30 mil vagas na máquina federal

[emmmcri]

Novo secretário anuncia criação de mais 30 mil vagas na máquina federal e critica greve de servidor
BRASÍLIA - O governo federal planeja abrir mais de 30 mil vagas por concurso público até 2010 para substituir servidores terceirizados, conforme afirmou o novo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. Ele informou ainda que os gastos da União com pessoal atingirão R$ 128 bilhões em 2007.

"A política de substituição de terceirizados teve início em 2003 e busca diminuir os contratos de prestação de serviços, substituindo vagas por servidores efetivos", disse o secretário. Ele citou acordo do governo com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com o Ministério Público do Trabalho para eliminação dos terceirizados.

Ferreira disse ainda que as regras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prevendo a limitação de gastos públicos com pessoal, não têm o objetivo de engessar reposições salariais futuras, mas limitar o inchamento em algumas áreas. Além de dar previsibilidade nas despesas.

"Trata-se de uma medida para conter o crescimento do total das despesas de pessoal, fixando um teto por Poder, reforçando os limites contidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", afirmou, porque "o crescimento se deu de forma desigual entre os Poderes."

Ele citou que de 1997 a 2007, os gastos do Executivo federal com pessoal cresceram 31%, enquanto no Judiciário a alta foi de 74%. No Legislativo o aumento foi de 58% e no Ministério Público a elevação chegou a 145%.

"O que se busca é ter previsibilidade com esta despesa, que é a segunda maior da República, e que somará R$ 128 bilhões em 2007", afirmou Ferreira.

O PAC limita a variação da folha de pessoal da União à variação anual do IPCA, mais 1,5%, no período entre 2007 a 2016.

O novo secretário disse ainda que greve "é uma conquista histórica dos trabalhadores", mas sugere que os servidores públicos devem parar de usar esse instrumento de pressão salarial.

"Vejo as atuais greves como resultado de um processo que precisa ser superado", afirmou. A seu ver, a greve "dificulta a negociação". Ele defende que a regulamentação futura sobre a greve no serviço público deve ser no sentido de preservar o interesse público. "Todos sabemos que a greve nos serviços públicos não pode resultar em risco de qualquer ordem para a sociedade."

(Azelma Rodrigues | Valor Online)

http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2007/07/09/ult1913u72020.jhtm

[Sorrelfa]

hehehe

Nós os trouxas bancamos essa palhaçada !

[SickBoy]

falando nisso. outro dia estava pensando em criar um tópico, acabei esquecendo. alguém sabe qual o sentido da estabilidade no funcionalismo público? quer dizer, o que a justifica. não vejo razão nenhuma para um "emprego vitalício"

[Apocaliptica]

falando nisso. outro dia estava pensando em criar um tópico, acabei esquecendo. alguém sabe qual o sentido da estabilidade no funcionalismo público? quer dizer, o que a justifica. não vejo razão nenhuma para um "emprego vitalício"

É o coorporativismo da máquina estatal. Manter-se no poder e se alimentar dele enquanto der. O pior é que, além da estabilidade, depois de morto continuamos a sustentar a família do morto através de pensões e benefícios também vitalícios.
Assim, não é preciso se esforçar, nem trabalhar e nem ir ao local de trabalho. Pode-se acumular cargos e funções, assim como salários. Não precisam se preocupar se a família ficará bem, caso se venha a faltar, o Estado protege.
Os não concursados precisam trabalhar e podem perder o emprego a qualquer momento, mas a culpa é deles, pois os que preferem as regras do capitalismo e do livre mercado devem arcar com os ossos do ofício.

Será assim no socialismo?

[SickBoy]

falando nisso. outro dia estava pensando em criar um tópico, acabei esquecendo. alguém sabe qual o sentido da estabilidade no funcionalismo público? quer dizer, o que a justifica. não vejo razão nenhuma para um "emprego vitalício"

É o coorporativismo da máquina estatal. Manter-se no poder e se alimentar dele enquanto der. O pior é que, além da estabilidade, depois de morto continuamos a sustentar a família do morto através de pensões e benefícios também vitalícios.
Assim, não é preciso se esforçar, nem trabalhar e nem ir ao local de trabalho. Pode-se acumular cargos e funções, assim como salários. Não precisam se preocupar se a família ficará bem, caso se venha a faltar, o Estado protege.
Os não concursados precisam trabalhar e podem perder o emprego a qualquer momento, mas a culpa é deles, pois os que preferem as regras do capitalismo e do livre mercado devem arcar com os ossos do ofício.

