pra cacete... tenho aquele cheiro terrível de homem, barba na cara, sou lazarento de horrível....![]()
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Também tenho barba, cabelo comprido e fumo meu cigarro com estilo. Nessa época então, uso minhas roupas de couro, um roqueiro bem estiloso, e lindo claro.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"
Re.: O Senhor Doutor
Me lembrou do Axl Rose agora... vc curte mais Metal ou Glam Rock???







The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
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Re: Re.: O Senhor Doutor
aknatom escreveu:tenho aquele cheiro terrível de homem, barba na cara, sou lazarento de horrível....
Sua versão cachorro:

Editado pela última vez por Dick em 28 Jun 2007, 15:59, em um total de 1 vez.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Led Zeppelin
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Re: Re.: O Senhor Doutor
aknatom escreveu:Me lembrou do Axl Rose agora... vc curte mais Metal ou Glam Rock???![]()
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Curto principalmente hard rock.
Mas progressivo e o metal tradicional eu gosto também.
"Sua calcinha nos joelhos, sua bunda detonada... fazendo o velho movimento de entra e sai"
Re: Re.: O Senhor Doutor
Led Zeppelin escreveu:aknatom escreveu:Me lembrou do Axl Rose agora... vc curte mais Metal ou Glam Rock???![]()
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Curto principalmente hard rock.
Mas progressivo e o metal tradicional eu gosto também.
Cara, vc é muito novo.. deveria ter conhecido o que era o ROck final anos 90, antes de Nirvana e companhia... um monte de baitolas cantando... eu gostava e ainda gosto de muita coisa mas era terrível... Cinderela por exemplo é o Ó.





The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575
