Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro feridos

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Apocaliptica

Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Apocaliptica »

francioalmeida escreveu:Emmmcri, você quer contráriar os terroristas sem que os reféns morram.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

O que seria "contrariar" os terroristas, francio? :emoticon12:

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francioalmeida
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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por francioalmeida »

Apocaliptica escreveu:
francioalmeida escreveu:Emmmcri, você quer contráriar os terroristas sem que os reféns morram.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

O que seria "contrariar" os terroristas, francio? :emoticon12:


Terroristas com reféns fazem exigência para serem cumpridas ou matam os reféns.
( não há meio termo)

O emmmcri não quer ceder para os terroristas (bandidos) e também não quer que os reféns morram (moradores)

É uma sinuca de bico!

Apocaliptica

Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Apocaliptica »

francioalmeida escreveu:
Apocaliptica escreveu:
francioalmeida escreveu:Emmmcri, você quer contráriar os terroristas sem que os reféns morram.


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

O que seria "contrariar" os terroristas, francio? :emoticon12:


Terroristas com reféns fazem exigência para serem cumpridas ou matam os reféns.
( não há meio termo)

O emmmcri não quer ceder para os terroristas (bandidos) e também não quer que os reféns morram (moradores)

É uma sinuca de bico!


Sim, é uma sinuca em que a bola 7 precisa ir parar na caçapa. E game over.

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Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro feridos

Mensagem por emmmcri »

Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matarinocentes é crime !Matar inocentes é crime !
Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !
Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !
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Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !Matar inocentes é crime !

Entenderam agora?



ENTENDERAM ???
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

Não entenderam ainda?
Vejam :

MATAR INOCENTES É CRIME !
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Apocaliptica

Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro feridos

Mensagem por Apocaliptica »

Tomou os remédios emmmcri?

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por francioalmeida »

emmmcri escreveu:Não entenderam ainda?
Vejam :

MATAR INOCENTES É CRIME !


No mundo de alice então...

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Fernando Silva
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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

betossantana escreveu:
Fernando Silva escreveu:Não, eu não estou olhando uma reportagem sobre a violência no Rio. Eu vivo dentro dela e posso ser a próxima vítima.

Imagino que você aceite o risco de ser um dos "inocentes" mortos em ações policiais, então.

Eu corro o risco de morrer de bala perdida ou num assalto o tempo todo, até dentro de casa, portanto prefiro correr o risco sabendo que talvez sirva para alguma coisa.
Correr o risco só com os bandidos em ação não serve para nada.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

betossantana escreveu:
Fernando Silva escreveu:Só pode criticar quem sabe fazer melhor.


Mentira. Esse discurso tem por fim impedir que da crítica se formulem novas propostas.

Mas até agora eu não ouvi nenhuma, só as críticas.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem

Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.

Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

Led Zeppelin escreveu:Eu reclamo de quê? Eu acho o quê? Não te entendi Fernando.

Foi mal. Eu queria responder ao Emmmcri e esqueci de tirar seu comentário.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

betossantana escreveu:À polícia só é lícito matar pessoas quando em confronto, quando as vidas e a integridade física dos agentes policiais está sendo posta em risco pelos criminosos. Não é lícito à polícia matar pessoas imobilizadas ou desarmadas, não importa quem elas sejam.

Aqui no Rio, policiais que não estão a serviço escondem o distintivo e a farda. Sempre que um deles é identificado num ônibus ou trem, é morto pela bandidagem.
Em casa, eles secam a farda lavada dentro de casa para que os bandidos da vizinhança não saibam que eles são da polícia.
Estamos numa guerra, num confronto permanente.
Não é uma situação normal.
E é raro a polícia matar bandidos imobilizados. Quando isto acontece, as ONGs caem de pau.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

emmmcri escreveu:Matar inocentes = Crime = Contra a lei = Não pode ser feito =
Errado .

BURRO.

Não fazer nada = permitir que inocentes continuem sendo mortos = incapacidade do governo = crime.
Errado. Burrice.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Fernando Silva »

emmmcri escreveu:Não entenderam ainda?
Vejam :

MATAR INOCENTES É CRIME !

Numa guerra, inocentes morrem.
A opção é não fazer nada e deixar que inocentes continuem morrendo eternamente devido à situação que não se enfrenta, em vez de correr o risco de que alguns morram durante a ação para corrigir as coisas.

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por Jeanioz »

Fernando Silva escreveu:
emmmcri escreveu:Matar inocentes = Crime = Contra a lei = Não pode ser feito =
Errado .

BURRO.

Não fazer nada = permitir que inocentes continuem sendo mortos = incapacidade do governo = crime.
Errado. Burrice.


Essa é a grande questão. Só temos duas opções aqui:

1) Não fazer nada = permitir a livre ação dos bandidos = crimes = mortes = mortes de inocentes.

2) Reagir = iniciar guerra com bandidos = mortes = mortes de inocentes.

Não há "ação totalmente politicamente correta" aqui. Haverá perdas, e perdas inocentes inclusive, qualquer que seja a decisão tomada.

Qual seria sua decisão, emmcri?
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

Apocaliptica escreveu:Tomou os remédios emmmcri?


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
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No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Mensagem por Aranha »

- Ao Emmmcri e demais contrários à retomada do complexo do Alemão pelo Estado.

- Abaixo dois trechos de reportagem da Carta Capital desta semana sobre o tema.

- Vejam que independente de linha ideológica (A Carta Capital é de esquerda) há um consenso que não há outra forma:

Carta Capital escreveu:
A decisão do governador Sérgio Cabral Filho de fazer um cerco ao tráfico tem um custo elevado: vítimas inocentes. Mas as circunstâncias de hoje o colocam numa encruzilhada histórica. O preço a pagar agora pela recuperação do controle daquela área em poder dos marginais é, certamente, menor que o preço a se pagar amanhã.


