Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
André escreveu:O que seria o resto? Conquistas trabalhistas talvez.Questão ambiental. Eu considero ser possível empregar, e produzir, sem necessariamente estar em guerra, alias como um certo economista chamado Keynes.
Como empregar mais funcionários públicos, mantendo os mesmos direitos trabalhistas, e produzir de forma que tal produção acompanhe o forte desenvolvimento da economia no mercado global?
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
André escreveu:E a paixão pelo conhecimento? Leva a cegueira?
Obviamente que, a busca obstinada pelo conhecimento leva ao radicalismo. Uma coisa é o desejo, outra coisa é a paixão. A paixão é uma espécie de desejo patológico.
André escreveu:Falo do suposto, antagonismo de razão e emoção. Quando uma perspectiva válida é a que entende que razão e emoção são complementares, sem supremacia de uma sob a outra. Ou melhor, elas podem ser no individuo, complementares.
Quem falou em supremacia de uma sobre a outra? Eu não fui!
Nossas emoções e impulsos naturais são extremamente importantes, mas precisam de um guia, um condutor. Esse guia é a razão, com a dura tarefa de direcionar nosos impulsos de forma saudável. A razão não extermina a emoção, apenas dá forma e sentido nela. Não existe supremacia de ninguém!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
André escreveu:O que seria o resto? Conquistas trabalhistas talvez.Questão ambiental. Eu considero ser possível empregar, e produzir, sem necessariamente estar em guerra, alias como um certo economista chamado Keynes.
Como empregar mais funcionários públicos, mantendo os mesmos direitos trabalhistas, e produzir de forma que tal produção acompanhe o forte desenvolvimento da economia no mercado global?
Criando inventivos para competitividade. Os trabalhadores franceses, por exemplo, são mais produtivos que os americanos.
"According to the Organisation for Economic Co-operation and Development, France has a higher labor productivity (GDP per hour worked) than the United States. "OECD in Figures 2005, 2005/Supplement 1 at 84."
Lá médicos ganham mais dinheiro se os pacientes melhoram de saúde.Se os pacientes melhoram de saúde, o Estado economiza em tratamento, pois com medicina preventiva eles adoecem menos.Isso é apenas um exemplo.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
André escreveu:E a paixão pelo conhecimento? Leva a cegueira?
1)Obviamente que, a busca obstinada pelo conhecimento leva ao radicalismo. Uma coisa é o desejo, outra coisa é a paixão. A paixão é uma espécie de desejo patológico.
André escreveu:Falo do suposto, antagonismo de razão e emoção. Quando uma perspectiva válida é a que entende que razão e emoção são complementares, sem supremacia de uma sob a outra. Ou melhor, elas podem ser no individuo, complementares.
2)Quem falou em supremacia de uma sobre a outra? Eu não fui!
Nossas emoções e impulsos naturais são extremamente importantes, mas precisam de um guia, um condutor. Esse guia é a razão, com a dura tarefa de direcionar nosos impulsos de forma saudável. A razão não extermina a emoção, apenas dá forma e sentido nela. Não existe supremacia de ninguém!
1)Racionalismo quis dizer não? Mas estamos enveredando pela discussão semântica, não muito frutífera.
2)Eu prefiro pensar que existem trocas de elementos. Eu vejo por exemplo sofrimento, isso me incomoda, gostaria que não houvesse, racionalmente, com as evidencias e conhecimentos que possuo, penso sobre o que é melhor para resolver tal sofrimento. Quando convencido fico, passo a defender esse meio, e faço o pouco que está ao meu alcance.
O seu erro penso é tentar desviar do assunto, e me acusar de estar cego, apenas pq discordo de vc.
Do ponto de vista prático tem algum partido que reflita o que vc defende, e vc tem algum projeto de levar adiante o que defende?
Pq espero que não leve a partidos de oligarquias como PFL (Agora PD), ou que assinam essa agenda parcialmente o PSDB.
Infelizmente eu não vejo muitas alternativas partidárias, por isso vou escrever meus livros, tentar levar para certos indivíduos ligados a política (escolhidos a dedo) as minhas idéias, pq os partidos de uma forma geral, tem se mostrado ruins, assim como a categoria de políticos.
Detalhe que o liberalismo social, socialismo democrático, e social democracia tem vários pontos de encontro, e nem são tão diversos assim. Agora a idéia de uma democracia mais efetiva, essa sim, representa uma alteração mais importante e relevante, para estimular a construção da cidadania.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
André escreveu:Criando inventivos para competitividade.
Caramba! Porque nenhum país social-democrata Europeu se deu conta disso!?
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
André escreveu:Do ponto de vista prático tem algum partido que reflita o que vc defende, e vc tem algum projeto de levar adiante o que defende?
Não tenho pretensões de me envolver com política. Pelo menos por enquanto.
Meu compromisso é com a Educação.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
André escreveu:Criando inventivos para competitividade.
Caramba! Porque nenhum país social-democrata Europeu se deu conta disso!?
A França e postei o exemplo evidenciando que trabalhadores franceses são mais produtivos que os americanos.
Tais incentivos são inclusive de caráter positivo e não negativo como nos EUA. Explico na França o médico ganha mais dinheiro se conseguir que mais pacientes parem de fumar, tenham melhor quadro clinico nos exames de rotina, ou seja fiquem mais saudáveis.
