manoelmac escreveu:Apocaliptica escreveu:manoelmac escreveu:Edson Jr escreveu:Apocaliptica escreveu:5????
Não acredito nisto!!!
O Brasil está ferrado!
5 no Estado e 4 no município do Rio de Janeiro!
Parece piada, né?
Acho justo,
com um alcance de 50% dos objetivos propostos para algo que ele nunca utilizará na vida!!!
Como eu disse, pra que ele tem que ser excelente em tudo??? É demais querer isso de um ser humano!!!
Mas claro que, se o aluno é razoavel em TUDO, aí sim, existe um problema.
Mas convenhamos. Um aluno que tira notão em história, e é razoável em matemática será um excelente profissional em História... ou em uma vertente correlacionada.
Ah é, esqueci, ele tem que ser bom em tudo... só pra dizer que tem conteúdo inútil.
http://www.homemdemello.com.br/psicolog ... lmult.html
Querido, qual o percentual de alunos - quando na escola -que tem noção do que vai fazer na Universidade em sua vida profissional?
Além do mais, o Vestibular é um concurso unificado, onde, apesar de haver pesos de acordo com as escolhas pelos cursos, a chamnce de passar aumenta com o aumento do argumento. Negar aos alunos em tenra idade a possibilidade de terem um conhecimento amplo e mais detalhado possível de todas as disciplinas é um equívoco que pode deixar lacunas irreparáveis.
50% de algo é apenas a metade. Com metade não se vai muito longe, talvez a lugar algum, pois há um enorme contingente de alunos que sabem justamente a outra metade que você não sabe, e que podem ser justamente os que vão fazer a diferença na sua prova.
Infelizmente, se não se busca a excelência, opta-se pela mediocridade.
Mas que excelência????? Ter que saber os afluentes do Amazonas é Excelência pra quê???? Se uma pessoa escolhe Sistema de Informação, ele tem que buscar excelência em Tudo??? Não seria melhor "focar" em algo específico??? Não tô entendendo!!!
Você não me entendeu. Como uma criança e um adolescente vão saber o que querem fazer na faculdade? São poucos os que decidem ou tem noção para dar mais importância a uma disciplina do que a outra. E as escolas vão ter que se adaptar à escolhas prováveis de seus alunos? E os que não sabem o que querem? E os que mudam de idéia? É muita responsabilidade tanto para o aluno como para a escola. Não tem como focar em algo tão cedo. Pela sua visão, já desde a 6ª série haveria uma pré-escolha e as turmas ou seriam separadas pelas preferências, ou ficando em turmas normais, a escola os professores de cada matéria , teriam que saber as escolhas individuais para ponderar médias e cobranças individuais. Nada disso é viável e nem aconselhável. Todos os alunos na escola devem ter a chance de receber os mesmos conteúdos com os mesmos pesos de avaliação imparcialmente. Desta forma, por afinidade ou exclusão, vão formando suas opiniões e desenvolvendo gosto pelo que mais lhe atrair.
A excelência é justamente buscar o melhor de tudo, estou falando de qualidade naquilo que é indispensável pelo menos ao vestibular.Tanto a escola oferecer, como o aluno tentar absorver. Não há como fugir disto. Tentaram justamente enquadrar os alunos em cursos profissionalizantes depois da reforma de ensino de 1975 ( ou 74...), e foi um fracasso. Os currículos específicos traziam menos carga de matérias básicas e mais carga de matérias referentes à especialização. Nem todos queriam ou sabiam do que se tratava. Quando chegou a hora do Vestibular, muita gente se desesperou para aprender o conteúdo que ficou para trás e foram fazer cursinho extensivo.
Sem essa de que decoreba não faz parte da Educação tradicional, senão a educação tradicional sulista do qual fala tinha fortes tendências construtivistas.
2 equívocos ou mal- entendidos. Primeiro que a decoreba tem a ver com Educação tradicional, sim. Quem disse que não. Mas educação tradicional não quer dizer que o método tradicional não tenha mudado, agregado tipos de coisas como trabalho em grupo, estudo dirigido, matemática moderna, teoria de conjuntos..( aqui foi no final dos anos 60, no resto do país eu não sei ). Isto é uma coisa. A outra são as escolas (teorias)pedagógicas alternativas, como o construtivismo Montessoriano e Piaget. Muitas escolas introduziram totalmente ( mas meio que já cederam a um mix ), outras agregaram e adaptaram e outras nem aceitam, seguem o método tradicional ( devidamente evoluído). Mas aqui temos algumas tendências construtivistas, sim. Quem disse que não? É meio tácito que cada criança tem seu ritmo, mas mesmo assim, uma certa homegeneidade deve ser seguida para que não haja muita dispersão.
Se um aluno quer fazer Sistema de Informação ele DEVE focar mais seus esforços na Matemática, e ter um conhecimento suficiente do restante, não medíocre.