- Percebem? - Ou 10 inocentes morrem hoje ou 1.000 morrerão ao longo do ano, a coisa chegou nesse ponto e é bom resolver antes que fique pior ainda.

Carta Capital escreveu:
Com os números confirmados até a quinta-feira 28, a ação nas favelas do Complexo do Alemão deixou 44 mortos e 76 feridos. Considerada uma das áreas de maior exclusão social do Rio, impenetrável para as forças policiais, o Complexo do Alemão, segundo informações do governo do Rio de Janeiro, teria evoluído de uma concentração de pontos-de-venda de drogas para uma base operacional do crime organizado, com depósito de armamentos que serve a uma verdadeira cadeia de ações violentas na região metropolitana.


- Gostaria que alguém me respondesse como eliminar uma base operacional com depósito de armamento pesado sem confronto.

Carta Capital escreveu:
o Estado perdeu o controle desses espaços. Para retomá-lo, há um custo incontornável. A população pobre, espremida entre o poder marginal e o oficial, paga a conta. E a um preço muitas vezes irrecuperável, o de vidas humanas.


- Como eu já havia dito, melhor que não fosse assim, mas a coisa chegou a um ponto tal que não há outro jeito, então que seja, melhor que ficar eternamente refém de criminosos.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:
SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem

Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.

Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.


Bom , pelo menos vc tem coragem de se pronunciar defendendo um absurdo, mas por achar q é o certo. Tem gente q coloca post de reportagem pra não ter o filme queimado.
A respeito de culpa, os favelados tem menos culpa ainda que nós. Vemos tudo acontecer durante anos e pouco fizemos para a situação não chegar aonde chegou. Os governos e a polícia são os maiores culpados. Corrupção é um problema sério.
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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:
betossantana escreveu:À polícia só é lícito matar pessoas quando em confronto, quando as vidas e a integridade física dos agentes policiais está sendo posta em risco pelos criminosos. Não é lícito à polícia matar pessoas imobilizadas ou desarmadas, não importa quem elas sejam.

Aqui no Rio, policiais que não estão a serviço escondem o distintivo e a farda. Sempre que um deles é identificado num ônibus ou trem, é morto pela bandidagem.
Em casa, eles secam a farda lavada dentro de casa para que os bandidos da vizinhança não saibam que eles são da polícia.
Estamos numa guerra, num confronto permanente.
Não é uma situação normal.
E é raro a polícia matar bandidos imobilizados. Quando isto acontece, as ONGs caem de pau.


Não, não estamos em uma guerra. Os favelados sim,estão no meio de uma guerra permanente. Existe muito mais morte em virtude de balas perdidas dentro de áreas carentes q em outros pontos da cidade. Não, não é raro polícia matar bandidos imobilizados e também inocentes imobilizados, além de q os bandos de extermínios são formado por policiais em sua maioria!!
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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

Fernando Silva escreveu:
emmmcri escreveu:Matar inocentes = Crime = Contra a lei = Não pode ser feito =
Errado .

BURRO.

Não fazer nada = permitir que inocentes continuem sendo mortos = incapacidade do governo = crime.
Errado. Burrice.


Matar inocentes continua sendo crime, não importa se os assassinos estão fardados e ou autorizados a faze-lo, por causa do medo da omissa classe média.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
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Mensagem por emmmcri »

Abmael escreveu:- Ao Emmmcri e demais contrários à retomada do complexo do Alemão pelo Estado.

- Abaixo dois trechos de reportagem da Carta Capital desta semana sobre o tema.

- Vejam que independente de linha ideológica (A Carta Capital é de esquerda) há um consenso que não há outra forma:

Carta Capital escreveu:
A decisão do governador Sérgio Cabral Filho de fazer um cerco ao tráfico tem um custo elevado: vítimas inocentes. Mas as circunstâncias de hoje o colocam numa encruzilhada histórica. O preço a pagar agora pela recuperação do controle daquela área em poder dos marginais é, certamente, menor que o preço a se pagar amanhã.


- Percebem? - Ou 10 inocentes morrem hoje ou 1.000 morrerão ao longo do ano, a coisa chegou nesse ponto e é bom resolver antes que fique pior ainda.

Carta Capital escreveu:
Com os números confirmados até a quinta-feira 28, a ação nas favelas do Complexo do Alemão deixou 44 mortos e 76 feridos. Considerada uma das áreas de maior exclusão social do Rio, impenetrável para as forças policiais, o Complexo do Alemão, segundo informações do governo do Rio de Janeiro, teria evoluído de uma concentração de pontos-de-venda de drogas para uma base operacional do crime organizado, com depósito de armamentos que serve a uma verdadeira cadeia de ações violentas na região metropolitana.


- Gostaria que alguém me respondesse como eliminar uma base operacional com depósito de armamento pesado sem confronto.

Carta Capital escreveu:
o Estado perdeu o controle desses espaços. Para retomá-lo, há um custo incontornável. A população pobre, espremida entre o poder marginal e o oficial, paga a conta. E a um preço muitas vezes irrecuperável, o de vidas humanas.


- Como eu já havia dito, melhor que não fosse assim, mas a coisa chegou a um ponto tal que não há outro jeito, então que seja, melhor que ficar eternamente refém de criminosos.

