emmmCU escreveu: Não há o q refutar ???
Não.
BURRO ! BURRO ! BURRO !




emmmCU escreveu: Não há o q refutar ???
Fernando Silva escreveu:betossantana escreveu:Mentira. Esse discurso tem por fim impedir que da crítica se formulem novas propostas.
Mas até agora eu não ouvi nenhuma, só as críticas.
Fernando Silva escreveu:Eu não vou desistir, mas não tenho esperança.
Acauan escreveu:
E ninguém venha com aquela lenda urbana de que os verdadeiros chefões do tráfico moram na Vieira Souto.
Isto é um esquema de defesa das classes média e alta carioca, que não queriam dar o braço a torcer de que estavam sendo derrotados e humilhados pelos negões do morro e só pelos negões do morro.
emmmcri escreveu: Minha pergunta para o Acauan é a seguinte :
De onde ele tirou isso ?"E ninguém venha com aquela lenda urbana de que os verdadeiros chefões do tráfico moram na Vieira Souto.
Isto é um esquema de defesa das classes média e alta carioca, que não queriam dar o braço a torcer de que estavam sendo derrotados e humilhados pelos negões do morro e só pelos negões do morro."
Chefões do tráfico talvez não seja o nome adequado, mas achar q não há envolvimento de "gente grande " por trás" do fornecimento de drogas...
Alguma referência,algum colunista,repórter, etc... também pensa assim?
Led Zeppelin escreveu:O que acha da idéia do presidente declarar estado de guerra civil contra o tráfico de drogas? Assim, a polícia do Brasil todo e não só a do Rio de Janeiro teria carta branca pra MATAR (yeah!) os bandidos. Seria magnífico não acha?
Abmael escreveu:Caro emmmcri,
- Só trabalho com hipóteses a partir do momento que elas explicam melhor a realidade que os fatos, além do mais, de onde vem a inferência que figurões da zona sul mandam nas quadrilhas do morro? – Mesmo considerando sua experiência, ela é relativa a um caso isolado, como eu poderia, a partir desse relato, concluir que TODOS traficantes são testas-de-ferro de figurões?
- Como as escutas que policiais fazem sem parar no morro nunca pegaram uma combinação entre algum chefão e seu testa-de-ferro? – Só pegaram o Belo e o filho do Pelé.
- A polícia pega “Gente Grande” envolvida com contrabando, “Gente Grande” envolvida com jogo do bicho, “Gente Grande” envolvida com licitações fraudulentas, “Gente Grande” envolvida com roubo de carga, com desvio de verbas e só não pega os que estão envolvidos com o tráfico?
- Para que os negões do morro iriam precisar dessa “Gente Grande”? – Eles se auto-financiam com o dinheiro da venda de droga, dos seqüestros, dos assaltos, das extorsões, o negócio não exige investimento pesado, basta umas bocas, uns aviões e uns seguranças que eles recrutam baratinho lá no morro mesmo, pra que “Gente Grande” num negócio mambembe desses?
Abraços,
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Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Abmael escreveu:Caro emmmcri,
- Só trabalho com hipóteses a partir do momento que elas explicam melhor a realidade que os fatos, além do mais, de onde vem a inferência que figurões da zona sul mandam nas quadrilhas do morro? – Mesmo considerando sua experiência, ela é relativa a um caso isolado, como eu poderia, a partir desse relato, concluir que TODOS traficantes são testas-de-ferro de figurões?
- Como as escutas que policiais fazem sem parar no morro nunca pegaram uma combinação entre algum chefão e seu testa-de-ferro? – Só pegaram o Belo e o filho do Pelé.
- A polícia pega “Gente Grande” envolvida com contrabando, “Gente Grande” envolvida com jogo do bicho, “Gente Grande” envolvida com licitações fraudulentas, “Gente Grande” envolvida com roubo de carga, com desvio de verbas e só não pega os que estão envolvidos com o tráfico?
- Para que os negões do morro iriam precisar dessa “Gente Grande”? – Eles se auto-financiam com o dinheiro da venda de droga, dos seqüestros, dos assaltos, das extorsões, o negócio não exige investimento pesado, basta umas bocas, uns aviões e uns seguranças que eles recrutam baratinho lá no morro mesmo, pra que “Gente Grande” num negócio mambembe desses?
Abraços,
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Acauan escreveu:emmmcri escreveu: Minha pergunta para o Acauan é a seguinte :
De onde ele tirou isso ?"E ninguém venha com aquela lenda urbana de que os verdadeiros chefões do tráfico moram na Vieira Souto.
Isto é um esquema de defesa das classes média e alta carioca, que não queriam dar o braço a torcer de que estavam sendo derrotados e humilhados pelos negões do morro e só pelos negões do morro."
