Brasil dá 'goleada' nos negócios, diz jornal Argentino

[Aranha]

BBC Brasil




Além do futebol, o Brasil também dá "goleada" no campo da economia, diz nesta terça-feira uma matéria do jornal econômico argentino El Cronista Comercial.

Sob o título "Também nos negócios, a goleada é brasileira", o jornal argentino retrata o crescente investimento de firmas brasileiras na economia vizinha, sobretudo através da compra de concorrentes.

O texto chega a afirmar que a capital argentina, Buenos Aires, "virou uma sucursal do Rio de Janeiro". "Nos últimos anos, os industriais brasileiros se apossaram dos sapatos que os argentinos calçam, da cerveja que bebem, da carne que comem, da gasolina com que abastecem seus carros, do cimento com que constroem suas casas", diz o jornal argentino.

"Depois de uma fase inicial de grandes compras (Quilmes, PeCom, Loma Negra, Swift), as empresas desse país se expandem na economia local com a velocidade do ataque de um lateral do outra vez campeão da América."

Investimentos
Dados citados na matéria afirmam que a fatia do Brasil no total de investimentos diretos externos da Argentina saltou de 1,4% no período 1994-2001 a 22,1% em 2002-2005.

A consultoria Abeceb disse ainda que as empresas brasileiras anunciaram desembolsos de US$ 3 bilhões entre 2006 e o primeiro trimestre de 2007.

O fenômeno, explica o jornal, ocorre porque empresas brasileiras têm meios para se capitalizar - através do sistema bancário ou do mercado financeiro - e estão sendo ajudadas, nos últimos anos, pela apreciação do real, que já desceu à cotação de US$ 1,86.

Na transição brasileira a "ator global", diz um consultor ao jornal, "a Argentina é uma escala obrigatória".

Para o Cronista Comercial, a invasão das empresas brasileiras mostra "outro exemplo de uma velha piada que ficou desatualizada: Buenos Aires não é a capital do Rio de Janeiro, e sim uma sucursal".

FONTE: Terra

Abraços,

[Fernando Silva]

O populismo do governo argentino está acabando com a economia deles.
O preço dos combustíveis e da energia foi mantido artificialmente baixo durante muitos anos. Como resultado, não houve investimentos. Agora, está faltando energia: eles precisam de 18GW e só conseguem gerar 16GW.
Estão pedindo gás emprestado ao Brasil.
Foi assim que Peron e seus antecessores arruinaram a Argentina, um dos países mais ricos da América Latina no passado: procurando o prazer imediato em vez de poupar para o futuro.

[Aranha]

O populismo do governo argentino está acabando com a economia deles.
O preço dos combustíveis e da energia foi mantido artificialmente baixo durante muitos anos. Como resultado, não houve investimentos. Agora, está faltando energia: eles precisam de 18GW e só conseguem gerar 16GW.
Estão pedindo gás emprestado ao Brasil.
Foi assim que Peron e seus antecessores arruinaram a Argentina, um dos países mais ricos da América Latina no passado: procurando o prazer imediato em vez de poupar para o futuro.

Caro Fernando,

- Ou é impressão minha ou você tem olhar mais apurado para o fracasso do que para o sucesso?

- Veja como voce comentou a decadência argentina quando a reportagem era sobre o mérito brasileiro.

- Ou isso, ou você se recusa a ver qualquer mérito brasileiro por causa do governo?

Abraços,

[Ben Carson]

Uma vez eu cortei o meu cabelo com um cabeleireiro argentino radicado em Manaus. Não sei ao certo quando foi isso, mas deve ter sido no início do governo Fernando Henrique, ou talvez durante o governo Itamar. Certo é que foi após 1988. (Ou seja, também pode ter sido durante o governo Collor, ou mesmo no do Sarney.)

Conversamos sobre economia, e ele comparou o Brasil e a Argentina nos seguintes termos: disse que o setor privado brasileiro era muito mais dinâmico que o argentino. Que os brasileiros eram acostumados a se virarem, que eram bem mais empreendedores, enquanto que os empresários argentinos eram viciados em depender do governo. Essa me pareceu a opinião de um cidadão comum, sem maiores graus de instrução, nem de especial interesse por economia. Também não me pareceu muito politizado. Me pareceu a percepção de um cidadão médio, uma pessoa comum. Que, por não ser adepta dessa ou daquela escola política ou econômica, apenas relatava o que ele percebia, de forma isenta.


Tenho pouquíssima base para avaliar, mas me parece que a avaliação dele estava correta. Aparentemente o Brasil é um pouco mais livre do coitadismo latino-americano do que nossos hermanos argentinos. Isso produz uma vantagem para o Brasil.

[Johnny]

Lula deve ter comprado essa reportagem. Todo mundo (USA) sabe que no brasil só tem indio e esfomeado.

[zencem]

Lula deve ter comprado essa reportagem. Todo mundo (USA) sabe que no brasil só tem indio e esfomeado.

[FHC]Apesar de ser uma cópia, a política econômica do Lula só é contestada pela Eloquiza e pelo PT.

Graças a ela, ainda temos eficiência na iniciativa privada.

Nós não somos ingratos como vocês.[/FHC]

[Johnny]

Bingo...