Abraços,


"- Vejam que independente de linha ideológica (A Carta Capital é de esquerda) há um consenso que não há outra forma"

Escreveu merda Abmael, aqui exemplo :

http://www.click21.com.br/google/busca.htm?q=invas%E3o+
no+complexo+do+alem%E3o&btnG.x=10&btnG.y=4&client=pub
-7448814901038839&forid=1&ie=ISO-8859-1&oe=ISO-8859-
1&cof=GALT%3A%23FF9933%3BGL%3A1%3BDIV%3A%2333
99CC%3BVLC%3A99CCFF%3BAH%3Acenter%3BBGC%3AFFFF
FF%3BLBGC%3A3399CC%3BALC%3A3333CC%3BLC%3A3333C
C%3BT%3A000000%3BGFNT%3A3366CC%3BGIMP%3A3366CC
%3BLH%3A56%3BLW%3A188%3BFORID%3A1%3B


http://www.midiasemmascara.org/artigo.p ... anguage=pt



Estes aqui bem radicais pra "contrabalançar" contra a sandice da Veja:


Operação no Complexo do Alemão
Extermínio da pobreza através da violência

A suposta operação contra o tráfico de drogas e de armas no Complexo do Alemão faz parte da mesma política executada em outras favelas: a de dizimação da população pobre e trabalhadora

30 de junho de 2007

Na última quarta-feira, dia 27, 1.200 policiais civis e militares e 150 agentes da Força Nacional de Segurança invadiram o Complexo do Alemão em uma mega operação, realizando um verdadeiro massacre contra os moradores da região, com o pretexto de proteção aos jogos Pan-Americanos e combate ao tráfico de drogas. Houve troca de tiros por mais de sete horas em vários pontos do complexo.
Apesar de a Secretaria de Segurança do Estado ter declarado que todos os 19 mortos na operação eram traficantes, moradores denunciaram que um dos mortos era um rapaz surdo-mudo, executado por não ter obedecido a uma ordem da polícia de parar.
O conjunto de favelas do “Complexo do Alemão”, na zona norte do Rio de Janeiro, tem três quilômetros quadrados e uma população de 300 mil habitantes. O complexo tem esse nome por causa de um imigrante polonês, Leonard Kaczmarkiewicz, que chegou ao Rio há cerca de 60 anos e comprou lotes na Serra da Misericórdia. Hoje, pela serra, se espalham 13 favelas: Morro do Alemão, Grota, Nova Brasília, Alvorada, Alto Florestal, Itararé, Morro Baiana, Morro Mineiro, Morro da Esperança, Joaquim de Queiroz, Cruzeiro, Morro das Palmeiras e Morro do Adeus. Há cinco bairros na região: Inhaúma, Bonsucesso, Ramos, Olaria e Penha.
Vários pontos do Complexo Alemão estão sem água, luz e telefone desde o dia dois de maio. E de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 4.600 crianças ficaram sem aulas por causa do fechamento de sete escolas municipais e uma creche.
“No dia 31, quando a invasão no complexo completou um mês e os números indicavam 17 mortos e 60 feridos, militares de alta patente chegaram a dizer que uma operação do Exército causaria menos baixas e seria mais eficiente no local. Segundo os militares, o processo para pacificar um morro como o Alemão teria três etapas, com duração aproximada de 30 dias cada uma: trabalhos de inteligência; ações simultâneas; e consolidação” (O Estado de S. Paulo, 28/6/2007).
Entretanto, de acordo com os dados oficiais do Instituto de Segurança Pública do governo, houve um aumento de 40% dos homicídios em confronto com a polícia no primeiro trimestre, enquanto a apreensão de drogas caiu 8%, o total de prisões diminuiu 21% e a retirada de armas de circulação baixou 9%.
Após um aparente estado pacífico na manhã de ontem, agentes da Força Nacional de Segurança e homens da Polícia Militar voltaram a invadir os acessos à favela.
Fica claro que toda essa mega operação, usada sob a desculpa de proteção aos jogos Pan-Americanos, é na verdade um massacre a população e uma operação para causar medo e terror a toda população trabalhadora local.
Arlete dos Santos, de 48 anos, levou um tiro de bala perdida na região lombar, e Karen Cristina Batista Borges, de 20, ficou ferida por estilhaços de granada no tornozelo esquerdo.
Na Grota, vítimas inocentes saíam dos becos da favela nos braços de parentes e vizinhos: “Isso é uma guerra. Minha neta foi baleada em casa”, disse a avó de Larissa de Andrade Silva, ferida no tornozelo.
A maioria dos atingidos pelos ataques é civil. O número de feridos com a intervenção policial é de 50 pessoas nos últimos 28 dias. O massacre que está sendo feito na favela é tema de crítica internacional. Um dos coordenadores da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, Maurício Campos, concedeu entrevistas para rádios alemãs e suíças sobre o que se esconde por detrás desta operação. Dentre vários dados, ele cita que enquanto o número de homicídios causados pela polícia aumentou no primeiro trimestre em 40%, a apreensão de drogas nos morros caiu 8%. Isto significa que as operações nas favelas não visam garantir o fim do tráfico, como vive insistindo a imprensa capitalista, mas de proteger os negócios da burguesia.
"Esses números são a prova de que a política do governo é do extermínio", disse Campos (O Estado de S. Paulo, 29/6/2007).
A guerra que está sendo travada não tem nada a ver com uma guerra contra os traficantes. Trata-se de uma verdadeira campanha militar para aterrorizar a população pobre e trabalhadora. São verdadeiros grupos de extermínio financiados pelo governo Lula e pelo imperialismo.




Invasão do Complexo do Alemão: Interesse da Burguesia na manutenção da ordem!