Chefões do tráfico talvez não seja o nome adequado, mas achar q não há envolvimento de "gente grande " por trás" do fornecimento de drogas...
Alguma referência,algum colunista,repórter, etc... também pensa assim?
Do fato amplamente documentado de que chefes do tráfico como Fernandinho Beira-Mar comandavam todas as etapas do processo, inclusive o contrabando de armas e sua troca por cocaina diretamente com representantes das FARC, enquanto os tais "chefões da Vieira Souto" só aparecem em evidências anedota, como os testemunhos de igrejas evangélicas, famosos por incluírem inúmeros relatos de gente que ressuscitou, dentes de ouro que apareceram milagrosamente na boca de alguém e curas de AIDS jamais registradas pela literatura médica disponível.
Neste país, se a impunidade reina o mistério não.
Todo mundo sabe quem são os grandes bicheiros e os grandes políticos corruptos, mesmo que não se tenha provas ou as tendo não se faça nada.
Os únicos grandes criminosos que continuam inexplicavelmente anônimos são os tais chefes grã-finos do tráfico, sempre citados e nunca nomeados.
A origem deste mito não se sustenta nos fatos, na crônica policial ou mesmo nos relatos dos observadores internacionais, imunes à corrupção e ameaças locais.
Ele nasce na descrença nas classes instruídas de que favelados semi-analfabetos pudessem ter inteligência e capacidade gerencial para organizar esquemas de compra, venda e distribuição de drogas altamente complexos, além de manter eles próprios uma vasta rede de corrupção policial.
Fernandinho Beira-Mar e outros mostraram que isto não só é possível, como um bandido auto-suficiente como ele jamais se submeteria a um executivo controlador anônimo e invisível, que moraria em alguma cobertura que ninguém sabe onde fica.
emmmcri escreveu:Acauan escreveu:emmmcri escreveu: Minha pergunta para o Acauan é a seguinte :
De onde ele tirou isso ?"E ninguém venha com aquela lenda urbana de que os verdadeiros chefões do tráfico moram na Vieira Souto.
Isto é um esquema de defesa das classes média e alta carioca, que não queriam dar o braço a torcer de que estavam sendo derrotados e humilhados pelos negões do morro e só pelos negões do morro."
Chefões do tráfico talvez não seja o nome adequado, mas achar q não há envolvimento de "gente grande " por trás" do fornecimento de drogas...
Alguma referência,algum colunista,repórter, etc... também pensa assim?
Do fato amplamente documentado de que chefes do tráfico como Fernandinho Beira-Mar comandavam todas as etapas do processo, inclusive o contrabando de armas e sua troca por cocaina diretamente com representantes das FARC, enquanto os tais "chefões da Vieira Souto" só aparecem em evidências anedota, como os testemunhos de igrejas evangélicas, famosos por incluírem inúmeros relatos de gente que ressuscitou, dentes de ouro que apareceram milagrosamente na boca de alguém e curas de AIDS jamais registradas pela literatura médica disponível.
Neste país, se a impunidade reina o mistério não.
Todo mundo sabe quem são os grandes bicheiros e os grandes políticos corruptos, mesmo que não se tenha provas ou as tendo não se faça nada.
Os únicos grandes criminosos que continuam inexplicavelmente anônimos são os tais chefes grã-finos do tráfico, sempre citados e nunca nomeados.
A origem deste mito não se sustenta nos fatos, na crônica policial ou mesmo nos relatos dos observadores internacionais, imunes à corrupção e ameaças locais.
Ele nasce na descrença nas classes instruídas de que favelados semi-analfabetos pudessem ter inteligência e capacidade gerencial para organizar esquemas de compra, venda e distribuição de drogas altamente complexos, além de manter eles próprios uma vasta rede de corrupção policial.
Fernandinho Beira-Mar e outros mostraram que isto não só é possível, como um bandido auto-suficiente como ele jamais se submeteria a um executivo controlador anônimo e invisível, que moraria em alguma cobertura que ninguém sabe onde fica.
Já falei o q acontece e o q penso com o Abmael.Isso não é lenda urbana e já foram apanhados figurões sim embora poucos...,
emmmcri escreveu: ...é claro q é de se esperar q esta gente seja bem mais esperta q Fernandinho Beiramar!!
emmmcri escreveu: Esse sabe, conhece estes figurões , fica calado por isso não morreu ainda.
emmmcri escreveu:Ah tem gente do exército também , não são só Delegados q compactuam com o tráfico não.Queria eu q as coisas fossem tão simples assim como vc coloca em seus posts,.
emmmcri escreveu: Quanto a isso :...só aparecem em evidências anedota, como os testemunhos de igrejas evangélicas, famosos por incluírem inúmeros relatos de gente que ressuscitou, dentes de ouro que apareceram milagrosamente na boca de alguém e curas de AIDS jamais registradas pela literatura médica disponível.