Será assim no socialismo?

que é essa merda eu sei apo, vejo as pessoas se esforçando, pagando cursinhos, dedicando tempo e grana para passar em concursos, justamente porque lá dentro não se tem a mesma mobilidade e exigência que na iniciativa privada. o que eu gostaria de saber é qual a justificativa para isso, ou melhor, a desculpa pra essa palhaçada.

outra dúvida que tenho é se em outros países, liberais ou sociais-democracias, também há uma espécie de regime diferenciado entre os que atuam no serviço público e no privado que acaba levando a privilégios semelhantes. sendo mais específico, a maldita estabilidade

eu não sou contra concursos públicos. o que sou contra é um regime onde o cara "estabiliza", e por mais incompetente que seja não possa ser mandado embora.


sobre o socialismo. não sei não quero saber e tenho raiva de quem sabe. vampara de dicotomias



ps2: sociais-democracias. acertei?

[Apocaliptica]

Tá bom...vampará...

Mas livre pensar é só pensar, sick...

[Johnny]

Não existe mais estabilidade no funcionalismo. Isso já foi. Assim como estes números (30.000) é especulação. Existe muito mais não concursado atrelado em prefeituras, governos de estado e parlamento do que essa minoria e pior, ganham muito, mas muito bem mesmo (acima de R$ 3000,00). Fora os vitalicios do exército. Pelas contas do TCU estes 30.000 mais os concursados são cerca de 30% da folha nacional contra os 70% do restante. Isso sim é lamentável. Mais ainda são as licitadas que oferecem preços abaixo do mercado para entrar para o governo e saem com os bolsos cheios e os funcionários nos TRTs cobrando seus salários e direitos trabalhistas não pagos (FGTS, férias, etc...). Mas o TCU está (em parceria com a OAB) montando um sistema em que não será mais possível aceitar licitações que esteja fora de uma tabela de mercado nacional aplicada à empresas privadas (que as contrata). Com isso uma empresa licitada será obrigada a, além de estar quite com suas obrigações socio-econômicas, ter credibilidade de no mínimo dois anos no mercado corporativo e suas propostas não devem ser menor do que dez porcento abaixo da média aplicada de mercado.
Agora sim creio que as coisas possam fluir como clareza.
Abraços

[Gilson]

Não existe mais estabilidade no funcionalismo. Isso já foi. Assim como estes números (30.000) é especulação. Existe muito mais não concursado atrelado em prefeituras, governos de estado e parlamento do que essa minoria e pior, ganham muito, mas muito bem mesmo (acima de R$ 3000,00). Fora os vitalicios do exército. Pelas contas do TCU estes 30.000 mais os concursados são cerca de 30% da folha nacional contra os 70% do restante. Isso sim é lamentável. Mais ainda são as licitadas que oferecem preços abaixo do mercado para entrar para o governo e saem com os bolsos cheios e os funcionários nos TRTs cobrando seus salários e direitos trabalhistas não pagos (FGTS, férias, etc...). Mas o TCU está (em parceria com a OAB) montando um sistema em que não será mais possível aceitar licitações que esteja fora de uma tabela de mercado nacional aplicada à empresas privadas (que as contrata). Com isso uma empresa licitada será obrigada a, além de estar quite com suas obrigações socio-econômicas, ter credibilidade de no mínimo dois anos no mercado corporativo e suas propostas não devem ser menor do que dez porcento abaixo da média aplicada de mercado.
Agora sim creio que as coisas possam fluir como clareza.
Abraços

Sem me aprofundar no assunto creio que a lei que garantia a estabilidade ao funcionário público tinha como objetivo evitar que, a cada mudança no comando do executivo, se demitissem os antigos servidores em favor de nomeações dos partidários daqueles que estavam assumindo. Em princípio a idéa era essa. Mas brasileiro sempre dá um jeitinho de modificar as intenções originais do legislador e adaptá-las em seu benefício. E, realmente, o que há de funcionários, terceirizados , nomeados em cargos-de-comissão e através de licitações fraudulentas, etc, etc, etc, é um espanto. E em todos os poderes e níveis-
Executivo, Legislativo e Judiciário. Aliás, o termo 'licitação' já é entedido pelo cidadão comum como sinônimo de 'roubo'. É público e notório que os vencedores de licitações públicas apresentam (sempre com a prévia combinação entre os participantes) valores que serão, em alguna casos até mesmo antes do incício da prestação dos serviços, aditivados e acrescidos de sobre-preços.
[/quote]

[Johnny]

Magina Gilson, onde já si viu. É feito com concorrência pública pela INTERNETI. Não tem fraude...

[Jack Torrance]

Oba! Mais concursos para ser funcionário público. Vou tentar garantir o meu.

[Gilson]

Magina Gilson, onde já si viu. É feito com concorrência pública pela INTERNETI. Não tem fraude...

Falam do pregão eletrônico como se ele agisse e obtivesse o mesmo efeito do cinto de castidade. O que impede as empresas fornecedoras de produtos e/ou serviços se "escalarem" previamente para se tornarem as vencedoras da licitação. Aqueles que introduziram esse processo, não sei quem ,nem em qual governo, vendem a idéai como a panacéia capaz de exterminar definitivamente as fraudes. A imprensa, estranhamente endossa a falácia. E: viva os construtores(principalmente)!
[quote