Dois policiais mortos no bairro de Oswaldo Cruz no dia 1º de maio serviram de justificativa para mais uma ação arbitraria da polícia militar do governo do estado do Rio de Janeiro: a invasão do Complexo de Favelas do Alemão e a imposição de um verdadeiro estado de sítio aos seus moradores. Não é a primeira vez que os caprichos da polícia mercenária do estado acabam em agressão ao povo: em março 2005, nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, baixada Fluminense, 30 pessoas também foram assassinadas sumariamente por policiais do estado que desejaram ?manifestar-se? contra as mudanças internas nas suas redes de corrupção.
Em nosso comunicado de número 07, de abril de 2005, analisamos o papel histórico das forças repressivas na sociedade brasileira e listamos uma série de massacres contra o povo trabalhador cometidos pelas policias militares de todo o Brasil, como em Vigário Geral, Corumbiára, Carandiru, Eldorado dos Carajás e outros, e contabilizou o número de vítimas em mais de 1000 vidas.
Este número continua aumentando e é importante que se lembre que, ao contrário do que o discurso oficial quer fazer parecer, tanto o que acontece hoje no Complexo do Alemão quanto estes outros massacres têm uma mesma raiz: o ódio da polícia à classe trabalhadora, sempre no sentido de garantir as formas concretas de dominação como a manutenção da propriedade privada e o impedimento da organização popular.
A suspeita de que seus algozes sejam do Complexo do Alemão faz com que a polícia envolva os moradores dessa região em sua cruzada sanguinária particular desde o dia 2 de maio. Descontadas as vítimas do Complexo do Alemão, o número de mortos subiu de 142, no começo do ano passado, para 187 no começo desse ano só na capital do Rio de Janeiro; na Baixada subiu de 53 para 84 e em Niterói, de 17 para 32. Fica claro que esta invasão está de acordo com a política da Secretaria de Segurança, que quer uma polícia ?mais ativa e menos reativa?, nas palavras do secretário de segurança José Mariano Beltrame.
A política de segurança do governo de Sérgio Cabral, continuando e aprofundando a repressão sistemática à classe proletária em que se baseava o governo Garotinho/Rosinha, faz bom uso dessa disposição histórica da polícia militar em massacrar o povo oprimido para por em prática o que seu grupo político quer que seja o modelo de segurança para todo o Brasil.
E nessa intenção recebe o apoio do governo de Lula e do PT, traçando também um panorama do que será a política de segurança para os jogos Pan-Americanos: estado de sítio em favelas, perseguição de sindicatos e movimentos populares, violência contra a classe trabalhadora, tudo em nome da ordem burguesa.
Só a região administrativa do Complexo do Alemão tem 65 mil moradores nas contas da prefeitura e é formado por 13 comunidades. A área tem os menores índices socioeconômicos do município: a estimativa de vida é de 64 anos contra 83 da média da zona sul e a mortalidade infantil é de 56 por mil nascidos vivos, cinco vezes maior que na mesma zona sul.
O morador do Complexo conta com a média de escolaridade de 4,2 anos contra 10 anos do morador de Copacabana. Há apenas três escolas públicas municipais na região e a renda média é de meio salário mínimo, sendo que a dos 20% mais pobres é de R$ 28,00 por mês (menos de R$ 1,00 por dia), segundo dados da própria prefeitura.
Como se não bastassem todas essas formas de opressão, conseqüências da superexploração capitalista de que são vítimas, essas pessoas são forçadas a sobreviver esquivando-se das balas que sobram do conflito entre os donos do poder local: criminosos não oficiais (traficantes), oficiais (policiais) e para-oficiais (grupos de extermínio), que servem e sustentam militarmente à ordem burguesa oprimindo cotidianamente a classe trabalhadora enquanto se apropriam do dinheiro gerado por atos criminosos que, mesmo fora da legalidade oficial do estado, garantem a existência material e a eficácia dessa política de opressão no dia a dia.
Nos primeiros 52 dias de invasão policial nos locais de moradia da população pobre do Complexo do Alemão, já se contavam 71 baleados e 27 mortos (oficalmente) por tiros e praticamente todos eram trabalhadores. Segundo líderes comunitários da região, os PMs que participam da invasão de suas comunidades cometem uma série de arbitrariedades: agridem fisicamente os moradores, utilizam o alto-falante do ?caveirão? (carro blindado) para espalhar mensagens de pânico e usam spray de pimenta contra a população.
A própria mídia corporativa não se constrange de mostrar cenas dos invasores ameaçando o povo com gritos de ?sai da frente? saídos de dentro do seu caveirão. Os moradores relatam a experiência como ?um inferno? e a cara de pau do governador Cabral afirmando que ?a população agradece? a invasão da polícia nos deixa ainda mais indignados com a falta de caráter de políticos que se valem de mentiras e cinismo sem nenhum remorso ou sensibilidade com a dor das famílias que são massacradas em seus próprios lares pelo que parece ser mero capricho revanchista de policiais sem escrúpulos.
Tanto naquelas situações dos massacres históricos de nossa classe já analisados por nós quanto nessa nova ofensiva da repressão burguesa, a única alternativa que está colocada para a classe trabalhadora é a organização para a autodefesa. Somente a autodefesa, o papel ativo da classe trabalhadora na garantia de seu direito à vida e de seus direitos políticos, poderá tirá-la da condição de refém de criminosos, uniformizados ou não, em que se encontra hoje.



Procure pesquisar, antes de postar eca.
Abraços.
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
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Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Mensagem por O ENCOSTO »

emmmcri escreveu:
Abmael escreveu:- Ao Emmmcri e demais contrários à retomada do complexo do Alemão pelo Estado.

- Abaixo dois trechos de reportagem da Carta Capital desta semana sobre o tema.