Você mistura as coisas, já vi fazendo isso outras vezes.
emmmcri escreveu:Paro por aqui, continuarás acreditando que é lenda urbana [sic].
Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Deixa eu ver se saquei: vocês defenderam um utilitarismo pessoal acima do próprio Estado de Direito, onde "o ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles"?
Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Deixa eu ver se saquei: vocês defenderam um utilitarismo pessoal acima do próprio Estado de Direito, onde "o ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles"?
Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Não o Estado. A necessidade de fazer alguma coisa antes que a guerra mate a todos, pois até agora este mesmo Estado nada tinha feito de realmente eficaz. Se tivesse feito, eu não precisaria escolher aqui entre meu filho e o dos outros.
E rotular como classista é inferir que ele mate ou prenda apenas uma determinada classe. É para fazer o que tiver que ser feito, onde estiver o problema. Se é de uma classe ou de várias é questão irrelevante.
Prefere que matem o teu filho ou o do outro? Não vale dizer "nenhum". Considere que é uma guerra, onde a arma aponta num alvo não isolado e em condições não excludentes.
Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Deixa eu ver se saquei: vocês defenderam um utilitarismo pessoal acima do próprio Estado de Direito, onde "o ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles"?
Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Não o Estado. A necessidade de fazer alguma coisa antes que a guerra mate a todos, pois até agora este mesmo Estado nada tinha feito de realmente eficaz. Se tivesse feito, eu não precisaria escolher aqui entre meu filho e o dos outros.
E rotular como classista é inferir que ele mate ou prenda apenas uma determinada classe. É para fazer o que tiver que ser feito, onde estiver o problema. Se é de uma classe ou de várias é questão irrelevante.
Prefere que matem o teu filho ou o do outro? Não vale dizer "nenhum". Considere que é uma guerra, onde a arma aponta num alvo não isolado e em condições não excludentes.
Pouco importa à discussão quem eu desejo ou deixo de desejar que morra. O que está em questão é que o Fernando fez uma postagem que você pareceu endossar onde o ESTADO DEVE INTERVIR E, SE NECESSÁRIO, MATAR ALVEJAR INOCENTES. E se colocou nessa posição a partir de um juízo pessoal do "antes eles do que eu".
Ninguém aqui perguntou se você é ou deixa de ser hipócrita, se você prefere o meu ou o seu filho morto, o que eu critiquei (aliás, não merecia nem crítica uma posição tão absurda) foi o fato de se tentar transferir ESSE JUÍZO ao ESTADO, que teoricamente, na sua concepção de "Direito", deve ser IMPARCIAL.
Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Deixa eu ver se saquei: vocês defenderam um utilitarismo pessoal acima do próprio Estado de Direito, onde "o ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles"?
Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Não o Estado. A necessidade de fazer alguma coisa antes que a guerra mate a todos, pois até agora este mesmo Estado nada tinha feito de realmente eficaz. Se tivesse feito, eu não precisaria escolher aqui entre meu filho e o dos outros.
E rotular como classista é inferir que ele mate ou prenda apenas uma determinada classe. É para fazer o que tiver que ser feito, onde estiver o problema. Se é de uma classe ou de várias é questão irrelevante.
Prefere que matem o teu filho ou o do outro? Não vale dizer "nenhum". Considere que é uma guerra, onde a arma aponta num alvo não isolado e em condições não excludentes.
Pouco importa à discussão quem eu desejo ou deixo de desejar que morra. O que está em questão é que o Fernando fez uma postagem que você pareceu endossar onde o ESTADO DEVE INTERVIR E, SE NECESSÁRIO, MATAR ALVEJAR INOCENTES. E se colocou nessa posição a partir de um juízo pessoal do "antes eles do que eu".
Ninguém aqui perguntou se você é ou deixa de ser hipócrita, se você prefere o meu ou o seu filho morto, o que eu critiquei (aliás, não merecia nem crítica uma posição tão absurda) foi o fato de se tentar transferir ESSE JUÍZO ao ESTADO, que teoricamente, na sua concepção de "Direito", deve ser IMPARCIAL.
Na minha concepção o Estado deve servir seus cidadãos. Ele só será parcial e servirá a todos igualmente se não der armas para que um lado aja da forma que está agindo. Cabe a ele agora que compense o desequilíbrio que gerou a desordem vigente.
Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Samael escreveu:Apocaliptica escreveu:Fernando Silva escreveu:SickBoy escreveu:Já na invasão de uma favela a coisa muda, todos passam a ser "meio bandidos" (simplesmente por viverem lá) e ninguém vê nada de "errado" se essas pessoas morrerem. conveniência pouca é bobagem
Você quer sinceridade? Pois terá:
O ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles.