Já nos EUA diretores executivos de seguradoras de saúde que são médicos já admitiram no congresso, como mostra em Sicko, que ganharam mais dinheiro, conseguindo negar cobertura, inclusive promoções. Por dor na consciência ao saber que tais tratamentos poderiam ser cobertos, e eles evitaram pagamento em questões técnicas, alguns desses vieram a público contar o que sabiam. Até pq fizeram uma confissão pública que nesses cargos foram responsáveis por morte de gente.
Enfim existem incentivos, e incentivos. E a maioria dos países social-democratas passa bem, tem seus problemas, e estão lidando, mas sem dúvida estão em muito melhor forma que a Meca liberal dos EUA, que somente é liberal no que interessa os gigantes privados, mas em diversas áreas gasta muito e mal.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
André escreveu:Do ponto de vista prático tem algum partido que reflita o que vc defende, e vc tem algum projeto de levar adiante o que defende?
Não tenho pretensões de me envolver com política. Pelo menos por enquanto.
Meu compromisso é com a Educação.
Tb to na educação, embora atualmente esteja me dedicando mais a pesquisa, e ao oficio de escritor, embora ainda seja relutante em me chamar de escritor pq publiquei apenas um livro, e somente em setembro teremos uma segunda edição. Enfim é começo.
Por causa da pesquisa e do livro, e tb pq ainda não achei emprego bom, so uns bem ruins, to fora das salas de aula. Mas sinto falta adorei lecionar.
Informo que recebi elogios dos alunos por apresentar diferentes visões dos acontecimentos, e por não fazer da aula espaço de propaganda de meu sistemas de idéias. Aparentemente alguns professores faziam isso, bem eu condeno. O professor pode revelar sua posição, mas deve ser equilíbrio para mostrar diversas, e tentar demonstrar suas características, sem sistematicamente ataca-las.
O que é mão dupla, tanto o professor não pode fazer da sala de aula um projeto de socialismo democrático, como não pode fazer o projeto de liberalismo, ou de qualquer coisa desse gênero.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
André escreveu:Informo que recebi elogios dos alunos por apresentar diferentes visões dos acontecimentos, e por não fazer da aula espaço de propaganda de meu sistemas de idéias. Aparentemente alguns professores faziam isso, bem eu condeno. O professor pode revelar sua posição, mas deve ser equilíbrio para mostrar diversas, e tentar demonstrar suas características, sem sistematicamente ataca-las.
Palmas para você, André!
Mostrar os dois lados da história com imparcialidade, sem querer fazer valer suas idéias é, sem dúvida, dever do bom professor.
Você está certo em sua postura. Infelizmente uma grande parte não é assim.
No meu caso, por exemplo, nem falo de política (não tem nada a ver com minha disciplina), que é Matemática.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Com relação à nossa discussão sobre liberalismo e social democracia, vamos dar um pit-stop, ok?
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Posso ter me excedido em alguns termos e vou dar alguns exemplos. Não eu não chequei todos os contratos e é possível que um contrato milionário, e outros, permitam cobertura total. O problema que mesmo esses, devido ao alto número de reclamações, podem ter parcialmente, ou completamente, negada a cobertura, baseada em uma clausula. Vou dar um exemplo. Tem lá dizendo que vc tem que revelar doenças que já teve. Quando o seguro vai ter que tratar vc digamos de câncer, e vai gastar muito dinheiro, examina seu contrato, e depois suas fichas médicas, e acha uma doença da sua infância, que não era grave, ou uma micose que vc tratou com creme receitado pelo médico, ai a empresa diz que vc não revelou isso, e cancela seu contrato. Claro que vc pode recorrer, e muitos recorrem, e tem muito advogado nisso, mas isso leva tempo, o que os doentes nem sempre tem, e nem sempre tem dinheiro para bons advogados especializados nisso.
Em suma, eu me excedi e exagerei em algumas coisas, mas o cerne, que um sistema público de saúde é melhor, baseado em todas as evidencias que pude ver, continuo achando melhor, como é a opinião de especialistas de saúde que conheço.
No caso do Brasil, por uma série de motivos isso ainda não é possível, o SUS precisa ser mais bem administrado e de mais recursos. Na saúde sou sim favorável à expansão do público, claro que com auditorias, de forma democratizada, para evitar os excessos, muitos que vêem infelizmente da gananciosa classe médica. Ou seja, a iniciativa privada deve ser regulada, para não fazer dupla cobrança, não negar tratamento, e afins. E o público nesse setor, deve ser expandido, e regulado democraticamente.
Em outros setores, como no funcionalismo público, e especialmente, nos cargos por indicação concordamos com a diminuição. Alias a maioria dos cargos por indicação tem é que acabar, o nepotismo indireto, e o bando de incompetentes sugam dinheiro do Estado que vem de todos nós, por esses canais.
Ou seja, o Estado deve ser grande em alguns setores, proteção ambiental, saúde, educação, mas pequeno em outros. No meu modo de ver. O essencial é que a sociedade seja fortemente democrática, e aberta, para que tanto o Estado quanto à iniciativa privada, não possam com seu arbítrio, agir sem responsabilidade para com a população.
Editado pela última vez por André em 09 Jul 2007, 00:03, em um total de 2 vezes.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Apocaliptica escreveu:Apaziguar...senão o índio te dá uma bordunada!
Acho que André e Acauan vão é para o próximo round!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Apocaliptica escreveu:Apaziguar...senão o índio te dá uma bordunada!
Acho que André e Acauan vão é para o próximo round!
Nem quero briga. Foi uma tentativa de demonstrar que exagerei na forma que me expressei, mas o essencial do que defendia mantenho. E não existe motivo de ter desavença por causa disso.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Só tô vendo...o meu tópico rendeu...e o teu fixo também...
É verdade!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)