- Vejam que independente de linha ideológica (A Carta Capital é de esquerda) há um consenso que não há outra forma:

Carta Capital escreveu:
A decisão do governador Sérgio Cabral Filho de fazer um cerco ao tráfico tem um custo elevado: vítimas inocentes. Mas as circunstâncias de hoje o colocam numa encruzilhada histórica. O preço a pagar agora pela recuperação do controle daquela área em poder dos marginais é, certamente, menor que o preço a se pagar amanhã.


- Percebem? - Ou 10 inocentes morrem hoje ou 1.000 morrerão ao longo do ano, a coisa chegou nesse ponto e é bom resolver antes que fique pior ainda.

Carta Capital escreveu:
Com os números confirmados até a quinta-feira 28, a ação nas favelas do Complexo do Alemão deixou 44 mortos e 76 feridos. Considerada uma das áreas de maior exclusão social do Rio, impenetrável para as forças policiais, o Complexo do Alemão, segundo informações do governo do Rio de Janeiro, teria evoluído de uma concentração de pontos-de-venda de drogas para uma base operacional do crime organizado, com depósito de armamentos que serve a uma verdadeira cadeia de ações violentas na região metropolitana.


- Gostaria que alguém me respondesse como eliminar uma base operacional com depósito de armamento pesado sem confronto.

Carta Capital escreveu:
o Estado perdeu o controle desses espaços. Para retomá-lo, há um custo incontornável. A população pobre, espremida entre o poder marginal e o oficial, paga a conta. E a um preço muitas vezes irrecuperável, o de vidas humanas.


- Como eu já havia dito, melhor que não fosse assim, mas a coisa chegou a um ponto tal que não há outro jeito, então que seja, melhor que ficar eternamente refém de criminosos.

Abraços,


"- Vejam que independente de linha ideológica (A Carta Capital é de esquerda) há um consenso que não há outra forma"

Escreveu merda Abmael, aqui exemplo :

http://www.click21.com.br/google/busca.htm?q=invas%E3o+
no+complexo+do+alem%E3o&btnG.x=10&btnG.y=4&client=pub
-7448814901038839&forid=1&ie=ISO-8859-1&oe=ISO-8859-
1&cof=GALT%3A%23FF9933%3BGL%3A1%3BDIV%3A%2333
99CC%3BVLC%3A99CCFF%3BAH%3Acenter%3BBGC%3AFFFF
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%3BLH%3A56%3BLW%3A188%3BFORID%3A1%3B


http://www.midiasemmascara.org/artigo.p ... anguage=pt



Estes aqui bem radicais pra "contrabalançar" contra a sandice da Veja:


Operação no Complexo do Alemão
Extermínio da pobreza através da violência

A suposta operação contra o tráfico de drogas e de armas no Complexo do Alemão faz parte da mesma política executada em outras favelas: a de dizimação da população pobre e trabalhadora

30 de junho de 2007

Na última quarta-feira, dia 27, 1.200 policiais civis e militares e 150 agentes da Força Nacional de Segurança invadiram o Complexo do Alemão em uma mega operação, realizando um verdadeiro massacre contra os moradores da região, com o pretexto de proteção aos jogos Pan-Americanos e combate ao tráfico de drogas. Houve troca de tiros por mais de sete horas em vários pontos do complexo.
Apesar de a Secretaria de Segurança do Estado ter declarado que todos os 19 mortos na operação eram traficantes, moradores denunciaram que um dos mortos era um rapaz surdo-mudo, executado por não ter obedecido a uma ordem da polícia de parar.
O conjunto de favelas do “Complexo do Alemão”, na zona norte do Rio de Janeiro, tem três quilômetros quadrados e uma população de 300 mil habitantes. O complexo tem esse nome por causa de um imigrante polonês, Leonard Kaczmarkiewicz, que chegou ao Rio há cerca de 60 anos e comprou lotes na Serra da Misericórdia. Hoje, pela serra, se espalham 13 favelas: Morro do Alemão, Grota, Nova Brasília, Alvorada, Alto Florestal, Itararé, Morro Baiana, Morro Mineiro, Morro da Esperança, Joaquim de Queiroz, Cruzeiro, Morro das Palmeiras e Morro do Adeus. Há cinco bairros na região: Inhaúma, Bonsucesso, Ramos, Olaria e Penha.
Vários pontos do Complexo Alemão estão sem água, luz e telefone desde o dia dois de maio. E de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 4.600 crianças ficaram sem aulas por causa do fechamento de sete escolas municipais e uma creche.
“No dia 31, quando a invasão no complexo completou um mês e os números indicavam 17 mortos e 60 feridos, militares de alta patente chegaram a dizer que uma operação do Exército causaria menos baixas e seria mais eficiente no local. Segundo os militares, o processo para pacificar um morro como o Alemão teria três etapas, com duração aproximada de 30 dias cada uma: trabalhos de inteligência; ações simultâneas; e consolidação” (O Estado de S. Paulo, 28/6/2007).
Entretanto, de acordo com os dados oficiais do Instituto de Segurança Pública do governo, houve um aumento de 40% dos homicídios em confronto com a polícia no primeiro trimestre, enquanto a apreensão de drogas caiu 8%, o total de prisões diminuiu 21% e a retirada de armas de circulação baixou 9%.
Após um aparente estado pacífico na manhã de ontem, agentes da Força Nacional de Segurança e homens da Polícia Militar voltaram a invadir os acessos à favela.
Fica claro que toda essa mega operação, usada sob a desculpa de proteção aos jogos Pan-Americanos, é na verdade um massacre a população e uma operação para causar medo e terror a toda população trabalhadora local.
Arlete dos Santos, de 48 anos, levou um tiro de bala perdida na região lombar, e Karen Cristina Batista Borges, de 20, ficou ferida por estilhaços de granada no tornozelo esquerdo.
Na Grota, vítimas inocentes saíam dos becos da favela nos braços de parentes e vizinhos: “Isso é uma guerra. Minha neta foi baleada em casa”, disse a avó de Larissa de Andrade Silva, ferida no tornozelo.
A maioria dos atingidos pelos ataques é civil. O número de feridos com a intervenção policial é de 50 pessoas nos últimos 28 dias. O massacre que está sendo feito na favela é tema de crítica internacional. Um dos coordenadores da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, Maurício Campos, concedeu entrevistas para rádios alemãs e suíças sobre o que se esconde por detrás desta operação. Dentre vários dados, ele cita que enquanto o número de homicídios causados pela polícia aumentou no primeiro trimestre em 40%, a apreensão de drogas nos morros caiu 8%. Isto significa que as operações nas favelas não visam garantir o fim do tráfico, como vive insistindo a imprensa capitalista, mas de proteger os negócios da burguesia.
"Esses números são a prova de que a política do governo é do extermínio", disse Campos (O Estado de S. Paulo, 29/6/2007).
A guerra que está sendo travada não tem nada a ver com uma guerra contra os traficantes. Trata-se de uma verdadeira campanha militar para aterrorizar a população pobre e trabalhadora. São verdadeiros grupos de extermínio financiados pelo governo Lula e pelo imperialismo.