Não tenho culpa pelos problemas deles e se a coisa continuar como está não vai ajudar nem a mim nem a eles.
Não sei porque algumas pessoas têm escrúpulos em admitir esta posição frente à realidade que grita lá fora. Parece que vivem num mundo de faz-de-contas...
- Não!!!! Matem o meu filho primeiro! O do bandido não! Nem o do estranho da favela!!! Eu suplico!!!
HIPÓCRITAS!
Deixa eu ver se saquei: vocês defenderam um utilitarismo pessoal acima do próprio Estado de Direito, onde "o ideal é que todos fiquem vivos e saudáveis, mas, se eu tiver que escolher entre eu e eles, que morram eles"?
Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Não o Estado. A necessidade de fazer alguma coisa antes que a guerra mate a todos, pois até agora este mesmo Estado nada tinha feito de realmente eficaz. Se tivesse feito, eu não precisaria escolher aqui entre meu filho e o dos outros.
E rotular como classista é inferir que ele mate ou prenda apenas uma determinada classe. É para fazer o que tiver que ser feito, onde estiver o problema. Se é de uma classe ou de várias é questão irrelevante.
Prefere que matem o teu filho ou o do outro? Não vale dizer "nenhum". Considere que é uma guerra, onde a arma aponta num alvo não isolado e em condições não excludentes.
Pouco importa à discussão quem eu desejo ou deixo de desejar que morra. O que está em questão é que o Fernando fez uma postagem que você pareceu endossar onde o ESTADO DEVE INTERVIR E, SE NECESSÁRIO, MATAR ALVEJAR INOCENTES. E se colocou nessa posição a partir de um juízo pessoal do "antes eles do que eu".
Ninguém aqui perguntou se você é ou deixa de ser hipócrita, se você prefere o meu ou o seu filho morto, o que eu critiquei (aliás, não merecia nem crítica uma posição tão absurda) foi o fato de se tentar transferir ESSE JUÍZO ao ESTADO, que teoricamente, na sua concepção de "Direito", deve ser IMPARCIAL.
Na minha concepção o Estado deve servir seus cidadãos. Ele só será parcial e servirá a todos igualmente se não der armas para que um lado aja da forma que está agindo. Cabe a ele agora que compense o desequilíbrio que gerou a desordem vigente.
É? Então você não endossou o que o Fernando disse?
Acima disso, você já viu fabricação de armas em morros? Eu não. Como elas chegam lá? Que lindo, a "inteligência" da polícia nunca bloqueou esse acesso de armas? Maravilhoso.
Agora, por causa da merda de um Panamericano, metem dois policiais em cada esquina e soltam chumbo aleatoriamente em morros controlados pelo tráfico.
E, claro, quem é contra ESSE tipo de ação é defensor de bandido.
Meu Deus do céu.
betossantana escreveu:Led Zeppelin escreveu:O que acha da idéia do presidente declarar estado de guerra civil contra o tráfico de drogas? Assim, a polícia do Brasil todo e não só a do Rio de Janeiro teria carta branca pra MATAR (yeah!) os bandidos. Seria magnífico não acha?
Hum... do Orkut: (...) existe pelo menos uma testemunha ocular da execução de um preso desarmado (O Globo, 03/07/07, pg. 20, matéria de Isabel Boechat), além de um menor que foi baleado dentro de casa, e ao ser socorrido por seus parentes, foi detido pelos agentes da FNS e encarcerado, pois afinal favelado que levou tiro da polícia é traficante, não é assim? E o rapaz estava tentando proteger a irmãzinha de 06 anos.
Samael escreveu:Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Fernando Silva escreveu:Samael escreveu:Que maravilhoso, pois acabamos então de perder o referencial de atuação: o Fernando ESCOLHEU o Estado enquanto um ente classista, e não um ente neutro.
Meu Deus...
Não, eu escolhi a mim.
O outro lado são os idiotas que há anos não me deixam dormir por causa dos bailes funk, foguetório e tiroteios.
Sei que a maioria dos favelados é inocente, mas não tenho simpatia nenhuma por eles depois de tantos anos sem dormir direito, quase chorando de ódio e impotência no meio da noite, sabendo que não adianta chamar a polícia, sabendo que não há esperança.
Suponho que você possa dizer que a minha opinião é tendenciosa e que eu estou me deixando levar pelas emoções. Eu concordarei.
Estou de saco cheio. Sonho com o dia em que abrirei a janela e não verei aquele cancro na paisagem. Em que poderei deixar as janelas abertas sem que entre fumaça e cinza. Em que poderei dormir uma noite inteira sem sobressaltos.
emmmCU escreveu:
Já falei o q acontece e o q penso com o Abmael.Isso não é lenda urbana