Johnny escreveu:Me diga do que vivem as patricinhas APO. Os play boys? Vivem de que? De trabalho é? Produzem alguma coisa? Ah, claro, o problema é dos pais certo? Então não reclame do governo pois o azar foi só seu se você não tem pai politico e no poder, oras.
Você citou sobre patrão aproveitador. Quer que eu cite alguns? Sim, a maioria são mesmo. Nunca conheci alguém que tenha diarista e diga que vai pagar mais porque ela trabalha melhor do que as ultimas que teve. Depois que ela diz que foi contratada por uma familia que paga mais, daí a gente fica chorando pelos cantos e xingando a outra que não faz o que a outra fazia pelos mesmos dindins...
Se existe gente pedindo justiça é porquye existe injustiça. A não ser que você além de especialista em governo, aeroportos entre ouotras seja também em direitos trabalhistas. E nossos juízes são todos do PT e imcopetentes, certo?
Ah, me poupe!
Ninguém é insubstituível, certo? Até perder...
Johnny , pattys e playbas são considerados TODOS os jovens de classe média, que não têm culpa de ter nascido em famílias que trabalharam e estudaram para dar um tênis, uma calça e uma escola legal para o filho. Eles são chamados destas palavras "lisonjeiras" por gente que apenas os rotula ( mas não admite ser rotulado ) sem nem sequer saber em que famílias vivem. O negócio é atacar e cuspir. Eu estudei em escola pública a vida toda, nem tinha direito o que vestir, me vestia nas lojas Marisa, quando minha avó me dava mesada ou ela fazia alguma roupa para mim. Não ia a teatro, nem cinema, nem a restaurante, nem tinha telefone, ou carro em casa.
Não era patty. E não acusava nenhuma menina de ser. Eu apenas queria o que elas tinham. Mas não podia.
Estudei, trabalhei, me afastei das más companhias, passei a dar um jeito de andar com gente mais bem situada e fui me distanciando daquilo que eu não gostava, mas aguentava porque ninguém tem culpa ( a menos que queira continuar reclamando e sem fazer nada).
Enquanto isto, meu irmão vagabundeava e desfazia da minha prepotência ( morrendo de inveja e passando a mão na carteira ou nos meus discos e roupas sempre que podia ). Ele rodava direto e desfazia de gente boba que estudava. E eu ouvindo...
Minha filha tem tudo o que posso dar e daria tudo a ela. Ela tem culpa? Não. Tem orgulho de mim e eu dela. Damos a ela todo o apoio moral, afetivo, intelectual de que ela precisar. Ela é um patty nojentinha? Não. É uma ótima filha e aluna.
Todo menino e menina que é criado assim é culpado? Não. ou então queremos impingir uma inversão de valores para justificar a realidade do país que vota no Lula? Minha filha não votaria no Lula. Ela sabe por quê. Mas há que vote...adotem os não playba e não patty. Eles estão doidos para ser também.