Invasão do Complexo do Alemão: Interesse da Burguesia na manutenção da ordem!

Dois policiais mortos no bairro de Oswaldo Cruz no dia 1º de maio serviram de justificativa para mais uma ação arbitraria da polícia militar do governo do estado do Rio de Janeiro: a invasão do Complexo de Favelas do Alemão e a imposição de um verdadeiro estado de sítio aos seus moradores. Não é a primeira vez que os caprichos da polícia mercenária do estado acabam em agressão ao povo: em março 2005, nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, baixada Fluminense, 30 pessoas também foram assassinadas sumariamente por policiais do estado que desejaram ?manifestar-se? contra as mudanças internas nas suas redes de corrupção.
Em nosso comunicado de número 07, de abril de 2005, analisamos o papel histórico das forças repressivas na sociedade brasileira e listamos uma série de massacres contra o povo trabalhador cometidos pelas policias militares de todo o Brasil, como em Vigário Geral, Corumbiára, Carandiru, Eldorado dos Carajás e outros, e contabilizou o número de vítimas em mais de 1000 vidas.
Este número continua aumentando e é importante que se lembre que, ao contrário do que o discurso oficial quer fazer parecer, tanto o que acontece hoje no Complexo do Alemão quanto estes outros massacres têm uma mesma raiz: o ódio da polícia à classe trabalhadora, sempre no sentido de garantir as formas concretas de dominação como a manutenção da propriedade privada e o impedimento da organização popular.
A suspeita de que seus algozes sejam do Complexo do Alemão faz com que a polícia envolva os moradores dessa região em sua cruzada sanguinária particular desde o dia 2 de maio. Descontadas as vítimas do Complexo do Alemão, o número de mortos subiu de 142, no começo do ano passado, para 187 no começo desse ano só na capital do Rio de Janeiro; na Baixada subiu de 53 para 84 e em Niterói, de 17 para 32. Fica claro que esta invasão está de acordo com a política da Secretaria de Segurança, que quer uma polícia ?mais ativa e menos reativa?, nas palavras do secretário de segurança José Mariano Beltrame.
A política de segurança do governo de Sérgio Cabral, continuando e aprofundando a repressão sistemática à classe proletária em que se baseava o governo Garotinho/Rosinha, faz bom uso dessa disposição histórica da polícia militar em massacrar o povo oprimido para por em prática o que seu grupo político quer que seja o modelo de segurança para todo o Brasil.
E nessa intenção recebe o apoio do governo de Lula e do PT, traçando também um panorama do que será a política de segurança para os jogos Pan-Americanos: estado de sítio em favelas, perseguição de sindicatos e movimentos populares, violência contra a classe trabalhadora, tudo em nome da ordem burguesa.
Só a região administrativa do Complexo do Alemão tem 65 mil moradores nas contas da prefeitura e é formado por 13 comunidades. A área tem os menores índices socioeconômicos do município: a estimativa de vida é de 64 anos contra 83 da média da zona sul e a mortalidade infantil é de 56 por mil nascidos vivos, cinco vezes maior que na mesma zona sul.
O morador do Complexo conta com a média de escolaridade de 4,2 anos contra 10 anos do morador de Copacabana. Há apenas três escolas públicas municipais na região e a renda média é de meio salário mínimo, sendo que a dos 20% mais pobres é de R$ 28,00 por mês (menos de R$ 1,00 por dia), segundo dados da própria prefeitura.
Como se não bastassem todas essas formas de opressão, conseqüências da superexploração capitalista de que são vítimas, essas pessoas são forçadas a sobreviver esquivando-se das balas que sobram do conflito entre os donos do poder local: criminosos não oficiais (traficantes), oficiais (policiais) e para-oficiais (grupos de extermínio), que servem e sustentam militarmente à ordem burguesa oprimindo cotidianamente a classe trabalhadora enquanto se apropriam do dinheiro gerado por atos criminosos que, mesmo fora da legalidade oficial do estado, garantem a existência material e a eficácia dessa política de opressão no dia a dia.
Nos primeiros 52 dias de invasão policial nos locais de moradia da população pobre do Complexo do Alemão, já se contavam 71 baleados e 27 mortos (oficalmente) por tiros e praticamente todos eram trabalhadores. Segundo líderes comunitários da região, os PMs que participam da invasão de suas comunidades cometem uma série de arbitrariedades: agridem fisicamente os moradores, utilizam o alto-falante do ?caveirão? (carro blindado) para espalhar mensagens de pânico e usam spray de pimenta contra a população.
A própria mídia corporativa não se constrange de mostrar cenas dos invasores ameaçando o povo com gritos de ?sai da frente? saídos de dentro do seu caveirão. Os moradores relatam a experiência como ?um inferno? e a cara de pau do governador Cabral afirmando que ?a população agradece? a invasão da polícia nos deixa ainda mais indignados com a falta de caráter de políticos que se valem de mentiras e cinismo sem nenhum remorso ou sensibilidade com a dor das famílias que são massacradas em seus próprios lares pelo que parece ser mero capricho revanchista de policiais sem escrúpulos.
Tanto naquelas situações dos massacres históricos de nossa classe já analisados por nós quanto nessa nova ofensiva da repressão burguesa, a única alternativa que está colocada para a classe trabalhadora é a organização para a autodefesa. Somente a autodefesa, o papel ativo da classe trabalhadora na garantia de seu direito à vida e de seus direitos políticos, poderá tirá-la da condição de refém de criminosos, uniformizados ou não, em que se encontra hoje.