Entendeu que o aluno nem sempre sabe o que quer quando tem 13, 14 ou 15 anos? E que o Vestibular requer altos níveis de argumento nos cursos mais procurados? E por uma questão você pode perder a sua vaga?
E outra, eu não disse que sou marxista quanto a educação. Eu só não suporto ter que esfregar na cara de uma criança que ele é um zero a esquerda pq ficou com 50 na média me português e deixa todo mundo no chinelo em Matemática!!!
Desculpa...50% de uma disciplina exigida no Vestibular para qualquer curso é muito pouco. Além do mais, escrever errado é uma das coisas mais comuns neste país. Inclusive em quem está cursando para profissões que vão usar a língua diariamente. E não sabem escrever.
Ninguém propôs dizer para aluno algum que ele é um ZERO À ESQUERDA. Ele paga escola para ter acesso ao conteúdo. Tem este direito e deve fazê-lo para seu próprio bem. Aliás, conceitos e notas não são para a escola e o professor deve ser apenas facilitador no aprendizado. A nota serve para o aluno situar-se quanto ao que sabe e o que não sabe.
Alguém falou em Marxismo? Eu não falei.
Não digo "deixar de levar em consideração" e sim "moderar" os conhecimentos que ele não precisará tanto!
De novo. Ele não sabe e nem pode ser cobrado por isto. Tem direito a todo o conteúdo.
A educação tradicional enxerga melhores valores nas famosas disciplinas Português, Matemática, Geografia, História e Ciências.
Sim, as que caem no Vestibular e em concursos públicos, assim com em processos de seleção em geral. No mundo todo é assim.
Educação Física, Educação Artística, Música, etc. são totalmente irrelevantes.
Ed. Física é cadeira obrigatória. As outras são para encher carga horária ou dar vaga no mercado de trabalho para professores destas áreas.Inúteis para o Vestibular e um saco para quem odeia música e desenho. Aliás, não se pode avaliar talento musical e nem desenho na escola.
É fácil observar senhores e senhoras de idade mais avançada que se tornam artistas plásticos.
Artista plástico não se torna. se nasce ou não com talento. E não são senhores e senhoras, é gente de todas as idades. Quem ama arte, ama desde sempre. Mas é pequeno o número de artistas, ou futuros artistas que compense usar as poucas e já fracas horas-aula com estas matérias, que a maioria odeia e mata aula no bar.
Será que isso não foi um erro quanto a orientação destes alunos no passado? Aliás, nem só de disciplinas básicas vive uma sociedade.
Você não faz a menor idéia do que está dizendo.Eu estudei em escola pública a vida toda. Tive Ed. Artística, Música, Mecanografia, Puericultura, Desenho Industrial, Publicidade e Propaganda, além de Inglês, Francês e Espanhol em anos diferentes, de acordo com os professores disponíveis. Um lixo. A maioria odiava, porque justamente não tinha nada a ver com o que eles precisavam e sabiam que iam precisar para concursos e outros processos de seleção. Justamente estas matérias nos roubaram meses sagrados de conteúdos que ficaram para trás. Quando chegou no cursinho e na hora do pega prá capar...PQP, viu? Malditos currículos alternativos!
A "sociedade" demanda o currículo básico adicionado de coisas específicas. A especialização é dada na Universidade, depois que todos estão maduros e preparados para fazer as suas escolhas individuais. Mesmo assim, tá cheio de encheção de morcilha nos cursos superiores....
Agora, partir de notinha de provinha (que pra mim não prova absolutamente NADA) para dizer a competência de um aluno é ridículo. Não tem cabimento!
Ué, cara...quem falou em competência. É simples. Os anos de estudo servem para o ensino chamado fundamental e médio. E são pouco pelo tanto de conteúdo a ser cumprido. Então, precisa ser objetivo. A nota não é para dar satisfação ao professor, nem aos pais e apenas e unicamente ao aluno. O direito à avaliação é do aluno. A ele interessa e a ele deve ser oferecido. Você está invertendo os valores. Minha filha sabe desde cedo que tem este direito. E cobra uma avaliação correta e justa dos professores a quem ela paga para que a ensinem e a corrijam sempre que ela precisar.
O aluno seria medíocre sim, se ele alcançar 50% ou menos dos objetivos de todas as disciplinas, aí não tem desculpa. Mas agora, sendo razoável em algumas e excelente em outras, não acha que na vida profissional desse aluno é tendencioso escolher uma profissão que melhor encaixe nesse perfil? Isso não é teoria furada, é pura lógica!

Já fui bem clara.Durante os anos que antecedem a vida acadêmica, o aluno tem o DIREITO e o DEVER de receber todo o conteúdo que vai precisar até o momento de escolher a sua futura área de atuação. É uma oportunidade de ver tudo e abrir suas próprias portas internas. A facilitação do processo vem da escola.