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Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro feridos

Mensagem por emmmcri »

Complexo do Alemão:
Terrorismo de Estado e banditismo policial

http://www.cecac.org.br/MATERIAS/Comple ... o_2006.htm

Moradores do Complexo do Alemão se reúnem para denunciar a violência
de policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) contra o povo

"Não somos 200 mil bandidos, somos trabalhadores!"

No dia 24 de outubro cerca de 500 moradores do Complexo do Alemão (Rio de Janeiro) se reuniram em uma coletiva à imprensa na sede da ONG SOS Comunidade, com a presença de representantes de diversas entidades, para denunciar as atrocidades cometidas por integrantes do BOPE da Polícia Militar (PM) contra a população da comunidade. Enquanto a atividade ocorria, um telefonema a uma das pessoas presentes anunciava que, naquele instante, uma senhora acabava de ser assassinada por uma "bala perdida (!)".

Segundo uma das lideranças locais, os moradores estavam ali reunidos para manifestar sua indignação diante da violência do BOPE contra trabalhadores, mulheres, crianças e idosos. Lembrou que nestes dias a violência física tem sido a mais visível. Entretanto, ressaltou que existe a violência que não é tão visível, que é praticada todos os dias contra o povo, quando lhe são negadas condições dignas de vida: saúde, educação, habitação, trabalho, enfim, a garantia de seus direitos.

Mesmo com ameaças e intimidações e com medo de represálias e da violência policial, os moradores decidiram se organizar e denunciar as atrocidades: os relatos de diversos moradores revelam o terrorismo de Estado contra o povo implementado pelo BOPE.

No dia 11 de outubro policiais do BOPE invadiram a comunidade e desde então são inúmeras as denúncias de humilhações, roubos, extorsão de comerciantes, invasões de casas, espancamentos e até mesmo ameaças de morte.

DE ACORDO COM ALGUNS RELATOS:

Sem água, luz e telefone

Desde que o BOPE invadiu o Complexo do Alemão, parte da comunidade ficou sem água por ordem dos policiais de interromper o fornecimento. Além disso, os policiais estouraram, com tiros, inúmeros transformadores, deixando grande parte da comunidade sem luz e sem telefone.

Espancamentos

Os espancamentos de moradores foram freqüentes, os policiais não perguntavam o nome, não pediam documento, simplesmente colocavam no Caveirão (blindado da polícia militar que tem aterrorizado as comunidades da cidade) e espancavam. Num dos casos, vários moradores presenciaram um trabalhador sendo coagido a entrar no Caveirão. O rapaz foi barbaramente espancado pelos policiais, que, não satisfeitos, quando jogaram o rapaz para fora do blindado, cortaram-no no ombro com uma faca.

Outra moradora presenciou o momento em que policiais pararam três jovens moradores que estavam andando na rua, os encostaram na parede, começaram a dar chutes e enquanto os espancavam, gritavam: "de onde vocês estão vindo? Da faculdade? Faculdade do crime, não é?”.

Um senhor de idade, tentando evitar a agressão dos policiais a um parente seu, pediu para que não batessem, argumentou que ele era trabalhador, e acabou sendo espancado também.

Invasão e destruição de casas e do comércio

Os policiais invadiram várias casas e lojas comerciais para servirem como “alojamento”. Uma das casas chegou a ser isolada com uma fita para que ninguém entrasse. A família ficou na rua.

Diversas pessoas, aterrorizadas, fecharam suas residências e foram para a casa de parentes se refugiarem. Segundo relatos, muitas destas casas foram arrombadas e saqueadas pelos policiais.

Um casal de comerciantes idosos teve seu local de trabalho invadido e foram obrigados a ficar nos fundos da loja. Enquanto isso, os policiais se apropriaram de alimentos do estabelecimento, pegaram o dinheiro que estava no caixa e quebraram vários objetos da loja. Outro comerciante teve sua barraca destruída e queimada.

Obrigado a beber detergente

Diante do protesto verbal de um rapaz às agressões dos policiais, estes o obrigaram a beber detergente dizendo que ele estava "com a boca muito suja". O locutor da rádio comunitária local, Jorge Ribeiro, denunciou na coletiva: "Na sexta, vi policiais obrigarem um jovem a beber detergente por ter se queixado da atuação deles ao obrigar todos que passavam a entrar num mercado e ficar lá dentro por tempo indeterminado. Não sei se ele engoliu o detergente, mas teve que colocar o líquido na boca".

Celular "trocado"

Outro rapaz, no dia anterior à coletiva, foi obrigado a "trocar" seu celular. Segundo ele, um policial chegou e disse: "me dá o celular ou entra na porrada". O rapaz entregou seu celular, "em troca", o policial lhe deu o dele!

"Toque de recolher"

Nesses dias havia um clima de terror imposto pela ação dos policiais. A maioria das casas ficou com marcas de tiro. As ruas estavam desertas e a população com medo, não saía de casa. Os trabalhadores tiveram dificuldade de se deslocar para trabalhar porque os transportes (moto-táxis e kombis) não puderam circular. Muitas crianças deixaram de ir para a escola e muitas mães não foram trabalhar. O comércio fechou suas portas, que ficaram parecendo peneiras de tanto tiro. Antes da invasão era normal ver na comunidade pessoas conversando nas portas de suas casas e crianças brincando nas ruas. É visível a destruição no local e o medo dos moradores.

Moto-taxistas extorquidos

Os moto-taxistas também manifestaram sua indignação. Relataram que seu trabalho é uma alternativa ao desemprego, e ao “lado errado” (tráfico). Muitos deles acordam às quatro da manhã para trabalhar e, no fim do dia, levar dinheiro e comida para casa. No entanto, muitas vezes seu dinheiro é extorquido e freqüentemente são humilhados por policiais.

O RESULTADO DO TERRORISMO DE ESTADO

Um clima de intimidação e um terror generalizado, indiscriminado contra toda a população do Complexo do Alemão: trabalhadores, idosos, crianças, mulheres; inclusive para impedir que fossem denunciados os desmandos e a violência policial.

BARBÁRIE

Agressões como esta, ocorrida no Complexo do Alemão - comunidade situada a poucos quilômetros do centro da cidade do Rio de Janeiro - têm se tornado freqüentes nos bairros populares e são uma das expressões da barbárie a que vem sendo submetido o povo brasileiro, os trabalhadores, vitimados pela política que concentra riqueza nas mãos de poucos magnatas e aumenta a miséria, trabalho precário, desemprego, etc, para a maioria da população. Pesquisa da CEPAL estima que da população brasileira, em 2005, 38,7% eram pobres e 13,9% eram indigentes, o que somado corresponde a que o mais legítimo produto do capitalismo, a miséria, se expresse no país em 52,6% da população.

O desemprego, os baixíssimos salários, enfim, a superexploração e a falta de alternativas forçam os trabalhadores a morar nestas comunidades, onde principalmente uma parte da juventude é empurrada para “alternativa” do tráfico.

RESISTÊNCIA

As ameaças, intimidações e medo de represálias não têm impedido que os moradores se organizem contra a intensa violência a que têm sido submetidos e a denunciá-la. A reunião para uma coletiva à imprensa no Complexo do Alemão foi uma iniciativa neste sentido que se soma a outras, como a manifestação no Complexo da Maré, no dia 12 de outubro, em protesto contra a violência policial que vitimou cinco crianças em um mês, e a campanha contra o caveirão, o blindado da polícia militar que tem aterrorizado as comunidades da cidade.

"Não somos 200 mil bandidos, somos trabalhadores!"
“Não somos 200 mil bandidos. Respeito já!”
“Caveirão Não! Queremos mais Saúde e Educação”
“Cultura, Arte e Educação. Morte e Caveirão Não!”
“Desistir jamais. Lutar é preciso!”
“Exigimos Justiça!”

[faixas e cartazes das manifestações no Complexo do Alemão, 24 de outubro, e no Complexo da Maré, 12 de outubro]
Reunião de moradores do Complexo do Alemão em 24/10/06
Reunião de moradores do Complexo do Alemão em 24/10/06 - destaque para a faixa
Manifestação contra a violência policial no Complexo da Maré em 12/10/06

Os fatos expostos acima evidenciam as ações de terror de Estado praticadas contra a população através de policiais da PM, em particular do BOPE [nota] que, além da intervenção concreta, tem seu comandante declarando que a coletiva no Complexo do Alemão havia sido “uma manobra do tráfico para colocar a população contra os policiais” (Folha de S. Paulo, 25-10-2006). As mortes de crianças e adultos das comunidades, causadas pela PM, são qualificadas, “naturalizadas” como “bala perdida”. Como disse uma moradora: “Bala perdida não existe, ela sempre encontra um corpo”.

É preciso dar um basta ao terrorismo de Estado, à prática de isolamento, segregação, ao olhar fascista contra a população das comunidades cariocas, duplamente atingidas pela violência das políticas econômico-sociais do governo que, de um lado deterioram suas condições de vida, ampliam a miséria, a violência, a barbárie e, de outro, ainda lhes infligem a violência policial direta!

"Não somos 200 mil bandidos, somos trabalhadores!"



Editado pela última vez por emmmcri em 03 Jul 2007, 10:55, em um total de 1 vez.
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Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro feridos

Mensagem por O ENCOSTO »

Estranho que as armas dos traficantes NUNCA ACERTAM NINGUÉM.

Parece que só policiais estão matando "trabalhadores".
O ENCOSTO


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Re: Re.: Operação no Alemão deixa quatro mortos e quatro fer

Mensagem por emmmcri »

O ENCOSTO escreveu:Estranho que as armas dos traficantes NUNCA ACERTAM NINGUÉM.

Parece que só policiais estão matando "trabalhadores".


"Não somos 200 mil bandidos, somos trabalhadores!"


O seu "trabalhadores" mostra o q vc pensa de pobre.
Lamentável.

Burro.
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